Professora/Mestra. Carolina Santana

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Programação Anual. 7 ọ ano (Regime 9 anos) 6 ạ série (Regime 8 anos) VOLUME VOLUME

Transcrição:

Preparatório para Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário Mato Grosso do Sul - AGEPEN (MS) Agente penitenciário Estadual Banca: FAPEMS Edital: Edital n. 1/2015 - SAD / SEJUSP / AGEPEN Inscrições: 11/01/2016 a 08/03/2016 Prova: 03/04/2016 Professora/Mestra. Carolina Santana

LÍNGUA PORTUGUESA: Fonologia: sons e letras; ortoépia e prosódia; divisão silábica; acentuação gráfica, ortografia. Reforma ortográfica de 2009. Morfologia: estrutura das palavras; formação de palavras; classes de palavras: forma e função. Sintaxe: (a) analítica: período simples; período composto; (b) das relações: concordância, regência e colocação. Crase. Pontuação. Semântica: denotação, conotação; sinonímia e antonímia; campo semântico, hiponímia, hiperonímia, polissemia; ambiguidade. Estilística: linguagem figurada; figuras de linguagem. Textualidade: coesão, coerência. Variação linguística. Compreensão e interpretação de textos

Figuras de linguagem

Profa: Francisca Evanice de Souza - USP

COMPARAÇÃO Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos: feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem e alguns verbos parecer, assemelhar-se e outros. "Amou daquela vez como se fosse máquina. Beijou sua mulher como se fosse lógico." (Chico Buarque) "As solteironas, os longos vestidos negros fechados no pescoço, negros xales nos ombros, pareciam aves noturnas paradas..." (Jorge Amado)

METÁFORA Ocorre metáfora quando um termo substitui outro por meio de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.

A Amazônia é o pulmão do mundo. Na sua mente só povoa maldade.

CATACRESE É uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos. Assim, a catacrese é o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio. O menino quebrou o braço da cadeira. A manga da camisa rasgou.

METONÍMIA Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:

O continente pelo conteúdo e vice-versa: Antes de sair, tomamos um cálice 1 de licor. 1 O conteúdo de um cálice. A causa pelo efeito e vice-versa: "E assim o operário ia Com suor e com cimento 2 Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento." (Vinícius de Morais) 2 Com trabalho. O lugar de origem ou de produção pelo produto: Comprei uma garrafa do legítimo porto 3. 3 O vinho da cidade do Porto.

Ela parecia ler Jorge Amado 4. 4 A obra de Jorge Amado. O abstrato pelo concreto e vice-versa: Não devemos contar com o seu coração 5. 5 Sentimento, sensibilidade. O símbolo pela coisa simbolizada: A coroa 6 foi disputada pelos revolucionários. 6 O poder. A matéria pelo produto e vice-versa: Lento, o bronze 7 soa. 7 O sino.

O inventor pelo invento: Edson 8 ilumina o mundo. 8 A energia elétrica. A coisa pelo lugar: Vou à Prefeitura 9. 9 Ao edifício da Prefeitura. O instrumento pela pessoa que o utiliza: Ele é um bom garfo 10. 10 Guloso, glutão.

SINESTESIA A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas). "A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal." (Augusto Meyer)

ANTONOMÁSIA Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue. Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio. Pelé (= Edson Arantes do Nascimento) O Cisne de Mântua (=Virgílio) O Dante Negro (= Cruz e Souza) O rei das selvas (= leão) O rei do rock (= Elvis Presley)

PERSONIFICAÇÃO PROSOPOPEIA É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. (...) Eu vi a Estrela Polar / Chorando em cima do mar (...)

IRONIA Consiste em apresentar um termo em sentido oposto. Meu irmão é um santinho (malcriado).

EUFEMISMO Consiste em suavizar um contexto. Você faltou com a verdade (Em lugar de mentiu).

GRADAÇÃO É é a maneira ascendente ou descendente como as ideias podem ser organizadas na frase. Exemplo: Respirou e pôs um pé adiante e depois o outro, olhou para o lado e o caminhar virou trote, que virou corrida, que virou desespero.

PLEONASMO Quando fazemos uso de expressões redundantes com a finalidade de reforçar uma ideia estamos utilizando o pleonasmo. Menino, entre já para dentro. Eu fui fazer um hemograma de sangue hoje de manhã. Joana sofre de leucemia no sangue. Eu vi com esses olhos que um dia a terra há de comer. A protagonista principal do filme O sorriso de Monalisa é Julia Roberts.

