SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

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R E S O L U Ç Ã O /

Transcrição:

SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL INSTRUÇÃO NORMATIVA /SEPLAG/SCAP/Nº. 01/2012 Dispõe sobre o exercício de funções temporárias nos órgãos e entidades das Administrações Direta e Indireta do Poder Executivo, suas relações previdenciárias, e dá outras providências. A Superintendente Central de Administração de Pessoal, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 34, do Decreto nº 45.794, de 2 de dezembro de 2011, resolve: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - As disposições desta Instrução Normativa alcançam: I - o detentor exclusivamente de cargo de provimento em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração; II - o agente político, ressalvado o exercente de mandato eletivo vinculado ao respectivo regime próprio de previdência social; III - os servidores a que se refere a alínea "a", do 1º, do art. 10, da Lei nº 10.254, de 20 de julho de 1990, não alcançados pelo art. 7º, da Lei Complementar 100, de 5 novembro de 2007; IV - o contratado nos termos da Lei nº 18.185, de 4 de junho de 2009. Art. 2º - É obrigatória a realização de exame médico admissional para o exercício de cargos e funções no Governo do Estado de Minas Gerais, nos termos dos procedimentos definidos pelo Decreto nº 44.638/2007, alterado pelo Decreto nº 45.062/2009 e pela Resolução nº 17/2009. 1

Parágrafo único - O exame médico para fins admissionais será realizado pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, em suas Unidades Periciais. Art. 3º - A Unidade de Trabalho, por meio da chefia imediata, deverá comunicar imediatamente o início de exercício do servidor/prestador de serviços à Unidade Regional a que vier a pertencer, para promover os registros necessários no SISAP. Art. 4.º - O servidor, ao ser admitido para o exercício de função pública, deverá declarar se possui algum vínculo funcional com a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, do Estado, do Município e do Distrito Federal e que não está percebendo qualquer benefício previdenciário. 1º. - A autoridade responsável pela nomeação para o exercício de cargo em comissão, designação ou contratação deverá fornecer o formulário para preenchimento obrigatório de declaração de acúmulo ou não de cargos, empregos, funções e proventos. 2º. - Na hipótese de acumulação de cargos, funções e proventos, a Unidade de Recursos Humanos ou unidade equivalente deverá providenciar imediatamente a instrução de processo administrativo na forma estabelecida pelo Decreto estadual n.º 45841, de 26/12/2011. 3º. - A obrigatoriedade de declaração se estende ao exercício de mandato eletivo. DO REGIME PREVIDENCIÁRIO Art. 5º. O servidor temporário e o agente político admitidos na forma do artigo 1º. desta Instrução são segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, de que tratam as Leis Federais n.º s 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991. DOS BENEFÍCIOS Art. 6º - Os benefícios devidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, aos seus segurados e dependentes, são os seguintes: 2

I - ao segurado: a) Salário-família; b) Aposentadoria; c) Auxílio doença; d) Salário-Maternidade; e) Auxílio acidente. II - ao dependente: a) Auxílio reclusão; b) Pensão por morte. Art. 7º - Para ter direito ao pagamento do benefício salário-família, o servidor deverá cadastrar seus dependentes junto à Diretoria/Departamento de Recursos Humanos DRH, do seu órgão de origem, apresentando a documentação exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Parágrafo único Os dependentes com direito a percepção do benefício Salário-Família deverão ser recadastrados no mês de aniversario. O não recadastramento implicará na suspensão do pagamento do benefício. Art. 8º - O auxílio doença será devido ao servidor que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos. O pagamento do benefício será devido a partir do 16º dia de licença médica, após confirmação pela perícia realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Art. 9.º - A licença maternidade será concedida pelo período de cento e vinte dias na forma estabelecida pelo Regime Geral de Previdência Social e será pago integralmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Art. 10 - A adoção ou a guarda judicial, para fins de adoção, garante à segurada a licença maternidade de acordo idade da criança: I - até um ano completo, por cento e vinte dias; II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; ou 3

