Aula 03 DNS (Domain Name Server)

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Transcrição:

Aula 03 DNS (Domain Name Server) Prof. Roitier Campos Gonçalves

Objetivos Entender o funcionamento do DNS Configurar clientes DNS Configurar e testar Servidores DNS

DNS Domain Name Server O DNS - Domain Name Server - se enquadra nos principais serviços de redes TCP/IP. A finalidade do DNS é converter nomes como www.conectiva.com.br em endereços IP como 200.242.140.10. É importante salientar que o DNS faz também a resolução reversa, ou seja, converte endereços IP para nomes. Nos sistemas Linux existem duas técnicas para fazer resoluções, a primeira forma é através de uma tabela de hosts (/etc/hosts), a outra é feita através da consulta a um servidor de nomes (DNS). o DNS é um banco de dados com servidores distribuídos e organizados de forma hierárquica, espalhados por toda Internet; de forma que todo servidor de nomes é também cliente de outro, pois caso um não consiga resolver um nome (traduzir para um número IP), este consultará outro e assim por diante. Fonte: http://pt.wikibooks.org/wiki/administra%c3%a7%c3%a3o_de_redes_gnu/linux

Os 13 Servidores Raiz Existem 13 servidores raiz distribuídos ao redor do mundo (10 nos EUA, 2 na Europa e 1 na Ásia; dos 10 nos EUA, a maioria é operada por agências governamentais americanas). Este é o número máximo tecnicamente possível. Se um servidor quebrar, os outros 12 ainda continuam funcionando, e mesmo se os 13 servidores caírem simultaneamente a resolução dos nomes de domínio (a principal função dos servidores raiz) continuaria sendo feita em outros servidores de nome de domínio distribuídos hierarquicamente através da Internet. Para aumentar a base instalada destes servidores, foram criadas réplicas localizadas por todo o mundo, inclusive no Brasil. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Servidor_Raiz Sugestão de leitura: http://www.nic.br/imprensa/clipping/2012/midia459.htm 03/08/16 Prof. Roitier Campos Gonçalves

Porque ter um Sevidor DNS Local A resolução de nomes é uma tarefa, muitas vezes, onerosa para a rede, tendo em vista que cada requisição feita à rede busca, inicialmente, um DNS Server para resolver o nome, antes que esta prossiga ao seu destino. Algumas situações em que o Servidor DNS é relevante: O Cliente paga pelo tráfego gerado na rede; O Cliente não tem acesso a Internet; O Destino é um host da rede local; Criar um Servidor DNS Cache;

Funcionamento do DNS Cenário: Abrir o site www.linux.com em um navegador: O sistema faz as seguintes etapas: 1 - Verifica se o www.linux.com existe no arquivo /etc/hosts. Se sim, resolve, 2 - Se não, ele usará um dos name servers em /etc/resolv.conf e pergunta para eles. Agora que começa a ficar interessante.

DNS Resolver Os Servidores que aparecem no /etc/resolv.conf são chamados de Servidores de Cache ou simplesmente "DNS Resolvers" (resolvedores). Eles buscam os nomes na internet e armazenam uma cópia em memória (cache). A pergunta chega ao DNS Cache vindo da rede local e, caso o cache ainda não tenha essa resposta, ele para a Internet.

Hierarquia do DNS O DNS é hierárquico pois é baseado em conceitos tais como espaço de nomes e árvore de domínios. Assim existe isolamento de nomes e delegação de autoridade. A Figura a seguir apresenta uma visão abreviada da estrutura do DNS definida para a Internet. O principal domínio, o root, o de mais alto nível foi nomeado como sendo um ponto (.). No segundo nível foram definidos os chamados "Top-level-domains" TLD. Estes domínios são bastante conhecidos, sendo os principais: com: Organizações comerciais gov: Organizações governamentais edu: Instituições educacionais org: Organizações não comerciais net: Serviços de rede e comunicação

