Artigo 1º. Âmbito. Artigo 2º. Definição e objetivos

Documentos relacionados
REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS. Artigo 1.º Âmbito. Artigo 2.º Definição e Objetivos

Regulamento da Unidade Curricular de Estágio (Formação em Contexto de Trabalho) dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTesP)

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTesP)

PROPOSTA DE REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO DO CURSO TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL (CTeSP) Introdução

Estágios Curriculares dos CTESP s

DESPACHO ESTSP/P 19-A/2015

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho

EESTÁGIO PROFISSIONAL

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO II CONTEXTO, ORIENTAÇÃO, APRESENTAÇÃO E DEFESA

Regulamento de Estágios Curso de Ciências da Comunicação Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve. Art.º 1.º Âmbito

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE FCT (ESTÁGIO) CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS (TESP)

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS DE VERÃO

Regulamento de Estágio 2º Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde

CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA COMISSÃO DE ESTÁGIO REGULAMENTO PARA O ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

PREÂMBULO REGULAMENTO

Página 1 de 5. Anexo VII - Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho dos Cursos Profissionais

REGULAMENTO DAS UNIDADES CURRICULARES DE ESTÁGIO E DE PROJETO DA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE IDANHA-A-NOVA. Capítulo I DO ÂMBITO GERAL

Capítulo I Disposições Gerais. Preâmbulo. Artigo 1º - Objeto. Artigo 2º - Competências Gerais do Serviço de Relações Externas

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA HABILITAÇÃO EM GESTÃO

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010

Maiêutica Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L. Regulamento Geral das Unidades Curriculares De Estágio

CAPÍTULO I ÂMBITO E DEFINIÇÃO. Artigo 1.º

Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Regulamento de Estágios CURSO DE GESTÃO HOTELEIRA REGULAMENTO

RESOLUÇÃO Nº 36/2002, DE 13 DE JUNHO DE 2002

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. Capítulo I Definições e Finalidades

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE HISTÓRIA

PORTARIA D.FCF/CAr. 12/2015

Regulamento do Trabalho de Fim de Curso da Licenciatura

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PINTOR JOSÉ DE BRITO EB 2,3/S DE PINTOR JOSÉ DE BRITO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Introdução

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE PSICOLOGIA

CAPITULO I Disposições Gerais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO INTRODUÇÃO

Regulamento da Prova de Aptidão Profissional

REGULAMENTO DO ESTUDANTE ATLETA

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPITULO II DAS FINALIDADES

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC DO CURSO DE DESIGN

Deve ser nomeado um Coordenador de Estágio, de preferência o Diretor do Curso, neste caso o Professor José Barros.

INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA. Regulamento da Componente de Formação em Contexto de Trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES MESTRADO EM ECONOMIA

REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS DO CEFET/MG/CAMPUS ARAXÁ

RESOLUÇÃO. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições contrárias. São Paulo, 25 de junho de 2008.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP/CJO

REGULAMENTO DA COMPONENTE DE ESTÁGIO DE NATUREZA PROFISSIONAL OU TRABALHO DE PROJECTO DO MESTRADO EM INTERVENÇÃO SOCIAL ESCOLAR

REGIMENTO DE TCC DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA DO CAMPUS JOINVILLE

Cursos Profissionais Nível 4

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE REAL REGULAMENTO OFERTAS EDUCATIVAS ALTERNATIVAS AO ENSINO REGULAR ANEXO II

Regulamento da Prova de Aptidão Profissional

Artigo 1º Natureza da Unidade Curricular

Regulamento do Estágio e Projecto Final de Curso

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

RESOLUÇÃO CONSUNI nº 54/16

Regulamento dos ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre do Instituto Politécnico de Castelo Branco

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. Capítulo I Definições e Finalidades

NORMAS DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DOS OBJETIVOS

ANEXO II REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS - LICENCIATURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Comissão de Graduação do Curso de Ciências Biológicas COMGRAD/BIO

REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO PROJETO/ESTÁGIO DA LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELETROTÉCNICA E DE COMPUTADORES

RESOLUÇÃO Nº 171/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais e,

REGULAMENTO DO COMPONENTE CURRICULAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO - BACHARELADO EM ESTATÍSTICA

REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR ESTÁGIO / PROJETO

TCC Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia Civil Coordenação: Profa. Tatiana Jucá

REGULAMENTO DA PRÁTICA SIMULADA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM REGIMENTO DO ESTÁGIO TÍTULO I. Do Estágio

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO E TECNOLÓGICOS DE NÍVEL SUPERIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA RESOLUÇÃO Nº 02/2017

