A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EM CRIANÇAS COM FENDA LÁBIOPALATINA



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Transcrição:

Artigo apresentado no II Seminário de Pesquisas e TCC da FUG no semestre 2011-2 Coordenação, organização e formatação final: Prof. Dr. Rodrigo Irani Medeiros A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EM CRIANÇAS COM FENDA LÁBIOPALATINA Ataíres Freitas de Souza 1 Maria do Socorro Miranda Monteiro 1 Willians Rocha Medrado 1 Prof. Esp. Denise Pinheiro Marques 2 Enf. Mest. Diego Vieira Mattos 3 RESUMO: O estudo trata se de uma revisão bibliográfica tendo como objetivo discutir a amamentação de crianças portadoras de fenda palatina e lábio leporino, e como a intervenção da enfermagem pode amenizar o impacto dessa malformação para a criança e a mãe. Sobretudo não deixando de lado a amamentação natural, a qual é muito importante para o desenvolvimento da criança. Palavras-Chave: amamentação, fenda lábio palatal, enfermagem. ABSTRACT: The study is a literature review is aiming to discuss the feeding of children with cleft lip and cleft palate, and as a nursing intervention can lessen the impact of this malformation for the child and mother. Above all, leaving aside breastfeeding, which is very important for child development. Keywords: breastfeeding, cleft lip-palate, nursing. 1 Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade União de Goyazes 2 Professora orientadora da Faculdade União de Goyazes 3 Enfermeiro co-orientador

2 1. INTRODUÇÃO A fissura lábio-palatino é uma malformação congênita que ocorre durante o desenvolvimento fetal entre a quarta e a décima primeira semana de gestação isso pode ocorre devido à falta de fusão dos ossos faciais. (RODRIGUES, et al, 2005). Nas crianças com fissuras lábio-palatinas, o aleitamento materno é mais difícil, pois além das complicações geradas pela ausência do palato, a fenda labial impede o posicionamento correto do bico e da aréola na boca da criança, dificultando ainda mais a extração do leite. A falta de pressão negativa dificulta a remoção do leite, posicionamento e a estabilidade do bico do seio (SANCHES, 2004). A amamentação recomendada para estas criança é o leite materno devido ao autovalor nutritivo e qualidade antibacteriana, o que poderá ajudar a combater diversas infecções (SILVA; F. D. N. 2005). O aleitamento materno deve ser estimulado logo após o nascimento da criança, ou quando possível. E deve ser acompanhado por uma equipe multiprofissional; com esses cuidados aumentam-se as chances de sucesso e o alcance de melhores condições de vida. A importância do aleitamento materno é amplamente reconhecida, assim como as dificuldades de sua efetivação em crianças que nascem com malformações craniofaciais como as fissuras labiopalatinas (PIRES, 2007). Durante a história da humanidade, houve uma média de 15% a 25% de mortes em crianças chegando a 90% quando as crianças eram órfãs e não tinham mãe substituta para a amamentação. Nessa fase foram criadas as mães de leite, onde esta substituía as mães quando não podiam amamentar seus filhos. (MALFATTI, 2009).

3 2. OBJETIVOS Determinar a importância do aleitamento materno para crianças com fissuras lábio palatinas, e a atuação da enfermagem diante dessa realidade. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo com análise sistematizada. Pesquisa bibliográfica é aquela desenvolvida exclusivamente a partir de fontes já elaboradas livros, artigos científicos, publicações periódicas, as chamadas fontes de papel. Tem como vantagem cobrir uma ampla gama de fenômenos que o pesquisador não poderia contemplar diretamente. Um estudo descritivo é aquele que descreve as características de uma população ou de um fenômeno, ou ainda estabelece relações entre fenômenos (variáveis). Após a definição do tema foi feita uma busca em bases de dados virtuais em saúde, especificamente na Biblioteca Virtual de Saúde - Bireme. Foram utilizadas as palavras-chave: Amamentação, Fissura Palatina, e Enfermagem. O passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações apresentadas no Sistema Latino- Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde - LILACS, National Library of Medicine MEDLINE, Scientific Electronic Library Online Scielo, web artigos, Ministério da Saúde no período de 1988 a 2011, caracterizando assim o estudo retrospectivo, em todos os idiomas, buscando as fontes virtuais, os anos, os periódicos, os idiomas, os métodos e os resultados comuns. Realizada a leitura exploratória e seleção do material, principiou a leitura analítica, por meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização das idéias por ordem de importância e a sintetização destas que visou à fixação das idéias essenciais para a solução do problema da pesquisa. Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do comentário feito pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e conhecimentos prévios. Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de resultados, pois ajustaram o problema da pesquisa a possíveis soluções. Feita a

