REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zool., 5(3) 399-408 15.IX.1988 SINOPSE DAS EspécIES DE TlTYUS DO NORDESTE DO BRASIL, COM A RE DESCRiÇÃO DA T. NEGLECTUS MELLO-LEITÃO (SCORPIONES, BURTHIDAE) Wilson R. Lourenç01 Vera Re9lna D. von Elckstedt 2 RESUMO. Tityus neglectus Mello- Leitão, 1932, originalmente descrito de uma fêmea coletada no Rio Grande do Norte (Brasil) é redescrito. O tipo, no Instituto Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro) está perdido; um macho da coleção de escorpiões do Instituto Butantan (São Paulo) é proposto como neótipo. Fornece-se uma sinopse das demais espécies conhecidas de Tityus do Nordeste do Brasil, e uma chave para a identificação das espécies. ABSTRACT. Tityus neglectus Mello - Leitão, 1932, origina liy described from a female specimen collected in the state of Rio Grande do Norte (Brazil) is redescribed. The type-specimen, deposited in the Instituto Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro) is lost; a male of the Instituto Butantan (São Paulo) scorpion collection is proposed as the neotype. A synopsis of the known species of Tityus from the northeastern part of Brazil is added, as well as a key for the identification of those species. INTRODUÇÃO Tityus neglectus foi descrita por Mello-Leitão (1932), baseada numa fêmea do Rio Grande do Norte (sem indicação da localidade). Posteriormente, foi citada por Mello-Leitão (1939) e o exemplar-tipo redescrito pelo mesmo autor (1945). Bücherl (1960) identificou como neglectus um exemplar coletado em Sobral (Ceará), relacionando-o sob o nº 665 na publicação da coleção de escorpiões do Instituto Butantan: em 1978 mencionou-a na listagem dos Tityus do Brasil, citando apenas o Rio Grande do Norte como local de ocorrência. Na descrição original, Mello-Leitão indicou que o tipo pertencia à coleção do Prof. Cézar Pinto, mantida pelo então chamado Instituto Oswaldo Cruz (atualmente Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ), no Rio de Janeiro. O Dr. Leonidas Deane informou (junho de 1983) que o curador da coleção entomológica daquela instituição não conseguiu localizar o tipo da espécie em questão, aventando a possibilidade de que esteja perdido. O exemplar determinado por Bücherl foi descartado em 1973, devido à precariedade das condições de conservação em que se encontrava. 1 Laboratoiro do Zoologia (Arthropodes), Mu séum Natlonal d'hi stotre Natu relle, Paris. France 2 Instituto Butantan. Seç ão de Artrópodos Pe ç onhentos, Silo Paulo, SP 399
Revta bras. Zoo I. A disponibilidade atual de dezesseis exemplares (machos, fêmeas e jovens) de Tityus neg/ectus, procedentes da região nordeste do Brasil, possibilitou-nos a sua recaracterização e o reconhecimento do macho, desconhecido até o momento. Os autores propõem a designação de um neótipo, depositado na coleção do Instituto Butantan. Uma slnopse das espécies de Tityus que ocorrem no domínio da caatinga é inclulda. Das sete espécies registradas, três (serrulatus. stigmurus e brazilae) são responsáveis por acidentes humanos documentados (inclusive casos fatais). O reconhecimento dessas espécies é, portanto, não só de interesse zoológico como importante também do ponto de vista médico; com esse objetivo foi incluída uma chave de identificação das espécies de Tityus do Nordeste. Tityus neglectus Mello-Leitão (Figs. 1-10) Tityus neglectus Mello-Leitão, 1932: 9,30, 37, figs. 1a-1c; Mello-Leitão, 1939: 17 Mello- Leitão. 