ENFERMAGEM ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA NO PRONTO SOCORRO PERFORMANCE OF NURSING IN CARDI- ORESPIRATORY STOP

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ENFERMAGEM ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA NO PRONTO SOCORRO PERFORMANCE OF NURSING IN CARDI- ORESPIRATORY STOP LÚCIO CARLOS DE OLIVEIRA JÚNIOR KARLA DANIELA FERREIRA Resumo Introdução: Para obter êxito na parada cardiorrespiratória devemos realizar de forma eficaz o atendimento baseando-se no protocolo de suporte básico e avançado de vida. Objetivos: Descrever a atuação do enfermeiro perante sua equipe a frente de um atendimento onde todos irão trabalhar em conjunto para que esta ação seja em tempo hábil onde será preservada a vida do paciente sem que o mesmo possa ter algum tipo de sequela devido ao curto de prazo ao atendimento necessário, especificamente conhecendo relatos históricos, protocolos e principal papel do enfermeiro. Materiais e Métodos:Para a revisão bibliográfica, adotaram-se os critérios de seleção de artigos disponíveis nas bases de dados Scientifc Eletronic Library Online SCIELO, Literatura da América Latina e Caribe LILACS e Biblioteca Cochrane no sítio da Biblioteca Virtual em Saúde BIREME e Cartilhas do Ministério da Saúde, publicados no período de 2007 a 2016. Resultados: Podemos destacar a necessidade em capacitar os profissionais de saúde, dando em destaque o enfermeiro, onde possa manter uma padronização nos atendimentos de uma PCR. Considerações Finais: Após a revisão, o enfermeiroé o principal responsável, para conhecer os protocolos e ser capacitado para que haja um atendimento de qualidade em uma parada cardiorrespiratória. Palavras-Chave: Parada Cardiorrespiratória, Protocolo de Parada Cardiorrespiratória e Atuação da enfermagem. Abstract Introduction: In order to be successful in cardiorespiratory arrest, we must perform effective care based on the basic and advanced life support protocol. Objectives: Describe the nurses' performance in front of a team where everyone will work together so that this action is done in a timely manner in which the patient's life will be preserved without any kind of sequela due to the short term to the necessary assistance, specifically knowing historical reports, protocols and main role of the nurse. Materials and Methods: The literature selection criteria were used to select articles available in the Scientifc Electronic Library Online databases - SCIELO -, Latin American and Caribbean Literature - LILACS - and the Cochrane Library on the Virtual Health Library site - BIREME - and Ministry of Health booklets, published between 2007 and 2016. Results: We can highlight the need to train health professionals, highlighting the nurses, where they can maintain a standardization in the attendance of a PCR. Final Considerations: After the review, the nurse is the main responsible for knowing the protocols and being able to have a quality care in a cardiorespiratory arrest. Keywords: Cardiorespiratory Arrest, Cardiopulmonary Arrest Protocol and Nursing Practice. INTRODUÇÃO Estatisticamente, o Brasil e em outros países nos anos 60, perceberam mudanças na epidemiologia mundial, tendo uma queda na mortalidade infectocontagiosa e um aumento nas doenças crônicas não transmissíveis (MORAIS, 2012). De acordo com Menezes e Rocha (2013), as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo pais destacando as isquemias do coração, responsável pela maior parte das paradas cardiorrespiratórias. A Parada Cardiorrespiratória (PCR) ocorre pela interrupção súbita dos batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e perda instantânea da consciência, ocasionando lesões celebrais irreversíveis e morte, caso não tenha de imediato o atendimento adequado para estabilizar seu quadro clinico (ABRANTES et