ANACOLUTO Consiste numa mudança repentina da construção sintática da frase. Exemplo: Ele, nada podia assustá-lo. Nota: o anacoluto ocorre com freqüência na linguagem falada, quando o falante interrompe a frase, abandonando o que havia dito para reconstruí-la novamente.

SILEPSE Ocorre quando a concordância é realizada com a ideia e não sua forma gramatical. Existem três tipos de silepse: gênero, número e pessoa. De gênero. Vossa excelência está preocupado com as notícias. De número. A boiada ficou furiosa com o peão e derrubaram a cerca. De pessoa As mulheres decidimos não votar em determinado partido até prestarem conta ao povo.

HIPÉRBOLE É um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva a ideia. Ela chorou rios de lágrimas. Muitas pessoas morriam de medo da perna cabeluda.

ANÁFORA Consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior expressividade. Cada alma é uma escada para Deus, Cada alma é um corredor-universo para Deus, Cada alma é um rio correndo por margens de Externo Para Deus e em Deus com um sussurro noturno. (Fernando Pessoa)

POLISSÍNDETO E ASSÍNDETO Polissíndeto é a repetição da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos da oração. Chegamos de viagem e tomamos banho e saímos para dançar. O assíndeto, ao contrário, ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações. Chegamos de viagem, tomamos banho, depois saímos para dançar.

PERÍFRASE É a designação de um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. A Veneza Brasileira também é palco de grandes espetáculos. (Veneza Brasileira = Recife) A Cidade Maravilhosa está tomada pela violência. (Cidade Maravilhosa = Rio de Janeiro)

Regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo regido). Isto pertence a todos. termo regente termo regido

Agradar a) No sentido de fazer carinho, é transitivo direto. A mãe agradava a filhinha. V.T.D objeto direto b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto

Aspirar a) No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto. Ele aspirou um gás venenoso. V.T.D objeto direto b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Os jovens aspiram ao sucesso profissional. V.T.I objeto indireto Observação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas.

Assistir a) No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Todos assistiram ao jogo da seleção. V.T.I objeto indireto Observação: Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes, como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas. Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele.

b) No sentido de prestar assistência/ajudar, é transitivo direto. A enfermeira assistia os acidentados. V.T.D objeto direto c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). O direito de criticar assiste aos cidadãos. V.T.I objeto indireto Observação: Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto. Ex.: Esse direito lhes assiste sempre. O.I V.T.I

Esquecer e lembrar Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos. a) São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, etc.). Ex.: Eu lembrei seu aniversário. V.T.D objeto direto Jamais esqueceremos esse dia. V.T.D objeto direto Esses são fatos que ela já esqueceu. OD V.T.D

b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos). Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto Jamais nos esqueceremos desse dia. V.T.I objeto indireto Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I

Obedecer e desobedecer São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com a preposição a. Você obedeceu ao regulamento. V.T.I objeto indireto Os operários desobedecerão às suas ordens. V.T.I objeto indireto

Pagar e perdoar Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam. a) São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o objeto refere-se a gente, pessoa. Nós pagamos ao vendedor. Deus perdoa aos pecadores. b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa. Nós pagamos o material. Eu jamais perdoaria seu erro. Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto. Nós pagamos o material ao vendedor.

Preferir Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa. Ex.: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo. VTDI OD OI

Chegar - Ir Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como correto apenas o uso culto. O verbo chegar e o verbo ir são intransitivos e exigem a preposição a quando indicam lugar. Uso popular: Eu cheguei em casa cedo. Uso culto: Eu cheguei a casa cedo. Uso popular: O menino foi no jogo com o pai. Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai.

Namorar O verbo namorar é transitivo direto. Quem namora, namora alguém. Paulo namora Jennifer. VTD objeto direto

Visar a) No sentido de mirar e pôr visto é transitivo direto. O atirador visou o alvo. O gerente visou o cheque do cliente. b) Quando significa ter como objetivo, pretender é transitivo indireto. Ex.: Ele visa a uma promoção no emprego. VTI objeto indireto

Simpatizar/antipatizar Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses verbos não são pronominais. Não simpatizo com a ideia. VTI objeto indireto Antipatizamos com o diretor no primeiro dia. VTI objeto indireto

USO DO PORQUÊ POR QUE Por que você demorou tanto? Por qual motivo você demorou tanto? Quero saber por por que qual meu dinheiro motivo está meu valendo dinheiro menos. está valendo menos. Não sei por que ele se ofendeu. Não sei por qual motivo ele se ofendeu. Eis por que não lhe escrevi antes. Eis o motivo pelo qual não lhe escrevi antes

POR QUE = MOTIVO PELO QUAL POR QUAL MOTIVO POR QUÊ Ria, ria sem saber por quê. por qual motivo. Brigou de novo? Por quê? por qual motivo? O POR QUÊ DEVE SER USADO ANTES DE UM SINAL DE PONTUAÇÃO, NAS MESMAS SITUAÇÕES DO POR QUE.