...Hierarquia do DNS 03/08/16 Prof. Roitier Campos Gonçalves

Descobrir o IP ( no braço) O comando dig é o acrônimo para "domain information groper", que significa algo como "aquele que busca por informações de domínio no escuro", e ao mesmo tempo, a palavra dig em inglês significa literalmente "escavar". root@notebook-rcg:/home/roitier# dig www.iftm.edu.br ; <<>> DiG 9.8.4-rpz2+rl005.12-P1 <<>> www.iftm.edu.br ;; global options: +cmd ;; Got answer: ;; ->>HEADER<<- opcode: QUERY, status: NOERROR, id: 59947 ;; flags: qr rd ra; QUERY: 1, ANSWER: 1, AUTHORITY: 0, ADDITIONAL: 0 ;; QUESTION SECTION: ;www.iftm.edu.br. IN A ;; ANSWER SECTION: www.iftm.edu.br. 169 IN A 187.72.225.18 ;; Query time: 111 msec ;; SERVER: 8.8.8.8#53(8.8.8.8) ;; WHEN: Mon Mar 2 14:01:46 2015 ;; MSG SIZE rcvd: 49

Algumas ações de reconhecimento dpkg -L bind9 Lista diretorios criados pela instalação; cat /etc/bind/db.root Visualizar os 13 servidores raiz; cat /etc/resolv.conf Visualizar os Servidores DNS da máquina; #service bind9 status - Mostra status do daemon

Tipos de DNS Existem basicamente três tipos de servidores DNS: Servidor Caching: Definido como um servidor que guarda em cache consultas que já foram anteriormente solicitadas, de forma a melhorar a performance da resolução de nomes. Este tipo de servidor também é definido como um servidor que é capaz apenas de fazer consultas para resolver endereços, ou seja, ele é um servidor destinado a fazer e guardar consultas, não sendo responsável por nenhuma zona; Servidor Primário: Definido como um servidor autorizado (servidor que tem autoridade sobre uma zona), ou seja, que mantém a base de dados de um determinada zona. Este servidor além de fazer consulta a servidores raízes também é consultado por outros servidores DNS como responsável (autorizado) pela zona em que foi delegada; Servidor Secundário: Este servidor é definido como uma cópia do servidor primário [master]. É utilizado pelos clientes quando o servidor master, por algum motivo, pára de funcionar; Servidor Forwarding: que remete a solicitação para outros servidores de nomes.

BIND O BIND (Berkeley Internet Name Domain) é o servidor de nomes utilizado na grande maioria dos servidores da Internet, provendo uma estável e robusta arquitetura sobre a qual as organizações podem construir sua estrutura de nomes. Ele pode ser instalado através do APT, como abaixo: # aptitude install bind9 ou # apt-get install bind9 bind9-doc bind9utils dnsutils Cache. Obs: Por padrão, o Bind vem configurado como Servidor Utilize o comando a seguir para verificar o que o BIND9 criou em seu Sistema Operacional #dpkg -L bind9

Estrutura do diretorio/etc/bind bind.keys db.0 db.127 db.255 db.empty db.local db.root - named.conf named.conf.default-zones named.conf.local named.conf.options rndc.key zone.rfc1918 OBSERVAÇÃO: O Debian divide o arquivo named.conf em vários outros, a fim de melhorar a dinâmica das consultas. Observe que o arquivo named.conf, a partir da divisão, passa a funcionar como um direcionador de consultas, dada a utilização da função include: Exemplo: include "/etc/bind/named.conf.local";

BIND Existem 3 arquivos principais que precisam de uma maior atenção: domínio, named.conf.local arquivo onde são criadas as zonas de resolv.conf - arquivo do próprio linux onde são especificados os endereços de servidores DNS Records); named.conf.local - arquivo que contém os RR (Resource Além destes arquivos, dando um comando ls dentro da pasta do bind podemos observar a existência de outros.