4 leitura interpretativa se iniciou a tomada de apontamentos que se referiram a anotações que consideravam o problema da pesquisa, ressalvando as idéias principais e dados mais importantes. A seguir os dados apresentados foram submetidos à análise de conteúdo. Posteriormente, os resultados foram discutidos com o suporte de outros estudos provenientes de revistas científicas e livros, para a construção do relatório final e publicação do trabalho no formato Vancouver. 4. DESENVOLVIMENTO 4.1 Fisiologia da Lactação A mama é composta de aréola; mamilo; tecido adiposo, ducto lactífero, lóbulos e alvéolos. Desenvolvem-se a partir da puberdade, estimuladas pelo estrogênio, que promove o crescimento do estroma e do sistema de ductos onde há um depósito de gordura para dar volume a mama, durante a gravidez, é quando o tecido glandular se desenvolve preparando para a produção do leite (PARKER, WINSTON; 2007). A elevação do estrogênio que é secretado pela placenta além de hormônio do crescimento, glicocorticóide e a insulina, estimulam os ductos mamários ao crescimento. (KOEPPEN, STANTON; 2009) Após o nascimento da criança, há uma diminuição de estrogênio e de progesterona fazendo com que a prolactina da hipófise materna assuma seu papel natural de promoção da secreção de leite, e as mamas comecem progressivamente a secretar quantidade copiosa de leite, em lugar de colostro (SILVERTHORN et al 2003). O aleitamento não terá continuação se, as mamas perderem sua capacidade de produzir leite dentro de mais ou menos uma semana. E se a criança continuar sugando, a produção de leite continuará (GUYTON; HALL, 2002). Quando o lactente começa a mamar é que são inicialmente transmitidos os impulsos sensoriais pelos nervos somáticos dos mamilos para a medula espinhal da

5 mãe, de modo que os sinais nervosos promovem a secreção de ocitocina, e da prolactina. (KORPPEN; STANTON, 2009). 4.2 Aleitamento Materno Exclusivo Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) aleitamento materno exclusivo (AME) é o aleitamento materno praticado até os seis meses de vida, iniciando-se nas primeiras horas, sem nenhuma adição de outro alimento ou líquido, nem água e sem o uso de chupetas ou mamadeiras e que seja por livre demanda, ou seja, todas as vezes que a criança quiser, durante o dia ou à noite (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Sabe-se que o aleitamento materno é considerado um dos elementos essenciais ao crescimento físico, funcional e mental da criança, como também uma forma de diminuir o impacto das doenças e dos óbitos infantis, especialmente ao longo do primeiro ano de vida. O Ministério da Saúde preconiza que a amamentação seja exclusiva até os seis meses, e, somente depois deste período seja complementado com outro tipo de alimento e, se possível, mantido até o segundo ano de vida da criança (ADAMS; RODRIGUES, 2010). 4.3 Fenda Palatina e Lábio Leporino As fissuras labiopalatinas são malformações congênitas, que têm como característica erros de fusão dos processos faciais embrionários (PALADE; GUEDES, 2011). Fenda palatina é quando o palato não se fecha completamente, apresentando graus variados de intensidade, que vão desde uma pequena abertura do palato mole até a sua completa separação. Acomete o terço médio da face, sendo ocasionada pela não fusão dos ossos maxilares. Já o lábio leporino refere-se a uma abertura do lábio superior, entre a boca e o nariz, ocasionada pelo não fechamento do lábio (CYMROT; et al, 2010). As fissuras labiais, com comprometimento ou não do palato, afetam mais o sexo masculino e têm uma incidência variável entre os diferentes grupos étnicos,