1945: 424; Bücherl, 1960: 263; Bücherl, 1978: 373. Material-tipo Holótipo fêmea, Brasil, Rio Grande do Norte (Cézar Pinto). s/n g Instituto Oswaldo Cruz (RJ), provavelmente perdido. Neótipo macho, Brasil, Pernambuco, Caruaru, Brejo dos Cavalos, antiga Serra das Cruanhas (mata de altitude) (Exp. Dep. Ecologia UFPE), iii. 1976, em bromélia (IB-SC 1151). Exemplar com 20-20 dentes nos pentes, 14-14 séries de grânulos no gume do dedo móvel dos pedipalpos e 13-13 no gume do dedo fixo. Figs. 1-10. Dimensões corporais: Tabela 1. A identificação da espécie foi baseada em duas fêmeas da localidade-tipo original (IB-SC 1466, IB-SC 1467); a seleção de um macho como neótipo é justificada pelo fato de este sexo oferecer caracteres diagnósticos mais consistentes. l'1edescrição (baseada no exame comparativo do material disponfvel) Colorido geral amarelo pardo (amarelo palha nos jovens) até marrom avermelhado. Carapaça com triângulo escuro anterior, muito nftido nos jovens; em alguns espécimes representado apenas pela margem anterior escurecida do prossoma. Tergitos pardos com faixa longitudinal mediana escura e os lados sombreados. Esternitos do mesmo colorido que os três primeiros segmentos da cauda. Pentes, opérculo genital, esterno, coxas e processo maxilar mais claros que os esternitos. Pernas de colorido geral semelhante ao do tronco, ligeiramente manchadas de escuro. Palpos com tonalidade mais escura que a das pernas; mão avermelhada, com os dedos denegridos e de ápice claro. Segmentos caudais l-iii da mesma cor dos tergitos, com os grânulos das cristas ventrais em geral denegridos; segmentos IV, V e télson pretos, base do aguilhão avermelhada, escurecendo até o âpice. Artfculo basal das quelfceras com retfculo escuro intenso; margem anterior do segmento e dedos denegridos. Prossoma lig eiramente estreitado na frente; concavidade da borda frontal da carapaça obtusa, pouco acentuada; tegumento recoberto por granulação fina, esparsa, mais densa e com grãnulos maiores na área correspondente à zona triangular pigmentada; cristas superciliares e oculares medianas bem demarcadas, salientes formando entre si um sulco profundo que se alarga adiante dos olhos formando' uma depressão que chega até a margem anterior do prossoma, que é deli- 400
Vol. 5(3), 1988 mitada por granulação grosseira, presente também na borda posterior dos olhos laterais;.::ristas medianas posteriores levemente esboçadas, as outras vertigiais; cômoro ocular anterior em relação ao centro da placa prossomial, os olhos separados por mais que um diâmetro. Tergitos com granulação fina, margem posterior delimitada por grânulos maiores; zona posterior dos tergitos III a VI com um par de alças granulosas, côncavas para frente; crista axial muito acentuada, presente em todos os tergitos e formando um tubérculo ovalar no tergito VII, percorrido por quatro cristas laterais, as internas bífidas na frente (os dois ramos formando um'arco) e mais longas que as externas. Esternitos granulosos, o último com quatro cristas, as internas completas e continuando na metade posterior do esternito IV. Segmentos caudais I e II com dez cristas, as intermediárias do segundo segmento descontfnuas na região anterior: segmentos III e IV com oito cristas, o quinto com cin'co; cristas