al., 2015). Tendo uma estimativa que cerca de 200.000 mil pessoas sofram de parada cardiorrespiratória no Brasil, sendo que 50% dos casos ocorrem no âmbito hospitalar e os outros 50 fora dele. No âmbito hospitalar devido a atividade elétrica sem pulso e a assistolia e fora decorrente de ritmos com fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (LEFETA et al., 2015). Segundo a Associação Americana do Coração de 2015, a parada cardiorrespiratória com sua parada repentina se tornou para a medicina um desafio com resultado irreversível caso não restabeleça o fluxo sanguíneo e a respiração (OLIVEIRA et al, 2013) Diante do aumento de números de casos de pessoas com paradas cardiorrespiratórias o Ministério da Saúde investiu em atendimento pronto socorro em centrais de regulação e na estruturação de redes assistenciais de urgência e emergência, surgindo a preocupação quanto ao preparo e conhecimento das equipes de enfermagem (ALMEIDA et al 2011). O preparo e o conhecimento dos profissionais de saúde para identificar os sinais e sintomas de um indivíduo que se encontra com parada cardiorrespiratória e de extrema importância, levando em consideração que a cada minuto sem a reanimação ele perde cerca de 7 a 10% de possibilidade de sobrevida (COSTA et al; 2015). O êxito da reanimação, além de ser tempo dependente, pois o índice de sobrevivência está relacionado ao tempo entre a ocorrência da PCR e o início das manobras de reanimação cardiorrespiratória (RCP), juntamente com o sincronismo, harmonia, qualificação da equipe para que tenha uma organização no atendimento e estrutura (MOURA et al, 2012). A equipe de enfermagem compõe 60% do quadro de funcionários hospitalar, passam a maior parte ao lado dos pacientes, logo, devem ter o Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1923

conhecimento teórico e prático, sendo eficaz no atendimento do cliente com parada cardiorrespiratória. A eficiência no atendimento determinara o sucesso na recuperação do paciente (CUNHA et al, 2013). Em situações de emergência a equipe de enfermagem tem que identificar e avaliar o risco de vida no quadro do paciente com sincronismo e rapidez, fazendo com eficiência e agilidade (CORRÊA, 2012) As chamadas Equipes Médicas de Emergência ou Times de Resposta vem sendo implementadas nas unidades hospitalares com objetivo de um atendimento ágil e eficaz. A fim que tenha um reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR) promovendo a ressuscitação com o objetivo de ativar a circulação sanguínea restabelecendo a oxigenação de órgãos vitais e funções cardíacas amenizando o máximo possível as sequelas da PCR. (MENEZES et al, 2013). Após a parada cardiorrespiratória o enfermeiro deve destina-se em conservar as funções do paciente evitando o aumento das lesões. Devendo iniciar a abordagem com o eletrocardiograma, tentando identificar o motivo do PCR, radiografia do tórax, para exclusão de iatrogênicas associadas ás manobras de reanimação, como pneumotórax e fraturas e costela e gasometria de eletrólitos e ácido láctico (SOUZA et al 2013). Diante do exposto o presente estudo busca demostra a pratica do enfermeiro em uma parada cardiorrespiratória sua atuação, conhecimento e protocolos a seguir. MATERIAIS E METODOS Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem qualitativa exploratória. A escolha pela revisão da atuação do enfermeiro na parada cardiorrespiratória deu-se para aprofundar meu conhecimento na atuação e abordagem em pacientes com parada cardiorrespiratória. Os estudos científicos foram pesquisados nas bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE. Os critérios de inclusão foram: estudos literários científicos em periódicos nacional publicados em português, com texto completo no período de 2011 a 2016. Esse recorte temporal se justifica devido as atualizações