REGULAMENTO DE FREQUÊNCIA. Capítulo I Regime de Funcionamento. Artigo 1.º Âmbito

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. MANUEL I REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

Cursos Profissionais Nível 3

REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL. ( Portaria nº74-a/2013 de 15 de fevereiro)

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE TEOLOGIA NA MODALIDADE EAD CAPÍTULO 3. Da Natureza

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UTFPR-DV

C O M U N I C A D O I DAS MODALIDADES E CRITÉRIOS

REGULAMENTO PARA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Maio de 2011

EDITAL N. 11 /2013. Este edital entrará em vigor a partir desta data, revogando os dispositivos anteriores. Curitiba, 15 de abril de 2013

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 158/2010

RESOLUÇÃO. Bragança Paulista, 16 de dezembro de José Antonio Cruz Duarte, OFM Vice-Reitor no exercício da Presidência

RESOLUÇÃO N 43/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE no uso de suas atribuições legais e;

Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Bacharelado em Engenharia Mecânica

Curso de Licenciatura em Artes Cênicas. Trabalho de Conclusão de Curso. Regulamento Interno

a) O exercício de tarefas, funções ou atividades em que o Estudante detenha experiência prévia na

REGULAMENTO DE ESTÁGIO / PROJECTO CURRICULAR

REGULAMENTO DA MONITORIA. para o exercício da Monitoria nos Cursos de Graduação da Universidade Iguaçu. discentes; magistério superior.

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

Conselho de Formação de Professores PLANO ANUAL GERAL DE FORMAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE GEOLOGIA

Regulamento do Apoio Social Extraordinário do Instituto Politécnico de Castelo Branco

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROPOSTA DE. Regulamento de funcionamento da unidade curricular de Projeto Final, do 1º ciclo em Artes e Multimédia

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE AVALIAÇÃO DE DISCENTES DA FEUP

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E INSCRIÇÃO. Parágrafo Único Somente poderá inscrever-se no Estágio, aluno regularmente matriculado.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil. Escola Básica de Campelo [REGIMENTO DO CONSELHO DE DOCENTES]

Transcrição:

REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR DE ESTÁGIO DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO Artigo 1º Âmbito O presente regulamento fixa as normas gerais relativas ao funcionamento da componente de formação prática em contexto de trabalho, adiante designada por Estágio, que integra a estrutura curricular dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESECB). Artigo 2º Definição e objetivos 1. O Estágio, desenvolvendo-se em contexto de trabalho, pretende assumir-se como um tempo privilegiado para a construção de um saber prático profissional, estruturado e consistente, na área do saber do CTeSP, que contempla a planificação e execução de atividades sob orientação, visando desenvolver atitudes de reflexão sobre as práticas, promovendo competências profissionais na área de formação do respetivo curso, com vista à construção do perfil profissional de cada um destes Técnicos, conforme Decreto-Lei 43/2014, com as adendas do Decreto-Lei 63/2016. 2. O Estágio deve permitir aprofundar a concretização do objetivo que norteou a conceção do Curso Técnico Superior Profissional. Artigo 3º Condições de Acesso e de Conclusão do Estágio 1. São condições para inscrição na unidade curricular de Estágio: a) Estar matriculado no 2º ano. b) Ter concluído a(s) unidade(s) curricular(es), definidas em Regulamento específico e aprovadas em Conselho Técnico Científico (CTC). 2. O estudante só pode defender o Relatório de Estágio em sessão pública quando tiver concluído todas as unidades curriculares do curso. Reg.ESECB.TC.14.01 Página 1 de 6

Artigo 4º Local e Duração do Estágio 1. Tendo em vista a concretização da formação em contexto de trabalho e a integração no mercado de trabalho, foram celebrados acordos pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) com instituições de acolhimento, mediante protocolo celebrado entre estas e o IPCB. 2. A formação em contexto de trabalho concretiza-se através de um Estágio que será efetuado durante o quarto semestre do ciclo de estudos, correspondente a 30 créditos, de acordo com o respetivo despacho de criação dos CTeSP. 3. O estágio em contexto de trabalho tem uma duração de 810 horas de trabalho, distribuídas por vinte semanas. 4. O estágio funciona de segunda a sexta-feira na instituição de acolhimento, no período diurno de trabalho, salvo casos excecionais acordados entre o orientador e o estagiário e com o aval do supervisor da ESECB. 5. O estágio realiza-se, preferencialmente, numa instituição exterior ao Instituto Politécnico de Castelo Branco, cuja atividade seja adequada à formação requerida para o Curso. 6. Durante o período do estágio, o estudante mantém o vínculo à ESECB. Artigo 5º Escolha e Seriação do local de estágio: 1. O estagiário é colocado em locais de estágio angariados pela ESECB. 2. Os estagiários detentores de estatuto de trabalhador/estudante podem propor-se a realizar o estágio no próprio local de trabalho, desde que se enquadre no âmbito das áreas de formação do curso e seja aprovado pela Coordenação de Estágio. 3. Quando houver mais do que um candidato para a mesma instituição, cabe à Coordenação de Estágio a seriação e a colocação dos estagiários nas instituições de acolhimento, obedecendo aos seguintes critérios: 1º- Maior número de unidades curriculares com aprovação; 2º-Média mais elevada, entre estudantes com igual número de unidades curriculares aprovadas; 3º- Residência na localidade da Instituição de estágio; 4º - De idade mais elevada. Artigo 6º Acompanhamento do Estágio 1. A orientação de cada estagiário é da responsabilidade de um supervisor da ESECB e de um orientador da instituição de acolhimento. Os supervisores de estágio são propostos pela coordenação do curso e validados pelo Conselho Técnico-Científico na Distribuição de Serviço Docente da ESECB. Os orientadores de estágio são designados pela instituição de acolhimento. Reg.ESECB.TC.14.01 Página 2 de 6