III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias. Art. 11 - Para a concessão do salário-maternidade à adotante, é indispensável que conste da nova certidão de nascimento da criança, ou do termo de guarda, o nome da segurada adotante ou guardiã. Parágrafo único - A licença não será concedida quando o termo de guarda não contiver a observação de que é para fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou companheiro. Art. 12 - Os benefícios de aposentadoria, auxilio doença, auxilio acidente, auxílio-reclusão e pensão por morte deverão ser requeridos pelo telefone 135, pelo site www.previdencia.gov.br ou diretamente nos Postos do INSS. DOS AFASTAMENTOS Art. 13 - Os períodos de afastamento por motivo de licença médica que somarem até 15 (quinze) dias serão pagos diretamente pelo Estado. Art. 14 - Os períodos de licença médica em decorrência de doenças alternadas ou correlacionadas que excederem a 15 (quinze) dias em um intervalo de 60 (sessenta) dias serão pagas pelo INSS, observado o disposto no art. 12 desta Instrução. 1.º - É de responsabilidade exclusiva do servidor o agendamento da pericia médica junto ao INSS. 2.º - A Diretoria de Recursos Humanos providenciará a suspensão do pagamento do servidor durante o período em que o segurado estiver afastado recebendo o auxílio-doença pelo INSS. Art. 15 - Para concessão de licença médica, o servidor deverá encaminhar o atestado médico à sua Unidade de Recursos Humanos, imediatamente após o afastamento, no prazo máximo de até 3 dias úteis. Parágrafo único - A não observância do prazo estabelecido no caput deste artigo implicará ao servidor a perda de remuneração dos dias de afastamento. Para efeito de SISAP, os dias em 4

atraso não serão computados como faltas, gerando apenas perda de remuneração proporcional ao período não homologado na licença médica. Art. 16 - A Unidade de Recursos Humanos deverá lançar os dados referentes ao afastamento no Sistema de Administração de Pessoal SISAP, no prazo de até 6 (seis) dias úteis, a contar da emissão do atestado, cabendo observar os seguintes procedimentos quanto ao documento médico: I - o atestado médico ou odontológico deverá estar devidamente identificado com o nome e assinatura do profissional, o número de registro no Conselho Regional de Medicina e/ou de Odontologia e com o Código Internacional de Doenças CID; II - é obrigatório o lançamento de todos os atestados no SISAP, independente do número de dias de afastamento; III - o atestado médico com rasura não poderá ser registrado no SISAP; IV - o atestado médico decorrente de acidente de trabalho deverá ser registrado no SISAP pela Unidade de Recursos Humanos do órgão/entidade/unidade de origem do servidor/prestador de serviços, dentro do prazo estabelecido no caput deste artigo, e posteriormente, arquivado na pasta funcional juntamente com a Comunicação de Acidente de Trabalho registrada no INSS; V - o atestado original deverá ser arquivado na pasta funcional do servidor; Art. 17 - Compete ao médico perito da Gerência de Assuntos Previdenciários - GAP o ato de homologação do afastamento prescrito pelo médico assistente. O médico perito poderá exigir do segurado a realização de perícia medica presencial. 1.º - O ato de avaliação do médico perito poderá resultar em ratificação, redução ou denegação do período de afastamento sugerido no atestado. 2.º - A licença maternidade deverá ser registrada no SISAP pela Unidade de Recursos Humanos e será homologada pela GAP, observada quanto ao período de afastamento a norma do art. 97, do Decreto federal n.º 3.048, de 6 de junho de 1999. 5

