A atuação da assessoria à Rede de Bibliotecas do Sistema FIRJAN: gestão, incentivo a inovação e criatividade

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Transcrição:

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) A atuação da assessoria à Rede de as do Sistema FIRJAN: gestão, incentivo a inovação e criatividade Bernardo Oliveira Palma (Sistema FIRJAN) - palma_bernardo@yahoo.com.br Daisy Margareth Alcáçova de Sá Pimentel (Sistema FIRJAN) - dpimente3007@gmail.com Resumo: Apresenta o trabalho de assessoria junto à Rede de as do Sistema FIRJAN. Descreve a composição da Rede, instalada nas Unidades do SESI e SENAI Rio e comunidades pacificadas no município do Rio de Janeiro. Mostra a dinâmica de atuação da assessoria na padronização de trabalhos técnicos, acompanhamento de projetos e ações desenvolvidas na Rede. Palavras-chave: Gestão de as, Rede de as, Sistema FIRJAN, SESI Rio, SENAI Rio Eixo temático: Eixo 3: Gestão de bibliotecas: aquisição e tratamento de materiais no ambiente físico e virtual, curadoria digital, coleções especiais, desenvolvimento de serviços e produtos inovadores, bibliotecas digitais e virtuais, portais e repositórios, acesso aberto.

Resumo expandido de relato de experiência Introdução: O Sistema FIRJAN possui em sua estrutura organizacional uma Rede de as composta por bibliotecas escolares, de ensino básico e profissional, comunitárias, universitárias e uma biblioteca empresarial, que compartilham entre si um sistema de gerenciamento de as, o Sistema Pergamum. Para realizar a gestão desta Rede, que conta com mais de sessenta profissionais, dentre bibliotecários e auxiliares de biblioteca, o Sistema FIRJAN criou a Divisão de Gestão de as, conhecida internamente como DIBLI. São três profissionais bibliotecários que assessoram de perto os trabalhos realizados nessas unidades de informação, com o objetivo de reparar os pontos fracos e potencializar os pontos fortes, fazendo com que a Rede atue em harmonia em seus trabalhos. Além desses três profissionais assessores, há também um bibliotecário que se dedica ao gerenciamento da plataforma Pergamum e um bibliotecário coordenador desta equipe de cinco profissionais. Diante deste panorama, pretende-se explorar neste trabalho a importância da assessoria da Divisão de Gestão de as do Sistema FIRJAN à todas as bibliotecas da Rede. Relato da experiência: O Sistema FIRJAN é composto por cinco organizações (SESI, SENAI, FIRJAN, CIRJ e IEL) que, dentre outras responsabilidades, fazem a interface da indústria com os seus trabalhadores e a sociedade. De natureza privada e sem fins lucrativos, o Sistema FIRJAN tem como missão promover a competitividade empresarial, a educação e a qualidade de vida do trabalhador e da sociedade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do estado do Rio de Janeiro (O SISTEMA, 2017, online). O Sistema FIRJAN faz parte de um conjunto de instituições que representam cada estado da federação brasileira junto à Confederação Nacional das Indústrias. Essas instituições atuam em parceria para o desenvolvimento industrial do país. Nos estados, as instituições são chamadas de Departamentos Regionais e na capital Departamento Nacional. Cada uma das organizações que compõe o Sistema FIRJAN atua em diferentes frentes de trabalho, com diferentes missões. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) atua como órgão representativo dos sindicatos patronais industriais do Rio de Janeiro, desenvolve estudos e pesquisas para garantir o desenvolvimento industrial, além de investir

