ANEXO DA DECISÃO Nº PL-1293/2010 RESOLUÇÃO Nº 515, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010. Fixa os valores das anuidades de pessoas físicas a serem pagas aos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Creas, e dá outras providências. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea f do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Considerando o art. 27, alínea p, combinado com o art. 70 da Lei nº 5.194, de 1966, e o disposto na Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004; Considerando o disposto nos arts. 28 e 35 da Lei nº 5.194, de 1966, que definem sobre a renda do Confea e dos Creas; Considerando o disposto na Lei n 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que fixa o salário mínimo profissional para o profissional de nível superior; Considerando que a anuidade é devida a partir de 1º de janeiro de cada ano, nos termos do art. 63, 1º, da Lei nº 5.194, de 1966, alterado pela Lei nº 6.619, de 16 de dezembro de 1978; Considerando que a anuidade pode ser paga, sem acréscimo, até 31 de março de cada ano, conforme o art. 2º da Lei nº 6.619, de 1978; Considerando o disposto na Resolução nº 1.026, de 31 de dezembro de 2009, que dispõe sobre as rendas do Confea, dos Creas e da Mútua; Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos para a cobrança de anuidades de pessoas físicas em âmbito nacional, RESOLVE: Art. 1º Fixar as anuidades devidas aos Creas pelas pessoas físicas domiciliadas em sua circunscrição. Parágrafo único. O Crea somente poderá emitir cobrança de anuidade para a pessoa física que, registrada ou com visto, esteja domiciliada na sua circunscrição de acordo com o endereço residencial cadastrado no SIC. Art. 2º As anuidades devidas aos Creas correspondem aos seguintes valores: I - profissional de nível superior: R$ 256,50 e II - profissional técnico de nível médio: R$ 128,25. 1 As anuidades poderão ser recolhidas da seguinte forma: I com 10% de desconto em cota única até 31 de janeiro;
II com 5% de desconto em cota única até 28 de fevereiro; III sem desconto em cota única até 31 de março; IV sem desconto em três parcelas iguais, mensais e consecutivas, com vencimentos em 31 de janeiro, 28 de fevereiro e 31 de março; ou V sem desconto em duas parcelas iguais, mensais e consecutivas, com vencimentos em 28 de fevereiro e 31 de março. 2º No caso de pagamento efetuado a partir de 1º de abril, incidirão sobre os valores estabelecidos no caput deste artigo multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, calculado sobre o saldo devedor. 3º Após o pagamento integral, a situação da anuidade de pessoa física e a data de pagamento serão automaticamente anotadas no SIC, que disponibilizará esta informação aos demais Creas para atualização dos respectivos cadastros. Art. 3º O órgão da Administração Pública, mediante convênio celebrado com o Crea de sua circunscrição, poderá regulamentar o desconto autorizado em folha do pagamento da anuidade dos profissionais constantes do respectivo quadro técnico cujas ARTs de cargo ou função estejam registradas. Art. 4º A anuidade de pessoa física referente ao exercício em que for requerido o registro profissional ou sua reativação corresponderá a tantos duodécimos quantos forem os meses ou fração, calculada da data do seu deferimento até o final do exercício. Art. 5º A anuidade de pessoa física referente ao exercício em que a interrupção do registro for requerida corresponderá a tantos duodécimos quantos forem os meses ou fração, calculada de 1º de janeiro até o mês do requerimento. Art. 6º O Crea poderá conceder desconto de até 99% (noventa e nove por cento) no valor da anuidade a: I egresso de curso das áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, desde que solicitado até 180 dias após a data de conclusão do curso; II estudante do curso das áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, desde que conste da relação de formando da instituição de ensino e que o curso esteja cadastrado no Crea; III portador de doença grave, que resulte em incapacitação para o exercício profissional, comprovada mediante documento hábil; IV do sexo masculino a partir de 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou 35 (trinta e cinco) anos de registro no Crea; V - do sexo feminino a partir de 60 (sessenta) anos de idade ou 30 (trinta) anos de registro no Sistema; e Crea. VI empresário individual, desde que a respectiva empresa esteja quite com o
