Propostas de alteração nos mecanismos de atribuição de bolsas de estudo a estudantes de ensino superior

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Transcrição:

Propostas de alteração nos mecanismos de atribuição de bolsas de estudo a estudantes de ensino superior O tem já manifestado de formas diversas o seu apoio à existência de um sistema de ação social abrangente e integrador. Essas posições sustentam-se na convicção deste Conselho que é dever do Estado criar as condições necessárias para que todos os estudantes possam aceder e frequentar o ensino superior em condições de igualdade, apenas distinguidos pelo mérito individual, e sem as condicionantes inerentes às menores possibilidades económicas dos seus agregados. Para além de defender a necessidade de aprofundar a mobilidade social, o CRUP tem defendido o reforço do sistema de ação social também como meio para que o ensino superior português possa alargar a sua base de recrutamento de estudantes e contribuir mais para a crescente qualificação da população portuguesa. A entrada de mais estudantes no ensino superior é particularmente relevante para atingir as metas europeias definidas para o ano 2020, onde 40% da população portuguesa (entre os 30-34 anos) deve ter uma qualificação superior ou equivalente. E, por sua vez, a obtenção desta meta é determinante para aumentar a produtividade da economia portuguesa. Portugal tem diplomados a menos, especialmente quando comparado com os demais países europeus e necessita de manter o esforço de qualificação de modo a renovar o tecido económico e produtivo e tornar-se gradualmente mais competitivo. Desta forma, o CRUP considera que a ação social no ensino superior (quer na vertente de atribuição de bolsas de estudo como de prestação de serviços de alimentação e alojamento e apoio ao desporto, cultura e saúde) é um vetor estratégico no esforço de qualificação nacional. O CRUP reconhece que esforços relevantes foram feitos no último ano letivo, nomeadamente através da criação de instrumentos de maior transparência na gestão do processo de bolsas (dos quais se destacam o simulador de cálculo de bolsa ou o reforço da obrigação de divulgação de informação relativa à análise de processos), o que aumentou a previsibilidade das decisões e a segurança dos candidatos. Realça-se positivamente as alterações processuais introduzidas bem como a permanente disponibilidade da Direção Geral de Ensino Superior para melhorar aspectos técnicos no processamento das candidaturas, o que permitiu antecipar análises e pagamentos em relação aos anos anteriores. Agora que se encontram resolvidas muitas da insuficiências técnicas identificadas no passado, importa voltar a olhar para o sistema de atribuição de bolsas de estudos através da sua dimensão social e não apenas processual. A maior celeridade do processo de atribuição de bolsas torna-se pouco relevante quando este não cumpre devidamente as funções para que

foi concebido e o seu acesso se torna demasiado restritivo. No fundo, o processo é mais rápido mas os estudantes têm maiores dificuldades em aceder a bolsa de estudo. Isto é comprovado quando se analisa a evolução do número de bolseiros no período de crise económica: entre 2009 e 2012, o grupo de estudantes bolseiros perdeu cerca de 16.000 estudantes. No ano letivo 2009/2010, o Estado apoiava com bolsa de estudo cerca de 75.000 estudantes, no ano letivo 2011/2012 apoiou cerca de 55.000 estudantes e em 2012/13 foram aprovadas, até ao momento, 58.520 bolsas. Este é um facto preocupante já que a redução dos apoios sociais no ensino superior contribui para a desqualificação da população portuguesa e, naturalmente, tem uma influência negativa nas taxas de abandono escolar. A mesma preocupação tem sido transmitida por diversas entidades, que têm defendido a relevância de aprofundar a equidade social no acesso e frequência do ensino superior português: - a OCDE, no seu relatório Education at a Glance 2012, revela que Portugal é ainda um dos países em que as oportunidades de acesso ao ensino superior estão mais desequilibradas em favor das famílias cujos progenitores têm formação superior (apesar da evolução verificada nas últimas décadas); - a EUA, no estudo Portuguese Higher Education: a view from the outside, recomenda que sejam colocadas em prática medidas de apoio que incentivem o recrutamento de estudantes de grupos sub-representados no ensino superior e, para além disso, que seja estudada a adequação do volume e mecanismos de apoio aos estudantes; - o Conselho Nacional de Educação, na sua resolução relativa ao Estado da Educação 2012, recomenda que sejam envidados todos os esforços para manter e, se possível, aumentar os níveis de financiamento afeto à atribuição de bolsas de estudo aos estudantes carenciados. Estas recomendações, que se juntam aos constantes apelos dos representantes estudantis, demonstram que é consensual a necessidade de rever diversos aspectos do atual mecanismo de atribuição de bolsas de estudo, opinião que o CRUP também acompanha. Assim, no âmbito da preparação de futuros processos de atribuição de bolsas de estudo, os reitores das universidades públicas portuguesas defendem as seguintes posições: 1. Apesar da positiva evolução já verificada, devem continuar a ser executadas medidas de desburocratização e agilização do processo de pagamento de bolsas, que permitam efectuar a primeira transferência de verbas para o estudante com a maior brevidade possível após a decisão dos serviços de ação social. Nesse âmbito, o CRUP propõe: - agilização do processo de audiência prévia de modo a que, quando a decisão é favorável ao interessado, esta possa ser dispensada; - eliminação do período de audiência de interessados quando este ocorra na sequência de reanálise para atribuição de complementos;

