MANUAL PARA MANUSEIO DOS VIDROS UBV



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Transcrição:

MANUAL PARA MANUSEIO DOS VIDROS UBV

1. Transportes em colares 1.1 Para se fazer o transporte de vidros em colares metálicos, com segurança, existe a necessidade de tomar-se alguns cuidados importantes que mantenham a qualidade do produto ( vidro ), evitem danos a carga durante o percurso da viagem e garantam a segurança pessoal do transportador. 1.2 Evitar: freadas bruscas, arrancadas violentas, principalmente em subidas, diminuir a velocidade em estradas acidentadas e/ou com buracos, passar suavemente sobre lombadas e valetas, não descer em acostamento que tenha desnível e degrau, em relação a pista, evitar torções entre os eixos para não torcer a carga, garantir uma boa cobertura da carga, com lona, para não molhar o vidro durante a viagem. 1.3 Toda carga deverá estar ( os colares ) devidamente engatada através da orelha da haste, ao pino da base do colar e travado com um prego no furo de travamento da orelha para se evitar o desengate durante a viagem. 1.4 A carga de vidro em colares metálicos, deverá ter no mínimo as duas escoras de madeira e/ou metálica na parte dianteira da carga conforme ilustração 1, e duas escoras de madeira na parte traseira quando necessário para viagens longa. 1.5 O motorista transportador tem que tomar conhecimento destas informações, pois, isto o fará prevenir-se ao depararse com estas situações. Ilustração 1 2. Transportes em caixas de madeira end-cap tipo moldura 2.1 Idem a posição 1.1 2.2 Idem a posição 1.2 2.3 Em se tratando de carga de vidro transportada em caixas de madeira, o conjunto de caixas deverá estar nas duas partes superiores, e laterais direita e esquerda pregadas em todas as caixas, através de um sarrafo ( total 4 peças ) da primeira até a ultima caixa formando um bloco compacto para impedir o balanço ou o deslocamento entre as caixas durante o transporte. 2.4 A carga de vidro em caixas de madeira deverá ter, tanto na parte dianteira como na parte traseira, quatro escoras de madeira de 3" x 3" sendo que duas escoras deverão estar fixadas na parte superior frontal das embalagens, até o assoalho do caminhão, pregadas em suas extremidades medindo 2,00 metros de comprimento, e duas escoras deverão estar pregadas aproximadamente a 1,20 metros de altura a partir do pé da embalagem, até o assoalho do caminhão, pregado em suas extremidades com comprimento aproximado de 1,00 metro. conforme ilustração 2. 2.5 Idem a posição 1.5 Ilustração 2 2.

3. Transportes em cavaletes (chapas a granel) 3.1 Idem a posição 1.1 3.2 Idem a posição 3.2, incluindo-se os cuidados em diminuir a velocidade nas curvas para não ocasionar o tombamento do cavalete. 3.3 Em se tratando de carga a granel, deve-se observar que em cada lado do cavalete é aconselhável que se coloque no máximo 60 chapas a fim de que se evite a quebra de chapas do fundo da pilha, que o cavalete esteja de preferência colocado na posição longitudinal, à carroceria do caminhão, as chapas de vidro devem estar tanto amarradas para evitar tombamento quanto calçadas, com papelão, para que a corda não permaneça em contato direto com o vidro, e que o cavalete seja revestido com borracha macia, na parte de encosto do vidro, e com borracha mais dura na parte inferior onde se apoia o vidro. 3.4 O cavalete metálico deverá estar centralizado na carroceria do caminhão, e travado a fim de que não corra sobre a carroceria durante o transporte. 3.5 Idem a posição 1-5 4. E.P.Is. e ferramentas para manuseio dos colares, das caixas e das chapas de vidro 4.1 E.P.I.: Punhos de flanela e/ou de couro ( raspa ) ou mangotes de grafatex, para evitar cortes nos punhos e braços, luvas de lona com reforço de raspa ou totalmente de raspa para evitar cortes nas mão, palma de borracha para dar aderência durante o manuseio da chapa de vidro, avental de raspa para proteção do corpo e óculos para proteção dos olhos. 4.2 Ferramentas: Tesoura para corte das fitas de aço, para abertura das caixas de madeira, chave estrela para porca de _, para abertura do cabeçote dos colares, pé de cabra para a retirada dos sarrafos de travamento das caixas de madeira, martelo de orelha para retirada dos pregos de travamento das orelhas e destravamento das orelhas dos colares metálicos. 5. Descarga de colares ou caixas de madeira com ponte rolante (talha) 5.1 Colares: Utilizar um martelo de orelha, tirar o prego que trava a orelha entre colares, conforme ilustração 3, desenganchar a orelha de trava entre colares dos dois lados, em todos os colares, engatar o gancho ( balancin ), conforme ilustração 4, nos dois cabeçotes do colar, e elevar com a ponte rolante o suficiente para transportar até o local de estocagem. 5.2 Caixa de Madeira: Utilizar um cabo de aço de diâmetro de _, fechado em forma de anel, passar no gancho da ponte rolante e laçar a caixa nos dois suportes laterais superiores, conforme ilustração 5, elevando o suficiente para transportar até o local da estocagem. Ilustração 3 Ilustração 4 Ilustração 5 3.