em inovação e auxiliar cada vez mais o crescimento do setor no estado. O Centro Industrial do Rio de Janeiro, CIRJ, trabalha para melhorar o ambiente de negócios empresarial, orientando e representando seus associados nas questões fundamentais para a sua competitividade (CIRJ, 2017, online). O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) tem como missão formar líderes completos e neste sentido, a instituição atua em uma vertente de educação executiva, visando a formação dos empresários do Rio de Janeiro além de auxiliar no desenvolvimento de carreiras e estágios. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI, tem como função desenvolver a educação profissional dos trabalhadores da indústria e oferece cursos de iniciação, aprendizagem, aperfeiçoamento, qualificação, técnico, especialização, graduação tecnológica, pós-graduação e extensão. Todos desenvolvidos por comitês técnicos, compostos por representantes de empresas e sindicatos e atua nos mais variados segmentos da indústria, desde a promoção de cursos nas áreas de alimentos até a área têxtil. Possui mais de vinte unidades espalhadas por todo o Estado do Rio de Janeiro. Além das escolas tradicionais, o SENAI Rio também conta com três Institutos de Tecnologia que funcionam como referência no ensino de automação industrial, solda e meio ambiente. O Serviço Social da Indústria, SESI, é o braço do Sistema FIRJAN responsável pela cultura, esporte, saúde, lazer dos trabalhadores da indústria e oferece educação básica desde o ensino infantil até o ensino médio e educação de jovens e adultos. Suas Unidades estão instaladas em diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro. O SESI Rio desenvolve também o projeto Indústria do Conhecimento (IC), que consiste em implantar bibliotecas em comunidades pacificadas no município do Rio de Janeiro. A política de implantação destas bibliotecas está ligada diretamente ao Manifesto da UNESCO sobre as Públicas que prevê os serviços [...] oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou condição social (MANIFESTO, 1994, online). O conceito de Rede de as é bastante consolidado na literatura e pode ser entendido e expressado por sistemas de bibliotecas, consórcio de bibliotecas, redes de cooperação, sistemas de informação ou redes de informação (MOREIRA, 2014). Segundo Cunha e Cavalcanti (2008, p.342) sistemas de bibliotecas são conjunto de bibliotecas, pertencentes ou não à mesma instituição e que estão interligadas por objetivos comuns. Apresentam também a conceituação para rede bibliotecária como: Complexo de agências, bibliotecas, centrais de informação, centros e serviços de documentação ou

informação, integrados num sistema de transferência e obtenção de informação. (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p.309). A Rede de as do Sistema FIRJAN atua nas Unidades SESI e SENAI e na Sede destas instituições com uma biblioteca empresarial, além das Indústrias do Conhecimento que estão instaladas nas comunidades do Rio de Janeiro. Esta Rede começou a se constituir em meados de 2005 com apenas 8 (oito) bibliotecas, atendendo a necessidade legal da existência desses espaços nas instituições de ensino. As bibliotecas que existiam funcionavam independentemente e com os softwares Lotus Note e Caribe que funcionavam de forma independente. Em 2009 iniciou-se a ampliação da Rede com as contratações de mais profissionais e criação de novos espaços. No ano de 2010 o SENAI Departamento Nacional (SENAI DN) proporcionou a mudança de softwares para essas bibliotecas que a partir de então funcionariam tecnicamente de maneira cooperativa. Assim todas as bibliotecas passaram a utilizar a base Pergamum - Sistema Integrado de as, que foi criada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A Rede de as do Sistema FIRJAN foi pensada para estar inserida nos projetos pedagógicos das Unidades SESI Rio e SENAI Rio, subsidiando os docentes e discentes como um sistema informacional e uma infraestrutura capaz de suprir suas necessidades, buscando a elevação do seu patamar de qualidade, produtividade e desenvolvimento social, oferecendo um amplo acesso às pesquisas, ampliando os conteúdos curriculares e despertando nos estudantes o prazer pela leitura e enfocando as possibilidades ilimitadas de acesso ao conhecimento. Este modelo está fundamentado nas legislações federais e estaduais bem como nas exigências do MEC (REDE, 2010). Hoje a Rede conta com 49 bibliotecas dos mais diversos tipos: escolar, técnica, empresarial, universitária e comunitária, com um volume total de 64.375 empréstimos no ano de 2016, com mais de dez mil usuários e 940.058 atendimentos (consulta local, projetos desenvolvidos em parceria com as escolas e comunidade, etc.) também em 2016. A equipe da DIBLI é responsável pela padronização da Rede de as do Sistema FIRJAN e já elaborou documentos importantes como manuais de catalogação para cada material específico das bibliotecas da Rede, que vão desde livros até jogos de tabuleiro, procurando ao máximo uniformizar o processamento técnico feito por todas as unidades de informação. Além desses manuais, foi elaborado um documento que norteia as bibliotecas da Rede diante dos processos de seleção, aquisição, descarte, desbaste, doação e avaliação de seus acervos seguindo as diretrizes de Evans (1979) e Vergueiro (1989), com as devidas adequações. Foi desenvolvido também um curso técnico a distância para utilização do