1º No caso da constatação de irregularidade dos documentos referenciados no inciso III, o Crea efetuará a cobrança do pagamento da anuidade no seu valor integral acrescidos dos consectários legais, sem prejuízo do enquadramento do profissional no Código de Ética Profissional. seguintes casos: 2º É facultado ao profissional requerer a devolução do valor de anuidade nos I - ao Crea da circunscrição em que esteja domiciliado a devolução do valor calculado incorretamente; duplicidade. II - ao Crea da circunscrição em que não esteja domiciliado o valor recolhido em Art. 7º O boleto bancário para pagamento da anuidade do exercício financeiro corrente deverá incluir o débito da dívida relativa aos exercícios em atraso, excetuando-se aquela cujo débito foi parcelado. Art. 8º Os valores fixados nesta resolução serão atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC acumulado no período de doze meses contados até maio do ano anterior a de sua vigência. Art. 9º É vedada ao Crea a criação de outros ônus ou descontos, ou a modificação dos critérios estabelecidos nesta resolução. Parágrafo único. Compete à Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema CCSS acompanhar o cumprimento dos critérios e procedimentos fixados nesta resolução. Art. 10. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011. Art. 11. Ficam revogadas a Resolução nº 510, de 21 de agosto de 2009, e demais disposições em contrário. Brasília, 24 de setembro de 2010. Eng. Civ. Marcos Túlio de Melo Presidente
RESOLUÇÃO Nº 516, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010. Fixa os valores das anuidades de pessoas jurídicas a serem pagas aos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Creas, e dá outras providências. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea f do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Considerando o art. 27, alínea p, combinado com o art. 70 da Lei nº 5.194, de 1966, e o disposto na Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004; Considerando o disposto nos arts. 28 e 35 da Lei nº 5.194, de 1966, que definem a renda do Confea e dos Creas; Considerando que a anuidade é devida a partir de 1º de janeiro de cada ano, nos termos do art. 63, 1º, da Lei nº 5.194, de 1966, alterado pela Lei nº 6.619, de 16 de dezembro de 1978; Considerando que a anuidade pode ser paga, sem acréscimo, até 31 de março de cada ano, conforme o art. 2º da Lei nº 6.619, de 1978; Considerando o disposto no art. 1º da Resolução nº 336, de 27 de outubro de 1989, que estabelece o enquadramento do registro da pessoa jurídica nas Classes A, B ou C; Considerando o disposto na Resolução nº 1.026, de 31 de dezembro de 2009, que dispõe sobre as rendas do Confea, dos Creas e da Mútua; Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos para a cobrança de anuidades de pessoas jurídicas em âmbito nacional, RESOLVE: Art. 1º Fixar as anuidades devidas aos Creas pelas pessoas jurídicas registradas em sua circunscrição. Art. 2º As anuidades devidas aos Creas fixadas em função do capital social da pessoa jurídica correspondem aos seguintes valores: FAIXA CAPITAL SOCIAL (R$) ANUIDADE (R$) 1 Até 100.000,00 393,50 2 De 100.000,01 até 360.000,00 510,00 3 De 360.000,01 até 600.000,00 666,00 4 De 600.000,01 até 1.200.000,00 866,00 5 De 1.200.000,01 até 2.500.000,00 1.122,50 6 De 2.500.000,01 até 5.000.000,00 1.459,00 7 De 5.000.000,01 até 10.000.000,00 1.895,50 8 Acima de 10.000.000,00 2.465,50
1 As anuidades poderão ser recolhidas da seguinte forma: I com 10% de desconto em cota única até 31 de janeiro; II com 5% de desconto em cota única até 28 de fevereiro; III sem desconto em cota única até 31 de março; IV sem desconto em três parcelas iguais, mensais e consecutivas, com vencimentos em 31 de janeiro, 28 de fevereiro e 31 de março; e V sem desconto em duas parcelas iguais, mensais e consecutivas, com vencimentos em 28 de fevereiro e 31 de março. 2º No caso de pagamento efetuado a partir de 1º de abril, incidirão sobre os valores estabelecidos no caput deste artigo multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, calculado sobre o saldo devedor. 3º No caso de alteração do capital social, o valor da anuidade somente será reenquadrado no exercício seguinte. 4º Após o pagamento integral, a situação da anuidade de pessoa jurídica e a data de pagamento serão automaticamente anotadas no SIC. Art. 3º A anuidade de pessoa jurídica referente ao exercício em que for requerido seu registro corresponderá a tantos duodécimos quantos forem os meses ou fração, calculada da data do seu deferimento até o final do exercício. Art. 4º A anuidade da pessoa jurídica enquadrada na Classe A ou B obedecerá aos critérios fixados no art. 2º desta resolução. Parágrafo único. A anuidade da pessoa jurídica enquadrada na Classe C corresponderá ao valor fixado na faixa 1 da tabela de capital social. Art. 5º A anuidade da pessoa jurídica que possuir filial, agência, sucursal, escritório de representação em circunscrição diferente daquela onde se localiza sua matriz corresponderá à metade do valor previsto para a matriz, desde que não possua capital social destacado. Parágrafo único. No caso de possuir capital social destacado a anuidade corresponderá ao valor integral relativo a esse capital. Art. 6º A anuidade de consórcio de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e de Sociedade de Propósito Específico SPE será fixada de acordo com o disposto no art. 2º desta resolução. Art. 7º Serão isentos do pagamento da anuidade: I - o consórcio de pessoas jurídicas sem personalidade jurídica; e II a Sociedade em Conta de Participação SCP.