6. Descarga de colares ou caixas de madeira com empilhadeira 6.1 Colares: Utilizar a empilhadeira e o balancin, proceder a movimentação conforme item 5-1. 6.2 Caixas de madeira: Utilizar a empilhadeira e o cabo de aço, proceder conforme item 5-2. 7. Descarga: retirada dos vidros dos colares e/ou caixas de madeira de forma manual 7.1 Ao determinar o local da descarga, o caminhão deverá estar ligeiramente inclinado para a frente, ( lado da cabina ) subindo em uma rampa com as rodas traseiras para esta posição, permitindo que se abra os colares sem que as chapas de vidro venham a cair. Conforme ilustração 6 Ilustração 6 7.2 Nos colares:retirar as escoras de madeira traseiras, com o pé de cabra, preferencialmente, posicionar as esponjas existentes entre o vidro e o colar, da parte de traz, subindo-as próximo ao cabeçote, com a chave estrela, para porca de _, retirar as 4 porcas que fixam os cabeçotes, retirá-los em seguida, e retirar a haste do colar ficando as chapas livres para serem removidas. 7.3 Nas cai xas de madeira, incomum no mercad o inte rno, as mesmas não devem ser abertas sob re o cam inhão, devendo serem retiradas com a talha, empilhadeira ou munck do caminhão, colar em um cavalete com inclinação entre 5 e 7 Graus, usar calços de isopor ou borracha entre o cavalete e o vidro, utilizando, em seguida, a tesoura para cortar as fitas de aço, devendo serem retiradas as molduras laterais e a tampa superior, para que os vidros permaneçam expostos e sejam finalmente retirados do caminhão. 7.4 Utilizar duas pessoas, equipadas com avental de raspa, punho, luva, e palmilha de borracha, para desencostar a chapa a ser retirada manualmente ( podendo ser duas de cada vez ), e transportá-la pela plataforma de descarga ou rampa, utilizada para a descida do caminhão, até o solo, e finalmente até o local da estocagem. 7.5 Observação: A chapa de vidro deve ser segurada pelo homem que segue atrás, do mesmo lado do homem que vai à frente, mantendo a chapa de vidro na posição vertical, sem deixá-la inclinar-se, segurando-a com uma das mãos a uma distância de 30 centímetros da parte inferior, e com a outra mão a altura do tórax, elevando a chapa a uma posição que permita manter o corpo ereto. Segurar a chapa firme o suficiente, com a palmilha de borracha, para evitar que a mesma escorregue das mãos, Conforme ilustração 7, e caminhar normalmente até o local onde as chapas estarão sendo colocadas. Ilustração 7 4.

