BOLETIM DA REPÚBLICA SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Quinta-feira, 26 de Julho de 2012 I SÉRIE Número 30 SUMÁRIO

Documentos relacionados
Ministério da Comunicação Social;

REGULAMENTO DO CONSELHO DE AUDITORIA DO BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE (BCSTP)

BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Estatuto Orgânico da Inspecção-Geral de Finanças SUMÁRIO

Decreto executivo n.º 66/99 de 7 de Maio

BOLETIM DA REPÚBLICA 2.º SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Quinta-feira, 19 de Abril de I SÉRIE Número 16 SUMÁRIO

BOLETIM DA REPÚBLICA 4.º SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Regulamento Interno do CEDSIF SUMÁRIO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

FUNDO FINANCEIRO IMOBILIÁRIO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO INSTITUTO NACIONAL DO TURISMO TERMOS DE REFERÊNCIA

Estatuto Orgânico da Administração de Infra-estruturas de Água e Saneamento 28 DE SETEMBRO DE (165) 31 DE DEZEMBRO DE (165)

ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA ISCMPSA

ARTIGO 1. O artigo 4 do decreto n 23/01, de 12 de Abril passa a ter a seguinte redacção: Artigo 4. (Direcção dos Serviços de Auditoria e Fiscalização)

Jornal da República. Diploma Ministerial nº 9/2011. de 13 de Abril

Ministério da Comunicação Social

Capítulo I Natureza e fins. Artigo 1.º Denominação e duração

Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES. Decreto Legislativo Regional n.º 42/2006/A de 31 de Outubro de 2006

INSTITUTO DO DESPORTO DE PORTUGAL, I.P. Decreto-Lei n.º 169/2007 de 3 de Maio

Único - Considerando sua finalidade, são atribuições gerais do Centro de Informática:

PROJECTO DE LEI N.º 422/IX PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS BORDADOS DE CASTELO BRANCO. Exposição de motivos

ENCONTRO NACIONAL DE QUADROS DA SEGURANÇA SOCIAL

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Terça-feira, 20 de outubro de Série. Número 161

79/V/98. (Objecto. IUP- Imposto Único sobre o Património

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2017 DE DE

SISTAFE SISTAFE SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO ESTADO. Criação: Lei 09/2002 Regulamentação: Decreto 23/2004

Aprova o regulamento orgânico da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

1. A associação tem os seguintes associados fundadores:

MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS

ARSENAL DO ALFEITE, S. A. ESTATUTOS

Diploma. Aprova a orgânica da Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

REGULAMENTO INTERNO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Ministério da Educação Decreto-Lei nº 344/93 De 1 de Outubro

Estabelece o regime contra-ordenacional do Regulamento de Segurança de Barragens aprovado pelo Decreto-Lei n.º 344/2007, de 15 de Outubro

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DOS LOUROS ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCAREGADOS DE EDUCAÇÃO

Estatutos do Clube Bonsai do Algarve CAPITULO I

BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Quarta-feira, 2 de Maio de 2012 I SÉRIE Número 18 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA

RESOLUÇÃO CONSU Nº. 41/2013 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013

ASSOCIAÇÃO de ATLETAS OLÍMPICOS DE ANGOLA

FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE PROJETOS, PESQUISAS E ESTUDOS TECNOLÓGICOS COPPETEC. Regimento Interno. 01 de outubro de 2007

De destacar, a obrigatoriedade de igualdade de tratamento, pelo Empregador, entre o Trabalhador Nacional e o Trabalhador Estrangeiro.

REGULAMENTO DE LABORATÓRIOS DO ISPAJ

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DA PORTUCEL

República de Moçambique PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto Presidencial nº4/2000 de 17 de Março

JORNAL OFICIAL Segunda-feira, 29 de julho de 2013

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

REGULAMENTO DO GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO. Artigo 1.º. Definição e Finalidade

Decreto-Lei nº 36/96 de 23 de Setembro

Lei n.º 28/2013 de 12 de Abril

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 40/XIII. Exposição de Motivos

BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Estatuto Orgânico do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA. CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza)

Regulamento de Apoio a Iniciativas Regulares ou Pontuais, de Natureza Educativa, Desportiva, Recreativa, Cultural, Social e Outras

CENTRO DE ESTUDOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E CONCORRÊNCIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

Autonomia e Gestão Novos Desafios

1. A CMVM O QUE É A CMVM?

ESTATUTOS DA ACADEMIA DE LETRAS DE TRÁS-OS-MONTES CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO, DURAÇÃO E SEDE

o presente diploma tem por objecto regulamentar a gestão dos recursos pesqueiros existentes nas águas juridicionais de Angola.

