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Transcrição:

Página 1 MANUAL DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ

Página 2 Versão Data Autor Descrição Versão Inicial 1.0 05/12/2017 Rudnei Varjão

Página 3 Revisores Carolina Cassiano Legal 19/12/2017 Miltton Júnior FW Manuais Precificação e Liquide Produtos 26/12/2017 FW Manuais Precificação e Liquide

Página 4 Aprovações Francinilda Mendes Gerente RE Manuais Precificação e Liquide Aprovação anexa 15/01/2018 Data

Página 5 ÍNDICE Contents 1. OBJETIVO... 6 1.1. ABRANGÊNCIA... 7 1.2. PARÂMETROS DE CONTROLE... 7 2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS... 11 3. PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO E ATUAÇÃO... 12

Página 6 1. OBJETIVO O objetivo deste manual é estabelecer controles e procedimentos para gerenciamento de risco de liquidez das carteiras dos fundos de investimento proprietários sob administração do Banco Citibank S.A. ( Citi ), em cumprimento ao disposto no artigo 91 da Instrução CVM n 555/2014 ( ICVM 555 ), transcrito abaixo: GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ Art. 91. O administrador e o gestor devem, conjuntamente, adotar as políticas, procedimentos e controles internos necessários para que a liquidez da carteira do fundo seja compatível com: I os prazos previstos no regulamento para pagamento dos pedidos de resgate; e II o cumprimento das obrigações do fundo. 1º As políticas, procedimentos e controles internos de que trata o caput devem levar em conta, no mínimo: I a liquidez dos diferentes ativos financeiros do fundo; II as obrigações do fundo, incluindo depósitos de margem esperados e outras garantias; III os valores de resgate esperados em condições ordinárias, calculados com critérios estatísticos consistentes e verificáveis; e IV o grau de dispersão da propriedade das cotas. 2º O administrador deve submeter a carteira do fundo a testes de estresse periódicos com cenários que levem em consideração, no mínimo, as movimentações do passivo, liquidez dos ativos, as obrigações e a cotização do fundo. 3º A periodicidade de que trata o 2º deste artigo deve ser adequada às características do fundo, às variações históricas dos cenários eleitos para o teste, e às condições de mercado vigentes. 4º Os critérios utilizados na elaboração das políticas, procedimentos e controles internos de liquidez, inclusive em cenários de estresse, devem ser consistentes e passíveis de verificação. 5º Caso o fundo invista em cotas de outros fundos de investimento, o administrador e o gestor devem diligentemente avaliar a liquidez do fundo investido, considerando, no mínimo: I o volume investido; II as regras de pagamento de resgate do fundo investido; e III os sistemas e ferramentas de gestão de liquidez utilizados pelo administrador e

Página 7 gestor do fundo investido. 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos fundos fechados. 1.1. ABRANGÊNCIA São abrangidos por este manual exclusivamente os fundos de investimento proprietários regidos pela ICVM 555 e administrados e geridos pelo Citi. Os controles para gerenciamento de risco serão efetuados mensalmente pela célula de fundos de investimento abaixo da estrutura de Markets, considerando o fechamento de posição do último dia útil de cada mês. Caso sejam detectados fundos cujas carteiras estão em desacordo com os parâmetros de liquidez estabelecidos no presente manual, os respectivos gestores serão comunicados e deverão se posicionar imediatamente perante o Citi, com a avaliação e justificativa a respeito do desvio reportado e as eventuais ações corretivas adotadas. Tal posicionamento com a avaliação e justificativa a respeito do desvio deve ser enviado por e-mail pelo gestor. Os resultados do monitoramento efetuado, desvios e justificativas dos gestores serão apresentados ao representante legal dos fundos perante a CVM, para avaliação e definição das medidas a serem adotadas, caso as justificavas apresentadas pelo gestor sejam avaliadas como insuficientes, ou caso o gestor não tenha adequado a carteira até a data do fechamento do relatório. 1.2. PARÂMETROS DE CONTROLE O processo de gerenciamento de risco de liquidez descrito no presente manual foi desenvolvido com base em parâmetros e métricas factíveis de verificação e controle.