8. Cuidados a serem observados visando manter a qualidade do vidro 8.1 Em todo e qualquer local onde for armazenar-se o vidro, a base e as partes de encosto, deverão estar forradas com borracha, carpete espesso ou outro tipo de material macio, que neutralize o contato do vidro diretamente com ferro, madeira ou cimento, visando evitar quebras. 8.2 Ao manusear uma chapa de vidro, tanto incolor quanto colorido, nunca deve-se arrastar uma chapa sobre a outra, sem primeiro descolar a chapa da pilha ou do colar. Para estocar vidro a granel, deve-se encostar a parte inferior do vidro de forma bastante próxima da base do cavalete, estando o mesmo já alinhado na posição correta. Cada chapa deve ser encostada nas outras chapas, já estocadas, sem friccionar uma na outra para evitar riscar o vidro. 8.3 Anti-Reflexo: trata-se de vidro bastante delicado com superfície micro-gravada, e em hipótese alguma poderá ser arrastada uma chapa sobre outra, devendo ser mantidas pilhas de no máximo 80 chapas, para evitar a quebra das chapas da base da pilha, devido a sua espessura fina de apenas 2,2 milímetros. 8.4 O vidro não deverá ser estocado de forma a permanecer exposto ao tempo, tampouco ser coberto com lona ou plástico, e nem permanecer estocado em galpões abertos, que contenham umidade ou goteira, pois isto provocará manchas de irização permanentes, tipo arco-íris, afetando assim a qualidade do mesmo. 9. Estocagem em colares ou caixas de madeira 9.1 Em colares: o piso deverá ser plano e apresentar uma boa que permita suportar o peso dos colares, cuja media é de 1.600 quilogramas por colar e de 1.300 quilogramas por caixa. 9.2 Os colares deverão estar alinhados na parte metálica, um na frente do outro, em pilha simples e/ou dupla se as condições do piso permitirem. Conforme ilustração 8. 9.3 Em caixas de madeira: de preferência estocar os vidros em pilha simples, porém, existe a possibilidade de estocagem em pilha dupla, utilizando-se de encosto e calhas metálicas projetados especificamente para esta condição Conforme ilustração 9. Ilustração 8 Ilustração 9 10. Estocagem em cavaletes (paliteiros com chapas a granel) 10.1 Existem diversos fabricantes de paliteiros, cujas ferragens são utilizadas para estocagem de vidro em chapas a granel. Estes dispositivos são muito utilizados por facilitarem a estocagem, auxiliarem na racionalização dos espaços, e no manuseio de chapas, para corte, nas vidraçarias. Os mesmos consistem de duas bases paralelas moduladas, forradas com borracha, e encostos de encaixe, na base, com inclinação de 5 a 7 garus, sendo também forrados com borracha, e mantendo distâncias, de um encosto para outro, suficientes para receber a quantidade de um colar de vidro com aproximadamente 55 chapas. Conforme ilustração 10. Ilustração 10 5.

10.2 As chapas serão colocadas manualmente pela frente do paliteiro no primeiro par de encosto ( palito ) de acordo com as instruções do item 8. Observe-se que deverá haver espaço suficiente para se retirar o vidro lateralmente, e ao término do preenchimento do espaço, deve-se colocar os dois pares de palitos seguintes, e repetir-se a operação de colocação das chapas. 10.3 Importante: ao se empilhar chapas de vidro a granel, em outras situações, nunca deve-se empilhar mais que do 60 chapas, pois, certamente irá ocasionar quebras por esmagamento das últimas chapas. Também não se deve colocar material de encosto que esteja intercalando um pacote de chapas, apoiado diretamente no pacote anterior, pois irá ocasionar quebra de chapas. 11. Colocação da chapa de vidro na mesa de corte 11.1 Em mesa basculante: posicionar a mesa na posição vertical, pegar a chapa de acordo com as orientações do item 7-5, colocá-la sobre os grampos de apoio da mesa, encosta-la na mesa, posicionando a mesa na posição horizontal. 11.2 Em mesa fixa: pegar a chapa de vidro de acordo com as orientações item 7-5, encostá-la na altura de meia chapa, em toda sua extensão na lateral da mesa, deitá-la sobre a mesa, e em seguida empurrá-la sobre a mesa forrada com carpete, até ficar totalmente apoiada. 12. Corte do vidro impresso comum 3-4 - 5 mm 12.1 Verificar se o rolete de corte está girando sem obstrução, se está com o perfil em condições e sem estar amassado ou gasto. 12.2 Utilizar preferencialmente ferramentas de corte com rolete de vídia, com ângulo de 134, sempre umedecida com querosene ou óleo para corte, ou utilizar ferramenta auto lubrificada. 12.3 Para se obter um bom traçado de corte, utilizar régua perfeitamente lisa em madeira, metal ou material sintético. 12.4 A ferramenta de corte deve permanecer sempre perpendicular à chapa de vidro, no curso da operação, para que as inclinações da ferramenta produzam cortes chanfrados. 12.5 Em se tratando de vidro impresso, o risco da ferramenta no vidro, deve iniciar desde o bordo inicial do vidro até o final, não ficando nenhuma parte sem ser riscada, evitando desvios e cantos na peça cortada. 6.

