03/07/2017. Documento e suas representações

Documentos relacionados
Representação da Informação Automação de Unidades de Informação

Ontologias na Representação e na Recuperação de Informação. EDBERTO FERNEDA UNESP-Marília

Recuperar informação consiste em identificar, no conjunto de documentos de um sistema, quais atendem à necessidade de informação do usuário.

Revisão. Meio ambiente da Recuperação de Informação. Linguagem Analógico x Digital

Resource Description and Access Fabrício Silva Assumpção Mestrando em Ciência da Informação Bolsista CAPES UNESP, Marília, 11 de maio de 2012

1 Formatos de registro

ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação PLANO DE ENSINO (2019)

Representação Temática I Unidade 1. Bacharelado em Biblioteconomia Prof.: Marcus Vinícius Silva

História da catalogação no século

Repensando questões políticas e tecnológicas em tempos de RDA. Fabrício Silva Assumpção Universidade Federal do Paraná (UFPR)

01/08/2018. Recuperação de Informação

O PROCESSO DE MODELAGEM CONCEITUAL CATALOGAÇÃO:

05/05/2015. Recuperação de Informação

Resource Description

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO

Denise Gomes Silva Morais Cavalcante. Programa de Pós-graduação em Ciências da Informação/ECA- USP. Orientador: Nair Yumiko Kobashi

04/04/2017. Período 2: Recuperação de Informação. Recuperação de Informação

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO

PODCAST: UMA PROPOSTA DE DESCRIÇÃO POR MEIO DE PADRÕES DE METADADOS

Cíntia de Azevedo Lourenço Doutora em Ciência da Informação Universidade Federal de Minas Gerais Contato:

Mudanças e desafios na utilização do RDA Fabrício Silva Assumpção

Escalas e Generalização Cartográfica

Sumário: Tipos de Metadados

Vocabulário controlado e palavras-chave em repositórios digitais: relato de experiência do repositório institucional da FGV

Alimentação de Metadados em Repositórios Institucionais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

A INFLUÊNCIA DO BIBFRAME PARA VISIBILIDADE DOS DADOS BIBLIOGRÁFICOS

FRBR como ferramenta para a descoberta de informação

CONVERSÃO DE METADADOS DO PADRÃO DUBLIN CORE PARA O RDF Arlindo Leal Boica Leandro Henrique Mendonça de Oliveira

7. O controle de autoridade sob a norma RDA: análise da aplicação e implicações na construção de registros de autoridade.

forma legível por máquina

UNIMARC Bibliográfico detalhado

ANEXO I. DISCIPLINAS A SEREM OFERECIDAS PELO BiBEaD:

Organização da Informação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DISCIPLINAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

COMPUTADORES, DOCUMENTO, AUTENTICIDADE

CONTEÚDO ESPECÍFICO AO CARGO DE NÍVEL E

Implementando RDA em Bibliotecas. Marcelo Votto Texeira

Castro (2008, p.7) define a palavra ontologia de forma mais simplificada:

Um Provedor de Dados para Bibliotecas Digitais Compatível com o Padrão OAI 1

Gerenciamento de conteúdo semântico ECI/UFMG. Eduardo Ribeiro Felipe.

UNIDADE Escola de Ciência da Informação CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS créditos ANO LETIVO 1. O Semestre de 2012

INSTRUMENTOS DE REPRESENTAÇÃO DOCUMENTAL: BREVE ABORDAGEM

O CONTROLE DE AUTORIDADE PARA A CATALOGAÇÃO: Análise da produção científica indexada na Scopus

METADADOS PARA A REPRESENTAÇÃO DAS IMAGENS DIGITAIS

TEMA 6 O FORMATO UNIMARC

Proposta do seminário

Representação descritiva

Universidade Federal da Paraíba CCEN Departamento de Informática Disciplina: Banco de Dados. Aula 1 Introdução a Banco de Dados

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Secretaria de Tecnologia da Informação Coordenadoria de Sistemas BIBLIOTECA DIGITAL. Glossário

Padrão para disponibilização de conteúdo

A construção de registros de autoridade e o mapeamento das tarefas do usuário: um estudo da norma RDA Denise Mancera Salgado

GEOPROCESSAMENTO PARA PROJETOS AMBIENTAIS

A Web Semântica: Conceitos e Aplicações. Valéria M. Pequeno Universidade Autónoma de Lisboa

Sistemas de Organização do Conhecimento

Universidade Federal de Goiás Faculdade de Artes Visuais Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual

UM SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE

Metodologia LILACS. Objetivo: Conhecer a metodologia LILACS e seus componentes.