Sistema Pergamum, disponibilizado na intranet da empresa. Este curso foi desenvolvido em módulos para que atendesse aos colaboradores do Sistema FIRJAN e aos bibliotecários e auxiliares da Rede. A equipe de bibliotecários da DIBLI é responsável pela divulgação de todas as ações e projetos desenvolvidos pelas bibliotecas da Rede, normalização dos procedimentos técnicos, treinamento/formação da equipe através da oferta e divulgação de cursos e encontros, processo seletivo de bibliotecários e auxiliares, gerenciamento da base de dados Pergamum utilizada em todas as as, gerenciamento da base de dados CAPES, gestão do Banco de Normas da ABNT, política de formação de desenvolvimento de coleções da Rede de as, acompanhamento e supervisão de todas as ações das bibliotecas da Faculdade SENAI atendendo às exigências do MEC. A DIBLI atua com 5 bibliotecários, sendo um coordenador de equipe, um bibliotecário que atua permanentemente na sede dando suporte técnico na manutenção da base Pergamum e auxiliando à Rede no processo de representações descritivas e três bibliotecárias são responsáveis pelas assessorias presenciais e a distância na Rede. A Rede de as do Sistema FIRJAN pode ser entendida como uma rede em formato de estrela (figura 1), pois há um membro (a da FIRJAN) que armazena a maior parte dos recursos e controla os serviços fornecidos, enquanto os restantes os utilizam (OROL, MELERO e GUITIAN, 1988) Figura 1 Rede Centralizada (estrela) 7 as Integrad as 22 as SENAI Sede 9 as Comunit árias 11 as SESI Baseado em: OROL; MELERO; GUITIAN (1988) A assessoria é dividida em três regiões, onde cada bibliotecária precisa acompanhar, supervisionar os trabalhos desenvolvidos por essas bibliotecas. São realizadas no mínimo duas visitas anuais, onde são analisados diversos fatores, tais como: espaço da biblioteca, acondicionamento, organização e desenvolvimento do acervo, infraestrutura de equipamentos tecnológicos, mobiliário, atendimento aos usuários, dentre outros aspectos. Nestas visitas o assessor conversa com a equipe que atua na biblioteca, o coordenador da área de educação e

pedagogos. Observa a dinâmica de atendimento aos alunos, conversa sobre os projetos aplicados e a serem desenvolvidos. Cada visita gera um diagnóstico onde a assessoria pontua ações que devem ser realizadas pela biblioteca com o aval de seus superiores. Essas ações vão de necessidades de aquisição/manutenção do acervo a treinamentos e projetos. As assessorias a distância são realizadas diariamente através de e-mail, telefone e videoconferência. Conclusão O processo de assessoria permite que a Rede de as do Sistema FIRJAN desenvolva seus processos de maneira uniforme, proporciona a troca de experiência entre seus participantes, incentiva à inovação, estimula a criatividade, buscando sempre a melhor experiência no estímulo a leitura, pesquisa e desenvolvimento humano de seus usuários. Referências CIRJ, o seu caminho para a competitividade. Disponível em < http://www.firjan.com.br/cirj/default.htm> Acesso em: 12 jul. 2017. CUNHA, M. B. da; CAVALCANTI, Cordélia R. Dicionário de onomia e arquivologia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2008. 451p. EVANS, G. E. Developing library and information center collection. Englewood: Libraries Unlimited, 1979. MANIFESTO DA IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas, 1994. Disponível em: <http://archive.ifla.org/vii/s8/unesco/port.htm>. Acesso em: 12 jul. 2017. MOREIRA, I. S. Formação e desenvolvimento de rede de bibliotecas: estudo de caso aplicado à força aérea brasileira. 2014. 143f. Dissertação (Mestrado Profissional em onomia) Programa de Pós-Graduação em onomia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. OROL, Concha Varela; MELERO, Luis Angel Garcia; GUITIAN, Carlos Gonzales. Ponência: Redes de as. Boletín de la ANABAD, Tomo 38, n. 1-2, 1988. O SISTEMA Firjan. Disponível em: <http://www.firjan.com.br/o-sistema-firjan/> Acesso em: 12 jul. 2017. REDE integrada de bibliotecas do Sistema FIRJAN. Rio de Janeiro, s.n., 2010 VERGUEIRO, W. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis: APB, 1989