CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

Documentos relacionados
CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA

COPEL CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA NTC /3152 FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA TABELA 1A

CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2

FIGURA 1 CONECTOR TERMINAL FIGURA 2 LUVA TERMOCONTRÁTIL FIGURA 3 DETALHE DE INSTALAÇÃO. Parafuso e Arruela. Conector. Luva

CABOS COBERTOS TABELA 1 NÚMERO. SEÇÃO NOMINAL (mm²) MÍNIMO MÍNIMO DE FIOS Cobre ,6 4,9 2,5 9,6 11,6

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 T A B E L A 1

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CONECTOR GRAMPO DE LINHA VIVA GLV 100 E 400 AMPÉRES - CLASSE 15 kv

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CABOS DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADOS autossustentados XLPE 0,6 / 1 kv

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 TA B E L A 1

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 TABELA - 1

NTC BRAÇO L 15 e 35 kv FIGURA BRAÇO L VISTA ISOMÉTRICA. JANEIRO 2015 SEE/DPRD/VPON VOLUME 3 Página 1 de 4

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO Tipo CAA

Isolador Híbrido 15 kv. FIGURA 1 Dimensões

Conector perfurante isolado com estribo para aterramento

FIGURA 1 - ELO FUSÍVEL TIPO BOTÃO - ATÉ 50 A FIGURA 2 - ELO FUSÍVEL TIPO BOTÃO - DE 65 A ATÉ 200 A DETALHE ALTERNATIVO DO BOTÂO (FIGURA 1)

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

BASE DE CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA

Terminais poliméricos

Ferramentas de Redes de Distribuição Bloqueador de Disjuntor. Figura 1- Ilustrativa e dimensional (tipo 1)

Ferramentas de Redes de Distribuição Bloqueador de Disjuntor. Figura 1- Ilustrativa e dimensional (tipo 1)

Cabeçotes para vara de manobra

COPEL. Obs.: Medidas em milímetros. ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL NTC FIGURA 1 - ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Cabeçotes para vara de manobra

Emenda polimérica a frio

Rua: Tenente Antônio João, Bom Retiro Joinville - Santa Catarina Fone/Fax: (47)

Matrizes para alicates de compressão hidráulica

Conector Bimetálico para Condutor Concêntrico de Alumínio

Cabeçotes para vara de manobra

Cabeçotes para vara de manobra

Kit removível reator, ignitor e capacitor para luminárias integradas F I G U R A 1 KIT REMOVÍVEL REATOR, IGNITOR E CAPACITOR

Cabeçotes para vara de manobra

NTC e Ferramentas de Redes de Distribuição Facas Isoladas. Figura 1 Faca isolada lâmina reta

Lençóis isolantes. Figura 1 LENÇOL PARA BT

ÍNDICE. N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: 2697 Manual 2.3 Caius Vinicíus S Malagoli 22/11/ de 18

Ferramentas de Redes de Distribuição. Chaves de fenda

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

Coberturas isolantes rígidas

Luva isolante de borracha

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

CONECTOR PERFURANTE Para rede de distribuição compacta protegida

NTC /133. Chaves ajustáveis. Figura 1 desenho ilustrativo. Figura 2 desenho ilustrativo (chave isolada)

Conjunto de aterramento temporário para redes de até 35kV tipo sela

Sistema Normativo Corporativo

Serra para poda. Parte ativa da ferramenta responsável pelo corte de pequenos galhos e/ou peças de madeira.

Bastões isolantes. Os bastões tubulares devem ser constituídos de materiais isolantes, não higroscópicos, e em total conformidade com a ASTM F 711.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

NTC a 417. Reator integrado para lâmpada vapor de sódio

1 ÂMBITO DE APLICAÇÃO Esta padronização se aplica para as redes de distribuição secundárias das distribuidoras de energia do Grupo CPFL Energia.

Interruptores portáteis de carga

PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO

Condutor de cobre nu

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FIGURA 1 - CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR COM BASE PARA FUSÍVEL

Rua: Tenente Antônio João, Bom Retiro Joinville - Santa Catarina Fone/Fax: (47)

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Esporas para escalada de postes de concreto tipo duplo T

Poste de concreto armado seção duplo T

Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido:

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONJUNTO DE EMENDA REENTRÁVEL E TERMINAL DE ACESSO CERTA

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

NTC a 430. Reatores externos para lâmpadas a vapor de sódio

Poste de concreto armado seção duplo T

Cordas. É o conjunto de fios trançados ou torcidos juntos para formar uma estrutura de comprimento contínuo.

