SINCOR-SP 2018 DEZEMBRO 2017 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

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Transcrição:

SINCOR-SP 2018 DEZEMBRO 2017 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2018

Sumário SINCOR-SP 2018 Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica... 10 4. Análise do setor de seguros... 17 4.1. Receita de seguros 4.2. Receita de seguros por tipo... 19 4.3. Receita de resseguro local e capitalização... 20 4.4. Receita do segmento de saúde suplementar... 22 4.5. Reservas... 23 4.6. Rentabilidade do setor... 24 5. Análise do setor de seguros... 26 6. Previsões... 27

Mensagem do Presidente Continuamos otimistas e trabalhando firmes pelo crescimento em 2018 SINCOR-SP 2018 Neste início de ano, o otimismo em relação ao crescimento da economia e do setor de seguros continua forte, assim como registrado no fim do ano passado. Para 2018, as previsões são de um crescimento do PIB de 2,5% a 3% e, caso isso de fato se realize ao longo do ano, o mercado de seguros pode esperar muito sucesso neste exercício. A expectativa, de uma forma geral, é que a economia se descole cada vez mais das intempéries políticas e se consolide. O setor de seguros, mesmo nos períodos de grandes dificuldades, se mostra resiliente e obtém resultados expressivos se comparado a outros segmentos. Assim, se em 2017, a despeito das dificuldades, tivemos crescimento da ordem de 8%; as previsões são muito boas para 2018, quando haverá retomada do crescimento. E continuaremos trabalhando com tenacidade e criatividade para buscar os melhores resultados. Com a economia crescendo e a demanda por seguros aumentando, nós, corretores de seguros, que sabidamente somos o melhor e maior canal de distribuição de seguros, também participaremos deste desenvolvimento. Cabe estarmos presentes da melhor forma possível junto ao consumidor para entender suas demandas e entregar soluções. Depois de um período difícil, de cerca de quatro anos, finalmente enxergamos um bom cenário pela frente. A nossa mensal Carta de Conjuntura traz, em 2018, como novidade, um capítulo que irá analisar um ramo de seguros por vez, com informações e dicas específicas obtidas com a Comissão Técnica do Sincor-SP responsável por esse seguro. Com isso, buscamos complementar a avaliação econômica dos dados desse negócio, para oferecer ao corretor de seguros e demais leitores uma visão mais ampla de cada situação. Forte abraço e boa leitura! Alexandre Camillo Presidente do Sincor-SP

SINCOR-SP 2018 Objetivo O objetivo desta Carta de Conjuntura do Setor de Seguros é ser uma avaliação mensal da quantidade de corretores e das diversas subdivisões de seus setores relacionados (resseguro, capitalização etc.). Além disso, aborda a correlação do setor de seguros com aspectos macroeconômicos do País e com outros segmentos da economia. Mensalmente, diversos tópicos desse setor são avaliados, com uma análise das suas tendências e projeções. Nesse sentido, o estudo está dividido em seis capítulos: Inicialmente, a Carta de Conjuntura, com um resumo e as conclusões principais; No segundo capítulo, temos números dos corretores de seguros no Estado de São Paulo, em suas diversas subdivisões; Em seguida, a análise da situação macroeconômica do País, com a divulgação de seus principais valores e expectativas; Na quarta parte, avaliação de diversos aspectos do setor de seguros, com a separação por ramos; Na quinta parte, uma análise de um ramo de seguros, avaliado de forma alternado; Por fim, as projeções do mercado.

SINCOR-SP 2018 Seguro Condomínio inaugura nova seção sobre análise de ramos Em 2018, abrimos o ano com uma novidade nesse relatório. A partir de agora, teremos um capítulo analisando um ramo de seguro por vez. Iniciando com o Seguro Condomínio, além da avaliação econômica dos dados do ramo, haverá também informações e dicas específicas obtidas com a Comissão Técnica do Sincor-SP responsável por esse seguro. Assim, será possível para o corretor de seguros ter uma visão mais ampla da situação. Quanto à análise econômica do segmento de seguros e da economia como um todo, o otimismo continua, tal como já registrado no final do ano passado. Por exemplo, para 2018, as previsões são de um crescimento do PIB de 2,5% a 3%. Caso isso de fato se realize ao longo do ano, o mercado de seguros pode esperar este que será um negócio de muito sucesso nesse exercício. Nesse momento, o maior risco é a instabilidade política para o País, já que teremos um ano eleitoral pela frente e, dependendo do caso, podemos ter uma possível contaminação à realidade econômica, como, por exemplo, um bloqueio ou interrupção de reformas. 6