medianas dorsais dos segmentos IV e V com grânulos do mesmo tamanho; tegumenta entre as cristas com grânulos Etsparsos. Télson com crista ventral pouco acentuada e grânulos grossos espalhados pelas faces laterais e ventral; tubérculo subaculear bem desenvolvido, com dois grânulos dorsais (Fig. 3)". Pentes: lâmina média basal dos pentes da fêmea dilatada, oval; número de dentes entre 18 e 22 sendo 20 o mais freqüente. Quelíceras com a dentição característica dos Suthidae. dedo fixo com um dente e dedo móvel com dois dentes na margem inferior. Palpos: fêmur cilíndrico, com cinco cristas; tíbia mais larga na base, com sete cristas, a in terna com grãnulos maiores e menores alternados, o basal é o mais desenvolvid't>; pinça com nove cristas, quatro delas estendendo-se ao longo do dedo fixo; mão da da base da tíbia; gume do dedo móvel com catorze ou quinze filas de grânulos. Tricobotriotaxia do tipo A (Vachon, 1973); fêmur ortobotfiotácico (onze tricobótrias, as dorsais em disposição alfa) (Vachon, 1975); tíbia ortobotriotácic'a (treze tricobótrias) ; pinça ortobotriotácica (quinze tricobótrias: oito sobre a mão e sete no dedo fixo) (Figs. 4-10). Comprimento total: macho - até 78 mm (ls-sc 1272); fê mea - até 72 mm (ls-sc 1465). Dimorfismo sexual: o macho distingue-se da fêmea por ter cauda paralela, proporcionalmente mais estreita e mais longa e por não apresentar a lâmina média basal dos pentes dilatada; o lobo basilar do dedo móvel dos palpos é semelhante nos dois sexos, não constituindo caráter sexual. Dados de coleta - Tityus neglectus abriga-se com freqüência em bromeliácea de solo, perto da base das folhas, onde se acumula água interverticilar. Os exemplares da localidade-tipo foram capturados em bromélias das dunas da cidade de Na tal (RN) e os do Raso da Catarina, segundo T. Srazil Nunes, em duas diferentp_ espécies de bromélia, sendo identificadas (provavelmente gênero Aechmea). MATERIAL ESTUDADO SRASIL, Rio Grande do Norte : Natal (H.C.S. Gurgel), xi. 1983, 2 fêmeú5, '0- SC 1466, IS-SC 1467). Pernambuco: Caruaru, Srejo dos Cavalos, antiga, Serra das Cruanhas (Exp. Dep. Ecologia UFPE), 1976, em bromélia, 1 macho (IS-QC,:,,\. Floresta, Reserva Siológica Serra Negra (Exp. Dep. Ecologia UFPE). xi. 1 7ô. 3 JOvens (IS-SC 1152), 1 jovem (IS-SC 1422). Sergipe: Aracaju (S. Lucas), viii.1 980. na restinga, em bromélia, 1 fêmea (ls-sc 1246). Bahia: Maracás (P.J.?Olnhal. xii. 1982, 2 fêmeas (ls-sc 1312, IS-SC ' 1347); Raso da Catarina (E. Gouveli'll. 1981, 1 macho (IS-SC 1272), (T. Srazil Nunes), xii. 1982, 1 jovem (ls-sc HF>3). 1 fêmea (ls-sc 1464), ix. 1983, 2 fêmeas (IS-SC 1465),1 fêmea (ls-sc 1471). 0."'8.. IS-SC = coleção de escorpiões do Instituto Sutantan. 401
Revta bras, Zoo!. Sinopse das espácies de Tityus do nordeste do Brasil Vol. 12 Pg. 55-60 1984 Embo.ra rityus seja o mais numeroso dos gêneros neotropicais de escorpião, é representado na caatinga por apenas sete espécies con.hecidas: T. stigrt/urus (Thorell,. 