Configuração do BIND9 A primeira coisa a fazer é criar a zona de dominio. Para isso, utilize o arquivo named.conf.local :: Edite o arquivo named.conf.local #nano /etc/bind/named.conf.local

... /etc/bind/named.conf.local... # Zona direta - Responsável pela conversão de nomes para Ips. Caso esse servidor # atenda duas zonas, crie dois blocos como abaixo: zone roitier.com.br { //Informe o nome do domínio desejado type master; //master é servidor primário e slave é secundário file /etc/bind/db.zonaroitier ; //indica o local onde o arquivo que contém os endereços de DNS ficará }; # Zona de reverso - convertendo IP s em nomes. zone 20.in-addr.arpa { type master; file /etc/bind/db.20reverso ; };

/etc/bind/db.zonaroitier Este arquivo contém a configuração do dominio que foi apontado no arquivo named.conf.local: @ IN SOA servidor.roitier.com.br. hostmaster.roitier.com.br. ( 2008061645 3H 15M 1W 1D ) NS servidor.roitier.com.br. IN MX 10 servidor.roitier.com.br. roitier.com.br. A 100.100.100.100 www A 100.100.100.100 ftp A 100.100.100.100 smtp A 100.100.100.100 OBSERVAÇÕES: Nesse arquivo a formatação é especialmente importante. Você pode usar espaços e tabs (ambos têm o mesmo efeito) para organizar as opções, mas existem algumas regras. As linhas "IN SOA" até "IN MX" precisam ficar justificadas (como no exemplo) e você não pode esquecer dos espaços entre as opções. Caso queira incluir comentários, use ";" ao invés de "#", como em outros arquivos.

Explicando.../etc/bind/db.zonaRoitier @ IN SOA servidor.roitier.com.br. hostmaster.roitier.com.br. @ - indica a origem do domínio e, ao mesmo tempo, o início da configuração. Ela é sempre usada, assim como em um endereço de e-mail. IN é abreviação de "internet" e o "SOA" de "Start of autority". Em seguida vem o nome do seu servidor seguido do e-mail de contato do administrador (você). Nota: Todos os nomes de domínio terminam com um ponto; em muitas situações o ponto é omitido, mas ele é obrigatório dentro da configuração do Bind. A linha diz: na internet, o servidor "servidor" responde pelo domínio "roitier.com.br" e o e-mail do responsável pelo domínio é "hostmaster@roitier.com.br(

Explicando.../etc/bind/db.zonaRoitier A primeira linha termina com um parênteses, o que indica o início da configuração do domínio. Temos então: 2008061645 3H 15M 1W 1D ) O "2015030845" é o valor de sincronismo, que permite que o servidor DNS secundário se mantenha sincronizado com o principal, detectando alterações na configuração. Uma observação é que o número no servidor primário deve ser sempre superior ao número no servidor secundário, caso contrário a atualização nunca é disparada. Os quatro campos seguintes (3H 15M 1W 1D) orientam o servidor DNS secundário (caso você tenha um). O primeiro campo indica o tempo que o servidor aguarda entre as atualizações (3 horas). Caso ele perceba que o servidor principal está fora do ar, ele tenta fazer uma transferência de zona, ou seja, tenta assumir a responsabilidade sob o domínio. Caso a transferência falhe e o servidor principal continue fora do ar, ele aguarda o tempo especificado no segundo campo (15 minutos) e tenta novamente....

Explicando.../etc/bind/db.zonaRoitier O terceiro campo indica o tempo máximo que ele pode responder pelo domínio, antes que as informações expirem e o tempo mínimo antes de devolver o domínio para o servidor principal quando ele retornar (1 dia). Nota: Se você acha que uma semana é inadequado, você pode aumentar ou diminuir o valor, usando, por exemplo, "4W" (4 semanas). OBS: outra opção é separar os valores por linha, incluindo comentários, como em: 2008061645; serial 10800; refresh, seconds 900; retry, seconds 604800; expire, seconds 86400 ); minimum, seconds

Explicando.../etc/bind/db.zonaRoitier As duas linhas a seguir concluem a seção inicial: NS servidor.roitier.com.br. IN MX 10 servidor.roitier.com.br. "NS" (Name Server) diz quem são os servidores DNS responsáveis pelo domínio. Ao usar apenas um servidor DNS, você simplesmente repete o nome do servidor, seguido pelo domínio, como adicionamos na primeira linha. Caso você esteja usando dois servidores, então você precisa declarar ambos, como segue: NS servidor.gdhn.com.br. NS ns2.gdhn.com.br.