na literatura e protocolos aplicados a enfermagem. Foram utilizados as palavras chaves: Parada Cardiorrespiratória, Protocolo Parada Cardiorrespiratória e Atuação da enfermagem. Como critério de exclusão optou-se por públicos, em língua estrangeira, não possuíam texto completo e os que não seguiam o tema proposto. O estudo foi desenvolvido de Junho a Dezembro 2016, através da coleta de dados que se iniciou através de uma literatura preliminar exploratória, onde foram identificados 38 artigos que a partir de uma literatura criteriosa e seletiva e o cumprimento dos critérios de exclusão foram selecionados 23 artigos. Após a seleção dos estudos, foi feita o registro de material sendo que as principais informações foram compiladas em categorias tempo, avaliação e procedimentos. DISCUSSÃO E RESULTADOS Primeiros Relatos Histórico O percurso histórico de um saber, hoje estabelecido, mostra o movimento ascendente da construção deste conhecimento através do tempo e sua repercussão na sociedade. Nos últimos quarenta anos, as técnicas de RCP têm produzido um impacto na sociedade moderna a ponto de gerar novas expectativas frente a vida e a morte (LAZZARI, SCHMIDT e JUNG,2012). Desde a época renascentista, palco das principais descobertas das ciências anatômicas, havia referência de algumas técnicas que foram aperfeiçoadas e que são utilizadas até hoje (LANE, 2009). Em 1787, Coogan e Haweys com o apoio do Rei George II na Inglaterra fundaram a The Royal Human Society que contava com quarenta e cinco por cento do orçamento anual da sociedade para investimento em pesquisas sobre ressuscitação cardiopulmonar (SANTOS e RODRIGUES, 2011). As décadas de 30 e 40 do século XX foram decisivas para o resgate dos vários experimentos desenvolvidos no passado e que possibilitaram um conhecimento mais amplo sobre a RCP. Em meio ao avanço das técnicas cirúrgicas e anestésicas e pelos elevados índices de morbimortalidade relacionada e, principalmente pela pouca segurança dos agentes anestésicos e equipamentos de monitorização, mais uma vez o desafio de compreender a fisiopatologia da parada cardíaca e de reverter à morte súbita (LANE, 2009). Em 1940, Claude Beck, médico, ao perder um paciente por fibrilação ventricular, disse: existem corações bons demais para morrer. Juntamente com Carl Wiggers (fisiologista) e um técnico que desfibrilava coração de cães, iniciou experimentos em animais induzindo a fibrilação e tentando revertê-la com massagem cardíaca interna.foi o primeiro a idealizar a equipe de atendimento de RCP e a propor uma brigada de ressuscitação (CANOVA, et al 2015). Paralelamente a estes acontecimentos, Peter Safar, um anestesiologista austríaco, refugiado nos Estados Unidos, com base nos experimentos de James Elam sobre patência das vias aéreas, provou a superioridade da ventilação boca-a-boca em relação a pressão torácica (método fole) com elevação dos braços. Provou ainda ser fundamental inclinação da cabeça para trás, projetando a mandíbula para cima, para permeabilização e desobstrução das vias aéreas (A airway), e que o ar expirado pelo socorrista é Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1924

adequado para a ressuscitação (B breathing) (SOARES, BIAGOLINI e BERTOLOZZI, 2013). O médico Paul Zoll, utilizando corrente alternada cruzando o tórax de pacientes monitorizados eletrocardiograficamente, junto com o ABC da ressuscitação, conseguiu com sucesso a desfibrilação externa e montou o primeiro desfibrilador externo portátil à bateria e com capacitor de cargas (LANE, 2009). Em 1961 John Cook Lane, pioneiro da ressuscitação cardiorrespiratória. No Brasil, nasceu em São Sebastião do Paraíso, MG, localidade na qual seus pais era missionários e tinham origem norte-americana e irlandesa, iniciou um programa de palestras e demonstrações em manequins em várias