69,8% 53,0% 27,8% 29,9% 22,1% 52,5% das indústrias gaúchas utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento

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70,7% 66,7% 30,8% 40,9% 24,1% 57,7% das empresas gaúchas utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento

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Transcrição:

69,8% 53,0% 27,8% 29,9% 22,1% 52,5% das indústrias gaúchas utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento das empresas perceberam elevação nos juros de curto prazo das empresas alegaram que os prazos dos empréstimos e financiamentos estão mais curtos das empresas não obtiveram o valor necessário em empréstimos das empresas estão acima de seu limite de endividamento das empresas afirmaram que a principal dificuldade enfrentada na obtenção de crédito foi a falta de linhas adequadas às suas necessidades Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 1

Entre os diversos fatores que compõem o quadro de dificuldades estruturais que corrói a competividade da economia e, sobretudo, da indústria brasileira está a questão do financiamento, escasso e de alto custo. Recursos insuficientes e custos elevados inviabilizam projetos de investimentos, indispensáveis ao crescimento da economia, geração de emprego e renda. Nesse sentido, a agenda recente de ampliação do crédito e de redução dos juros e spreads bancários tem sido louvável, mas os desequilíbrios econômicos existentes na atual conjuntura econômica se colocaram como um importante entrave para o avanço de políticas com este cunho, revertendo parte dos benefícios observados no passado recente. No Rio Grande do Sul e no Brasil, as indústrias enfrentam grandes dificuldades para obtenção de recursos para financiar suas atividades produtivas e seus investimentos. A Sondagem Industrial do RS demonstrou que o acesso ao crédito pelas empresas foi difícil ao longo de 2014. O objetivo da Sondagem Especial Financiamento da indústria de transformação do RS é apresentar um panorama geral do mercado de crédito em 2014 na visão dos empresários do setor, na esteira dos movimentos de redução da oferta de crédito e aumento de juros. A pesquisa identifica a forma como as empresas financiam suas operações, a percepção dos empresários a respeito do comportamento dos juros e dos prazos dos financiamentos, as dificuldades enfrentadas na busca por financiamento e o grau de endividamento. Os resultados demonstram que as principais fontes de financiamentos das indústrias gaúchas são seus próprios recursos e os empréstimos bancários. Além disso, observa-se que 53% dos empresários perceberam aumento nos juros de curto de prazo. Em se tratando de longo prazo, esse percentual sobe para 53,5%. A Sondagem revelou ainda que a uma parte considerável das indústrias (29,9%) não conseguiu o valor suficiente para suas necessidades, ao mesmo tempo em que mostrou que uma grande parcela (18,6%) está no limite do endividamento ou acima dele. Por fim, ficou evidenciado que as empresas gaúchas que solicitaram crédito no segundo trimestre do ano enfrentaram diversas dificuldades, sendo a falta de linhas adequadas à necessidade da empresa e o custo impeditivo dos empréstimos e financiamentos as mais acentuadas. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 2

Recursos próprios e empréstimos bancários são as principais fontes de financiamentos Os resultados da Sondagem demonstram que as principais fontes de financiamento das empresas industriais gaúchas são o capital próprio, utilizado por 69,8% das mesmas, e a captação de recursos com empréstimos e financiamentos no sistema bancário, com 64,0% das respostas. O financiamento mediante crédito de fornecedores/clientes, com 40,7%, também se mostrou uma alternativa importante. O recurso via captação externa como fonte de financiamento foi registrado por 6,4% das empresas e, por fim, apenas 1,2% das empresas declararam se financiar via mercado de capitais e fundos de investimentos. O capital próprio é utilizado como a principal fonte de financiamento entre as pequenas e grandes empresas (71,9% e 72,4%, respectivamente). Entre as médias empresas, a preferência da maioria (75,0%) é pelos empréstimos e financiamentos bancários. Tipo de financiamento utilizado pelas empresas Indústria de Transformação do RS % das respostas Fonte: FIERGS/UEE. Sondagem da Industrial Especial 2º trimestre de 2014. A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltipla escolha. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 3

Mais da metade dos empresários percebeu aumento nas taxas de juros As taxas de juros dos empréstimos de curto prazo, comparada com os últimos três meses, aumentaram para 53,0% dos empresários da indústria de transformação do Rio Grande do Sul que responderam a questão, demonstrando que o setor sentiu fortemente a mudança da política monetária, que desde abril de 2013 passou a ter caráter contracionista. Observa-se nessa questão uma diferença na avaliação das médias empresas, em que o percentual de empresas que percebeu o aumento (60,8%) é bem maior que a parcela das pequenas e grandes empresas (55,0% e 45,9%, respectivamente). Dessa forma, percebe-se que o aumento dos juros, embora tenha prejudicado o setor de maneira geral, impactou de forma menos severa sobre os perfis de empresas que possuem linhas diferenciadas de financiamento. As taxas de juros de longo prazo, da mesma forma, também aumentaram na comparação com os últimos três meses para mais da metade das empresas respondentes: 53,5%. Percepção do empresário com relação às taxas de juros, comparativamente aos três meses anteriores (% de respostas, considerando apenas as empresas que opinaram) CURTO-PRAZO LONGO-PRAZO Fonte: FIERGS/UEE. Sondagem da Industrial Especial 2º trimestre de 2014. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 4