Art. 8º O boleto bancário para pagamento da anuidade do exercício financeiro corrente deverá incluir o débito da dívida relativa aos exercícios em atraso, excetuando-se aquela cujo débito foi parcelado. Art. 9º Os valores fixados nesta resolução serão atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC acumulado no período de doze meses contados até maio do ano anterior ao de sua vigência. Art. 10. É vedada ao Crea a criação de outros ônus ou descontos ou a modificação dos critérios estabelecidos nesta resolução. Parágrafo único. Compete à Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema CCSS acompanhar o cumprimento dos critérios e procedimentos fixados nesta resolução. Art. 11. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011. Art. 12. Ficam revogadas a Resolução nº 511, de 21 de agosto de 2009, e demais disposições em contrário. Brasília, 24 de setembro de 2010. Eng. Civ. Marcos Túlio de Melo Presidente
RESOLUÇÃO Nº 517, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010 Fixa os valores de registro de ART e dá outras providências. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea f do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Considerando o disposto na Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que instituiu a Anotação de Responsabilidade Técnica ART; Considerando o disposto nos arts. 28 e 35 da Lei nº 5.194, de 1966, combinados ao art. 2º da Lei nº 6.496, de 1977, conforme art. 2º da Lei nº 6.619, de 16 de dezembro de 1978, que definem a renda do Confea, dos Creas e da Mútua; Considerando o art. 27, alínea p, combinado com o art. 70 da Lei nº 5.194, de 1966, e o disposto na Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004; Considerando o disposto na Lei nº 11.888, de 24 de dezembro de 2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social e altera a Lei 11.124, de 16 de junho de 2005; Considerando o disposto na Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências; Considerando o disposto na Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre ART e acervo técnico; Considerando o disposto na Resolução nº 1.026, de 31 de dezembro de 2009, que dispõe sobre as rendas do Confea, dos Creas e da Mútua; Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos para a cobrança de ART em âmbito nacional, RESOLVE: Art. 1º Fixar os valores para registro da ART referente à execução de obra, prestação de serviço ou desempenho de cargo ou função no Crea da circunscrição onde a atividade será realizada. Art. 2º O valor para registro de ART de obra ou serviço será calculado em função do valor de contrato ou custo da obra de acordo com a seguinte tabela:
da obra. contrato. Tabela A Tabela de valor de contrato FAIXA VALOR DO CONTRATO / CUSTO OBRA VALOR ART (R$) (R$) 1 até 8.000,00 33,00 2 de 8.000,01 até 15.000,00 83,00 3 de 15.000,01 até 22.000,00 122,00 4 de 22.000,01 até 30.000,00 166,50 5 de 30.000,01 até 60.000,00 333,50 6 de 60.000,01 até 150.000,00 499,50 7 de 150.000,01 até 300.000,00 666,00 8 acima de 300.000,00 833,00 1º O valor da ART referente à execução de obra incidirá sobre o valor do custo 2º O valor da ART referente à prestação de serviço incidirá sobre o valor do 3º A critério do Crea, o valor da ART de obra ou serviço poderá ser calculado de acordo com as tabelas auxiliares anexas a esta resolução. Art. 3 A ART relativa à prestação de serviço por prazo indeterminado, cujo valor de contrato global não esteja fixado, será registrada anualmente e seu valor corresponderá ao do serviço do primeiro mês do período da validade da ART multiplicado por doze. Art. 4º O valor para registro de ART de obra ou serviço a ser aplicado às seguintes atividades profissionais corresponderá ao da faixa 1 da Tabela A: I desempenho de cargo ou função técnica; II projeto, direção, execução de obra ou prestação de serviço para entidade beneficente que comprovar sua condição mediante apresentação de documento hábil, desde que enquadrada no cadastro de ação institucional do Crea; III - projeto, direção, execução de obra ou prestação de serviço relativo a programas de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia Pública que comprovar sua condição mediante apresentação de documento hábil, desde que enquadrada no cadastro de ação institucional do Crea; e IV execução de obra ou prestação de serviço realizado no exterior. Art. 5º O Crea, mediante convênio, poderá fixar no intervalo de R$ 1,05 (um real e cinco centavos) a R$ 17,00 (dezessete reais) o valor para registro da ART de obra ou serviço nos seguintes casos: I estado de calamidade pública oficialmente decretada; ou II programa de interesse social na área urbana ou rural.
