MEC, 4º ano, 2º sem, 2007-08 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Alterações globais 3ª aula Maria do Rosário Partidário
Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares, subida do nível da água do mar ) Corresponde a uma variação estatística significativa das médias que caracterizam o clima e/ou das suas variabilidades durante um período suficientemente grande, da ordem das décadas.
Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares, subida do nível da água do mar ) Segundo a Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas mudança climática é aquela que resulta directa ou indirectamente das actividades humanas e variabilidade climática como a mudança climática atribuível a causas naturais
Alterações Climáticas Causas Externas Actividade solar Órbita terrestre Meteoritos Internas Naturais Retribuição Erupções vulcânicas Acaso Internas Antropogénicas Emissões de gases de efeito de estufa (GEE) Partículas/nuvens Mudanças na terra
Os padrões de tempo mudam A temperatura média aumenta Quando, onde, com que frequência e intensidade Mais precipitação e mais intensa Mais evaporação Cheias, deslocações de terra Seca, erosão, fogos florestais
Resposta às alterações climáticas MITIGAÇÃO Gases com efeito de estufa Estimulo climático Vulnerabilidade Recursos hídricos Exposição ADAPTAÇÃO Energia Zonas Costeiras Bio diversidade Agricultura Florestas Sensibilidade Pescas Saúde Capacidade de Turismo adaptação Outros sectores Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira
Estratégias de adaptação Risco Não adaptar Adaptação progressiva Adaptação por precaução Decisão Tempo Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 7
Room for the river Holanda
Room for the river: Constatação O território protegido pelos diques é cada vez mais urbanizado e por infra-estruturas e serviços de valor crescente; Durante as cheias de 1993 e 1995, o Reno foi contido no seu leito, mas ; Em caso de rotura dos diques, as consequências seriam catastróficas; O actual modelo de ocupação do território não é viável; Aumentar e reforçar os diques não é solução; É preciso quebrar a tendência. Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 9
Room for the river: O risco é insustentável Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 10
Room for the river: Solução Dar espaço ao rio Reno; Objectivos: Reduzir o risco de cheias; Melhorar a qualidade da água. Metas: Até 2015: Assegurar uma capacidade de escoamento de 16 000 m3/s; Até 2020: Reduzir os níveis máximos de cheia em 70 cm. Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 11
Room for the river: Medidas Medidas Remoção de obstáculos; Rebaixar o leito de cheia; Afastamento de diques; Alargamento do leito de tempo seco; Melhoria do dique (casos pontuais); Rebaixamento do canal; Remoção dos polders. Custo: 2.1 biliões de euros; Estão previstas medidas adicionais para as próximas décadas que proporcionão mais espaço ao rio. Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 12
Room for the river: Medidas Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 13
Room for the river: Plano base: 2015 Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve 2008 @ Rodrigo Proença de Oliveira 14
Desertificação Fotografia aérea de Portugal continental Fonte: NASA
Desertificação No sentido da Convenção de Combate à Desertificação, é a degradação do solo e do sistema bio-produtivo terrestre, em áreas áridas, semi-áridas e subhúmidas, resultante de vários factores naturais ( incluindo variações climáticas) e das actividades do Homem.
Desertificação Índice Síntese da Susceptibilidade à Desertificação Mapa que traduz a susceptibilidade à desertificação determinada com base no clima, na vegetação, e na qualidade e tipologia de uso do solo.
Convenção da Diversidade Biológica Nações Unidas Assinada no Rio de Janeiro a 5 de Junho de 1992 Plano Estratégico Metas para 2010 aprovadas em Joanesburgo, 2002
Convençã ção da Diversidade Biológica 3 objectivos da Convençã ção 1. a conservação da diversidade biológica 2. a utilização sustentável dos seus componentes e 3. a partilha justa e equitativa dos benefícios que advêm da utilização dos recursos genéticos.
Millenium Ecosystem Assessment (2005) 15 dos 24 serviços dos ecossistemas avaliados estão em declínio, incluindo: - fornecimento de água potável - produção de reservas de pesca nos mares - número e qualidade dos locais com valor espiritual e religioso - capacidade de auto-despoluição da atmosfera - auto-regulação dos desastres naturais - capacidade dos ecossistemas agrícolas assegurarem o controlo de pestes