3.º - A documentação exigida para a concessão da licença maternidade por adoção deverá ser envida à GAP via e-mail institucional juntamente com o formulário de envio de documentos/gap. 4.º - A GAP não homologará licença ao servidor/prestador de serviços por motivo de doença em pessoa de sua família. 5.º- O órgão/entidade deverá conferir no SISAP a homologação do afastamento registrado pela GAP. Art. 18 - O órgão de origem do servidor deverá enviar à GAP, via e-mail institucional, o Comunicado de Decisão do INSS quando cessar o benefício previdenciário por conclusão da perícia médica do INSS. 1.º - Após o retorno ao trabalho, o prestador de serviços que apresentar novo atestado médico de doenças correlatas no prazo de 60 dias corridos, será encaminhado novamente ao INSS por meio de reconsideração; 2.º - A GAP somente aceitará documentos no prazo máximo de 3 (três) dias úteis anteriores ao dia do fechamento da taxação, após esse prazo, a documentação enviada será analisada apenas para taxação do mês seguinte; 3.º - O pagamento ao servidor voltará a ser de responsabilidade do Estado após o registro no SISAP das datas da decisão do INSS e do efetivo retorno, em conformidade com a declaração da unidade de trabalho, homologada pela GAP. Art. 19 - O segurado poderá afastar-se do trabalho, sem prejuízo da remuneração do cargo ou função, pelos motivos seguintes: I - Luto pelo falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmão até oito dias; II casamento, por até 8 (oito) dias consecutivos, a contar da cerimônia civil; III paternidade, por até 05 (cinco) dias consecutivos; 6

IV - doação de sangue devidamente comprovada, por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho. Parágrafo único Será de responsabilidade do órgão/entidade de origem do servidor/prestador de serviços, a concessão dos afastamentos previstos neste artigo. DOS LANÇAMENTOS DE OCORRÊNCIAS Art. 20 - Os lançamentos das ocorrências mencionadas nos incisos deste artigo, para efeito de pagamento de pessoal, são de competência privativa da Gerencia de Assuntos Previdenciários da Superintendência Central de Administração de Pessoal: I - Licença de saúde por até 15 (quinze) dias, para efeito de controle; II - Licença de saúde superior a 15 (quinze) dias, para efeito de encaminhamento do segurado ao INSS; III - Retorno de perícia do INSS; IV - Licença Maternidade; V Afastamento por adoção; VI Salário-Família. Parágrafo único No caso do afastamento por adoção ou guarda judicial para adoção, a adotante deverá apresentar o termo de guarda ou adoção. Art. 21- Os acertos em folha de pagamento decorrentes dos lançamentos referidos no artigo anterior são de competência do órgão/entidade de origem do segurado. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 22 - Os órgãos e entidades alcançados pelas disposições desta Instrução Normativa, que dispuserem de uma área própria de Medicina do Trabalho, ficarão responsáveis pelo exames Pré-Admissionais, emissão dos Perfis Profissiográficos Previdenciários-PPP, assim como abertura de Comunicações de Acidentes de Trabalho CAT, não se aplicando as normas pertinentes a estes procedimentos constantes desta Instrução. 7

Art. 23 - Os segurados referidos no artigo 1º desta Instrução Normativa se obrigam a cumprir as normas constantes deste Instrumento, sob pena de responder administrativamente e/ou judicialmente por eventuais faltas que vierem a cometer. Parágrafo único - Será responsabilizada, solidariamente com o segurado, a autoridade ou o servidor responsável que praticar atos em desacordo com as normas previstas nesta Instrução Normativa e que causarem prejuízos ao Estado. Art. 24 - Integram esta Instrução Normativa, na forma de anexos, os procedimentos constantes dos incisos deste artigo: I - Procedimentos para a realização dos exames médicos pré-admissionais; II - Procedimentos para percepção do benefício salário-família; III - Procedimentos para abertura e registro das comunicações de acidente de trabalho; IV - Procedimentos para o preenchimento do perfil profissiográfico previdenciário; Art. 25 - Esta Instrução Normativa entre em vigor na data de sua publicação. Art. 26 - Fica revogada a Instrução Normativa nº 02, de 2011. Belo Horizonte, 27 de dezembro de 2012 Soraya de Fátima Mourthé Marques Lage Superintendente Central de Administração de Pessoal 8

PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DOS EXAMES MÉDICOS PRÉ- ADMISSIONAIS 1 - O exame médico que comprove a capacidade laboral de um profissional para o desempenho de suas funções nos órgãos e entidades da estrutura estadual é exigido em qualquer circunstância, salvo no caso das exceções previstas no Decreto nº 44.638/2007. 2 - Somente poderá tomar posse e entrar em exercício, o servidor que houver concluído todos os exames exigidos no pré-admissional e for considerado apto pela perícia da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional, ressalvados os casos previstos em legislação. 3 A Unidade de Trabalho deverá comunicar de imediato o início de exercício do servidor/prestador de serviços. PROCEDIMENTOS PARA PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO SALÁRIO-FAMÍLIA 1) Para fins de percepção ao pagamento do benefício salário-família, o segurado deverá cadastrar seus dependentes junto à Unidade de Recursos Humanos do órgão de origem, apresentando os seguintes documentos: Requerimento de salário-família; Termo de responsabilidade; Cópia da certidão de nascimento do dependente; Cópia do cartão de vacina atualizado do dependente com idade de 0 a 6 anos; Declaração de freqüência escolar do dependente com idade de 7 a 14 anos; Comprovação da invalidez no caso de dependentes maiores de 14 anos. * Os formulários Requerimento de Salário Família e Termo de Responsabilidade poderão ser retirados pela Internet, no endereço: http://menta2.dataprev.gov.br/prevfacil/prevform/benef/pg_internet/ifben_menu.asp 2) Os dependentes deverão ser recadastrados anualmente em seus meses de aniversário. 9

* O não recadastramento implicará na suspensão do pagamento do benefício. 3) A documentação encaminhada pelo segurado será analisada pela Diretoria/Unidade de Recursos Humanos, que fará os registros necessários nos mesmos e em sistema próprio, homologando o número de quotas devido. 4) Os lançamentos dos dados homologados e o arquivamento dos documentos serão de responsabilidade da Unidade de Recursos Humanos do órgão de origem. PROCEDIMENTOS PARA A ABERTURA E REGISTRO DAS COMUNICAÇÕES DE ACIDENTE DE TRABALHO CAT A Comunicação de Acidente de Trabalho CAT é documento de preenchimento obrigatório para todos os segurados que vierem a sofrer algum tipo de acidente de trabalho. Servirá de fonte de informações para concessões de benefícios e integrará o documento denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP. A não emissão da CAT constituirá infração e será motivo de penalidades. Em qualquer caso considerado como de acidente de trabalho, o órgão/entidade/unidade de exercício do prestador de serviços/servidor deverá preencher a CAT, que deverá ser registrada no INSS pelo acidentado. DOS PROCEDIMENTOS 1 - Em caso de acidente de trabalho com afastamento, o órgão/entidade/unidade de origem deverá registrar a licença no SISAP e posteriormente arquivar o atestado na pasta funcional do servidor/prestador de serviços, observadas as disposições das NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DE AFASTAMENTOS DE SERVIDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS DO GOVERNO ESTADUAL, MOTIVADOS POR LICENÇAS MÉDICAS, no que couber. 2 - No caso de acidente de trabalho sem afastamento, o órgão/entidade/unidade deverá arquivar a Comunicação de Acidente de Trabalho na pasta funcional do servidor/prestador de serviços. 10

PROCEDIMENTOS PARA O PREENCHIMENTO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP Ficará a cargo da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional/SCPMSO, o preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário/PPP e o levantamento do grau de exposição a riscos nocivos à saúde de todos os servidores/prestadores de serviços. As informações referentes ao grau de exposição a riscos dos servidores/prestadores de serviços, deverá ser informada pela SCPMSO à GAP/SCAP, para recolhimento da alíquota adicional na GFIP. NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DE AFASTAMENTOS DE SERVIDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS DO GOVERNO ESTADUAL, MOTIVADOS POR LICENÇAS MÉDICAS. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, através de sua Gerência de Assuntos Previdenciários -GAP, conta em sua estrutura com um Centro de Medicina do Trabalho CEMED, que dispõe de profissionais especializados em medicina do trabalho, para a homologação de atestados, dos servidores estaduais não detentores de cargos de provimento efetivo e dos prestadores de serviços. I DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS GERAIS Aplicáveis, a todos os servidores estaduais não detentores de cargos de provimento efetivo e prestadores de serviços, lotados na capital o no interior do Estado. 1 - Todo atestado médico, inclusive licença maternidade e acidente de trabalho com afastamento, deverá ser registrado no prazo máximo de 6 (seis) dias úteis, a contar da data de sua emissão, no SISAP - menu Afastamentos opção 29 INCLUIR AFASTAMENTO AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO GAP com as seguintes naturezas: 390-LTS PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO GAP; 11