SINCOR-SP 2018 2. Estatísticas dos Corretores de SP Apresentamos, a seguir, informações sobre os corretores de seguros do Estado de São Paulo, segundo dados do Sincor-SP. Tipos de Corretores - Ramos - Dezembro/2017 Vida, Saúde e Previdência 21% Todos os Ramos 79% 7

SINCOR-SP 2018 Tipos de Corretores - Localização - Dezembro/2017 Interior 52% Capital 48% Tipos de Corretores - Origem de Capital - Dezembro/2017 Pessoa Jurídica 36% 10 Pessoa Física 64% 8

SINCOR-SP 2018 Na tabela 1, uma comparação dos números de novembro do ano passado, e esse mesmo valor em dezembro de 2016. TABELA 1 QUANTIDADE DE CORRETORES DE SEGUROS (MIL) 12 MESES SÃO PAULO Quantidade (mil) dez/16 dez/17 Var. % Todos os Ramos 32,3 34,0 5% Vida, Saúde e Previdência 8,0 8,9 11% Total 40,3 42,9 6% Quantidade (mil) dez/16 dez/17 Var. % Capital 19,5 20,5 5% Interior 20,9 22,4 7% Total 40,3 42,9 6% Quantidade (mil) dez/16 dez/17 Var. % Pessoa Física 25,2 27,3 8% Pessoa Jurídica 15,1 15,6 3% Total 40,3 42,9 6% Atualmente, 64% são corretores pessoas físicas e 36% corretoras pessoas jurídicas. Dos corretores existentes no Estado, 79% se especializam em todos os ramos; e 21% em vida, previdência ou saúde. Outra característica importante é que, na cidade de São Paulo, estão localizadas 48% das corretoras existentes em todo o Estado. Essas proporções também têm se mantido ao longo do tempo. Em 2017, houve o recadastramento dos corretores de seguros pessoas físicas, quase dez anos depois do último registro. Em números preliminares, o saldo total deve ter uma queda de uns 25% a 30%, em todo o País. Esse fato pode ser explicado por aposentadorias, falecimentos e até desistências ocorridas durante esse período. Uma discussão econômica mais precisa dos números será feita posteriormente. Em 2018, haverá o recadastramento dos corretores pessoas jurídicas. 9

3. Análise macroeconômica SINCOR-SP 2018 Apresentamos abaixo o comportamento de algumas variáveis macroeconômicas relevantes para o setor de seguros. Inicialmente, na tabela 2, uma avaliação histórica dos dados: Inflação, cotação do dólar, produção e licenciamento de veículos, índices de confiança do comércio e da indústria, e, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Na tabela 3, um comparativo dos números com os valores do ano passado, para o mesmo período. TABELA 2 INDICADORES RELEVANTES PARA O SETOR DE SEGUROS MENSAL Indicadores ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 IGP-M 0,10% 0,47% 0,20% 0,52% 0,89% Dólar de Venda, Final do Mês (R$) 3,1475 3,1676 3,2730 3,2716 3,3140 Veículos Produção (mil) 260,9 237,2 250,0 249,1 213,7 Veículos Licenciados (mil) 216,5 199,2 202,9 204,2 212,6 Índice de Confiança do Comércio (ICEC) 103,1 104,8 107,2 109,3 109,2 Índice de Confiança da Indústria (ICI) 92,3 92,8 95,4 98,3 99,6 Taxa de desemprego (SEADE/RMSP) 17,9% 17,8% 17,9% 17,2% n.d. Fontes: ANFAVEA, RENAVAN, FGV, CNI, CNC, IPEADATA, SEADE TABELA 3 INDICADORES RELEVANTES PARA O SETOR DE SEGUROS COMPARATIVO VALORES ATÉ DEZEMBRO Indicadores 2016 2017 Var. % IGP-M 7,19% -0,53% -107% Dólar de Venda, Final do Mês (R$) 3,2497 3,3140 2% Veículos Produção (mil) 2.156,4 2.699,7 25% Veículos Licenciados (mil) 2.050,3 2.239,7 9% Índice de Confiança do Consumidor (ICEC) 99,1 109,2 10% Índice de Confiança da Indústria (ICI) 84,8 99,6 17% Taxa de desemprego (SEADE/RMSP)* 16,8% 17,2% 2% *Até novembro Fontes: ANFAVEA, RENAVAN, FGV, CNI, CNC, IPEADATA, SEADE 10

