Apesar da expectativa de inflação acima do piso estipulado (3%), acumulado segue abaixo, registrando 2,21% No mês de outubro de 2017, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) cresceu em 0,26% em comparação ao mês de setembro de 2017 evidenciando aumento nos preços ( inflação ) equivalente a 0,42%, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, verifica-se um valor acima do ocorrido, a inflação naquele período foi de 0,26%. IPCA Acumulado no ano - Nacional (%) 0,42 0,26 0,18 0,3 0,38 0,33 0,25 0,14 0,31 0,24 0,19 0,16-0,23 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 A cesta de bens usada para o cálculo do IPCA é composta por alguns grupos de itens que tem também diferentes pesos no total do cálculo: Transportes (20,54%), Comunicação (4,96%), Saúde e cuidados pessoais (11,09%), Despesas pessoais (9,94%), Alimentação e bebidas (23,12%), Educação (4,37%), Habitação (14,62%), Artigos de residência (4,69%) e Vestuário (6,67%).
Em âmbito nacional, os grupos que sofreram maior inflação foram Habitação (1,33%), Vestuário (0,71%), Saúde e Cuidados pessoais (0,52%) e os grupos com queda nos preços ( deflação ) foram Artigos de residência (-0,39%) e Alimentação e bebida (-0,05%). Em comparação aos meses anteriores de 2017, observamos uma crescente geral nos preços das cestas de bens. O grupo Habitação sofreu principal influência do aumento de energia elétrica que em outubro entrou em bandeira vermelha com tarifa 3, isto é, cobrança adicional de R$3,50 a cada 100 Kwh consumidos e, aumento no botijão de gás que subiu em 4,49%. Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas apresentou queda nos preços, embora menos acentuada que nos meses anteriores e principalmente afetada pelo feijão mulatinho (-18,41%), o leite longa vida (-2,99%) e o arroz (- 1,14%). IPCA Por Grupos - Nacional (%) Comunicação 0,4 Educação 0,06 Despesas pessoais 0,32 Saúde e cuidados pessoais Transportes 0,52 0,49 Vestuário 0,71 Artigos de residência -0,39 Habitação 1,33 Alimentação e bebidas -0,05 Índice geral 0,42
São Paulo registrou inflação de 0,5%, 0,31% superior ao registrado no mês de setembro de 2017. Comparado ao mês de outubro de 2016, ela é superior em 0,27%. IPCA Acumulado do ano - São Paulo (%) 0,36 0,38 0,5 0,23 0,26 0,35 0,23 0,27 0,31 0,16 0,29 0,19-0,31 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 A inflação e deflação em São Paulo acompanharam os resultados nacionais sendo o líder de inflação o grupo Habitação (1,42%) seguido por Vestuário (1.01%) e então por Saúde e cuidados pessoais (0,66%). Com deflação temos Artigos de residência (-0,78). Esses resultados foram obtidos pela mesma motivação que em âmbito nacional, exceto para o grupo Alimentação e bebidas que apresentou inflação, embora leve (0,06%).
IPCA Por Grupos - São Paulo (%) Comunicação 0,27 Educação Despesas pessoais 0,05 0,16 Saúde e cuidados pessoais Transportes 0,66 0,66 Vestuário 1,01 Artigos de residência-0,78 Habitação 1,42 Alimentação e bebidas Índice geral 0,06 0,5 Quanto ao IPCA acumulado em 12 meses em âmbito nacional, encontrase num patamar de 2,21% o que é bem abaixo do centro da meta estipulada pelo Banco Central do Brasil ( BACEN ) que é de 4,5% ao ano. Apesar da expectativa de inflação acima do piso estipulado (3%), acumulado segue abaixo, registrando 2,21% que é o menor desde 1998. IPCA Acumulado 12 meses - Nacional (%) 5,78 5,97 6,29 0,38 0,71 0,96 1,1 1,42 1,18 1,43 1,62 1,78 2,21 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17
35,0%Você Sabia? O ano de 2017 apresentou recorde de safra de grãos decorrente de clima muito favorável, entretanto, as estimativas para o ano de 2018 não são tão boas já que o fenômeno La Niña, que provoca secas principalmente na região sul está previsto. O principal grão afetado é também o que representa a maior representatividade na balança comercial em exportações: a soja. Embora esteja prevista uma colheita 4,3% menor, a área produzida deve aumentar em 2,7%. Em paralelo, têm-se notado uma enorme dificuldade para conseguir financiamento para tecnologias no campo, isto é, existem ideias para melhorar o plantio e colheita de modo a não estarmos tão dependentes apenas do clima porém, não existem financiamentos apropriados. Fica aqui uma questão a se pensar já que o agronegócio é o negócio natural do Brasil: não deveríamos trabalhar em prol de garantias que essas ideias nos permitam avançar com melhores negociações internacionais? % 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0%
Este texto é um breve resumo contendo as principais informações do relatório divulgado pelo IBGE, para maiores informações clique aqui. Nos acompanhe: Responsáveis pela publicação Gabriela Lima Economista pela FECAP Alunos coordenadores Allan Silva de Carvalho Estudante de Ciências econômicas pela FECAP Giovanna Úbida Belentani Estudante de Ciências econômicas pela FECAP Professor coordenador Erivaldo Costa Vieira Professor e coordenador do Núcleo de Pesquisa de Conjuntura Econômica (Boletim Econômico, IFECAP e NECON) da FECAP. Equipe NECON: Bianca Salício; Daniel do Espirito Santo Lima; Daniel Gustavo Lunardi; Daniel Mori Masuda; Eduardo dos Santos Aguiar; Ester Gomes do Carmo; Gabriel Araujo Dias Ortega; Gabriela Lima; Lucas Silva Ferreira; Nádia dos Reis Medeiros; Prof. Nadja Nara Lima Heiderich; Rafael Marques; Wellington Marques Gonçalves.