392- LICENÇA MATERNIDADE AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO GAP; 394- LICENÇA ACIDENTE DE TRABALHO AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO GAP. *O acesso ao sistema e o registro da informação deverá ser feito pela unidade que possui acesso ao SISAP. 2 - No caso da não observância do prazo mencionado no item anterior, somente será levado a efeito para fins homologação do afastamento e eventual abono de faltas, os dias posteriores à data do registro no SISAP. 3 Todos os dados constantes do atestado (Cód. Licença, data início atestados, dias solicitados, CRM e CID) deverão ser registrados no SISAP. 4 O lançamento do CID para fins de perícia médica é obrigatório. 5 Não deverá ser registrado no SISAP atestado com rasura. 6 - O atestado original registrado no SISAP deverá ser arquivado na pasta funcional do servidor/prestador de serviços. 7 - Não deverá ser registrado no SISAP atestado com rasura. 8 - O médico da GAP poderá exigir do segurado a realização de perícia médica pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional/SCPMSO. 9 - A GAP lançará no SISAP a homologação, denegação do afastamento solicitado ou encaminhamento à perícia do INSS. 10 - O órgão/entidade deverá conferir no SISAP a concessão do afastamento. 11 - Após o 15. dia da LTS, o servidor deverá agendar a perícia médica junto ao INSS. Em caso de indeferimento, o servidor deverá voltar a sua atividade laborativa imediatamente, caso contrário, será considerado como faltoso, podendo ser dispensado de ofício de sua função pública ou passível de rescisão de contrato após o 3. dia consecutivo de ausência. Havendo reconsideração ou recurso, o servidor deverá informar a sua unidade de trabalho. 12

12 O período de LTS quando indeferido pelo INSS não resultará em falta para o servidor, ou dispensa/rescisão de contrato até a data da pericia, mas sim, o não pagamento dos dias em afastamento. 13 - Toda a documentação para requerimento de benefícios junto ao INSS será emitida e enviada pela GAP à unidade de trabalho do servidor/prestador de serviços, para ser apresentada no dia da pericia. 14 - Para retorno de perícia do INSS, o órgão/entidade/unidade de origem do servidor deverá lançar no SISAP as datas do comunicado de decisão do INSS e do retorno efetivo às atividades laborativas e enviar à GAP, via e-mail institucional, o comunicado do INSS e a declaração de efetivo retorno para homologação e liberação do pagamento. 15 - No caso de adoção, o órgão/entidade/unidade de origem do servidor deverá enviar a esta GAP o termo de adoção scaneado via e-mail institucional juntamente com o formulário de envio de documentos/gap. 16 - O servidor/prestador de serviços poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário, por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue, devidamente comprovada junto ao seu órgão/entidade de origem. II - DOS LANÇAMENTOS Os lançamentos decorrentes de afastamentos e/ou retornos ao trabalho serão incluídos no SISAP pela URH e homologados pela GAP, servindo de base de consulta para os todos os órgãos/entidades III - DAS PENALIDADES a) Os servidores/prestadores de serviços que não observarem as normas previstas neste manual de normas e procedimentos, poderão ter suspensos seus pagamentos, sua situação 13

informada em relatórios dirigidos aos órgãos/entidades de origens, e se sujeitarão às penalidades cabíveis. b) Poderá incorrer em responsabilidade solidária, a chefia que não observar o previsto neste Manual de Normas e Procedimentos. IV - DISPOSIÇÕES FINAIS a) As questões consideradas de interesse dos servidores/prestadores de serviços, relativas a assuntos de natureza previdenciária, não tratadas neste Manual de Normas e Procedimentos, serão objeto de análise e resposta pela Gerência de Assuntos Previdenciários - GAP. 14