SINCOR-SP 2018 A tabela 4 apresenta a evolução média de algumas previsões do setor, segundo estatísticas condensadas mensalmente pelo Banco Central entre todas as instituições financeiras. Na tabela 5, temos a comparação das previsões dos indicadores para o final de 2017, com previsões feitas há, exatamente, 12 meses. TABELA 4 PREVISÕES MÉDIAS AO FINAL DE CADA MÊS MENSAL Indicadores ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 IPCA em 2017 3,45% 2,95% 3,08% 3,06% 2,78% Dólar em final de 2017 (R$) 3,23 3,16 3,19 3,25 3,31 Var. PIB em 2017 (%) 0,39% 0,70% 0,73% 0,73% 1,00% Fonte: Boletim Focus, Bacen TABELA 5 PREVISÕES MÉDIAS COMPARATIVO FINAL DE DEZEMBRO Indicadores 2016 2017 Var. % IPCA em 2017 4,87% 2,78% -43% Dólar em final de 2017 (R$) 3,48 3,31-5% Var. PIB em 2017 (%) 0,50% 1,00% 100% Fonte: Boletim Focus, Bacen 11

ICI SINCOR-SP 2018 A seguir, gráficos selecionados com o comportamento de algumas dessas variáveis. Evolução do índice de confiança da indústria (ICI); Evolução do índice de confiança do comércio (ICEC); Cotação do dólar ao final de cada mês; Evolução das previsões médias (câmbio e PIB) para 2017; Evolução das previsões médias inflação em 2017; Evolução das previsões médias (câmbio e PIB) para 2018 Evolução das previsões médias de inflação em 2018. Taxa de juros Selic (valores anualizados); Taxa de desemprego (SEADE/RMSP). Índice de Confiança da Indústria (ICI) (Fonte: CNI) 110 105 100 95 90 85 80 75 70 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 Meses out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 12

jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Dólar (R$) Crescimento PIB (%) jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 R$ ICEC SINCOR-SP 2018 Índice de Confiança do Comércio (ICEC) (Fonte: CNC) 4,4 140 130 120 110 100 90 80 70 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 Meses Dólar Venda - Final do Mês (R$) out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 3,9 3,4 2,9 2,4 1,9 Meses Previsões Médias do Mercado para 2017 - Fonte: Bacen 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% Dólar final 2017 Crescimento PIB 2017 3,0 0,0% Meses 13

Dólar (R$) Crescimento PIB (%) jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 IPCA (%) SINCOR-SP 2018 Previsões Médias - Inflação (IPCA) em 2017 - Fonte: Bacen 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% Meses Previsões Médias do Mercado para 2018 - Dólar e PIB - Fonte: Bacen 3,6 2,9% 3,5 2,7% 3,4 2,5% 3,3 2,3% 2,1% Dólar final 2018 Crescimento PIB 2018 3,2 1,9% 3,1 1,7% 3,0 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Meses 1,5% 14

% ao ano % ao ano SINCOR-SP 2018 Previsões Médias de Mercado para 2018 - Inflação 2018 - Fonte: Bacen 4,7% 4,5% 4,3% 4,1% 3,9% 3,7% 3,5% jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Meses Evolução da Taxa Selic Média (% ao ano) 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 Meses 15