Decreto n.º 6/01 de 19 de Janeiro - Regulamento sobre o Exercício da Actividade Profissional do Trabalhador Estrangeiro Não Residente

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI. Conselho Universitário - CONSU

LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 04 DE ABRIL DE

Decreto-Lei n.º 400/74 de 29 de Agosto

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 28 de outubro de Série. Número 166

Academia Olímpica de Portugal Regulamento Geral

MODELO DE GOVERNAÇÃO ANEXO I

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

A CONTABILIDADE PÚBLICA NO PRINCÍPIO DO ACRÉSCIMO

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVENIL

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns

MUNICÍPIO DE MONTALEGRE

Anteprojeto de decreto-lei sobre os consórcios entre. instituições de ensino superior públicas

Conteúdos sobre segurança e saúde no trabalho Organismos e instituições

CÂMARA MUNICIPAL DE OVAR. Estatutos da Fundação do Carnaval de Ovar

Litho Formas Portuguesa, S.A.

Regulamento do Conselho Pedagógico do ISPAJ

JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

REGULAMENTO DE TARIFAS E PREÇOS DE MUNICÍPIO DE BEJA (aprovado pela Câmara Municipal de Beja em )

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5

Capítulo I Disposições Gerais. Preâmbulo. Artigo 1º - Objeto. Artigo 2º - Competências Gerais do Serviço de Relações Externas

S.A.M.S. REGULAMENTO DE GESTÃO DOS SAMS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA POSTO DE ABASTECIMENTO DE A CANDIDATURA A PROMOTOR DA ÁREA RESIDENCIAL DE CAMAMA PRODUTOS PETROLÍFEROS

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL

BOLETIM OFICIAL SUPLEMENTO ***************************************** 24 DE AGOSTO DE Terça-feira, 24 de Agosto de 2010 Número 34

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Sexta-feira, 31 de Julho de Série. Número 113

Regulamento do Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Humano e Social (IPCDHS)

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

REGULAMENTO DOS MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAÇÃO DE CIDADÃOS DE NACIONALIDADE ESTRANGEIRA

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS TÍTULO I DOS OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DO CENTRO CAPÍTULO I DO CENTRO E DE SEUS OBJETIVOS

Diploma DRE. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto e âmbito

PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

PROJECTO DE LEI N.º 66/IX APROVA MEDIDAS DE COMBATE À EVASÃO E FRAUDE DE CONTRIBUIÇÕES AO REGIME DA SEGURANÇA SOCIAL

CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO

Transcrição:

Quinta-feira, 26 de Julho de 2012 I SÉRIE Número 30 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». Conselho de Ministros: Decreto n.º 27/2012: SUMÁRIO Altera os artigos 1, 2, 3, 5 e 6 do Decreto n.º 34/2010, de 30 de Agosto que cria o Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças, abreviadamente designado por CEDSIF, e aprova o respectivo Estatuto Orgânico. Decreto n.º 28/2012: Aprova o Regulamento do Número Único de Identificação Tributária e revoga o Decreto n.º 52/2003, de 24 de Dezembro. Decreto n.º 29/2012: Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique, abreviadamente designado ISSM. CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.º 27/2012 de 26 de Julho Mostrando-se ser necessário alterar o Decreto n.º 34/2010, de 30 de Agosto, que cria o Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças, abreviadamente designado por CEDSIF, ao abrigo da alínea f) do n.º 1 do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta: Único. São alterados os artigos 1, 2, 3, 5 e 6 do Decreto n.º 34/2010, de 30 de Agosto, que passam a ter a seguinte redacção: «ARTIGO 1 (Criação e objecto) 1. 2. O CEDSIF tem por objecto a prestação, a todos os Órgãos e Instituições do Estado, de serviços de organização e modernização dos processos primários, associados e complementares e de serviços especializados de tecnologias de informação e respectiva infra-estrutura, no domínio das Finanças Públicas. ARTIGO 2 (Natureza e âmbito tutelar) 1. O CEDSIF é uma instituição pública dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa e financeira, funcionando sob tutela do Ministro que superintende a área das Finanças. 2. Compete ao Ministro que superintende a área das Finanças exercer a tutela integrativa e inspectiva sobre o CEDSIF, que compreende as competências de aprovar os Planos Plurianuais, Plano Anual de Actividades e Orçamento e os respectivos relatórios de execução, a Conta de Gerência, o regime remuneratório e a fiscalização da execução dos referidos instrumentos de gestão. São atribuições do CEDSIF: ARTIGO 3 (Atribuições) a) Prestar, a todos os Órgãos e Instituições do Estado, serviços de organização e modernização dos processos de gestão das Finanças Públicas; b) Garantir o desenvolvimento e estabelecimento da estrutura de gestão estratégica e da arquitectura e desenvolvimento de sistemas e processos de tecnologias de informação e comunicação de suporte à gestão das Finanças Públicas; c) d) e) Registar, junto das autoridades competentes, o património de bens e de direitos de propriedade intelectual de que é depositário em nome do Estado e garantir a sua gestão; f) Prestar serviços especializados, a entidades dos sectores público e privado, no domínio da formação e aperfeiçoamento profissional em matérias de Finanças Públicas e respectivos sistemas e tecnologias de informação; g)