PORQUE Não responda porque ele está com a razão. POIS Eles resolveram ficar porque POIS estavam muito cansados. O PORQUE DEVE SER USADO QUANDO PUDER SER SUBSTITUÍDO POR POIS, NAS ORAÇÕES DE JUSTIFICATIVA, EXPLICAÇÃO.

PORQUÊ O diretor negou-se a explicar o porquê de sua decisão. motivo Vamos estudar as regras relativas ao uso do porquê. PORQUÊ DEVE SER USADO QUANDO FOR SINÔNIMO DE MOTIVO, RAZÃO ; GERALMENTE, VEM DEPOIS DE ARTIGO.

TREINANDO... Eles resolveram partir porque já era muito tarde. Retiraram-se da assembleia sem dizer por quê. Você fala demais. Eis por que você não entende nada. Entendeu agora todo submarino tem periscópio? por que Veja por que O diretor gostaria de saber O título da entrevista é: o Presidente substituiu o Ministro. vocês chegam tarde. por que Por que matei o Presidente. Não sei por que estou tão aborrecida hoje.

9- Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das seguintes frases: I-... me julgas indiferente? II-... tenho o meu próprio ponto de vista. III- E não o revelas...? IV- Nem eu sei o.... a) Por que Porque - por que por quê b) Por que Porque por quê porquê c) Porque Por que porque por quê d) Por quê Porque por que porquê e) Porque Porque por quê por quê

Reforma = Bagunça (?) Mas, neste caso, a Língua Portuguesa não vai quebrar paredes ou trocar pisos e deixar você sem chão.

As mudanças na língua equivalem a uma troca de maçaneta.

Elas afetam menos de 2% do português falado no Brasil.

O ACORDO ABRANGE: ALFABETO TREMA ACENTUAÇÃO HIFENIZAÇÃO

removendo os parafusos...

removendo os parafusos... O TREMA deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados. conseqüência consequência Müller

removendo os parafusos... o HÍFEN* não se usará mais: 1. quando o segundo elemento começar com s ou r, ao invés do hífen essas letras serão duplicadas. anti-semita antissemita contra-regra contrarregra

removendo os parafusos... Exceção: só não muda quando os primeiros elementos terminam com r. hiper-requintado inter-resistente super-revista

removendo os parafusos... o HÍFEN não se usará mais: 2. quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. extra-escolar extraescolar auto-estrada autoestrada

APLICAÇÃO DO HÍFEN - 1º GRUPO (com hífen) 1º elemento (listados abaixo) + 2º elemento (H ou vogais iguais)

APLICAÇÃO DO HÍFEN - 2º GRUPO (sem hífen - dobra R ou S) 1º elemento (listados abaixo) + 2º elemento (começa por S ou R )

removendo os parafusos... o ACENTO CIRCUNFLEXO não se usará mais: 1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. crêem creem vêem veem dêem deem lêem leem

removendo os parafusos... o ACENTO CIRCUNFLEXO não se usará mais: 2. em palavras terminadas em hiato "oo". enjôo enjoo vôo voo

removendo os parafusos... o ACENTO AGUDO não se usará mais: 1. em palavras terminadas em "eia" e "oia". assembléia assembleia jibóia jiboia idéia ideia heróica heroica

removendo os parafusos... O ACENTO AGUDO não se usará mais: 2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. feiúra feiura viúva viuva

removendo os parafusos... O ACENTO AGUDO não se usará mais: 3. nos poucos verbos em que há "u" tônico depois de "g" ou "q"e antes de "e" ou "i". averigúe (averiguar) averigue argúem (arg(ü/u)ir) arguem apazigúe (apaziguar) apazigue

ACENTOS DIFERENCIAIS removendo os parafusos...

parafusos novos...

parafusos novos... o ALFABETO passará a ter 26 letras. k w y a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z

Nessa reforma, só português lusitano trocou a porta...