instituições pelo Brasil com objetivo de ensinar o ABC (Suporte Básico de Vida) de reanimação. O Comitê de Ressuscitação da América Heart Association organizado por Jude, Gordom, Elam e Safar em 1963 estabeleceu padrões e protocolos de treinamento para atendimento eficaz e precoce, pois já era sabido que tempo era essencial na tentativa de reversão da morte súbita (ALMEIDA, 2011). Protocolo de Parada Cardiorrespiratória 2015 De acordo com AMERICAN HEART ASSOCIATION (2015), resume os principais pontos das diretrizes, sendo desenvolvido para que os profissionais de saúde que venham a executar a ressuscitação em algum caso de urgência/emergência possam focar na técnica correta e nas recomendações da AHA. A ordem para um único atendimento inicial foi confirmada que deve começar pelas compressões torácicas, tendo como valor ideal 30 compressões seguidas por 2 ventilações. Comprimir o tórax da vítima com a profundidade e frequência certas são essenciais para realização de uma reanimação cardiopulmonar (RCP) eficaz. As compressões geram fluxo sanguíneo, por elevar a pressão dentro do tórax e fazer compressão direta no coração fazendo com que o sangue circule e leve oxigênio para os órgãos de maior importância, como por exemplo, o cérebro. A velocidade recomendada para realizá-las foi atualizada, por ser um fator determinante no retorno da circulação, o número real determina-se pela frequência e nas possíveis interrupções, seja para ventilação ou troca da pessoa a fazer compressões, seu valor ideal na diretriz de 2010 era de 100/min, agora em 2015 esse se tornou o valor mínimo, sendo o correto uma frequência de 100 a 120/min (OLIVEIRA, 2013). O limite máximo de profundidade para sua realização sofreu alteração, pois, de acordo com estudos o valor ideal varia de 5 cm a 6 cm (em 2010 o valor era até 5 cm) apesar de ser difícil ter noção desse limite não havendo como efetuar uma medição, sendo também necessário atentar para as possíveis lesões que as compressões podem causar (PEREIRA et al.,2015). Parada Cardiorrespiratória (Conceitos) Define-se como a falta súbita de pulso nas grandes artérias acompanhada de perda da consciência e movimentos, sendo que mais de 40% das mortes acontece em sua primeira manifestação (KNOPFHOLZ et al., 2012). A morte súbita e um dos principais motivos óbito, causando preocupação nos países industrializados e ocasionado um problema de saúde pública. Sua frequência ocorre tanto no âmbito hospitalar quanto fora sendo o responsável pelo alto índice de morbidade e mortalidade intrahospitalar (SANTOS e RODRIGUES, 2011). Mesmo em atendimento ideal sua taxa de sobrevida e de 17%, neste caso quanto maior a agilidade no atendimento maior as chances de sobreviver, sendo que para cada 1 minuto sem atendimento diminui 10% de sua sobrevida (CANOVA, et al 2015). A parada cardiorrespiratória pode ocorrer por quatro ritmos: fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso (ritmos que necessita de choque rápido determinado cerca de 73% desde que sua utilização ocorra nos 3 a 4 primeiros minutos RCP) ou ritmos de assistolia ou atividade elétrica sem pulso (não devendo desfibrilação). Constatado que o paciente encontra-se em PCR devesse iniciar as manobras e protocolos de ressuscitação (SANTOS et al., 2016) O protocolo foi criado para que se tenha um atendimento padronizado, tendo agilidade nas manobras obtendo um maior número de ressuscitação (HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS, 2014). A ressuscitação cardiorrespiratório foi desenvolvido para que a equipe de primeiro atendimento realizem as manobras de parada cardiorrespiratória embasados cientificamente de acordo com protocolo American Heart Association 2015 (AHA), focando nas diretrizes mais importantes (AHA, 2015). Tratamento Farmacológico Em uma parada cardíaca a prioridade será