Fontes de Informação Referencial na BVS: estado atual e perspectivas

A QUESTÃO DAS PALAVRAS- CHAVE E A PROPOSTA DO USO DE VOCABULÁRIO CONTROLADO PARA AS REVISTAS CIENTÍFICAS DA UNESP

Repositórios Digitais: Gestão e Compartilhamento da Informação. Dr. Divino Ignacio Ribeiro Jr

Sumário da aula. 2 Declaração De Princípios Internacionais De Catalogação. 1 tipos de catálogos. 3 Glossário básico. 4 Referências

1 Base de Dados, são conjuntos de registros similares entre si e que contém relações entre esses registro.(jennifer Rowley.)

NOME DO ALUNO. TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo se houver

Metadados e aplicação em Repositórios Digitais Institucionais

Bases de dados. Conceitos, estrutura e sistemas de gestão

BIBLIOTECA ANACOM MANUAL DO UTILIZADOR

A INDEXAÇÃO NO PROCESSO DE DESCRIÇÃO DOCUMENTAL

Indexação. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília

Ciências da Computação Disciplina:Computação Gráfica

6 Trabalhos Relacionados

Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Humanas e da Educação Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação

Metadados. Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel

A CATALOGAÇÃO EM RDA: PERCEPÇÕES E CONHECIMENTOS DOS BIBLIOTECÁRIOS(AS) DE SANTA CATARINA

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO Centro de Ciências Humanas e Sociais

Universidade de Brasília Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação

UM ESTUDO SOBRE OS COMPONENTES DO TRABALHO DE AUTORIDADE A STUDY ABOUT AUTHORITY WORK COMPONENTS

DISCIPLINA DE REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA II APOSTILA DE AULA. São Paulo Versão 2007

INSTRUMENTOS DO FAZER ARQUIVÍSTICO. Paula Regina Ventura Amorim Gonçalez Brígida Maria Nogueira Cervantes

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANDRA MIKI YOSHIMURA. Elaboração de um plano de aula

Sistemas de PROFA. LILLIAN ALVARES FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

A infoprodução em unidades de informação

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS BIBLIOTECÁRIO - DOCUMENTALISTA

3º INTEGRAR - Congresso Internacional de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação e Museus PRESERVAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES

BIBFRAME: tendência para a representação bibliográfica na Web

Informação em Arquivos, Bibliotecas e Museus. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília

PLANO DE ENSINO PLANEJAMENTO E GERAÇÃO DE BASES DE DADOS

Descrição bibliográfica: a construção de um guia

REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO: SUA ABORDAGEM NOS CURSOS DE BIBLIOTECONOMIA E NAS PESQUISAS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

1.1 Definição. Exigência legal, definida por lei, que exige a entrega a um órgão público (geralmente a Biblioteca Nacional) de um ou mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DISCIPLINAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

ESTRUTURAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO SISTEMA GROA

Repositórios Digitais

Instruções redatoriais e a indexação em publicação periódica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO - ICHI CURSO DE BIBLIOTECONOMIA MICHELE MELLO DA SILVA

MODATECA PUCPR: A CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE UM ACERVO DE MODA

RELATÓRIO PARCIAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC ( ) PIBITI ( ) SEM BOLSA ( )

Banco de Dados. SGBDs. Professor: Charles Leite

Transcrição:

Documento e suas representações 1

Documento Documento Ciência da Informação Originariamente documentos textuais Multimídia Imagens, processos, eventos e objetos Bibliografia documentação ciência da informação Information Retrieval Information Management O que pode (ou não pode) ser um documento? 2

Documento Paul Otlet (1934) Objetos como documentos Walter Schürmeyer (1935) Qualquer material que sirva de base para estender nosso conhecimento, disponível para estudo ou comparação Documento Uma estrela é um documento? Um seixo na corrente de um rio é um documento? Um animal vivo é um documento? Não Fotografias de estrelas e pedras em um museu de mineralogia; Os animais que são catalogados e mostrados no zoológico; São documentos Suzanne Briet, 2006, p.10 3

Documento qualquer signo físico ou simbólico, preservado ou registrado com a intenção de representar, reconstruir ou demonstrar um fenômeno físico ou abstrato. Suzanne Briet Esta definição generaliza o conceito de documento a qualquer tipo de suporte, seja ele material ou digital. Documento Segundo Buckland (1991),: o termo informação é utilizado na maioria das vezes vinculado a um objeto que contém informação: um documento. Para Le Coadic (2004, p.5): documento é o termo genérico que designa os objetos portadores de informação. 4