316 (2) h) i) j).» «ARTIGO 5 (Estatuto Orgânico) É aprovado o Estatuto Orgânico do Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças, em anexo, e que constitui parte integrante do presente Decreto. ARTIGO 6 (Regime de pessoal) 1. O pessoal do CEDSIF compreende funcionários públicos e trabalhadores contratados. 2. Os funcionários públicos em serviço no CEDSIF regem-se pelo Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e pela demais legislação aplicável aos funcionários do Estado. 3. Os trabalhadores contratados pelo CEDSIF regem-se pela Lei do Trabalho e demais legislação aplicável a contratos de trabalho. 4. São salvaguardados, aos funcionários e trabalhadores transitados da UTRAFE Unidade Técnica de Reforma da Administração Financeira do Estado e do CPD Centro de Processamento de Dados, os direitos por adquiridos à data da sua integração no CEDSIF.» Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 19 de Junho de 2012. Publique-se. O Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali. Estatuto Orgânico do Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças CAPÍTULO I Disposições gerais ARTIGO 1 (Natureza e âmbito tutelar) O Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças, abreviadamente designado CEDSIF, é uma instituição pública dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira, sob tutela integrativa e inspectiva do Ministro que superintende a área das Finanças. ARTIGO 2 (Objecto) O CEDSIF tem como objecto a prestação de serviços de organização e modernização dos processos primários, associados e complementares, nomeadamente, serviços de concepção, desenvolvimento, controlo e certificação da qualidade, implantação em produção e operação de sistemas e tecnologias de informação e respectiva infra-estrutura, no domínio das Finanças Públicas. ARTIGO 3 (Âmbito) I SÉRIE NÚMERO 30 O CEDSIF, no âmbito do seu objecto e atribuições, presta serviços prioritariamente a todos os Órgãos e Instituições do Estado e, subsidiariamente e sem prejuízo dos compromissos estabelecidos com o Estado, a outras entidades interessadas no mercado nacional, e, mediante autorização da entidade competente, a outras entidades interessadas no mercado externo. ARTIGO 4 (Sede e delegações) 1. O CEDSIF tem a sua sede na Cidade de Maputo. 2. O CEDSIF pode abrir, manter e encerrar delegações ou outras formas de representação, em qualquer parte do território nacional e no exterior, mediante autorização da entidade competente. ARTIGO 5 (Princípios e valores orientadores) Complementarmente aos princípios e valores definidos na Lei sobre o SISTAFE e na Visão das Finanças Públicas, o CEDSIF rege-se ainda pelos princípios de: a) Orientação a objectivos e resultados e ao cliente; b) Relações de colaboração estratégica com os Órgãos e Instituições do Estado com papéis e responsabilidades em domínios-chave da reforma do sistema de gestão das Finanças Públicas; c) Relações de colaboração estratégica com os seus parceiros de mercado visando garantir a prossecução efectiva da sua missão e visão em prol do desenvolvimento integrado e sustentável do País. ARTIGO 6 (Atribuições) São atribuições do CEDSIF: a) Prestar, a todos os Órgãos e Instituições do Estado, serviços de organização e modernização dos processos de gestão das Finanças Públicas, nomeadamente, nos domínios da gestão estratégica, da governação e do desenvolvimento, implementação e operação dos respectivos sistemas e tecnologias de informação; b) Garantir o desenvolvimento e estabelecimento da estrutura de gestão estratégica, bem como da arquitectura de sistemas e de processos de tecnologias de informação e comunicação de suporte as Finanças Públicas; c) Gerir os processos de concepção, desenvolvimento, operação e manutenção dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação de suporte as Finanças Públicas e outras áreas complementares; d) Administrar aspectos de segurança dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação sob sua responsabilidade; e) Registar, junto das autoridades competentes, o património de bens e de direitos de propriedade intelectual de que é depositário em nome do Estado e garantir a sua gestão; f) Prestar serviços especializados, no domínio da formação e aperfeiçoamento profissional em matérias de Finanças Públicas e sistemas e tecnologias de informação, a entidades dos sectores público e privado; g) Propôr, à tutela, a aprovação e adequação de normas atinentes à prossecução do seu objecto e actividades;