1877), T. pusillus 'Pocock,' 1893, T. mattogrossensis Borelli, 1901, T. serrulatus Lutz e Mello, 1922, T. neglectus Mello-Leitão, 1932, T. lamottei Lourenço, 1981 e T. brazilae Lourenç.o e Eickstedt, 1984", A taxonomia de matto9rossensis, stigmurus e pusillus foi revista por Lourenço (1979, 1981, 1982). Lourenço e Eickstedt (1983) recaracterizara'm serrulatus ; baseando-se no estudo de cincoenta e um exemplares da localidade-tipo. Das espécies nordestinas, apenas neglectus, objeto deste trabalho, permanecia mal conhecida e sem representação nas coleções de museus e instituições 'cientificas. A chave de identificação ora proposta, além de permitir o reconhecimento dessas espécies, será utilidade também na detecção de eventuais formas dessa região. Chave de identificação das espécies de Tityus do nordeste do Brasil 1 - Escorpiões de pequeno porte (até 40 mm) ; corpo, pedipalpos e pernas cobertos intensamente de pequenas manchas negras............. 2 Escorpiões de porte médio a grande (50-78 mm) ; padrão de colorido diferente do mencionado acima..................... 3 2 - Quelfceras com pigmentação escura reticular; segmentos caudais IV e V mais escuros que os outros, denegridos na metade anterior e avermelhados na posterior....... T. mattogrossensis Quelíceras sem retículo escuro, somente a base dos dedos levemente man chada; todos os segmentos caudais amarelos, igualmente manchados de ne - gro.................. T. pusillus 3 Segmentos caudais IV e V com 1-5 grânu los espiniformes distais. 4 Segmentos caudais IV e V sem grânulos espiniformes 5 4 - Prossoma com triângulo negro de base anterior; mesossoma trifasciado, com faixa mediana larga e estreitas faixas laterais negras...... T. stigmurus Prossoma sem triângulo negro; mesossoma com manchas escuras confluentes, não formando faixas............ 6 5 - Mesossoma nitidamente trifasciado; pedipalpos e pernas manchados de escuro ; face ventral dos segmentos caudais l-iv com manchas, o segmento V denegrido na metade posterior T. brazilae (Figs. 11-14) Mesossoma nâo trifasciado; ped ipalpos e pernas de colorido uniforme; face ventral da cauda sem manchas, segmentos caudais IV, V e télson negros................................... T. neglectus (Figs. l-lo) 6 - Manchas do mesossoma esmaecidas; manchas ventrais da cauda presentes, em geral, apenas nos segmentos IV e V; pedipalpos e pernas sem manchas...................................... T. se'rulatus Manchas do mesossoma de colorido intenso; manchas ventrais da cauda estendendo-se pelos demais segmentos ; pedipalpos e pernas maculados.. T. lamottei Matthl esen (1981 : 768) descreveu T. brome l lcola; pelos caracteres morfológicos externos e descrlçao do habitat esta espécie deve corresponder a T. n eglectus.
403 Vai. 5(3), 1988 Agradecimentos - Os autores agradecem ao Dr. L. Deane (Fiocruz, RJ) pelas informações sobre o tipo de Tityus neglectus; ao Prol. H.C.B. Gurgel (Univ. Federal do Rio Grande do Norte) pela doação de dois exemplares da localidade-tipo; aos Sr::.. M. Gaillard e J. Rebiére (Museum national d ' Histoire naturell, Paris) pela execução das ilustrações e fotos contidas neste trabalho. REFERêNCIAS Bü cherl, W., 1960. Escorpiões e escorpionismo no Brasil. X. Catálogo da coleção escorpiõnica do Instituto Butantan. Mems Inst. Butantan 29: 255-275. Bücherl, W., 1978. Venoms of Tityinae, cap. 14. ln: S. Betlini ed., Handbook of experimentai pharmacology, Arthropod Venoms 48: 1-977 Springer Verlag, Berlin, Heildelberg. Lourenço, W.R., 1979. Le scorpion Buthidae : Tityus mattogrossensis Borelli, 1901 (Morphologie, écologie, biologie et développement postembryonnaire). Buli. Mus. natnhist. nat., Paris (4 ) I (A, I ): 95-117. Lourenço, W.R., 1981. Sur la systematique des scorpions