(%) SINCOR-SP 2018 Taxa de desemprego (SEADE/RMSP) (%) 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 Meses Em 2015 e 2016, os números econômicos do País foram ruins, citado anteriormente. Em 2017, tivemos a recuperação dos valores, e as expectativas para 2018 continuam favoráveis. Por exemplo: Em 2017, tivemos uma inflação de menos de 3%. Para 2018, as previsões são de 4%. Em termos de crescimento econômico, o valor de 2017 será de, aproximadamente, 1%. Para 2018, quase 3%. A confiança de diversos setores indústria e comércio, por exemplo também cresceu nos últimos meses, estando nos maiores patamares dos últimos tempos. Em dados acumulados de 2017, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, a produção e o licenciamento de veículos no País já crescem, respectivamente, a taxas de quase 30%. Em 2018, essa tendência deve continuar. O desemprego já mostra sinais de queda, embora ainda esteja em um patamar relativamente elevado. Nesse momento, o maior risco é a instabilidade política para o País, já que teremos um ano eleitoral pela frente e, dependendo do caso, podemos ter uma possível contaminação à realidade econômica. 16

SINCOR-SP 2018 4. Análise do setor de seguros 4.1. Receita de seguros Observaremos agora a análise do comportamento de algumas variáveis do setor de seguros. Inicialmente, a evolução da receita. TABELA 6 FATURAMENTO DO SETOR MENSAL VALORES EM R$ BILHÕES Valores jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 Receita de Seguros (1) 8,937 9,245 8,389 8,816 8,308 Receita VGBL + Previdência 9,545 11,120 9,811 10,601 10,847 Receita Total de Seguros (sem Saúde) 18,482 20,365 18,200 19,417 19,155 (1) Sem saúde TABELA 7 - FATURAMENTO DO SETOR ATÉ NOVEMBRO VALORES EM R$ BILHÕES Valores 2016 2017 Var. % Receita de Seguros (1) 87,9 94,2 7% Receita VGBL + Previdência 100,3 107,9 8% Receita Total de Seguros (sem Saúde) 188,2 202,1 7% (1) Sem saúde Nos ramos típicos de seguros (por exemplo, automóvel, pessoas, residencial, empresarial etc.), mas ainda sem considerar as operações de saúde suplementar, a variação acumulada foi de mais 7% em valores até novembro de 2017, contra valores até novembro de 2017. Conforme já ressaltado em relatórios anteriores, o valor em 2017 foi influenciado pela queda da receita do seguro DPVAT nesse exercício. Caso esse ramo fosse excluído nos dois períodos citados, a variação acumulada subiria para 9%. Ou seja, somente o comportamento do DPVAT em 2017 resulta em uma perda de dois pontos percentuais na variação de receita desse ano. Já nos produtos do tipo VGBL, um produto com características mais financeiras, de acumulação, a evolução em 2017 continuou positiva, mas não nas mesmas dimensões de anos anteriores. 17

R$ bilhões SINCOR-SP 2018 A seguir, o gráfico que ilustra a situação do faturamento acumulado móvel 12 meses, dos ramos Seguros e VGBL+Previdência. Nesse caso, uma maior taxa de crescimento desse último. Atualmente, como comparação de um patamar de R$ 125 bilhões/ano, contra quase R$ 105 bilhões/ano. Como comparação, ao final de 2015, esses valores eram, respectivamente, R$ 100 bilhões/ano e R$ 95 bilhões/ano. Faturamento Acumulado Móvel 12 meses 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 Seguros VGBL + Previdência 80 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ago/17 out/17 Meses 18

SINCOR-SP 2018 4.2. Receita de seguros por tipo Segregamos a análise do faturamento do setor de seguros em duas opções: pessoas¹ e ramos elementares (RE)². TABELA 8 FATURAMENTO DO SETOR MENSAL VALORES EM R$ BILHÕES Valores jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 Receita de Pessoas 2,904 3,031 2,831 2,966 2,849 Receita de RE 6,033 6,214 5,558 5,850 5,459 Receita de Seguros 8,937 9,245 8,389 8,816 8,308 TABELA 9 FATURAMENTO DO SETOR ATÉ NOVEMBRO VALORES EM R$ BILHÕES COM DPVAT Valores 2016 2017 Var. % Receita de Pessoas 28,0 31,2 11% Receita de RE 60,0 63,0 5% Receita de Seguros 87,9 94,2 7% Em 2017, os valores de ramos elementares estão influenciados pela queda do seguro DPVAT. Na tabela 10, esse ramo está expurgado do cálculo. TABELA 10 FATURAMENTO DO SETOR ATÉ NOVEMBRO VALORES EM R$ BILHÕES SEM DPVAT Valores 2016 2017 Var. % Receita de Pessoas 28,0 31,2 11% Receita de RE (sem DPVAT) 55,8 60,2 8% Receita de Seguros (sem DPVAT) 83,8 91,3 9% Na análise total do segmento de seguros, a variação em 2017 até agora está em 7% (com DPVAT) e 9% sem levar em conta esse ramo no cálculo. Em ramos elementares, o valor passa de 6% para 8%, com e sem DPVAT. Especificamente em ramos elementares, o valor passa de 5% para 8%, com e sem DPVAT. Já o segmento de pessoas cresceu 11%, um destaque até agora nesse exercício. 1 Conforme já mencionado, sem o montante da receita do VGBL. ² Estão inclusos, por exemplo, os ramos automóvel, residencial, empresarial etc. 19