Explicando.../etc/bind/db.zonaRoitier A linha "IN MX" (Mail Exchangers) é necessária sempre que você pretende usar um servidor de e-mails. No exemplo, a mesma máquina está sendo usada para tudo, por isso novamente o "servidor.gdhn.com.br", que acumula mais esta função. Assim como no caso do DNS, você pode especificar um servidor de e- mails secundário, que passa a receber os e-mails caso seu servidor principal saia fora do ar. Nesse caso, você adiciona uma segunda linha, como em: IN MX 10 servidor.gdhn.com.br. IN MX 20 outroservidor.outrodominio.com.br. Obs: Os números indicam a prioridade de cada servidor.

Explicando.../etc/bind/db.zonaRoitier Depois dessas linhas iniciais, temos a parte mais importante, em que você especifica o endereço IP do servidor e pode cadastrar subdomínios, como em: roitier.com.br. A 100.100.100.100 www A 100.100.100.100 ftp A 100.100.100.100 smtp A 100.100.100.100 Obs: Este arquivo incluí três subdomínios, o "www", "ftp" e "smtp", ambos relacionados ao IP do servidor. Isso permite que os visitantes digitem "www.roitier.com.br" ou "ftp.roitier.com.br" no navegador. Ao trabalhar com dois servidores DNS, adicione também uma entrada para o servidor secundário, especificando o nome do segundo servidor (ns2 no exemplo) e o endereço IP, como em: ns2 A 100.100.100.200

db.reverso (arquivo exemplo) ; BIND zone file for 192.168.1.xxx ; $TTL 3D ; @ IN SOA ns.home.lan. root.home.lan. ( 2013050601 8H 2H 4W1D ) ; NS ns.home.lan. ; Nameserver address 100 PTR server.home.lan. 100 PTR ns.home.lan. 100 PTR mail.home.lan. 101 PTR virtual.home.lan. 1 PTR router.home.lan.

named.conf.default-zones Arquivo responsável pelas configurações de zonas padrão do Servidor DNS. Cada uma das seções indica a localização de um arquivo, onde vai a configuração referente a ela. Por exemplo, na primeira seção ("zone ".") é indicado o arquivo "/etc/bind/db.root", que contém os endereços dos 13 root servers, que o Bind contactará na hora de resolver os domínios. Obs: Esta configuração vem incluída por padrão e não deve ser alterada.

named.conf.default-zones zone "." { type hint; file "/etc/bind/db.root"; }; zone "localhost" { type master; file "/etc/bind/db.local"; }; zone "127.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.127"; }; zone "0.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.0"; }; zone "255.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.255"; };

/etc/bind/named.conf.options options { directory "/var/cache/bind"; version "bind8"; listen-on { 172.16.0.1;192.168.0.1; }; forwarders { 8.8.8.8; 200.67.222.222; }; dnssec-validation auto; auth-nxdomain no; listen-on-v6 { any;}; };

/etc/bind/named.conf.options directory: diretório padrão do BIND 9. version: informa versão no BIND, para fins de segurança, oculte ou altere a versão do daemon. listen-on: IP das interfaces do servidor que responderão às requisições nas portas 53 UDP e TCP. forwarders: IP dos servidores que o servidor usará para pesquisar sobre domínios aos quais ele não responda.

/etc/resolv.conf Este arquivo indica qual o servidor é responsável por resolver as requisições da máquina. Com esta configuração, o servidor desta máquina passa a ser ela mesma, apontada pelo endereço de loopback. #nano /etc/resolv.conf domain home.lan search home.lan Nameserver 127.0.0.1 Obs: Assim, quando nos referirmos ao sistema server, este será procurado no domínio home.lan, resultando no nome server.home.lan.

Reiniciar o serviço Para reiniciar o BIND9 utiliza um dos comandos a seguir: # /etc/init.d/bind9 restart # service named restart # systemclt bind9 restart

Testando... Alguns comandos podem ser utilizados para testar as configurações e funcionalidades: # named-checkconf # named-checkzone # nslookup; # dig; # ping; # traceroute