Art. 6º O valor para registro de ART de obra ou serviço a ser aplicado aos seguintes procedimentos corresponderá ao da faixa 1 da Tabela A: I vinculação à ART de obra ou serviço por coautoria, corresponsabilidade ou equipe, total ou parcial; II vinculação à ART de cargo ou função de atividade executada em razão de vínculo com pessoa jurídica de direito público ou enquadrada na Classe C; III substituição ou complementação de ART, desde que não haja alteração da faixa de enquadramento da ART inicialmente registrada. seguintes casos: contrato; e 1º Será isento do valor referido no caput deste artigo o registro de ART nos I complementação que informar aditivo de prazo de execução ou de vigência do II substituição que corrigir erro de preenchimento de ART anteriormente registrada, desde que a análise preliminar pelo Crea não verifique a modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada. 2º No caso em que a substituição ou complementação da ART levar ao enquadramento do valor em faixa superior àquela que gerou o valor da ART inicial, o valor a ser recolhido será correspondente à diferença entre os valores das faixas das tabelas adotadas. Art. 7º O valor da ART múltipla corresponderá ao somatório dos valores individuais da ART de obra ou serviço relativa a cada contrato, conforme valores fixados na Tabela A. 1 Será fixado em R$ 1,10 (um real e dez centavos) o valor individual referente a cada receita agronômica, observado para registro da ART múltipla, no mínimo, o valor fixado na faixa 1 da Tabela A. 2 Será fixado de acordo com a Tabela B, o valor individual referente a cada contrato de até R$ 4.000,00 (quatro mil reais) referente a obra ou serviço de rotina, observado para registro da ART múltipla, no mínimo, o valor fixado na faixa 1 da Tabela A. Tabela B Tabela de valor de serviço por contrato aplicada à ART múltipla FAIXA VALOR DO SERVIÇO POR VALOR NA ART POR CONTRATO (R$) CONTRATO (R$) 1 até 200,00 1,05 2 de 200,01 até 300,00 2,10 3 de 300,01 até 500,00 3,15 4 de 500,01 até 1.000,00 5,25 5 de 1.000,01 até 2.000,00 8,45 6 de 2.000,01 até 3.000,00 12,70 7 de 3.000,01 até 4.000,00 17,00 8 acima de 4.000,00 Tabela A
3 O Crea, mediante convênio, poderá fixar no valor correspondente ao da faixa 1 da Tabela A o valor individual referente a cada obra ou serviço executado por profissional constante de quadro técnico de órgão público, desde que a ART múltipla seja vinculada à respectiva ART de cargo ou função. Art. 8º O boleto bancário terá data de vencimento fixada em 10 (dez) dias contados do cadastro eletrônico da ART no sistema, limitado ao último dia útil do exercício fiscal. 1º A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante de pagamento ou conferência no site do Crea. 2º O início da atividade profissional sem o pagamento do valor da ART ensejará as sanções legais cabíveis. 3º No caso de o contratante ser pessoa jurídica de direito público, o boleto bancário terá data de vencimento fixada em 30 (trinta) dias contados do cadastro eletrônico da ART no sistema, limitado ao último dia útil do exercício fiscal. Art. 9º Os valores fixados nesta resolução serão atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC acumulado no período de doze meses contados até maio do exercício anterior a sua vigência. Art. 10. É vedada ao Crea a criação de outros ônus ou descontos ou a modificação dos critérios estabelecidos nesta resolução. Parágrafo único. Compete à Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema CCSS acompanhar o cumprimento dos critérios e procedimentos fixados nesta resolução. Art. 11. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011. Art. 12. Ficam revogadas a Resolução nº 514, de 18 de dezembro de 2009, e demais disposições em contrário. Brasília, 24 de setembro de 2010. Eng. Civ. Marcos Túlio de Melo Presidente
ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 517 DE 24 DE SETEMBRO DE 2010 Faixa Área (m²) Execução Tabela Auxiliar 1 Edificações Valores (R$) Projetos de obra Arq. Estr. Eletr. Hidr. Outros Valor Máximo por Faixa (1) (R$) 1 Até 40,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 2 40,01 a 70,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 83,00 3 70,01 a 90,00 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 122,00 4 90,01 a 120,00 122,00 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 166,50 5 120,01 a 240,00 166,50 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00 333,50 6 240,01 a 500,00 333,50 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 499,50 7 500,01 a 1.000,00 499,50 78,00 33,00 33,00 33,00 33,00 666,00 8 Acima de 1.000,00 666,00 122,00 78,00 33,00 33,00 33,00 833,00 (1) Valor relativo à execução da obra e à elaboração de todos os projetos desde que registrados em única ART. Tabela Auxiliar 2 Atividade Agronômica - A Projeto e Assistência Técnica por Cultura Anual ou Semiperene (ha) Valor (R$) Até 270,00 33,00 270,01 a 500,00 83,00 500,01 a 730,00 122,00 730,01 a 1.000,00 166,50 1.000,01 a 2.000,00 333,50 2.000,01 a 3.000,00 499,50 3.000,01 a 5.000,00 666,00 Acima de 5.000,00 833,00 Tabela Auxiliar 3 Atividade Agronômica - B Projeto e Assistência Técnica por Cultura Perene ou Fruteira (ha) Valor (R$) Até 70,00 33,00 70,01 a 130,00 83,00 130,01 a 180,00 122,00 180,01 a 250,00 166,50 250,01 a 500,00 333,50 500,01 a 1.250,00 499,50 1.250,01 a 2.500,00 666,00 Acima de 2.500,00 833,00
Tabela Auxiliar 4 Armazenamento Operação de armazéns e silos, destinados ao beneficiamento e à guarda de produtos agrícolas (ton.) Valor (R$) Até 1.030,00 33,00 1.030,01 a 1.940,00 83,00 1.940,01 a 2.840,00 122,00 2.840,01 a 3.880,00 166,50 3.880,01 a 7.750,00 333,50 7.750,01 a 11.630,00 499,50 11.630,01 a 19.400,00 666,00 acima de 19.400,00 833,00 Tabela Auxiliar 5 Atividades Florestais Manejo florestal, plano de controle ambiental, plano de exploração florestal, laudo de regularização de área já desmatada (ha) Valor (R$) Até 320,00 33,00 320,01 a 600,00 83,00 600,01 a 800,00 122,00 800,01 a 1.000,00 166,50 1.000,01 a 1.500,00 333,50 1.500,01 a 3.750,00 499,50 3.750,01 a 7.500,00 666,00 acima de 7.500,00 833,00
RESOLUÇÃO Nº 518, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010 Fixa os valores de serviços e multas a serem pagos pelas pessoas físicas e jurídicas ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Confea e aos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Creas, e dá outras providências. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea f do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Considerando o que estabelece a alínea p do art. 27, combinada com o art. 70, da Lei nº 5.194, de 1966 e o disposto na Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004; Considerando o disposto nos arts. 28 e 35 da Lei nº 5.194, de 1966, que definem a renda do Confea e dos Creas; Considerando o disposto nos arts. 55, 57 e 58 da Lei nº 5.194, de 1966, que fixam a obrigatoriedade do registro e do visto de pessoas físicas e jurídicas no Crea da circunscrição onde desenvolvem suas atividades; Considerando o disposto no art. 73, alíneas a, b, c, d e e, da Lei nº 5.194, de 1966, e no art. 3º da Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que estipulam as multas a serem cobradas de pessoas físicas e jurídicas autuadas pelos Creas; Considerando o disposto na Lei n.º 9.610, de 1998, que define que compete ao Confea o registro para segurança dos direitos do autor de obra intelectual; 2006; Considerando o disposto na Resolução nº 1.007, de 5 de dezembro de 2003; Considerando o disposto nos arts. 10 e 11 da Resolução nº 494, de 26 de julho de Considerando o disposto na Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que dispõe sobre ART e Acervo Técnico; Considerando o disposto na Resolução nº 1.026, de 31 de dezembro de 2009, que dispõe sobre as rendas do Confea, dos Creas e da Mútua; Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos requeridos para a cobrança dos valores devidos pelo registro de ART em nível nacional, RESOLVE: Art. 1º Fixar os valores de serviços e de multas a serem cobrados das pessoas físicas e jurídicas. seguinte tabela: Art. 2º Os valores dos serviços devidos aos Creas serão fixados de acordo com a