Só o português lusitano trocou as portas... No português de Portugal houve mudança na grafia: 1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas. acção ação acto ato adopção adoção

Só o português lusitano trocou as portas... No português de Portugal houve mudança na grafia: 2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil. herva erva húmido úmido

e) Adjunto Adverbial A mulher com quem ele mora é grega. Quem" - pronome relativo variável - refere-se a pessoas ou coisas personificadas. É sempre precedido de preposição e pode exercer diversas funções sintáticas. a) Objeto Direto Preposicionado Vitória, a quem admiro muito, ajudou-me enormemente. b) Objeto Indireto Este é o aluno a quem me refiro sempre. c) Complemento Nominal Este é o diretor a quem sempre faço referência. d) Agente da Passiva O médico por quem fomos assistidos é um dos mais renomados especialistas.

Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado O predicado é o único termo que aparece em todos os enunciados.

O sujeito É o termo da oração que estabelece com o verbo uma relação de concordância em número e pessoa, denominada concordância verbal.

TIPOS DE SUJEITO O sujeito pode ser: SIMPLES COMPOSTO DESINENCIAL INDETERMINADO ORAÇÃO SEM SUJEITO

a) SIMPLES - quando possui um único núcleo. A criança quebrou o brinquedo. Núcleo Carolina aprendeu a tocar violão. Núcleo

b) COMPOSTO - quando apresenta dois ou mais núcleos. Vitória e Miguel brincam desde bebês. N1 N2 A irmã e a prima choraram de emoção. N1 N2

c) DESINENCIAL (ex OCULTO) identificável pela desinência verbal. (eu) Pintei alguns quadros. (nós) Viajaremos para Roma.

c) INDETERMINADO Quando não é possível determiná-lo na oração. Acontece em dois casos:

Verbo na verbo na 3ª pessoa do plural Mandaram a funcionária embora por justa causa. Falaram de você na reunião da Universidade.

Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do pronome se - índice de indeterminação do sujeito. Come-se bem em Minas Gerais. Precisa-se de empregados na Universidade.

Importante Quando um pronome indefinido representar o sujeito ele será classificado como determinado. Alguém pegou a minha borracha. (Sujeito simples) Ninguém ligou hoje. (Sujeito Simples)

e) ORAÇÃO SEM SUJEITO São orações constituídas apenas do predicado; a informação fornecida não se refere a nenhum sujeito. Os verbos são considerados impessoais e vêm conjugados na 3ª pessoa do singular.

1. Verbos de fenômenos da natureza: chover, trovejar, nevar, anoitecer, amanhecer, entre outros. Choveu muito hoje à tarde. Nevou bastante durante o inverno em Moscou.

Importante Os verbos que indicam fenômenos da natureza, quando usados em sentido conotativo não são impessoais. Choviam abraços e cumprimentos. Amanheci indisposto por causa da dengue. Choveram reclamações sobre as operadoras de telefonia.

2. O verbo haver no sentido de existir ou de tempo passado. Houve vários pedidos de demissão, com a nova lei de empregadas domésticas. Há muito tempo que não o vejo mais.

Importante O verbo existir no lugar de haver apresenta sujeito. Existem muitos animais em extinção no Brasil.

Termos Integrantes São termos que servem para complementar o sentido de certos verbos ou nomes, pois seu significado só se completa com a presença de tais termos. Os termos integrantes da oração são: - complemento verbal - objeto direto - objeto indireto - complemento nominal - agente da passiva

COMPLEMENTO VERBAL OBJETO DIRETO LEMBRETE! Termo não regido por preposição. Completa o sentido do verbo transitivo direto. Exemplo: Eles esperavam o ônibus. Ela vendia doces. VTD Obj. dir. VTD Obj. Dir.

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO Mesmo não sendo regido de preposição, há casos em que o objeto direto necessita de uma preposição: 1. quando é formado por pronomes oblíquos tônicos: Exemplo: Assim, prejudicas a ti. Obj. dir. prep. 2. quando é formado por substantivos próprios ou referente a pessoas (Especialmente DEUS!): Exemplo: Amai a Deus sobre todas as coisas. Obj. dir. prep. 3. quando é formado por pronomes demonstrativos, indefinidos, interrogativos, de tratamento e numerais: Exemplo: A foto sensibilizou a todos. Obj. dir. prep.