6 estando os asiáticos em maior risco. As fissuras palatinas sem o comprometimento labial apresentam incidência homogênea entre as etnias e ocorrem mais no sexo feminino (SILVA; et al,2008). Quanto à etiologia nota-se a existência de aspectos multifatoriais, tais como, hereditariedade, carência alimentar, influências psicológicas, doenças infecciosas, idade avançada dos genitores, drogas, radiação ionizante, diabetes materna e fumo. Contudo há um aumento de malformações congênitas associadas, bem como deficiência de aprendizagem secundária à deficiência da audição. (MENDES; LOPES, 2006) Quanto à classificação das fendas, a mais difundida em âmbito nacional, por ser simples e objetiva, que distingue os mecanismos independentes de formação das estruturas anteriores e posteriores ao forame Incisivo (ponto de referência). A esta classificação, para torná-la mais completa, pode-se acrescentar, no grupo da fenda transforame incisivo, são fissuras no lábio e a reborda do palato. Fissuras pré-forame incisivo: são as fissuras labiais unilateral, bilateral e mediana: Fissuras transforame incisivo: são as de maior gravidade, unilaterais ou bilaterais, atingindo lábio, arcada alveolar e todo o palato. Fissuras pós forame incisivo: são as palatinas, em geral medianas, que podem situar-se apenas a úvula, ou nas demais partes do palato duro, ou mole (CYMROT; et al ; 2010). É possível diagnosticar o lábio leporino ainda antes do nascimento, assim os pais podem ser preparados para receber a criança e também sobre o tratamento. Tão logo a criança complete 5 quilos, e apresentando boas condições de saúde a primeira cirurgia corretiva pode ser realizada. A cirurgia do palato, no entanto só pode ser realizada depois do primeiro ano de vida da criança (RODRIGUES, 2005). O tratamento da fissura labiopalatina visa alcançar uma função adequada do esfíncter velofaríngeo (quando falta tecido para estimular o fechamento do palato duro e palato mole) que permitirá um melhor desenvolvimento de fala, reduzindo a convexidade facial ao reposicionarem gradualmente a pré-maxila durante o crescimento craniofacial, 30% dos indivíduos podem continuar com alterações de fala (INGE, et al, 2009).

7 4.4 Amamentação em crianças portadoras de fissuras labiopalatinas O primeiro desafio que as crianças têm ao nascer com uma malformação congênita de fissura labiopalatina é de sofrer interferências em seu dia-a-dia (ARARUNA; R. C, 2000), O maior desafio é a dificuldade para alimentar-se, podendo ocasionar desnutrição, anemia, pneumonia aspirativa e infecções de repetição (RIBEIRO; E. M. 2005). O tratamento multidisciplinar é uma das condições para o sucesso na reabilitação dos pacientes com fenda lábio-palatino (FLP) (SILVA; et al., 2008). O relacionamento da família com os profissionais da saúde visa o desenvolvimento de estratégias que levem a criança com fissura conviver bem com a doença (SANTOS; DIAS, 2005). Desde o nascimento, as crianças portadoras de fissuras têm dificuldade para se alimentar como: ingestão insuficiente, sucção deficitária, escape nasal, deglutição de ar, vômitos abundantes, engasgamentos e asfixia, o grau de dificuldade relaciona se ao tipo de fissura, sendo que alguns bebês podem levar de dois a três meses para se tornarem eficazes na sucção ( CORRÊA, M. S. N. P, 1999). Para o bebê, a amamentação materna fornece alimentação adequada às suas necessidades nutricionais, auxilia no combate a infecções do ouvido médio e respiratórias. O ato da sucção permite o correto posicionamento da mandíbula para uma oclusão dentária normal e conseqüente mastigação correta, além de um equilíbrio neuromuscular dos tecidos que envolvem o aparelho mastigatório (MARQUES, M. I. V. M. MARTINELLI, A. J. 1992). O Aleitamento materno é uma forma de alimentação nutritiva para o recémnascido. A insegurança da mãe que têm uma criança com fissura labiopalatina é esperada, pois ela poderá se sentir insegura e frustrada diminuindo ou excluindo sua vontade de amamentar. Contudo é recomendável o aconselhamento a mãe que

8 realize o aleitamento materno em seu bebê. O método da alimentação vai depender da complexidade da fissura e das condições da criança (MENDES, et al; 2009) Como as partes mais prejudicadas são os lábios e o palato, o aleitamento materno é muito prejudicado, e logo começam a aparecer muitas dificuldades na alimentação desta criança (RIBEIRO, MOREIRA, 2005). Há casos onde é utilizada a sonda nasogástrica como alternativa para a alimentação em crianças recém nascidas (RN) que é portador de fissura, mas nas primeiras horas de vida é aconselhável o aleitamento materno, pois é um período importante para adaptação do reflexo de alimentação. Assim, se a criança fissurada for bloqueada através do uso de sonda após o nascimento, os seus mecanismos para realizar os movimentos de sucção e deglutição serão prejudicados (RAMOS; et al; 2010). É imprescinível que o RN inicie sua alimentação oral, pois a sucção realizada no seio da mãe é capaz de ajudar a preparar a fase oral da digestão; a alimentação oferecida em intervalos regulares pela sonda nasogástrica não prioriza o controle da fome, da saciedade e do volume alimentar (SILVA, et al, 2005). Há os métodos da alimentação por xícaras e mamadeiras, onde é realizada a ordenha do leite materno e oferecido para a criança. Esses métodos não são descartados já que estimula a criança a desenvolver a sucção. Lembrando que nenhum método de alimentação substitui o aleitamento materno, tanto para a criança quanto para a mãe, por se tratar de um método natural e saudável (ADAMS; RODRIGUES; et al, 2010). 4.5 Assistência de Enfermagem A assistência prestada pela enfermagem visa à manutenção da lactação e sucesso no aleitamento. Nesse contexto, o enfermeiro exerce papel relevante nos momentos de promoção do cuidado ao binômio mãe-filho, precisando interagir com ambos para propor as intervenções necessárias para obter uma lactação efetiva e fortalecer o vínculo entre eles (BARROZZINO, et. al, 2010). As Campanhas visam informar as mães sobre os benefícios da amamentação exclusiva. Capacitando os profissionais de saúde para que atuem como