SERVIÇO VALOR (R$) I Pessoa Jurídica: a) registro principal (matriz) ou registro secundário (filial, sucursal, etc.) 160,00 b) visto de registro 80,00 c) emissão de certidão de registro e quitação de pessoa jurídica 33,00 d) emissão de certidão de quaisquer outros documentos e anotações 33,00 II Pessoa Física: a) registro profissional 52,00 b) visto de registro 33,00 c) expedição de carteira de identidade profissional 33,00 d) expedição de 2ª via ou substituição de carteira de identidade profissional 33,00 e) emissão de certidão de registro ou quitação de pessoa física 33,00 f) emissão de certidão até 20 ARTs 33,00 g) emissão de certidão acima de 20 ARTs 66,50 h) emissão de CAT sem registro de atestado até 20 ARTs 33,00 i) emissão de CAT sem registro de atestado acima de 20 ARTs 66,50 j) emissão de CAT com registro de atestado 54,00 k) emissão de certidão de quaisquer outros documentos e anotações 33,00 l) análise de requerimento de incorporação de atividade concluída ao acervo técnico por contrato 200,00 Internet; 1º Serão isentos dos valores fixados no caput deste artigo:.i - os serviços previstos nesta resolução que estejam disponibilizados pela II - o visto do registro de profissional inscrito no Sistema de Informações Confea/Crea SIC. 2º No caso de substituição do cartão de registro provisório por ocasião da apresentação do diploma de conclusão do curso, será cobrado do profissional inscrito no SIC apenas o valor referente à expedição da carteira de identidade profissional. 3º A relação de obras e serviços registrados será emitida pelo Crea por meio de certidão de ART. Art. 3º Será fixado em R$ 200,00 (duzentos reais) o valor para registro e publicação de obra intelectual. Parágrafo único. O valor fixado no caput deste artigo deve ser pago ao Confea, mediante depósito no Banco do Brasil S/A, Agência 0452-9, conta corrente 193.227-6. Art. 4º É facultado à pessoa física ou jurídica que pagar a anuidade até 31 de março, requerer ao Crea, a qualquer tempo do exercício e sem ônus, uma certidão de registro e quitação. Art. 5º Os valores das multas relativas às alíneas do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966, e art. 3º da Lei nº 6.496, de 1977, serão fixados de acordo com a seguinte tabela:
MULTAS FIXADAS PELO ART. 73 DA LEI Nº 5.194, de 1966 ALÍNEA FAIXA DE VALOR (R$) a) de 37,00 a 113,50 b) de 84,00 a 180,00 c) de 250,50 a 509,50 d) de 509,50 a 844,00 e) de 844,00 a 4.240,00 Art. 6º Não haverá restituição de valor de serviço prestado pelo Crea. Art. 7º Os valores fixados nesta resolução serão atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC acumulado no período de doze meses contados até maio do exercício anterior a sua vigência. Art. 8º É vedada ao Crea a criação de outros ônus ou descontos ou a modificação dos critérios estabelecidos nesta resolução. Parágrafo único. Compete à Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema CCSS acompanhar o cumprimento dos critérios e procedimentos fixados nesta resolução. Art. 9º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011. Art. 10. Ficam revogadas a Resolução nº 513, de 21 de agosto de 2009, e demais disposições em contrário. Brasília, 24 de setembro de 2010. Eng. Civ. Marcos Túlio de Melo Presidente