- definição da figura da contratualização da bolsa, assegurando as condições de apoio social até ao fim do ciclo de estudos desde que o estudante satisfaça as condições de elegibilidade regulamentares. 2. O valor do limiar de elegibilidade para acesso a bolsa de estudo (que no próximo ano lectivo poderá fixar-se em 6934.80 per capita) é um valor relativamente baixo e deixa de fora do sistema de ação social milhares de estudantes de baixos rendimentos. Para além disso, a forma como é encontrado esse rendimento per capita (por exemplo, com a consideração de rendimentos ilíquidos e a presunção de lucros patrimoniais e mobiliários muitas vezes inexistentes) distorce a realidade económica dos agregados familiares, inflacionando rendimentos e empurrando para fora do limiar de elegibilidade muitas famílias. Desse modo, o CRUP propõe que: - o limiar de elegibilidade para acesso a bolsa de estudo seja repensado de modo a permitir o apoio a um maior número de estudantes; - o cálculo do rendimento tenha em consideração as reais circunstâncias vividas pelas famílias, considerando os rendimentos de trabalho efectivamente percebidos pelos agregados familiares ( e não os seus valores ilíquidos). - sejam definidos critérios que permitam o apuramento real dos rendimentos provenientes de trabalho por conta própria, em especial no caso dos trabalhadores com anexo C de IRS e sócios gerentes de sociedades, bem como a consideração de situações em que existam mais-valias e outros incrementos patrimoniais; - sejam tidas em consideração as despesas de saúde permanentes, derivadas de doenças crónicas, ou de despesas relacionadas com a habitação permanente do agregado familiar. A não consideração deste tipo de despesas provoca uma distorção nos cálculos dos rendimentos pois penaliza as famílias com situações pessoais mais débeis e trata de forma idêntica agregados familiares que dispõem da totalidade dos respectivos rendimentos e os agregados cujos rendimentos estão, à partida, mais limitados; - seja suprimida a presunção de rendimentos no património mobiliário de valor fixado até aos 10.000 euros. 3. O CRUP defende que deve ser sempre assegurado até ao fim do ano letivo o pagamento da parcela de bolsa de estudo que seja necessária ao pagamento da propina, ainda que a conclusão do curso ocorra antes do final do ano letivo. 4. Com vista a promover o mérito académico, propõe-se que seja introduzida uma bonificação no valor da bolsa de estudo aos estudantes que apresentarem melhores resultados académicos, o que pode ser definido como o aproveitamento em todos os ECTS em que estes se encontrem inscritos.

5. De modo a assegurar a equidade de tratamento de todos os estudantes quando esteja em causa uma situação de alteração de condições sócio-económicas a meio do ano letivo, propõese que seja definido um procedimento uniforme para cálculo dos rendimentos nessa situação. 6. O CRUP renova a sua oposição à consideração das dívidas tributárias e contributivas para efeitos de atribuição de bolsas de estudo, conforme deliberação na reunião plenária de 11 de Setembro de 2012. 7. Com vista a diminuir os custos de frequência, propõe-se que sejam atribuídos complementos para transporte aos estudantes bolseiros que, por motivos de estudo, se encontrem deslocados do seu concelho de residência. CRUP, 25 de junho de 2013.

Anexo N.º de estudantes bolseiros, 2010 a 2013 Instituição 2010/11 2011/12 2012/13 UABERTA Não apoiada por Ação Social Variação % 2010-13 UAÇORES 900 778 759-16% UALGARVE 1,315 1,062 1,038-21% UAVEIRO 2,859 2,337 2,423-15% UBI 1,920 1,729 1,851-4% UCP 854 610 614-28% UCOIMBRA 4,393 3,611 3,685-16% UÉVORA 1,160 918 965-17% ULISBOA 2,747 2,299 2,497-9% UMADEIRA 1,080 989 1,018-6% UMINHO 5,037 4,585 4,990-1% UNOVA 1,487 1,234 1,377-7% UPORTO 5,109 4,050 4,970-3% UTL 1,950 1,611 1,936-1% UTAD 2,437 2,071 2,103-14% ISCTE-IUL 659 708 723 10% Total 33,907 28,592 30,949-9% Fontes: Serviços de Ação Social (2010/11 e 2011/12); DGES (2012/13) Nota: os dados 2010/11 e 2011/2012 são reportados à situação verificada no início do mês de julho de cada ano letivo, exceção da UC, UÉ e UA, que se reportam ao final do ano letivo. Os dados 2012/2013 são reportados à situação em 25.06.2013. Os dados de 2010/11 incluem os estudantes bolseiros em regime transitório já que se contabilizaram o número de bolsas com pagamento processado e não o subtipo em que estavam enquadradas.