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

FITA DE SINALIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE ÁREA COM RECOLHEDOR - Especificação Técnica

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N o UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

NTC e 446. Reatores externos 254V para lâmpadas a vapor de sódio

Aterramento temporário

COPEL CONECTORES DE COBRE NTC S U M Á R I O

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Caixa concentradora de disjuntores

Cintas tubulares de poliéster em anel para elevação de cargas

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

3.2. Material Alumínio ASTM AA 1100, conforme ASTM B210; Aço SAE 1010/1020, para luvas de emenda utilizadas no fio de aço em cabos CAA.

Cabo não seccionado que é ligado ao BMI através de cabo derivação.

PADRONIZAÇÃO PAD

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Número: EMP Rev.: 0 Fl. 1/7

Relação das Cooperativas Filiadas a Fecoergs:

COPEL RELÉ FOTOCONTROLADOR INTERCAMBIÁVEL NTC

Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do engate garfo-garfo para utilização nas Subestações da CEMAR.

Transcrição:

FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 6

FIGURA 3 - COMPONENTE C FIGURA 4 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 2 de 6

TABELA 1 NTC 813210 CÓDIGO 15014865 1 E 2 AL - CA (AWG/mm 2 ) Al - CAA (AWG) AL ISOLADO (mm 2 ) COBRE NU (mm 2 ) 4 16mm2 2 16mm2 2 35mm2 15014900 3 E 4 FERRAMENTA 90 155 (CARTUCHO 70 35mm2 15014904 3 E 4 VERMELHO) 70 16mm2 98 15014908 3 E 4 2 120 35mm2 250 15014932 15014936 NÚMERO DA FIGURA 3 E 4 3 E 4 APLICAÇÃO (a) ALICATE BOMBA D'ÁGUA TRONCO APLICAÇÃO DERIVAÇÃO 2 120mm2 2/0 70mm2 2/0 16mm2 2/0 16mm2 120 16mm2 RESISTÊNCIA MÍNIMA DE TRAÇÃO (b) CORRENTE PARA ENSAIO DE AQUECIMENTO (A) (c) 2/0 35mm2 15014960 3 E 4 FERRAMENTA 240 (CARTUCHO 2/0 70mm2 15014964 3 E 4 AZUL) 2/0 120mm2 195 326 15014968 3 E 4 2/0 70 35mm2 90 185 15015002 3 E 4 2/0 120mm2 195 326 15015006 3 E 4 336 16mm2 98 90 15015030 3 E 4 336 35mm2 155 15015038 3 E 4 336/185 70mm2 100 240 15015062 3 E 4 336 120mm2 195 326 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Nota: (a) Deve ser utilizada ferramenta específica, com ou sem a utilização de cartucho (conforme disponibilidade). (b) Conectores de tração mínima (NBR 11788:2016 item 5.3.1). (c) Correntes indicadas correspondem a uma elevação de temperatura do condutor de 30 C sobre uma temperatura ambiente de 40 C, medida após estabilização da temperatura; velocidade do vento, 0,55km/h. 100 90 98 326 250 1 OBJETIVO Esta NTC padroniza e estabelece as condições gerais e específicas dos conectores derivação de cunha bimetálicos para redes de AT e BT, ramal de ligação e Iluminação Pública a serem instalados nas Redes Aéreas de Distribuição. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Conforme a Norma de Materiais de Distribuição Especificação - NTC 810062 e NEMA CC1, ou outras que assegurem igual ou superior qualidade. MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 3 de 6