SINCOR-SP 2018 4.3. Receita de resseguro local e capitalização Escolhemos dois outros segmentos importantes ligados ao setor de seguros: os mercados de resseguro local e de capitalização. TABELA 11 FATURAMENTO DE OUTROS SETORES MENSAL VALORES EM R$ BILHÕES Receita jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 Resseguro Local 0,776 0,872 0,581 0,611 n.d. Capitalização 1,756 1,882 1,777 1,780 1,689 TABELA 12 FATURAMENTO DE OUTROS SETORES ATÉ NOVEMBRO VALORES EM R$ BILHÕES Valores 2016 2017 Var. % Receita de Resseguro Local* 5,8 6,7 15% Receita de Capitalização 19,0 18,6-2% *Até outubro Nós últimos dois anos, a evolução do segmento de capitalização teve uma taxa de crescimento baixa. Ressalte-se que esse foi um fenômeno análogo ao ocorrido em outros ativos populares da economia (caderneta de poupança, por exemplo, com mais saques do que depósitos). Até agora, mesmo com a recuperação da economia, o cenário permanece com uma variação praticamente zero nesse exercício. Por outro lado, nos últimos anos, o mercado de resseguro teve um comportamento favorável, com taxas positivas, superando inclusive a inflação, quando se faz uma análise de valores acumulados. Em 2017, essa tendência continuou. 20

R$ bilhões R$ bilhões SINCOR-SP 2018 A seguir, gráficos com os faturamentos acumulados móveis 12 meses dessas duas contas, quando é possível avaliar e comparar a diferença de comportamentos desses mercados. Receita de Capitalização (R$ bi) - Acumulado Móvel 12 meses 21,8 21,6 21,4 21,2 21,0 20,8 20,6 20,4 20,2 20,0 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ago/17 out/17 Meses Receita de Resseguro (R$ bi) - Acumulado Móvel 12 meses 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 Meses dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 21

R$ bilhões SINCOR-SP 2018 4.4. Receita do segmento de saúde suplementar A seguir, apresentamos a receita acumulada móvel (Prêmios Ganhos) 12 meses de todo o segmento de saúde suplementar, com dados atualizados até o 1º trimestre de 2017. O faturamento médio do ramo é de R$ 40 a 45 bilhões ao trimestre. Nesse caso, existe certa defasagem na divulgação das informações desse mercado específico (informações da ANS), quando comparadas ao setor de seguros (informações da SUSEP). Prêmios Ganhos - Acumulado Móvel 12 meses - Saúde Suplementar 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 1T/2013 2T/2013 3T/2013 4T/2013 1T/2014 2T/2014 3T/2014 4T/2014 1T/2015 2T/2015 3T/2015 4T/2015 1T/2016 2T/2016 3T/2016 4T/2016 1T/2017 Trimestres Em termos de crescimento, a evolução desse ramo tem sido constante. Nos últimos anos, houve uma variação média de crescimento de 10% a 15% ao ano, com influência da inflação médica, em geral, acima da inflação média da economia. 22