realizar reanimação cardiorrespiratória (RCP) de boa qualidade e desfibrilação imediata, o uso de droga fica em segundo plano. Após a tentativa de desfibrilação, a equipe de enfermagem devem fazer um acesso intravenoso (IV) para administração. Drogas: Adrenalina 1 mg a cada 3-5 min Amiodarona 300 mg para FV/TVSP refratária não responsiva a desfibrilação e vasopressor.2ª dose: 150 mg Devem ser feitas em bolus, seguidas de flush de 20 ml de solução fisiológica (GONZALEZ et al, 2012). Sinais e sintomas que antecedem a Parada Cardiorrespiratória A consciência, o pulso e a pressão arterial são imediatamente perdidos. Pode ocorrer Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1925

o esforço respiratório ineficaz, as pupilas dos olhos começam a se dilatar dentro de 45 segundos, as convulsões podem ocorrer ou não. O sinal mais fidedigno da parada cardíaca é ausência de pulso. No adulto e na criança, o pulso carotídio é avaliado (SANTOS e RODRIGUES, 2011). De acordo com Lane (2009), a inconsciência, ausência de pulsação carotídea e femoral, apnéia ou esboço de respiração e aparência moribunda são condições coexistentes. Outros sinais podem ser identificados, como a midríase, sugestivo de lesão cerebral, cianose nas extremidades e palidez da pele. A equipe de enfermagem, principalmente o enfermeiro, precisa saber lidar com paciente em momentos críticos e estar bem preparado, reconhecer por meio de identificação rápida de sinais e sintomas clássicos como ausência de consciência, de respiração e pulso, indicar rápida intervenção para ressuscitação cardio pulmonar, no atendimento pré-hospitalar. É importante que se tenha para tal fim, recursos humanos e materiais, e, seguir os procedimentos corretos, pode garantir a sobrevida do acometido (ALVES et al.,2012). Diagnóstico de Parada Cardiorrespiratória O diagnostico mais referente à Parada Cardiorrespiratória é feita caracterização pela perda abrupta da consciência devido à falta de fluxo sanguíneo cerebral adequado levando a morte na falta de intervenção eficaz. O cérebro tem pouca reserva de glicose e oxigênio, e pode manter sua atividade durante um período de 4 minutos após a parada cardíaca, reforçando a importância em iniciar rapidamente as manobras de RCP (MARKUS, 2013). Após 4 minutos de PCR sem nenhuma intervenção, começa haver danos ao tecido cerebral e, em 10 minutos de anóxia, haverá morte cerebral certa. Outros sinais podem ser identificados, como a midríase. A presença de midríase paralítica pode indicar lesão cerebral, mas esse sinal isolado não é indicativo de suspender manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) (ALMEIDA, 2011). Os sinais clássicos que acompanham a PCR são: a perda da consciência devido à diminuição da circulação cerebral; os pulsos carotídeos tornam-se ausentes, assim como os movimentos respiratórios. O diagnóstico clínico imediato da PCR é realizado através da avaliação destes sinais clássicos, já o diagnóstico mediato é somente possível em um ambiente que permita a monitorização cardíaca, através do eletrocardiograma (ECG), para a identificação de arritmias fatais, tais com: fibrilação ventricular, taquicardia ventricular, atividade elétrica sem pulso e assistolia. Segundo Moura (2012), uma vítima de parada cardiorrespiratória pode apresentar: 1. Morte clinica: falta de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos eficientes na ausência de consciência, com viabilidade cerebral e biológica; 2. Morte biológica irreversível: deterioração irreversível dos órgãos, que se segue à morte clinica, quando não se constitui as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP); 3. Morte encefálica: ocorre quando há lesão irreversível do tronco e do córtex cervical, por injúria dreta ou hipóxia, por um tempo, superior a 5 minutos em adultos com normatermia. Atuação do