12.6 Um bom traçado para o corte, obrigatoriamente deverá ser feito pela parte lisa do vidro, mantendo o lado impresso para baixo, e sendo riscado com a ferramenta uma única vez, de forma contínua com pressão e velocidade constantes. 12.7 A ferramenta de corte cria um sulco denominado traçado, e além do sulco se propaga uma fissura mediana cuja profundidade é proporcional à pressão aplicada na ferramenta de corte. A fissura mediana é acompanhada de fissuras que se afastam do sulco chegando até a atingir a face riscada, e criando pequenas lascas cilíndricas. Essas lascas aliviam as tensões favoráveis à propagação da fissura mediana e como conseqüência proporcionam uma separação (destaque) mais fácil. Conforme ilustração 11. Ilustração 11 13. Destaque do vidro impresso comum, cortado 13.1 Uma vez efetuado o traçado, as fissuras continuam a se propagar, principalmente as fissuras laterais. Portanto, recomenda-se o destaque da peça imediatamente após o traçado. 13.2 Para destacar pequenas peças, deve-se puxar a chapa até que o traçado fique alguns milímetros fora da mesa, em toda sua extensão, pegando-se a peça com o polegar na face superior, e os demais dedos dobrados na face inferior, forçando-a para baixo e acompanhando a abertura do traço. Conforme ilustração 12. Ilustração 12 13.3 Para destacar peças de grandes dimensões, deve-se utilizar mesa com bordos perfeitamente retos, puxando-se a chapa até que o traçado coincida com o bordo da mesa, posicionando-se as mãos, a igual distância das extremidades, com a palma para baixo e o polegar para cima, forçando-se para baixo, com um golpe seco, e mantendo a peça cortada, em sua mão, devidamente apoiada na borda da mesa sem friccioná-la no vidro que permaneceu sobre a mesa. Conforme ilustração 13. Ilustração 13 7.

14. Corte do vidro Anti-Reflexo 2,2 mm de espessura 14.1 Devem ser seguidas todas as instruções conforme item 12-1, tomando-se os devidos cuidados em não arrastar a régua sobre a superfície do vidro para evitar riscos devido a delicadeza da sua micro gravação. 15. Destaque do vidro anti-reflexivo, cortado 15.1 Devem ser seguidas todas as instruções conforme item 13, tomando-se os devidos cuidados em não arrastar a régua sobre a superfície do vidro para evitar riscos devido a delicadeza da sua micro gravação. 16. Corte do vidro armado 5 mm de espessura 16.1 Quando se tratar de vidro aramado impresso, deve colocar-se a face gravada para baixo, em contato com a mesa, ficando a face lisa para cima, a fim de obter-se um traçado eficiente que facilite o destaque. 16.2 Devem ser seguidas todas as instruções conforme item- 12, exceto a separação, a qual não ocorrerá devido ao vidro ter a tela de arame fundida em sua espessura ( ver destaque no item 17 ). 17. Destaque especial do vidro aramado, cortado 17.1 Para destacar vidros aramados, deve ser utilizada mesa com bordos perfeitamente retos, alinhando-se a chapa até que o traçado coincida com o bordo da mesa, efetuando pequenas pancadas secas, com o cabo do cortador, logo após o traçado pela parte inferior oposta ao traçado, e forçando para baixo a peça a ser destacada de maneira rápida e firme, para que ocorra o rompimento dos arames. 17.2 Caso o vidro não se destaque, deve ser utilizado um alicate para o rompimento do arame. 17.3 O destaque deve ser feito em peças pequenas, na borda da mesa, de forma que o traçado fique alinhado com a borda da mesa, e após ser cortado permaneça sempre puxado para baixo. 17.4 O destaque deve ser feito em peças grandes, utilizando-se uma régua colocada por baixo do traçado de forma que o bordo da régua coincida com o traçado.em seguida, com as duas mãos apoiadas em cada uma das peças, forçar para baixo a parte da mesa que permanecer elevada, até que o corte se efetue, sendo que para destacar as peças do arame, deve-se puxar as duas peças em direção oposta ao corte até que o arame se rompa. 18. Corte do vidro espesso 7-8 - 9 mm de espessura 18.1 Quando se tratar de vidro espesso, deve observar-se que seja colocada a face gravada para baixo, em contato com a mesa, permanecendo a face lisa para cima, a fim de que se obtenha um traçado eficiente o qual facilite o destaque. Isto é feito exercendo-se uma pressão um pouco maior no cortador do que no corte do vidro mais fino. 18.2 O traçado deverá ser feito de uma só vez, com velocidade contínua, do cortador, mantendo-se a pressão do cortador por igual em toda extensão do traçado, devendo iniciar pelo bordo do vidro chegando até o bordo oposto sem falhas intermediárias no traçado. 18.3 Observar que se deve evitar o repasse do cortador sobre o traçado já existente, pois, é provável que, se isto acontecer, possa prejudicar o destaque da peça e provoque ângulo no corte ao destacar o vidro. 19. Destaque do vidro espesso, cortado 19.1 Uma vez efetuado o traçado, as fissuras continuam a se propagar, principalmente as fissuras laterais. Portanto, recomenda-se que o destaque da peça seja feito imediatamente após o traçado. 19.2 Para destacar pequenas peças, deve-se puxar a chapa até que o traçado fique alguns milímetros fora da mesa, em toda sua extensão, pegando-se a peça com o polegar, na face superior, e os demais dedos dobrados na face inferior forçando-a para baixo e acompanhando a abertura do traço Conforme ilustração 14. 8.