26 DE JULHO DE 2012 316 (3) h) Avaliar e certificar a qualidade das estruturas, processos e sistemas de informação, nos termos definidos no âmbito da gestão das Finanças Públicas; i) Avaliar, certificar e controlar sistemas de informação complementares ao e-sistafe; j) Exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas nos termos da lei. CAPÍTULO II Sistema orgânico SECÇÃO I Órgãos, sua composição e competências ARTIGO 7 (Órgãos) São órgãos do CEDSIF: a) A Direcção-Geral; b) O Conselho de Direcção. ARTIGO 8 (Direcção-Geral) 1. A Direcção-Geral integra o Director-Geral, que a preside, coadjuvado por dois Directores-Gerais Adjuntos. 2. O Director-Geral e os Directores-Gerais Adjuntos são nomeados pelo Ministro que superintende a área das Finanças. 3. Compete à Direcção-Geral: a) Liderar e coordenar a gestão estratégica e operacional do CEDSIF, na prossecução do seu objecto e atribuições e no cumprimento das decisões-chave superiormente emanadas; b) Dirigir a realização de todas as actividades desenvolvidas pelo CEDSIF, no quadro das suas atribuições; c) Assegurar a boa governação, a gestão dos riscos e a conformidade legal e procedimental das actividades do CEDSIF; d) Garantir a elaboração e implementação dos Planos Plurianuais, mantendo-o actualizado; e) Submeter os Planos Plurianuais, Plano de Actividades e Orçamento anual, bem como os respectivos relatórios de execução e o regime remuneratório à aprovação pelo Ministro que superintende a área das Finanças; f) Estabelecer o modelo de gestão estratégica e operacional do CEDSIF e assegurar uma gestão controlada e orientada para objectivos e resultados; g) Nomear e exonerar os Assessores da Direcção, Directores de Serviços e Chefes de Departamento e de Unidade e os responsáveis de unidades orgânicas de nível inferior ou de equipas de trabalho, do CEDSIF; h) Gerir os recursos humanos, exercer o poder disciplinar, aprovar e garantir a aplicação dos respectivos instrumentos de gestão; i) Contratar, nomear e exonerar os Gestores, Técnicos, Consultores e demais profissionais que se mostrem necessários à prossecução do objecto e atribuições do CEDSIF, observando as normas legais aplicáveis; j) Definir os objectivos, actividades e resultados para os serviços sob sua responsabilidade, bem como prosseguir a estratégia adequada para alcançar tais objectivos e resultados; k) Garantir a elaboração do plano de actividades e do orçamento, anuais, relativos a serviços sob sua responsabilidade; l) Criar unidades técnicas de apoio, permanentes ou temporárias, que se mostrem necessárias à prossecução de matérias específicas do objecto e atribuições do CEDSIF; m) Representar o CEDSIF em juízo e fora dele. 4. Nas suas ausências e impedimentos, o Director-Geral é substituído pelo Director-Geral Adjunto por ele designado e, não ocorrendo a designação, pelo Director-Geral Adjunto mais antigo ou, tendo ambos sido nomeados na mesma data, pelo Director mais antigo em serviço no CEDSIF. ARTIGO 9 (Conselho de Direcção) 1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta e de apoio da Direcção-Geral em matérias de carácter técnico- -administrativas. 2. Compete ao Conselho de Direcção pronunciar-se sobre: a) Instrumentos e mecanismos de gestão e sua execução; b) Regulamentação interna; c) Organização interna e funcionamento técnico- -administrativo da Instituição; d) Análise das propostas do quadro do pessoal e das necessidades de contratação de pessoal; e) Quadro de ocupações e categorias profissionais do pessoal e o respectivo quadro remuneratório e dos trabalhadores contratados, que seja compatível com as exigências profissionais e com a estabilidade laboral e a sustentabilidade económico-financeira da Instituição; f) Os instrumentos a submeter à aprovação pelo Ministro que superintende a área de Finanças; g) Outras matérias que sejam de interesse para a Instituição. 3. São membros do Conselho de Direcção: a) Director-Geral, que o preside; b) Directores-Gerais Adjuntos; c) Assessores da Direcção; d) Directores de Serviços; e e) Chefes de Departamento e de Unidade. 4. Podem participar nas reuniões do Conselho de Direcção, a convite do Director-Geral, especialistas, técnicos e personalidades com domínio nas matérias a tratar. 5. O Conselho de Direcção reúne quinzenalmente e extraordinariamente sempre que se mostre necessário, mediante a sua convocação pelo Director-Geral ou pelo Director-Geral Adjunto substituto. SECÇÃO II Estrutura e funções das unidades orgânicas ARTIGO 10 (Estrutura organizacional) 1. A estrutura organizacional do CEDSIF compreende as seguintes unidades orgânicas: a) Serviços de Organização e Modernização; b) Serviços de Desenvolvimento de Sistema; c) Serviços de Qualidade e Certificação; d) Serviços de Operação; e) Serviços de Segurança de Sistemas e Informação; f) Serviços de Controlo Interno; g) Departamento de Administração e Finanças; h) Departamento de Recursos Humanos; i) Unidade Gestora e Executora de Aquisições;