Enfermeiro A Enfermagem é a ciência e a arte do cuidar, cuidar de pessoas. E para que isso ocorra e necessário um processo de interação entre quem cuida quem e cuidado, existido uma troca de informações e sentimento em ambas as partes. A comunicação e um dos principais instrumento para que ocorra a interação e ocorrendo em sua magnitude o processo do cuidar (CORREA, 2012). No âmbito dessa reflexão, a Sistematização Assistência em Enfermagem (SAE), reconhecido instrumento que favorece a organização do processo de cuidar, é tema atual das discussões da área, pois, apesar das diretrizes legais regulamentadas pela Resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem, ainda são incipientes as experiências de sucesso (SOUZA e SILVA, 2013). A aplicação do processo de enfermagem proporciona ao enfermeiro a possibilidade da prestação de cuidados individualizados, centrada nas necessidades humanas básicas, e, além de ser aplicado à assistência, pode nortear a tomada de decisão em diversas situações vivenciadas pelo enfermeiro enquanto gerenciador da equipe de enfermagem (ALMEIDA, 2011). Os diagnósticos de enfermagem proporcionam a base para a seleção de intervenções de enfermagem para atingir resultados pelos quais a enfermagem é responsável, sobretudo junto a vítimas graves e de maior complexidade (OLIVEIRA, 2013). Tabela 01- NANDA, NIC e NOC para Parada Cardiorrespiratoria no Pronto Socorro NANDA (DIAGNOSTICO) Risco de Infecção relacionado a procedimentos invasivos e aumento de exposição ambiental patogenos. Disposição para melhora do autocuidado relacionado ao relato de desejo de NOC (META) O pct deverá descrever os fatores de riscos associados a infecção e as medidas de precaução necessária. Pct deverá realizar praticas que ajudem no seu autocuidado. NIC INTERVENÇÃO - Medidas de uso de EPIs - Isolamento se necessário - Procedimentos de forma asséptica - Ensinar a promoção do autocuidado para o paciente e a familia Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1926

aumentar a independência na manutenção á saúde. Integridade da pele relacionado prejudicada relacionada á invasão da estrutura do corpo por punção. O individuo deverá demonstrar cicatrização progressiva do tecido. - Controle Hidrico - Sinais Flogisticos - Se necessário realizar cobertura com curativo adequado. Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1927

As constantes lutas que ocorrem na urgência e emergências demostra a necessidade do conhecimento técnico-científico na área da saúde, um dos eventos que mais mata e necessita de conhecimento e a parada cardiorrespiratória devido ao seu alto índice de mortalidade (ALVES et al, 2013). A PCR (Parada Cardiorrespiratória) é vista como uma emergência clínica, na qual tem como objetivo em seu tratamento conservar a vida, restabelecendo a saúde, diminuir o sofrimento e a incapacidade, seu atendimento deve ser feito por profissionais capacitados, aptos e competentes que realizem tal tarefa (SANTOS e RODRIGUES, 2011). O enfermeiro é o profissional que está inteiramente ligado ao paciente, e que, portanto, deve saber reconhecer e intervir no momento da PCR (Parada Cardiorrespiratória), deve iniciar as manobras de reanimação precocemente, o que possibilitará que o paciente tenha um bom prognóstico sem lesões neurológicas (SOUZA e SILVA, 2013). A educação permanente do enfermeiro faz-se necessária para o desenvolvimento da atenção integral, já que a enfermagem desenvolve uma assistência qualificada não somente durante uma PCR, mas em nível de atenção primária, secundária e terciária. Partindo deste pressuposto, a educação permanente precisa ser vista pelos gestores como um forte veículo de comunicação e alcance da qualidade durante as práticas do cuidado (OLIVEIRA, 2013). Destacando assim o enfermeiro, profissional muito das vezes responsável