2. O Plano de Trabalho do Estágio deve estar de acordo com os objetivos de formação definidos para o curso, sendo elaborado pelo estagiário com a orientação e aprovação do orientador da instituição de acolhimento e validado pelo supervisor. 3. O supervisor de estágio acompanha o progresso do trabalho desenvolvido pelo estagiário, dá-lhe as orientações que julgar convenientes nas diferentes fases do trabalho, bem como na elaboração do Relatório de Estágio. 4. O orientador do estágio acompanha e orienta a planificação e execução do Plano de Trabalho do estágio, prestando ao estagiário as condições necessárias à sua realização. 5. O estudante em estágio deve cumprir com assiduidade e pontualidade o horário e a calendarização previstos no programa de trabalho definido. 6. O estágio é desenvolvido individualmente por cada estagiário, incluindo os casos em que as instituições de acolhimento aceitem mais do que um estagiário. Artigo 7º Coordenação e Supervisão de Estágio 1. A Coordenação de Estágio é presidida pelo responsável da UC Estágio, coadjuvado pelos supervisores em funções no respetivo ano do Estágio. 2. À Coordenação de Estágio compete: - Assegurar, anualmente, a distribuição dos estudantes pelos locais de estágio protocolados; - Preparar e implementar todas as atividades de caráter científico, técnico e organizativo que considere necessárias para o bom desenvolvimento da unidade curricular; - Definir os critérios para os níveis de avaliação. 3. São competências dos supervisores as seguintes: - Definir, juntamente com o orientador de estágio e o estagiário, o horário de trabalho; - Validar o Plano de Trabalho do Estágio de cada estagiário; - Supervisionar pedagógica e cientificamente os estágios; -Reunir periodicamente com os estagiários para monitorizar o desenvolvimento do Plano de Trabalho do Estágio; - Desenvolver um processo de reflexão, promovendo a participação dos orientadores e estagiários para acompanhamento e avaliação das atividades; - Definir critérios, orientar e avaliar o Relatório final de Estágio; - Atribuir, em reunião de Supervisores, a classificação final do Estágio. Reg.ESECB.TC.14.01 Página 3 de 6

Artigo 8º Orientação de Estágio 1. O orientador de estágio é designado pela instituição de acolhimento, nas áreas de formação dos respetivos cursos. 2. São competências do orientador de estágio as seguintes: - Colaborar com o estagiário na elaboração do seu Plano de Trabalho do Estágio; - Acompanhar e orientar o estagiário na execução do Plano de Trabalho do Estágio, facultando-lhe as condições necessárias para a realização do mesmo; - Assegurar o registo da assiduidade e pontualidade do estagiário; - Participar no processo de avaliação através da elaboração de um parecer final sobre o estagiário, em que conste a apreciação qualitativa das atividades desenvolvidas pelo estagiário na instituição de acolhimento, de acordo com o que for estabelecido pela Coordenação de Estágio. Artigo 9º Atribuições do Estagiário 1. As atribuições do estagiário são as seguintes: - Elaborar e apresentar o Plano de Trabalho do Estágio, em colaboração com o orientador de estágio, a entregar ao supervisor quinze dias após o início do estágio; - Implementar o programa de trabalho previsto no Plano de Estágio, cumprindo com assiduidade e pontualidade, o horário e a calendarização previstos. - Participar nas reuniões periódicas marcadas pelo supervisor ou pelo orientador de estágio, revelando pontualidade e assiduidade; - Comunicar e justificar, atempadamente e por escrito, ao supervisor ou ao orientador de estágio eventuais motivos que impeçam a sua participação nas atividades previstas na instituição de acolhimento e/ou nas reuniões periódicas com o supervisor de estágio; - Manter atualizada a documentação de estágio e disponibilizá-la, para consulta imediata, ao supervisor e ao orientador de estágio; - Cumprir as orientações emanadas por parte do supervisor e do orientador do estágio, no âmbito do programa de trabalho previsto para a realização do estágio; - Não divulgar informação considerada confidencial pela instituição de acolhimento; -Contribuir para o prestígio e bom nome da ESECB; - Elaborar um Relatório de Estágio, entregue uma semana após a conclusão do estágio, onde conste obrigatoriamente informação detalhada das atividades desenvolvidas e das competências pessoais e profissionais adquiridas. Reg.ESECB.TC.14.01 Página 4 de 6