4. quando é formado pelo pronome relativo QUEM. Exemplo: Queremos conhecer o professor a quem admiras tanto Obj. dir. prep. 5. quando o objeto direto é a palavra ambos: Exemplo: A chuva molhou a ambos. Obj. dir.prep. 6. para evitar a ambiguidade: Exemplo: convenceu ao pai o filho mais velho. Obj. dir.prep.

7. quando se quer indicar idéia de parte, porção: Exemplo: beberemos deste vinho. Obj. dir. prep. OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO Quando se quer dar ênfase a idéia - o objeto direto aparece repetido na oração. Para empregá-lo basta colocar o complemento anteposto ao verbo e repeti-lo depois em forma de pronome pessoal átono. Exemplos: Este livro, eu o comprei ontem. Obj. dir. Obj.dir. pleon. A mocidade o tempo a levou. Obj. dir. Obj.dir. pleon.

LEMBRETE! OBJETO INDIRETO Completa o sentido do verbo transitivo indireto e é regido por preposição. Exemplo: Aline gosta de frutas. Obj. ind. Não confio em políticos. Obj. ind.

OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO É quando o objeto indireto aparece duplamente na oração para se dar ênfase a ideia. Exemplo: A mim ensinaram-me muito bem. Obj. ind. Obj. ind. Pleon.

COMPLEMENTO NOMINAL É o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios, ligando-se a esses nomes por meio de preposição. Exemplo: Tenho a certeza de sua culpa. Compl. Nominal. A árvore está cheia de frutos. Compl. Nominal. Nós chegamos perto dos gorilas. Compl. Nominal Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte esquema: Nome + preposição + QUEM ou QUE? Ele é perito em computação. Complemento nominal

DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO Enquanto o complemento nominal completa o sentido dos nomes substantivo, adjetivo e advérbio o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Exemplo: Lembrei-me de minha terra natal. Objeto indireto Ela manteve seu gosto pelo luxo. Complemento nominal

AGENTE DA PASSIVA Ocorre em orações cujo verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento que executa a ação verbal. Exemplos: As terras foram invadidas pelos sem-terra. Agente da passiva A cidade estava cercada de belezas naturais. Agente da passiva Observação: O agente da passiva, o objeto indireto e o complemento nominal são regidos por preposição, muitas vezes há dúvidas na diferenciação dos três. Quando isso acontecer, basta observar o sujeito da oração. Para ser agente da passiva o sujeito precisa ser paciente.

Exemplos: A jangada havia sido levada pelas tsunamis. Agente da passiva Sentia-se livre de qualquer responsabilidade. Complemento nominal Vamos precisar de sua compreensão. Objeto indireto O agente da passiva ocorre em orações cujo verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento que executa a ação verbal. Geralmente o agente da passiva vem regido das preposições de e por.

Termos acessórios da oração Apesar de prescindíveis são necessários para o entendimento do enunciado porque informam alguma característica ou circunstância dos substantivos, pronomes ou verbos que os acompanham. São considerados termos acessórios da oração: adjunto adnominal; adjunto adverbial; aposto

ADJUNTO ADNOMINAL São palavras que acompanham o substantivo para caracteriza-lo, determina-lo ou individualiza-lo. O adjunto adnominal pode ser representado por: adjetivos; artigos; numerais; pronomes adjetivos; locuções adjetivas.

Adjetivo: As casas antigas eram mais trabalhadas. Adj. Adnominal Adjetivo O sol brilhava intensamente hoje. Adj. Adnominal Adjetivo Artigo: As estrelas iluminavam a noite. Adj. Adnominal Adj. adnominal Artigo Artigo Os carros estavam descontrolados. Adj. Adnominal Artigo

Numeral: Três árvores caíram. Adj. Adnominal Numeral Dois carros chocaram-se violentamente. Adj. Adnominal Numeral Pronome adjetivo Aqueles computadores estão quebrados. Adj. Adnominal Pronome adjetivo Aqueles garotos estão impossíveis hoje. Adj. Adnominal Pronome adjetivo

Locução adjetiva: As locuções adjetivas podem exprimir: qualidade, origem, estado, posse, matéria e fim - finalidade. O suco de laranja estava gostoso. Adj. Adnominal Locução adjetiva OBSERVAÇÃO: Funcionam também como adjuntos adnominais os pronomes oblíquos quando assumem o valor de pronomes possessivos. Feriram-me as pernas. (Feriram minhas pernas)