appartenant au complexe Tityus stigmyrus (Thorell, 1877)(Buthidae). Revta. brasil. Biol. 41 (2) : 351-362. Lourenço, W. R., 1982. Contribuição ao conhecimento sistemático e biológico de Tityus pusillus Pocock, 1893 (Scorpiones, Buthidae). Revta nordest. Biol. 5(1 ): 35-43 Lourenço, W.R. & Eickstedt, V.R.D., 1983. A propósito da indicação de um neótipo para Tityus serrulatus Lutz e Mello, 1922 (Scorpiones, Buthidae). Mems Inst Butantan 44/ 45:181-190 ( 1980-1981). Lourenço, W.R. & Eickstedt, V.R. D., 1984. Descrição de uma nova espécie de Tityus coletada no Estado da Bahia, Brasil (Scorpiones, Buthidae). J. Arachnol 12: 55-60. Matthiesen, F. A., 1981. Um novo Tityus do nordeste do Brasil (Scorpiones, Buthidae). Ciênc. Cult., 33(7): 1-848 (resumo) Mello-Leitão, C., 1932. Notas sobre escorpiões sul-americanos. Archos Mus. nac., Rio de J. 34 :9-46. Mello-Leitão, C., 1939. Revisão do gênero Tityus. Physis, B. Aires 17: 57-76. Mello - Leitão, C., 1945. Escorpiões sul- americanos. Argos Mus. nac., Rio de J. 40: 1-468. Vachon, M., 1963. De I'utilité, en systematique, d ' une nomenclature des dents des chélicéres chez les Scorpions. Buli. Mus. natn. Hist. nat., Paris (2) 35 (2): 161-166. Vachon, M., 1973. Etude des c aracteres utilisés pour classer les familles et les genres de Scorpions (Arachnides). I. La trichobothriotaxie en Arachnologie. Sigles trichobothriaux et types de trichobothriotaxie chez les Scorpions. Ibid. (3) 140 (zool. 104): 857-958. Vachon, M., 1975 Sur I'utilisation de la trichobothriotaxie du bras des pedi palpes des Scorpions (Arachnides) dans le clessement des genres de la famille des Buthidae Simon. C.R. hebd. Acad. Sei. Paris (D ) 281: 1597-1599.
404 Revta bras. Zoo I. Tabela 1 - Dimensões (em mm) de Tityus neglectus Mello Leitão Caráter.ci'. neótipo '? (IB -Se 1466) Comprimento total Prossoma - comprimento anterior posterior Mesossoma - comprimento Metassoma - comprimento segmento I - comprimento segmento II - comprimento segmento III comprimento segmento IV comprimento.i argura segmento V - comprimento altura Télson - comprimento vesícula - comprimento altura aguilhão - comprimento Pedipalpo - comprimento fêmur - comprimento tfbia - comprimento pinça - comprimento altura Dedo móvel - comprimento 54.9 5,6 4.2 5.8 12,5 36.8 4.6 2.7 5, 6 2,4 6,2 2,5 6,3 2,6 7,1 2.7 2,9 7, 0 4,9 2,5 2,3 2, 1 24.7 6, 1 1,9 6,7 2,5 11,9 2,4 2,0 7,2 71. 1 6,5 5. 1 7,2 22,4 42. 2 4.8 3,3 6, 2 3.0 7,'0 3,0 7.3 3,2 8.3 3.4 3,4 8.6 5.7 2,9 3,0 2,9 28,9 7,3 2,2 7. 7 3,0 13,9 3.3 2,8 8,8
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Re'lt.1 bras. Zcoi. -- el - -esb --- eb. ---- ----- EI o». :_ --. Est ----Esb I / ;' /. 4.). 10 ----d'2 -.'r.,;u \J v...j 0u;' :.JV ;.; ou..:.., ul) uv... " -. /Oy, VVV " - e t e2 ------- el --------, --- -- -- esl i ------ --- em ------- ------ e sb ----- - ---- eb ------ ---- o 8 Figs 3-10 TI/yus neglec/us Mello-Leitao (neótipo macho) 3 : segmento caudal V e télson, vista lateral : 4-10. Tricobotriotaxia : 4: pi n ça, vista ex terna ' 5: pinça. v ista ventral : 6: t l bia, vista dor sa l : 7 : tíbia. vista exter na : 8. tíbia, vista ven t ral ' 9 fémur, v ista dors al : 10 - femur, v ista Interna, detalhe 406
Vol. 5(3), 1988 <li c " > "' >... <li o "O üí ;.- o.c; u.s "O.>< "' u UJ "" o Ü' ç " o -' <II ".Q ".:: 407
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