Página 8 Primeiramente, os fundos de investimento administrados serão separados de acordo com a composição e dispersão de cotista (exclusivo ou não)., uma vez que nestas estruturas o único investidor é profissional com uma gestão de ativos e passivos totalmente direcionada aos seus objetivos, de forma que tal controle torna-se desnecessário para estas estruturas. Para os fundos de investimento não exclusivos, os procedimentos serão descritos abaixo: Informações e dados necessários - Cotização dos Fundos de Investimento ou Fundos de Investimento em Cotas; - Cotização dos Fundos de Investimento Investidos; - Histórico de um ano dos valores de aplicação e de resgate; - Tipificação dos ativos financeiros (títulos públicos, ações, CDBs, Debêntures, Futuros, Opções, etc); - Histórico de variação do Patrimônio Líquido; - Posição de ativos em garantia; - Composição do passivo concentração e dispersão dos cotistas; Critério de controle Como forma de controle e início das análises, definiu-se uma escala de 1 a 5 para o nível de risco de liquidez dos fundos de investimento. Sendo a escala 1 de maior liquidez e 5, menor liquidez. Tabela de Escala por Ativo Financeiro e Recursos Disponíveis Ativo Escala Justificativa Caixa 1 Recursos livres para movimentação Operações Compromissadas 1 dia 1 Recursos disponíveis em D+1 e possuem lastro em título público Operações Compromissadas Longas Lastro em títulos públicos 1 Tais operações podem ser liquidadas antecipadamente. Operações Compromissadas Lastro em títulos privados 1.5 O resgate antecipado depende da disponibilidade de recursos do emissor, podem ser emitidas com condição de

Página 9 Títulos Públicos até R$ 10 milhões 1.5 Títulos Públicos acima de R$ 10 milhões CDB com cláusula de resgate antecipado CDB sem cláusula de resgate antecipado, CDB Subordinados, LAM, LC e Nota Promissória DPGEs 3 Debêntures listadas na ANBIMA 2 1 liquidez diária (possibilidade de resgate antecipado) Para este volume, o vendedor sofre um deságio para liquidar a posição em D+0. Alguns títulos públicos apresentam quantidade padrão de negociação de R$ 50 milhões, entretanto acima de R$ 10 milhões o deságio, na média, não chega a ser relevante. 1 Possuem garantia de liquidez do emissor 2.5 Debêntures não listadas na ANBIMA 2.5 Letras Financeiras e Letras Financeiras Subordinados 2.5 Tais operações são efetuadas com prazos entre 90 a 720 dias corridos. Podem ser negociados via Cetip, mas não apresentam volumes adequados. Difícil negociação no mercado secundário com regras específicas. Possuem taxas de compra e venda diária, entretanto, numa necessidade de liquidez podem sofrer grande deságio. Depende da atuação dos brokers. Pequenas quantidades podem sofrer grande deságio. Por enquanto, baixo volume no mercado secundário e são emitidas com prazos acima de 2 anos. CRI, CCB, CCI, LH, CDCA, LCI, LH, etc 4.5 Baixíssima liquidez e operações muito específicas. Ações e Termos de Ação (participa do Ibovespa) Ações, Termos de Ação (não participa do Ibovespa) 3 A composição do IBOVESPA leva em consideração a liquidez do ativo e o volume de negócios 4 Apresenta baixo volume de negócios e financeiro. Futuros 2.5 Demanda liquidez e garantias. Será considerado o valor nominal para determinar do risco de liquidez. Este nível levou em consideração os impactos de um fundo de investimento que trabalha alavancado e que pode ser prejudicado em casos de resgates. Swaps (a receber ou a pagar em módulo) 3 Demanda liquidez no vencimento e garantias. Opções 2 Listado, com liquidez e tipo americana. Derivativos Cetip (a receber ou a pagar em módulo) Ativos no exterior 5 Cotas FIDC e FII 4.5 5 Derivativos de Balcão e geralmente são operações específicas e são carregadas até a liquidação. A liquidação pode demandar até 10 corridos para liquidação e ser influenciado pelo risco cambial. Há dificuldade de venda no mercado secundário. Exceção para os FIDC com cotização em D+1, neste caso a escala será 1. Cotas de FIP 5 Fundo Fechado, negociação restrita Cotas de FI com cotização até D+3 1.5 Cotização Cotas de FI com cotização entre D+4 a D+10 3 Cotização Cotas de FI com cotização acima de 5 Cotização