R$ bilhões SINCOR-SP 2018 4.5. Reservas A avaliação da evolução do saldo de reservas do setor de seguros considera também o segmento de capitalização. TABELA 13 RESERVAS MENSAL VALORES EM R$ BILHÕES Valores jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 Seguro 822 831 844 856 863 Capitalização 29 29 29 29 29 Total das Reservas 851 860 873 885 892 Abaixo, gráfico com a evolução das reservas. O comportamento favorável nos últimos meses se deve, sobretudo, à evolução do VGBL. Evolução das Reservas das Seguradoras (sem saúde) 1.000 900 800 700 600 500 400 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 Meses Observa-se que o grau de correlação linear dessa variável é alto ao longo do tempo. Analisando a evolução dos números, ao final de 2014 o saldo era de R$ 550 bilhões, com variação de 17% em relação ao ano anterior. Já em 2015, o valor foi de R$ 650 bilhões, uma variação de 18% em relação ao ano anterior. Em 2016, o patamar ultrapassou R$ 780 bilhões, com variação de 20% no exercício. Em 2017, o valor deve ultrapassar os R$ 900 bilhões. 23

SINCOR-SP 2018 4.6. Rentabilidade do setor 24 As tabelas abaixo mostram a evolução do setor nos últimos anos, de 2013 a 2016, em termos de lucro líquido e patrimônio líquido. TABELA 14 VALORES ACUMULADOS ATÉ DEZEMBRO R$ BILHÕES Lucro Líquido 2013 2014 Variação Seguradoras 15,7 17,7 13% Resseguro 0,3 0,7 154% Capitalização 1,4 1,9 36% Total 17,3 20,2 17% Patrimônio Líquido 2013 2014 Variação Seguradoras 72,0 75,6 5% Resseguro 5,0 5,9 20% Capitalização 5,1 4,0-21% Total 82,1 85,5 4% TABELA 15 VALORES ACUMULADOS ATÉ DEZEMBRO R$ BILHÕES Lucro Líquido 2014 2015 Variação Seguradoras 17,7 19,7 11% Resseguro 0,7 0,9 38% Capitalização 1,9 1,6-13% Total 20,2 22,3 10% Patrimônio Líquido 2014 2015 Variação Seguradoras 75,6 71,6-5% Resseguro 5,9 6,4 8% Capitalização 4,0 3,5-13% Total 85,5 81,5-5% 24

SINCOR-SP 2018 TABELA 16 VALORES ACUMULADOS ATÉ DEZEMBRO R$ BILHÕES Lucro Líquido 2015 2016 Variação Seguradoras 19,7 17,5-11% Resseguro 0,9 1,1 20% Capitalização 1,7 1,8 5% Total 22,3 20,4-8% Patrimônio Líquido 2015 2016 Variação Seguradoras 71,6 81,2 13% Resseguro 6,4 7,0 9% Capitalização 3,5 3,6 1% Total 81,5 91,7 12% Observa-se de 2013 a 2015, o lucro conseguiu evoluir de forma favorável, em trajetória crescente, apesar da situação da economia. Porém, na análise de 2016, a rentabilidade sofreu de forma mais intensa. Em termos nominais, a tendência de crescimento positivo de anos anteriores caiu. Por exemplo, de 2015 para 2016, o montante acumulado de lucro líquido caiu para 8%, de R$ 22,3 bilhões para R$ 20,4 bilhões. TABELA 17 VALORES ACUMULADOS ATÉ NOVEMBRO R$ BILHÕES Lucro Líquido 2016 2017 Variação Seguradoras 15,9 15,2-4% Resseguro* 0,8 1,0 23% Capitalização 1,6 1,4-15% Total 18,3 17,5-4% Patrimônio Líquido 2016 2017 Variação Seguradoras 80,9 90,4 12% Resseguro* 6,8 7,3 7% Capitalização 3,8 4,6 22% Total 91,5 102,3 12% *Até outubro Em dados até novembro de 2017, quando comparados ao mesmo período de 2016, a trajetória do lucro acumulado total continua negativa (queda de 4%), como ocorrido de 2015 para 2016. Porém, em uma taxa bem menor, em um sinal de reversão. Até o final do ano, se espera uma melhora nesses valores, chegando a uma quase estabilidade nos números, mas a reversão completa só deve ocorrer em 2018. 25