9 incentivadores dessa prática para que estejam aptos a oferecer suporte às mães que amamentam ou que se preparam para tal ( FRANÇA, et al; 2007). Os profissionais envolvidos no diagnóstico e tratamento dessa criança devem ser preparados para fazerem o comunicado a família e essa intervenção deverá ser de maneira compreensível, sem usar termos técnicos, em um lugar de privacidade aonde não poderão ser interrompidos, para que essa família possa se sentir amparado e orientado em relação aos cuidados necessários (SILVEIRA; WEISE, 2008). Portanto, a enfermagem juntamente com essa equipe multidisciplinar, é parte atuante no processo de reabilitação, tendo como objetivo integrar o paciente para assegurar a continuidade do tratamento (SPIRI; LEITE, 1999). A interação entre os profissionais da saúde torna-se indispensável, principalmente da enfermeira, que deve ter como metas: assistir a criança e sua família, estimular o desenvolvimento e incentivar a família para enfrentarem a trajetória que está por vir (SANTOS; DIAS, 2005). O enfermeiro tem qualificação para ajudar a família e a criança com fissura lábio palatina a se restabelecer, pois muitas vezes nesses momentos de interação e cuidado, ele consegue descobrir os medos, esperanças, pensamentos e desejos desses familiares (ANDRADE; ARGERAMI, 2001). 4.6 Cuidados de Enfermagem Fazer a limpeza oro - nasal antes e após cada mamada, embebido em água fervida ou filtrada com cotonete, procedimento indicado para evitar acumulo de alimento na cavidade oro nasal evitando proliferações de bactérias (SOUSA; FLORIO; KAWAMOTO, 2001). Estimular e orientar a mãe a tentar amamentação ao seio materno (SOUSA; FLORIO; KAWAMOTO, 2001). Orientar a mãe a manter a criança em posição semi sentada para dificultar a bronco aspiração (SOUSA; FLORIO; KAWAMOTO, 2001).

10 Ajudar a mãe na amamentação, posicionar e estabilizar o mamilo na cavidade oral de modo que a língua se movimente facilmente e facilite a sucção do leite (WONG, 1999) Tentar alimentar a criança com bico para ajudar na necessidade de sucção e promover o desenvolvimento dos músculos para a fala (WONG, 1999). Posicionar o bico entre a língua e o palato existente para facilitar a compreensão do lactente e colocar o alimento na parte de traz da língua para o fluxo ser ajustado, de acordo com a deglutição do leite, evitando a aspiração (WONG, 1999). Estimular o eructar (quantidade de ar deglutido) (WONG, 1999). Avaliar a quantidade de alimento a ser oferecido a essa criança para que seja feito o monitoramento (WONG, 1999). o hábito de chupar chupeta ou dedo (RIBEIRO; MOREIRA, 2005). 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O aleitamento materno é essencial para o desenvolvimento da criança. E para a criança portadora de fissura labiopalatina ele é mais importante ainda. Não é fácil o aleitamento materno em crianças com fissura labiopalatina, pois alem das complicações geradas pela falta do palato, a fenda labial impede a extração adequada do leite. É possível diagnosticar a fissura labiopalatina ainda na gestação, facilitando com isso a aceitação da família. E cabe ao profissional da saúde que assiste a essa família, orientá-lo de forma adequada explicando suas limitações para alimentar-se. Os profissionais da saúde, principalmente o enfermeiro deve estar sempre se preparando para prestar uma assistência de qualidade e diferenciada, ao binômio mãe- filho os quais merecem um atendimento humanizado. A enfermagem é uma área que esta qualificando cada vez mais e é uma peça fundamental na assistência a criança portadora de fissura labiopalatina, e na orientação ao aleitamento materno feito de forma correta.

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