Página 10 D+10 Ajuste por concentração de cotistas Antes de consolidar o cálculo do risco de liquidez do fundo de investimento, faz-se necessário definir níveis de correção por concentração de cotistas. O critério será o percentual dos recursos detido pelos dez maiores cotistas. Caso o fundo tenha menos do que dez cotistas, o critério do multiplicador será mantido. A tabela abaixo mostrará os multiplicadores do risco de liquidez: % dos Recursos Multiplicador Até 50% 1.0 De 50,01% a 70% 1.3 De 70,01% a 85% 1.5 De 85.01% a 100% 1.8 Cálculo do Risco de Liquidez dos Fundos de Investimento Os parâmetros de controle envolverão categorização dos ativos e ponderação de valores para chegarem a um valor mensurável para análise da liquidez do fundo. Para cada escala especificada acima, esta será ponderada pelo seu percentual sobre o patrimônio líquido descontado dos títulos em garantia. Para os resultados possíveis, definimos um intervalo de risco de liquidez e a cotização razoável: Resultado Risco de Liquidez Cotização Aceitável Menor ou igual a 3 Baixa D+0 a D+3 Maior que 3 e menor ou igual a 4 Média D+4 a D+10 Maior que 4 Alta Acima de D+10 Caso o resultado fique entre 4,00 a 5,00, o multiplicador por concentração de cotistas não será aplicado.

Página 11 Para os fundos de investimento em cotas será utilizado o mesmo procedimento e cálculo de risco de liquidez que o utilizado para os fundos de investimento. Risco de Liquidez Estressado Como complemento ao controle do risco de liquidez definiu-se uma condição de estresse levando-se em consideração o maior valor resgatado desde o início dos fundos de mesmo tipo Anbima e seu respectivo percentual do patrimônio líquido e uma variação na cota de cada fundo com dois desvios-padrão, com a finalidade de obter um evento de estresse. A métrica será somar o quociente do maior valor resgatado sobre o patrimônio líquido respectivo com o módulo da variação da cota do fundo com dois desviospadrão. O resultado será comparado com a liquidez disponível do respectivo fundo e havendo necessidade o gestor será comunicado e deverá se posicionar com a avaliação e justificativa a respeito do desvio reportado. 2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS O levantamento das informações das posições, levantamento das informações qualitativas e cálculo das métricas serão efetuados por sistemas internos, desenvolvidos especificamente para tal fim. No último dia útil de cada mês, as informações serão levantadas no sistema processamento de fundos, a separação dos ativos, dos percentuais e a atribuição das escalas serão efetuadas em um sistema interno a partir de um banco de dados segregado. Os resultados finais serão demonstrados em planilha e as avaliações e procedimento de comunicação ficarão por conta das da célula de fundos de investimento em Markets.

Página 12 3. PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO E ATUAÇÃO Os procedimentos para comunicação serão as seguintes: Fundos de Investimento Exclusivos Descrição do Risco de Liquidez nos regulamentos e comunicação ao gestor. Fundos de Investimento Não Exclusivos Em casos do fundo não apresentar conformidade nos critérios adotados, um comunicado via e-mail será enviado ao gestor, solicitando análise e resposta ao apontamento ou desvio. O posicionamento do gestor será reportado ao representante legal dos fundos perante a CVMpara avaliação e definição das medidas a serem adotadas, caso as justificavas apresentadas pelo gestor sejam avaliadas como insuficientes, ou caso o gestor não tenha adequado a carteira até a data do fechamento do relatório.. Fundos de Investimento fora dos intervalos Solicitar ao gestor uma avaliação sobre as estratégias e posições, considerando as perdas potenciais em casos de necessidade de liquidação das posições.