Representação de documentos Naquele Império, a Arte da Cartografia alcançou tal Perfeição que o mapa de uma única Província ocupava toda uma Cidade, e o mapa do império, toda uma Província. Com o tempo, esses Mapas Desmesurados não foram satisfatórios e os Colégios de Cartógrafos levantaram um Mapa do Império, que tinha o tamanho do Império e coincidia pontualmente com ele. Menos Afeitas ao Estudo da Cartografia, as Gerações Seguintes entenderam que esse dilatado Mapa era Inútil e não sem Impiedade o entregaram às Inclemências do Sol e dos Invernos. Nos desertos do Oeste perduram despedaçadas Ruínas do Mapa, habitadas por Animais e por Mendigos; em todo o País não há outra relíquia das Disciplinas Geográficas. (Jorge Luis Borges. O fazedor, 1999, p. 155) Em toda forma de representação está implícita uma redução ao que é essencial na coisa representada. Qual a utilidade de um mapa de uma cidade com o mesmo tamanho da cidade? Porém, em toda representação existe uma perda. 5

Representação de documentos A principal característica do processo de representação da informação é a substituição de uma entidade linguística longa e complexa - o texto do documento - por sua descrição abreviada. O uso de tal sumarização não é apenas uma consequência de restrições práticas quanto ao volume de material a ser armazenado e recuperado. Essa sumarização é desejável pois sua função é demonstrar a essência do documento. Ela funciona então como um artifício para enfatizar o que é essencial no documento considerando sua recuperação, sendo a solução ideal para organização e uso da informação Novellino (1996) Representação: tipos Representação Descritiva (Catalogação) Representação Temática 6

Representação Descritiva (catalogação descritiva) Representa as características específicas do documento, denominada descrição bibliográfica, que permite a individualização do documento. Ela também define e padroniza os pontos de acesso, responsáveis pela busca e recuperação da informação, assim como pela reunião de documentos semelhantes, por exemplo, todas as obras de um determinado autor ou de uma série específica. (MAIMONE; SILVEIRA; TÁLAMO, 2011) Representação Descritiva (catalogação descritiva) É composta pelo conjunto de características próprias ou atribuídas ao documento, que o individualiza em um catálogo, repositório ou outro sistema informacional. É necessário algum modo de padronização, tanto na estrutura de descrição (elementos descritivos ou metadados) como também nos valores que devem ser representados na estrutura de descrição. (ALVES; SANTOS, 2013). Proporcionar a caracterização do recurso, tornando-o único e, ao mesmo tempo, reunindo-o com outros recursos semelhantes. Com a representação é possível garantir: o armazenamento consistente dos dados de um documento; garantir o acesso físico ou digital ao documento; melhorar a busca e recuperação dos recursos que passam a ser identificáveis nos sistemas; etc (ALVES, 2010). 7

Porque catalogar? (Cutter) Para uma pessoa encontrar um livro por: Autor Título Assunto Para mostrar o que uma biblioteca tem: de um dado autor de um assunto Para auxiliar na escolha de um livro Por edição Por alguma característica Porque catalogar? (IFLA) Para encontrar entidades que correspondam aos critérios de busca do usuário Para identificar uma entidade Para selecionar uma entidade que é apropriada para as necessidades do usuário Para averiguar ou obter acesso à entidade descrita 8

MARC - Machine Readable Cataloging (1968) 0XX 1XX 2XX 3XX 4XX 5XX 6XX 7XX 8XX 9XX Informações de controle, números e códigos Entrada principal Título, edição, impressão (em geral, o título, a indicação de responsabilidade, a edição e as informações da publicação, distribuição etc.) Descrição física Designação de série Notas Entradas adicionais de assunto Entradas adicionais de outros assuntos ou séries Entrada adicional de série (outras formas de autoridades) destinado para uso de decisões locais. 9

Dublin Core (1995) Esquema de metadados que visa descrever objetos digitais, tais como, videos, sons, imagens, textos e sites na web. 1. Title 2. Creator 3. Subject 4. Description 5. Publisher 6. Contributor 7. Date. 8. Type 9. Format 10. Identifier 11. Source 12. Language 13. Relation 14. Coverage 15. Rights Dublin Core 10

Representação Descritiva (catalogação descritiva) FRBR Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos) Utilizada o modelo Entidade-Relacionamento; Não é um código de catalogação, não é um formato, não é uma norma, não é um padrão, não é um princípio de catalogação. Assim, não é adequado dizer coisas como vou catalogar usando o FRBR. Objetivos: prover um quadro definido com clareza e estruturado para relacionar os dados que são registrados em registros de bibliográficos às necessidades dos usuários desses registros; recomendar um nível básico de funcionalidade para registros criados por agências bibliográficas nacionais. (Fabrício Assumpção) FRBR 11