3 DEFINIÇÕES Conforme NBR 5474. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Identificação Deve ser gravado no corpo do conector de forma legível e indelével, no mínimo: - marca ou nome do fabricante; - bitola em AWG/mm 2 ou diâmetro nominal do menor e maior cabo aplicável; - código de material da COPEL. 4.2 Condições de utilização Os conectores objeto desta Padronização são próprios para efetuarem as ligações de condutores de alumínio e cobre, conforme as normas de Montagens de Redes de Distribuição. 4.3 Acabamento As superfícies dos componentes "C" e "cunha" do conector não devem apresentar trincas, lascas, porosidades, rachas ou falhas. Devem estar isentos de inclusões e não terem arestas vivas, partes pontiagudas e rebarbas que possam danificar os condutores na aplicação. 4.4 Demais condições 4.4.1 Composto Antióxido Cada conector deve ser fornecido com composto antióxido, nos componentes "C" e "cunha", em quantidade adequada para realizar a conexão. O composto antióxido deve atender a NTC 814900. 4.4.2 Instalação Na aplicação do conector com o alicate bomba d agua, a trava da cunha é feita na janela do componente C através do ressalto na cunha. Para os demais conectores, a trava é formada pela ferramenta de aplicação na extremidade da cunha, cuja finalidade é evitar que a cunha se solte após a aplicação. Nas aplicações de máxima combinação de cabos, esta trava pode tornar-se apenas uma pequena marca, não interferindo nos limites mínimos de tração especificados na tabela. Esta trava deve também servir como ponto de inspeção visual se o conector foi devidamente aplicado. É importante salientar que a cunha não deve soltar do componente "C" na instalação dos conectores constantes desta norma. Para tanto os conectores devem ser instalados com a utilização de ferramenta adequada: - conector código 15014865 alicate bomba d água (recomenda-se que, após a instalação da cunha, seja dado um reaperto com o alicate para garantir o travamento). - demais conectores ferramenta específica (com ou sem utilização de cartucho). Para os conectores instalados com a utilização do alicate bomba d agua recomenda-se que após a instalação da cunha dê-se um reaperto com o alicate a fim de melhorar o travamento. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material 5.1.1 Conectores das figuras 1 e 2: em liga de cobre ou de alumínio. MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 4 de 6

5.1.2 Conectores das figuras 3 e 4: em liga de cobre ou de alumínio com tratamento térmico, de alta resistência à corrosão e alta condutividade. 5.2 Proteção superficial Os conectores devem ser revestidos de estanho com camada de espessura mínima de 8 µm individualmente, e 12µm para a média da amostra do lote inspecionado. 5.3 Características técnicas 5.3.1 Características mecânicas Resistência à tração: o conector instalado nos cabos (tronco e derivação) de forma correta, não deve permitir o escorregamento dos condutores ou sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura, quando os condutores forem tracionados com os valores mínimos de trações dados na Tabela 1. 5.3.2 Características elétricas a) Capacidade de condução de corrente: instalado nos cabos indicados, o conector não deve apresentar temperatura superior à do condutor em qualquer ponto do conector, após a estabilização térmica da conexão, quando os condutores forem percorridos pelas correntes alternadas indicadas na Tabela 1. b) Aquecimento e ciclos térmicos com curtos-circuitos: estes ensaios devem ser realizados conforme a NTC 810062. c) Resistência elétrica: conforme NEMA CC1. 5.4 Embalagem e acondicionamento Os conectores devem ser embalados individualmente, utilizando-se de embalagens plásticas resistentes, contendo a gravação do código Copel de forma legível e indelével, preferencialmente em preto sobre uma faixa branca. Vide figura 5: FIGURA 5 (ilustrativa) Para maiores informações consultar a internet no seguinte endereço: www.copel.com -fornecedores -informações -guia para confecção de embalagens unitizadas 6 INSPEÇÃO Os ensaios, métodos de ensaio, amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC. MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 5 de 6

Ensaios a serem realizados: 1. Inspeção geral. 2. Verificação dimensional. 3. Ensaio de resistência à tração do conector. 4. Ensaio de medição da espessura da camada de estanho. 5. Ensaio de aquecimento. 6. Ensaio de medição de resistência elétrica. 7. Ensaio de ciclos térmicos com curtos circuitos. 8. Ensaio para determinação da composição química. 9. Ensaio de névoa salina. NOTA: - Os ensaios acima devem ser realizados no recebimento, exceto 6, 7, 8 e 9 que deverão ser realizados no recebimento somente se o fornecedor não possuir os Relatórios dos Ensaios de Tipo atualizados (com no máximo 5 anos). - Todos os instrumentos utilizados no laboratório para a inspeção devem ter sua calibração comprovada pela apresentação dos respectivos relatórios de calibração dentro da validade (período máximo de 24 meses), emitidos por empresa acreditada junto à Rede Brasileira de Calibração RBC. OBS.: 1) A instalação do conector derivação de cunha deve ser feita com o alicate tipo bomba d'água ou com a ferramenta específica (com ou sem utilização de cartucho). 2) Os condutores utilizados nos ensaios elétricos e mecânicos devem ter formação e características conforme as respectivas NTC's. 3) Na instalação do conector, seguir as orientações contidas no "Manuais de Instruções Técnicas" - M.I.T número 163101 - Fiscalização de Obras de Distribuição 7 FORNECIMENTO O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à avaliação de amostras e posterior homologação da Ficha Técnica do mesmo pela área de normalização da Copel Distribuição. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com Acesso rápido Normas Técnicas - Materiais Padrão para Redes de Distribuição - Ficha Técnica MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 6 de 6