Os prazos dos empréstimos e financiamentos ficaram mais curtos para 27,8% das empresas Das empresas respondentes, 25,5% não solicitaram empréstimos. Nas demais, destaca-se que 3,9% fizeram a solicitação, mas não tiveram seu pedido aprovado. Entre as que fizeram a solicitação e foram atendidas, nota-se que a ampla maioria (66,7%) afirmou que os prazos dos empréstimos e financiamentos obtidos em 2014 continuaram os mesmos com relação ao ano anterior. Chama a atenção o alto percentual de empresas que perceberam prazos mais curtos nesta base de comparação: 27,8%. No segundo trimestre de 2012, esse percentual era consideravelmente menor (13,5%), o que, mais uma vez, ratifica a forma como o viés contracionista da política monetária tem afetado negativamente sobre o setor industrial do Rio Grande do Sul. A segmentação por porte de empresas mostra que foram as empresas de pequeno porte que mais sentiram o encurtamento dos prazos, uma vez que este foi apontado por 35,5%. Nas empresas de médio e grande porte, esses percentuais foram de 32,6% e 20,8%, respectivamente. Percepção dos empresários com relação aos prazos dos empréstimos e financiamentos aprovados, quando comparados com o ano de 2013 (% de empresas com crédito aprovado e que responderam a pergunta) Fonte: FIERGS/UEE. Sondagem da Industrial Especial 2º trimestre de 2014. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 5

Para boa parte das empresas o valor do crédito aprovado foi menor que o necessário Entre as empresas que fizeram solicitações de empréstimos e as tiveram aprovadas no segundo trimestre de 2014, a maioria (58,6%) os conseguiu no valor que a empresa necessitava. Uma pequena parcela (11,5%) obteve aprovação de valores superiores ao necessário. Vale destacar, porém, que um percentual significativo de empresas (29,9%) não conseguiu aprovar os montantes necessários. A análise por porte mostra que o melhor resultado foi para as grandes empresas, grupo em que 62,2% obtiveram créditos no valor necessário. Esse percentual foi de 50,0% para as pequenas empresas e de 57,9% para as médias. Quanto ao conseguir um valor menor do que o necessário, as empresas de médio porte se encontram em posição desfavorável, uma vez que esta situação foi reportada por 34,2% dos respondentes. Nas empresas de pequeno e grande porte, este percentual é de 25,0% e de 27,0%, respectivamente. Percepção do empresário com relação ao valor de crédito aprovado no segundo trimestre (% de empresas com crédito aprovado e que responderam a pergunta) Fonte: FIERGS/UEE. Sondagem da Industrial Especial 2º trimestre de 2014. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 6

Quase metade das empresas endividadas avalia que não há margem para novas dívidas Entre as empresas respondentes, 16,0% afirmaram não estar endividadas. Esse percentual é bem menor do que o observado no segundo trimestre de 2012 (21,2%), mostrando que a situação financeira das mesmas apresentou deterioração. Além disso, entre as empresas com algum nível de endividamento, uma grande parcela (27,5%) está no seu limite e cerca de uma em cada cinco (22,1%) está acima ou muito acima deste e, portanto, sem margens para aumentá-lo. Entre os portes de empresas pesquisados, as com maior fragilidade são as de pequeno porte, em que 61,1% dos respondentes afirmaram que se encontram sem espaço para novas dívidas. Nas empresas de médio e grande porte, por sua vez, este percentual é de 52,6% e de 42,9%, respectivamente. Percepção do empresário com relação ao endividamento atual da empresa (% de empresas que possuem endividamento e que responderam a pergunta) Fonte: FIERGS/UEE. Sondagem da Industrial Especial 2º trimestre de 2014. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 7

Falta de linhas adequadas à necessidade da empresa é a principal dificuldade enfrentada na obtenção de crédito As empresas gaúchas que solicitaram crédito no segundo trimestre de 2014 enfrentaram diversas dificuldades. A principal foi a falta de linhas adequadas à necessidade da empresa, item apontado por 52,5% dos respondentes. A segunda dificuldade mais assinalada, com 40,6% das respostas, foi o custo impeditivo dos empréstimos e financiamentos. Na sequência, o terceiro maior problema foram as exigências de garantias reais, que obteve 39,6% das respostas. Tanto as exigências de documentos e renovação de cadastros quanto a falta de crédito disponível obtiveram o mesmo percentual de respostas (22,8%), ocupando a quarta colocação entre os principais problemas. As exigências de licenças ambientais e de funcionamento e as exigências de garantias pessoais também receberam elevado número de assinalações (15,8% cada). Entre os portes, os resultados, em linhas gerais, são similares. Para as pequenas e grandes empresas o principal problema foi o mesmo observado para o total do setor, com 64,7% e 55,8% das respostas, respectivamente. O problema de falta de linhas adequadas à necessidade da empresa realmente se destacou para estes portes de empresa. Nas de pequeno porte, o segundo principal problema (exigências de documentos e renovação de cadastros) recebeu um percentual consideravelmente menor de assinalações (41,2%). O mesmo é observado nas empresas de grande porte, em que o segundo principal problema (custo impeditivo dos empréstimos e financiamentos) foi assinalado por 37,2% dos respondentes. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 8

Principais dificuldades na obtenção de crédito no 2º trimestre de 2014 (% de empresas que buscaram crédito) Fonte: FIERGS/UEE. Sondagem da Industrial Especial 2º trimestre de 2014. A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltipla escolha. A Sondagem Especial Financiamento foi realizada de 1º a 11 de julho de 2014 e contou com a participação de 176 empresas respondentes. NOTA A Sondagem da Construção Civil é elaborada pela unidade de Política Econômica da CNI em conjunto com as Federações de Indústria de 23 estados do Brasil (no caso do RS Unidade de Estudos Econômicos - FIERGS), embora sejam consultadas empresas de todo o território nacional. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto com base em questionário próprio. Sondagem Especial Financiamento Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS 9