FRBR FRBR 12

FRBR: exemplo Exemplar impresso da 3ª edição do livro O Hobbit, do autor J. R. R. Tolkien, publicado no Brasil pela editora Martins Fontes em 2009. A obra é o conteúdo intelectual, a ideia de seu criador. The Hobbit. Criada pela pessoa J. R. R. Tolkien. A expressão é a realização de uma obra, seja na forma textual, sonora, etc. The Hobbit foi expressa em diversos idiomas além do inglês. Chamaremos a primeira expressão de The Hobbit texto em inglês. Essa expressão foi realizada pela pessoa J. R. R. Tolkien, que também é o criador da obra. No recurso que tenho em mãos a obra está realizada como um texto em português, chamaremos essa expressão de The Hobbit texto em português. Essa expressão foi realizada pelas pessoas Lenita Maria Rímoli Esteves e Almiro Pisetta por meio da tradução da expressão The Hobbit texto em inglês. FRBR: exemplo Meu exemplar impresso é a 3ª edição, publicada pela editora Martins Fontes em 2009. Ou seja, a expressão The Hobbit texto em português foi materializada em papel por meio de impressão em 2009 sob a responsabilidade da entidade coletiva Martins Fontes. Chamaremos essa manifestação de The Hobbit texto em português impresso, 3ª edição, Martins Fontes, 2009. A editora Martins Fontes é a entidade coletiva que produziu essa manifestação. O exemplar que tenho em mãos possui o número de tombo 12.345 atribuído pela biblioteca. Esse número diferencia esse exemplar dos demais. Tenho em mãos é um item, um único exemplar da manifestação The Hobbit texto em português impresso, 3ª edição, Martins Fontes, 2009. A biblioteca é a entidade coletiva responsável pela guarda desse item. A obra The Hobbit narra uma viagem de Bilbo Bolseiro. Podemos dizer que essa obra tem como assunto o conceito viagem, o objeto Anel do Poder, o evento Guerra dos Cinco Exércitos, o lugar Montanha Solitária e a pessoa Bilbo Bolseiro. 13

FRBR: exemplo A obra The Hobbit serviu de base para uma animação produzida em 1977 sob a direção de Jules Bass e Arthur Rankin. Assim como para os filmes The Hobbit: An Unexpected Journey e The Hobbit: There and Back Again, lançados em 2012 e 2013, respectivamente. A expressão The Hobbit texto em inglês serviu de base para diversas outras expressões em diversos idiomas. A editora responsável pela publicação do O Hobbit no Brasil anunciou que, em razão do lançamento dos filmes, lançará uma edição com a capa do filme e uma edição em e-book. O conteúdo (texto em português traduzido pelas mesmas pessoas) será o mesmo, mudará apenas o suporte. Representação Temática (catalogação de assunto) Representação dos assuntos dos documentos a fim de aproximá-los, tornando mais fácil a recuperação de materiais relevantes que dizem respeito a temas semelhantes. Neste contexto, são elaboradas as linguagens documentárias, instrumentos de controle vocabular a fim de tornar possível a conversação entre documentos e usuários. 14

Representação Temática (catalogação de assunto) Resumo Texto breve e coerente que se destina a informar o usuário sobre os conhecimentos essenciais transmitidos por um documento; Extrato Versão abreviada de um documento, feita mediante a extração de frases do próprio documento; Índice Representação do conteúdo temático de um documento por meio da utilização de um conjunto de palavras ou termos (LANCASTER, 2004) Referências 15

Referências ALVES, R. C. V. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010. 132f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010. ALVES, R. C. V.; SANTOS, P. L. V. A. da C. Metadados no domínio bibliográfico. Rio de Janeiro: Intertexto, 2013. BRIET, Suzanne. What is Documentation?: English Translation of the Classic French Text. Oxford, UK:Scarecrow Press, 2006. BUCKLAND, M.K. Information as thing. Journal of the American Society of Information Science, v.42, n.5, 1991. p.351-360. LANCASTER, F.W. Indexação e Resumos: teoria e prática. 2ªed. Brasilia, DF: Briquet de Lemos, 2004. LE COADIC, Y-F. A Ciência da Informação. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004. MAIMONE, G.D.; Silveira, N.C.; Tálamo, M.F.G.M. Reflexões Acerca das Relações entre Representação Temática e Descritiva. Informação e Sociedade: Estudos, v.21, n.1, p. 27-35, jan./abr. 2011. NOVELLINO, M. S. F. Instrumentos e metodologias de representação da informação. Informação & Informação. Londrina, v. 1, n. 2, p. 37 16