Artigo 10º Relatório de Estágio 1. No âmbito do estágio, cada estagiário deve elaborar um Relatório de Estágio descritivo e reflexivo sobre a sua intervenção na instituição de acolhimento, incluindo uma fundamentação teórica adequada ao objeto e objetivos do seu estágio. 2. O Relatório do Estágio, até ao limite máximo de 30 páginas, não incluindo anexos, deve obedecer à seguinte estrutura tipo: Índice Objetivos Caraterização da Instituição de acolhimento Corpo do relatório (incluindo uma fundamentação teórica, a planificação e a descrição das atividades desenvolvidas e a sua reflexão) Conclusões Bibliografia Anexos 3. A apresentação gráfica do trabalho de Estágio seguirá as Normas de Formatação dos Trabalhos de Fim de Curso do IPCB. 4. As referências bibliográficas seguem a Norma da American Psychological Association (APA). 5. O supervisor de estágio emite um parecer escrito sobre o Relatório de Estágio, para que se proceda à sua posterior análise e discussão. Artigo 11º Entrega do Relatório de Estágio 1. O Relatório de Estágio é entregue no prazo máximo de uma semana após a conclusão do estágio. 2. O estudante deve entregar os seguintes exemplares do Relatório do Estágio: Dois em formato de papel, a entregar ao respetivo supervisor e orientador. Um em formato eletrónico, em formato PDF não editável, a enviar à coordenação do Estágio. Artigo 12º Avaliação 1. A avaliação do Estágio consubstancia-se com a apresentação e discussão do trabalho desenvolvido no estágio, em sessão pública, perante os supervisores e o coordenador do Curso, após cumprido o disposto no ponto 2 do artigo 3º, bem como no artigo 11º. O orientador da instituição de acolhimento é convidado a assistir e a intervir, se desejar. 2. O ato de apresentação e discussão é marcado pelo coordenador de Curso, cuja data terá de ser comunicada ao estudante, com pelo menos cinco dias de antecedência. 3. A exposição do trabalho por cada estudante tem uma duração máxima de quinze minutos e, no total, a discussão não deve exceder os quarenta e cinco minutos. 4. O orientador da Instituição efetua uma avaliação qualitativa do trabalho desenvolvido pelo estagiário, através do preenchimento de um parecer sobre o seu desempenho quanto ao trabalho desenvolvido face ao Plano de Trabalho do Estágio previamente elaborado. 5. A classificação final do Estágio (numa escala de 0 a 20) é atribuída pelo supervisor em reunião de Coordenação de Estágio, tendo em consideração os momentos de contacto com o estágio, a Reg.ESECB.TC.14.01 Página 5 de 6

avaliação qualitativa de desempenho realizada pelo orientador de estágio e a avaliação do Relatório de Estágio e da sua defesa. 6. O estudante não é aprovado no Estágio nos seguintes casos: a. Faltar a mais de 1/10 das sessões presenciais previstas para o estágio; b. Obtiver apreciação qualitativa negativa do orientador de estágio, fundamentada científica e pedagogicamente; c. Entregar o Relatório de Estágio fora do prazo estipulado; d. Obtiver apreciação negativa por parte do supervisor, fundamentada científica e pedagogicamente, da qual resulte uma classificação final inferior a 9,5 valores. Artigo 13º Disposições finais e transitórias As dúvidas de interpretação e os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Coordenação de Estágio auscultados, quando necessário, a Direção da ESECB, o Conselho Técnico- Científico e o Conselho Pedagógico. Artigo 14º Entrada em Vigor O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte à homologação pelo Diretor, após a aprovação pelo Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco e será objeto de alteração se houver necessidade de o ajustar a alterações legislativas ou contextuais. Regulamento aprovado pelo Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Educação, em reunião do dia 22 de fevereiro de 2017. Versão Data Alterações 01 22-02-2017 Versão inicial Reg.ESECB.TC.14.01 Página 6 de 6