ADJUNTO ADVERBIAL - Lembrete! Termo que se refere ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio, para indicar uma circunstância. Circunstância de tempo: Só obtivemos os gabaritos do vestibular no dia seguinte. Adj. Adverbial Circunstância de lugar: O trânsito está engarrafado na Avenida Recife. Adj. Adverbial Circunstância de modo: Os turistas foram recebidos alegremente. Adj. Adverbial Circunstância de intensidade: Comemos pouco no almoço. Adj. Adverbial

Circunstância de causa: Estávamos tremendo de frio. Adj. Adverbial Circunstância de companhia: Vou sair com você. Adj. Adverbial Circunstância de instrumento: Com a vassoura retirou a sujeira da sala. Adj. Adverbial Circunstância de dúvida: Possivelmente chegaremos atrasados. Adj. Adverbial

Circunstância de finalidade: Estudo para aumentar meus conhecimentos. Adj. Adverbial Circunstância de meio: Prefiro viajar de carro. Adj. Adverbial Circunstância de assunto: Conversamos sobre economia. Adj. Adverbial Circunstância de negação: Não deixarei desarrumarem a casa. Adj. Adverbial Circunstância de afirmação: Com certeza iremos ao parque. Adj. Adverbial.

APOSTO É o termo que tem por objetivo explicar, esclarecer, resumir ou comentar algo sobre outro termo da oração. Recife, a Veneza brasileira, sofre durante o período chuvoso. Aposto AMD, fabricante de processadores, vem ganhando mercado. Aposto OBSERVAÇÕES: O aposto pode aparecer anteposto ao termo a que se refere. Veneza brasileira, Recife está sofrendo com o começo do inverno. Aposto O aposto pode aparecer precedido de expressões explicativas. Algumas matérias, a saber, matemática, física e química, são as que apresentam maiores dificuldades de aprovação em concursos.

VOCATIVO TERMO INDEPENDENTE É considerado um termo independente da oração porque não faz parte de sua estrutura. É usado para expressar o sentimento do falante; sentimento esse usado para invocar, chamar, interpelar ou apelar a quem o falante se dirige. Menino, venha cá! Vocativo Meus filhos, tenham calma. Vocativo

DIFERENÇA ENTRE VOCATIVO E APOSTO O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo da oração, enquanto o aposto mantém relação sintática com um ou vários termos da oração. Meninos, voltem aqui. Vocativo São Paulo, centro financeiro, sofre com as altas taxas de desemprego. Aposto Não se deve confundir adjunto adnominal (não é possível estabelecer igualdade) com aposto (possível estabelecer igualdade).

Algumas dúvidas! 1- Como sendo Não use a expressão! Ex: Julgaram-no como sendo o culpado. Prefira: Julgaram-no culpado. 2- Haja vista Expressão invariável. Equivale a veja. Ex: Aquele cruzamento é muito perigoso. Haja vista os acidentes que ocorreram no último mês. Os grevistas não aceitaram as propostas do governo, haja vista os protestos no centro da cidade.

3- Até porque (junto) Equivale a mesmo porque. Ex: Não deve estar doente, até porque viajou esta manhã para o litoral. É provável que tenha chegado tarde, até porque não acordou ainda. 4- Há... Atrás Há já significa tempo passado. Use uma palavra ou outra. Ex: Há alguns dias recebi uma carta dele. Ou: Alguns dias atrás recebi uma carta dele. Ele comprou a chácara há dois anos. Ou: Ele comprou a chácara dois anos atrás.

5- Ter de / ter que Usa-se o ter de quando significar necessidade, obrigação, desejo. Ex: Eu tenho de entrar de férias para descansar! Até quando teremos de esperar pela paz do mundo? 6- Sendo que Não use!!! Não é uma expressão recomendável para unir orações. Use conjunções, pronomes ou simplesmente dispense-a! Ex: Encontrei-me com alguns amigos, sendo que dois deles não via há muito tempo. Prefira: Encontrei-me com alguns amigos, dois dos quais não via há muito tempo.

7- Sequer Advérbio de intensidade. Significa: ao menos, pelo menos. Só pode ser empregado em orações negativas mas é preciso que exista uma negação na oração (não/nem). EX: Na casa não havia sequer um lugar onde ele pudesse estudar em paz. ERRADO: João sequer telefonou para justificar-se.