5. Análise do setor de seguros SINCOR-SP 2018 Esse capítulo faz uma análise sucinta de um ramo de seguros. Em cada edição, será escolhido um seguro para ser analisado com o apoio de cada Comissão Técnica responsável do Sincor- SP. Nesse lançamento, iremos analisar o seguro condomínio. A tabela 18 apresenta alguns dados econômicos desse produto e, na tabela 19, informações estratégicas. TABELA 18 INFORMAÇÕES SEGURO CONDOMÍNIO Variáveis Prêmios Quantidade de Seguradoras Taxa de Crescimento Concentração Descrição R$ 400 milhões por ano 12 seguradoras De 10% a 15% ao ano As 5 maiores seguradoras concentram 80% da receita TABELA 19 INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS DO SEGURO Perguntas Como a Comissão Técnica vê a situação desse ramo hoje? Como o corretor pode vender mais esse seguro? Quais as sugestões? Quais são os desafios e oportunidade desse tipo de produto para o mercado como um todo? Respostas Hoje em dia os seguros de condomínio são contratados normalmente sob a forma de Multirriscos, onde a cobertura de incêndio é sempre contemplada e dependendo do risco, várias outras modalidades de seguro podem ser contratadas. A Responsabilidade Civil do Condomínio, condôminos e síndico está sendo cada vez mais destacada/cobrada sua cobertura solicitada pelos segurados. O maior incremento de vendas está ligado à oportunidade do multirrisco e no oferecimento ao segurado das coberturas do RC, que tem para uma ampla cobertura um prêmio relativamente baixo. O desafio é o de mostrar aos segurados os riscos inerentes à importância da responsabilidade civil num condomínio. A oportunidade é aproveitar que é obrigatório o risco de incêndio/danos e sendo as apólices multirriscos, implementar cada vez mais a cobertura de RC. Fonte: Comissão Técnica de Responsabilidade Civil, Sincor-SP 26

6. Previsões SINCOR-SP 2018 O comportamento da economia tem influência direta no mercado de seguros³. Assim, a hipótese é de que o segmento perde pela queda do PIB, ocorrido nos últimos anos. Assim, temos na tabela abaixo as seguintes reações e projeções para 2017. TABELA 20 ESTIMATIVAS PARA 2017 VALORES EM R$ BILHÕES Var. Var. Receita 2014 2015 2016 2017e Var. 14/15 15/16 16/17 Seguros 90,7 95,1 97,3 105 5% 2% 8% Saúde Suplementar 130,4 148,2 165,6 184 14% 12% 11% Seguros e Saúde Supl. 221,1 243,3 260,3 289 10% 7% 11% VGBL+Prev 83,3 99,4 117,0 128 19% 18% 9% Total do Segmento 304,4 342,7 377,3 416 13% 10% 10% Capitalização 21,9 21,5 21,0 21-2% -2% 0% Resseguro Local 5,2 6,5 7,2 8 25% 10% 15% Total dos setores 2014 2015 2016 2017e Var. 14/15 Reservas em dez 2014 2015 2016 2017e Var. 14/15 Var. 15/16 Var. 15/16 Total 550 650 782 915 18% 20% 17% Var. 16/17 Var. 16/17 De 2013 para 2014, o setor de seguros cresceu 10%; de 2014 para 2015, 5%; de 2015 para 2016, 2%. Para 2017, a projeção atual é melhor, mais de 8%. Considerando o DPVAT, que terá um comportamento ruim nesse ano, ou seja, se tirar esse ramo da comparação, o valor será maior, ganhando dois pontos percentuais, devendo então atingir os dois dígitos. Quando considerado os produtos das operadoras de saúde, a estimativa cresce para 11% em 2017, contra 7% em 2016. Já os produtos VGBL deve ter um comportamento levemente inferior, mas ainda positivo e superando a inflação. Nos últimos anos, as reservas têm tido a mesma faixa de variação de anos anteriores. Ou seja, no mínimo, de 15% a 20% ao ano, também estimado para 2017. Para 2018, em princípio, pelo maior crescimento do PIB, a estimativa é que o mercado de seguros supere os números de 2017. Entretanto, teremos também o efeito do seguro DPVAT, pois houve um novo ajuste nos preços. ³ Detalhes sobre o crescimento da participação do seguro na economia: http://www.ratingdeseguros.com.br/pdfs/92_curva_s_em_seguros_06-01-2012.pdf 27

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