em realizar o reconhecimento e as manobras de uma PCR (Parada Cardiorrespiratória), iniciar o SBV (Suporte Básico de Vida) e auxiliar no SAV (Suporte Avançado de Vida) (ALVES et al, 2013). Sendo o enfermeiro deve ter um preparo técnico ter recursos em materiais e tecnológicos podendo assim desempenhar um bom atendimento aos pacientes em PCR (Parada Cardiorrespiratória) (CORREA, 2012). Considerações finais Diante do expostos podemos observar a importância do enfermeiro em uma PCR (Parada Cardiorrespiratória), sendo importante a busca diária por conhecimento e preparo, podendo assim desempenhar seu papel com maior qualidade obtendo melhores resultados nas manobras. O estudo possibilitou identificar que o enfermeiro dentro de seu ambiente de trabalho é um dos principais membros da equipe com autonomia e capacitação para atuar no momento de uma parada cardiorrespiratória sendo necessário buscar o conhecimento teórico cientifico dispondo de possíveis atualizações oferecidas pela American Heart Association sobre o suporte básico de vida. E necessário que haja uma padronização nos atendimentos para que assim haja uma redução nas sequelas deixadas, o enfermeiro e indispensável durante a realização das manobras de PCR (Parada Cardiorrespiratória), pois são eles que organizam e informam quais os materiais são necessários irão utilizar. É importante ressaltar a importância do atendimento humanizado, seja nestas ou em outras ocorrências. Em razão disso, encontra-se várias teses de enfermeiros que destacam a importância da mudança de atitudes desse grupo profissional no atendimento de urgência e emergência. Este trabalho foi de suma importância para reconhecer que os acometimentos de urgência precisam de procedimentos rápidos e precisos, mas acima de tudo humanos, pois lida-se com vidas. Os profissionais da área da saúde precisam saber mais sobre o cuidado, principalmente de enfermidades que acabam causando alto índice de mortalidade no país. Conhecendo mais profundamente sobre o assunto, através de treinamento e capacitação, fica mais fácil para o enfermeiro lidar com situações que envolvem pacientes em estado grave. Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus por ter me concedido a graça de alcançar meus objetivos, sempre com saúde superando as dificuldades e os obstáculos impostos no caminho. Aos meus pais e familiares, que me acompanhou durante toda a trajetória acadêmica, sempre me dando força necessária para que continuasse na luta, sem nunca desistir. A minha orientadora Professora Karla Daniela por sua paciência e sua doação de tempo e conhecimento para que juntos fossemos construindo nosso trabalho de conclusão de curso, alcançando um crescimento intelectual e profissional. E todos que de forma direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação acadêmica. Referências 1- ABRANTES, A.W.; COURA E.M.G.; BEZERRA, A. L.D.; et al; Conhecimentos, atitudes e práticas da enfermagem sobre a parada cardiorrespiratória em unidade de cuidados intermediários de neonatologia: estudo qualitativo no nordeste do brasil; Journal of Human Growth and Development, São Paulo, 2015. Acesso: 25/08/17. 2-ALMEIDA, A.O. et al. Conhecimento teórico dos enfermeiros sobre parada e ressuscitação cardiopulmonar, em unidades não hospitalares de atendimento à urgência e emergência; Revista Latina Americana em Enfermagem. São Paulo, 2011. Acesso: 10/08/17. Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1928