Ilustração 14 19.3 Para destacar-se peças de tamanho grande, deve-se utilizar de preferência uma mesa com destacador automático, conforme instruções contidas no item 20-4. O traçado deve ser posicionado, estando exatamente alinhado no centro do destacador, devendo o destacador ser acionado, e caso a peça não se destaque, deve-se apoiar as mão em cada lado da peça, a ser destacada, pressionando-a para baixo, a fim de provocar o destaque. 19.4 Também poderá se efetuar o destaque de peças grandes em mesas normais fixa, sendo que após o traçado, colocase uma régua de aproximadamente 5 a 10 milímetros de espessura, de forma que o bordo da régua coincida com o traçado, forçando os dois lados da peça para baixo.isto fará com que as peças traçadas se separem. Conforme ilustração- 15. Ilustração 15 20. Mesa de corte 20.1 Certificar-se de que a mesa de corte tenha uma superfície plana e dimensões pelo menos iguais as da chapa de vidro a ser cortada. 20.2 Utilizar sempre mesas forradas com feltro ou carpete, para se evitar riscos na chapa de vidro a ser cortada. 20.3 Existem diversos tipos de mesa para corte de vidro, por exemplo, mesa fixa de quatro pés com ou sem colchão de ar, mesa basculante com e sem ar, a qual se inclina através de um pistão hidráulico onde receberá a chapa de vidro na posição vertical, e posteriormente, sendo acionado para a posição horizontal de trabalho, corte e destaque, sendo muito utilizada para chapas de vidro espesso ( pesadas ). 20.4 Existem também mesas com destacador automático, tratando-se de mesa com régua inferior embutida na mesa, sendo que após o vidro ser cortado, posiciona-se o traçado sobre o destacador e aciona-se, através de um pedal hidráulico, que eleva a régua e destaca o vidro exatamente onde foi traçado. 21. Limpeza da mesa de corte 21.1 Importante sempre limpar a mesa de corte, pois se houverem fragmentos de vidro ou limalha de alumínio os mesmos causarão riscos na superfície do vidro a ser cortado. 21.2 Utilizar uma escova de limpeza para eliminar os pequenos fragmentos de vidro, nunca passando-se a mão, pois isto certamente causará corte nas mãos. 9.

22. Empilhamento e estocagem de peças cortadas 22.1 É importante observar que tanto para chapas inteiras quanto para peças cortadas, o vidro deve estar inclinado em ângulo de 5 a 7 graus, e sempre apoiado em uma base revestida com borracha dura e trama de lona. 22.2 As pilhas de vidros cortados deverão também estar apoiadas, na sua primeira chapa de fundo, em material macio de borracha, isopor, papelão ou carpete ), para evitar quebras e esmagamento das peças, observando-se que o vidro deverá estar encostado por igual em toda sua altura, inclusive entre chapas, evitando-se o afastamento entre as peças, na parte inferior, o que provocará inclinação acentuada causando a quebra das peças, pela parte superior apoiada, vide ilustrações abaixo. 10.

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