Jungmann discute defesa e segurança com emir do Catar Por Adriana Fortes Doha (Catar), 05/12/17 - Na manhã da segunda-feira (4), o ministro Raul Jungmann foi recebido pelo emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad Al Thani. O encontro faz parte da agenda de visitas oficiais que o ministro realiza esta semana aos países árabes, para discutir o fortalecimento da cooperação bilateral e a parceria no desenvolvimento de projetos estratégicos setoriais. No início da reunião, Jungmann e o xeque Tamim bin Hamad Al Thani fizeram breves considerações sobre as visões estratégicas dos dois países. Em seguida, o ministro
destacou as prioridades geoestratégicas do Brasil, focadas no incremento da cooperação com as nações amigas de todo o mundo. Mais do que uma relação de compra e venda, queremos estabelecer parcerias, para que todos saiam ganhando, disse o ministro. Além da cooperação na área da defesa e parcerias industriais, o Brasil também irá compartilhar sua expertise em inteligência, principalmente no que se refere a sediar grandes eventos, pois o Catar será o anfitrião da Copa do Mundo de 2022. A afinidade e as estreitas relações diplomáticas com o Brasil também foram consideradas pelo emir do Catar. Mesmo com a distância geográfica entre nossos países, temos sentimentos que nos aproxima. Eu acredito que seja a alegria do povo lembrou o xeque Tamim bin Hamad Al Thani. Brasil e Catar estabeleceram relações diplomáticas em 1974. Após vinte anos de contatos meramente formais, pontilhados por visitas privadas de altas autoridades, o Catar passou a demonstrar interesse crescente em aprofundar seus vínculos com o Brasil. Além do emir, Jungmann também foi recebido pelo primeiro-ministro, o xeque Abdullah bin Nasser bin Khalifa Al Thani, e pelo ministro da Defesa, Khalid bin Mohamed Al Attiyah. Nessas reuniões, o ministro Raul Jungmann esteve acompanhado do chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, brigadeiro Alvani Adão da Silva. Fonte: Ministério da Defesa Link: http://www.defesa.gov.br/noticias/37474-jungmann-discute-defesa-e-segurancacom-emir-do-catar Marinha decide comprar navio de combate por R$ 350 milhões
Porta-helicópteros, que pertence a Marinha Real inglesa há 20 anos, também pode ser usado em missões humanitárias Por Roberto Godoy O próximo navio-líder da força naval do Brasil será um porta-helicópteros e também um navio de combate anfíbio, o HMS Ocean-L2, da Marinha Real inglesa. Em operação há 20 anos, o gigante de 203 metros e 21,5 mil toneladas terá a compra negociada por um bom preço, coisa de 84,6 milhões de libras esterlinas, pouco mais de R$ 350 milhões, a serem pagos em parcelas. Com essa aquisição, fica afastada a possibilidade de um eventual programa de recuperação do porta-aviões NAe A-12 São Paulo, desativado há 10 meses. A revitalização e modernização custariam mais de R$ 1,2 bilhão. O Ocean ainda está ativo no Reino Unido. Só será recolhido à base de Devonport a partir de março de 2018, quando o contrato bilateral já estará concluído. A autorização para que a Marinha dê início aos entendimentos foi comunicada pelo Ministério da Defesa ao almirantado há cinco dias, segundo o site Forças de Defesa, que revelou a decisão. O navio leva 18 helicópteros de vários tipos, entre os quais os preparados para missões antissubmarino, de ataque e apoio à tropa. Na Marinha inglesa, o L2 é empregado em ações expedicionárias. Pode ser rapidamente modificado para realizar missões humanitárias, por exemplo, em casos de catástrofes naturais. Antes da transferência, o porta-helicópteros passará por um período de preparação no Reino Unido, sob supervisão de oficiais brasileiros, para revisão de equipamentos e sistemas, de acordo com nota do Comando da Marinha. Tripulantes, especialistas e técnicos serão submetidos a um ciclo de cursos associados ao treinamento, nos centros de instrução da Royal Navy, visando à familiarização dos militares com o navio.
Depois disso, já nas instalações navais do Rio, e ao longo de um ano, efetivos da aviação embarcada, dos fuzileiros navais e dos operadores de bordo farão viagens de exercício, para adaptação à doutrina de operação. Vanessa pede tratamento especial para área da Defesa no Orçamento da União* Oficiais-generais da Marinha e da Força Aérea defenderam maior participação da indústria nacional nos programas de defesa brasileiros em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na segunda-feira (4). Segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB AM), autora do requerimento para o debate, o governo do presidente Michel Temer não estimula a indústria brasileira em setores fundamentais para a soberania nacional. Para a senadora, a Defesa deve receber tratamento especial no Orçamento da União. Ouça os detalhes no áudio do repórter da Rádio Senado Carlos Penna Brescianini. Fonte: Estadão Data da publicação: 06 de dezembro Link: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,marinha-decide-comprar-navio-decombate-por-r-350-milhoes,70002109515 Fonte: Senado Federal Link: https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2017/12/vanessa-pedetratamento-especial-para-area-da-defesa-no-orcamento-da-uniao
Marinhas do Brasil e Portugal assinam Memorando de Entendimentos Por Roberto Caiafa No dia 30 de novembro, o Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais, Vice-Almirante Roberto Gondim Carneiro da Cunha, recebeu a visita do Comandante Naval da Marinha de Portugal, Vice-Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo. Na ocasião, os representantes das duas Marinhas amigas assinaram um Memorando de Entendimentos que estabelece o compartilhamento de informações relativas ao panorama marítimo, ou seja, aos dados referentes ao tráfego marítimo. O memorando permite aumentar a segurança marítima, pela contribuição que concede à antecipação e prevenção de incidentes e acidentes marítimos, além de contribuir para o incremento das relações bilaterais, baseadas na amizade e cooperação que caracterizam o relacionamento entre as duas Marinhas. Fonte: Tecnologia e Defesa Link: http://tecnodefesa.com.br/15112-2/ * Não mencionado o autor no texto.