3- ALVES, C. A., BARBOSA, C.N.S., FARIA, H.T.G.; Parada cardiorrespiratória e enfermagem: o conhecimento acerca do suporte básico de vida. Cogitare Enfermagem, Minas Gerais, 2012. Acesso: 10/08/17. 4- American Heart Association Guidelines CPR ECC Destaques das diretrizes da AHA para RCP e ACE 2010. 5- American Heart Association Guidelines CPR ECC Destaques das diretrizes da AHA para RCP e ACE 2015. 6- BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.048 de 05 de novembro de 2002. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002 /prt2048_05_11_2002.html / Acesso em 02 de setembro de 2017. 7- CANOVA, J.C.M, et al. Parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar: vivências da equipe de enfermagem sob o olhar da técnica do incidente crítico. Revista enfermagem UFPE. Recife v.9, março, 2015. Acesso: 10/08/17. 8- CORREA, A.M.Atuação do Enfermeiro a Frente a Parada Cardiorrespiratória Intra- Hospitalar. Faculdades redentor. Três Rios 2012.Acesso: 10/08/17. 9- GONZALLES, M.M. et al. I Diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da sociedade brasileira de cardiologia: resumo executivo. Arquivo brasileiro cardiologia. São Paulo, 2013. Acesso: 10/08/17. 10- GUIMARÃES, H.P. et al. Uma breve história da ressuscitação cardiopulmonar. Revista brasileira cínica medicina, São Paulo, v 07, p. 177-187, 2009. Acesso: 10/08/17. 11-KNOPFHOLZ, J., et al. Manuseio de emergências cardiológicas em hospitais gerais do estado do Paraná. Revista brasileira clínica médica, São Paulo, nov-dez 2012. Acesso: 10/08/17. 12- LANE, J.C., et al. A história da ressuscitação cardiopulmonar no Brasil. Revista brasileira clinicas medicas, São Paulo, v7, p 238-244, 2009. Acesso: 10/08/17. 13- LAZZARI, D. D; SCHMIDT, N; JUNG, W. Educação Continuada em Unidade de Terapia Intensiva na Percepção de Enfermeiras. Rev. Enfermagem UFSM 2012. Acesso: 10/08/17. 14- MARKUS, Andrea Machado. As Ações da Equipe de Enfermagem no Atendimento ao Paciente em Parada Cardiopulmonar em Emergência. 2013. 96p. Dissertação (Mestrado Profissional Multidisciplinar em Saúde) Programa de Mestrado Profissional Multidisciplinar em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. Acesso: 03/07/17. 15- MENEZES, R.R.; ROCHA,, A.K.L. Dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem no atendimento à parada cardiorrespiratória dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem no atendimento à parada cardiorrespiratória. InterScientia, João Pessoa, v.1, n.3, p. 2-15, set./dez. 2013. Acesso: 03/07/17. 16- MORAIS, D. Ressuscitação cardiopulmonar pré-hospitalar: fatores determinantes da sobrevida; Belo Horizonte, 2012. 17- MOURA, L.T.R, et al. Assistência ao paciente em parada cardiorrespiratória em unidade de terapia intensiva. Revista de redes de enfermagem do nordeste. Pernambuco, 2012. 18-OLIVEIRA. et al;estratégia Saúde da Família: atendimento do enfermeiro à vítima em parada cardiorrespiratória; Centro Universitário Uninovafapi Revista interdisciplinar. Teresina, v.6, n.4, p.68-74, out.nov.dez. 2013. Acesso: 10/08/17. 19- PEREIRA, D.S.; VIEIRA, A.K.I.; FERREIRA, A.M.; BEZERRA, A.M.F.; BEZERRA, W.K.T. Atuação do Enfermeiro Frente à Parada Cardiorrespiratória. REBES, Pombal PB, Brasil, v. 5, n. 3, p. 08-17, jul-set, 2015.Acesso: 25/08/17. 20- SOUZA, S.F.M, SILVA, G. N. S. Parada cardiorrespiratória cerebral: Assistência de enfermagem após a reanimação. Revista Ciência Saúde Nova Esperança, João Pessoa, setembro 2013. Acesso: 25/08/17. 21- SANTOS, L.P., et al. Parada cardiorrespiratória: principais desafios vivenciados pela enfermagem no serviço de urgência e emergência. Revista interdisciplinar de saúde, Cajazeiras, v3,p. 35-53, jan-mar, 2016. Acesso: 25/08/17. 22- SANTOS, A.O.; RODRIGUES, L.S. Avaliação do Conhecimento de Enfermeiros Sobre o Atendimento do Paciente em Parada Cardiorrespiratória. Recien-Revista Científica de Enfermagem, n. 1, p. 25-29, 2011. Acesso: 25/08/17. 23- SOARES C.E.S.; BIAGOLINI R.E.M.; BERTOLOZZI M.R. Atribuições do enfermeiro na unidade básica de saúde: percepções e expectativas dos auxiliares de enfermagem. Rev.esc enfermagem USP, 2013. Acesso: 25/08/17. Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1923-1929 1929