316 (4) j) Departamento de Apoio ao Utilizador. 2. Mediante decisão do Ministro de tutela e consoante se revele necessário e oportuno, os Serviços podem organizar-se em Divisões e estas por sua vez em Áreas, os Departamentos em Secções e as Unidades em Sectores. ARTIGO 11 (Serviços de Organização e Modernização) 1. São funções dos Serviços de Organização e Modernização: a) Garantir a coordenação da concepção e implementação da estratégia de organização e modernização da arquitectura dos processos e do desenvolvimento e operação de sistemas de informação, no domínio das Finanças Públicas; b) Proporcionar serviços de concepção da organização e modernização dos processos de gestão das instituições do Estado, no âmbito do suporte à gestão das Finanças Públicas; c) Prestar serviços de suporte à planificação e desenvolvimento da implementação de sistemas de informação, no âmbito das Finanças Públicas; d) Elaborar os planos plurianuais, plano anual de actividades e respectivo orçamento, do CEDSIF, bem como os respectivos relatórios de execução. e) Assistir a Direcção na definição dos objectivos e metas, planificação estratégica e implementação e avaliação do desempenho da operação de sistemas e tecnologias de informação para a melhoria da gestão das Finanças Públicas; f) Assegurar a comunicação apropriada com as partes interessadas, sobre os benefícios esperados de reformas e estratégias em implementação e as responsabilidades dos sectores, para o sucesso das reformas na gestão das Finanças Públicas; g) Assegurar uma gestão efectiva de prestação de serviços aos seus clientes e utilizadores, baseada numa relação explícita de custo-benefício; h) Colaborar com outras entidades do Estado e sector público em geral e do mercado, cujo papel e responsabilidades sejam relevantes para o cumprimento da missão da Instituição; i) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. Os Serviços de Organização e Modernização são dirigidos por um Director de Serviços do CEDSIF. ARTIGO 12 (Serviços de Desenvolvimento de Sistemas de Informação) 1. São funções dos Serviços de Desenvolvimento de Sistemas de Informação: a) Garantir o processo de desenvolvimento e manutenção da arquitectura tecnológica dos sistemas de informação, aplicações, e funcionalidades de processos e dados das Finanças Públicas e áreas afins ou complementares; b) Garantir o processo de definição das plataformas tecnológicas subjacentes ao desenvolvimento das aplicações e dados alinhados com a arquitectura definida, em total colaboração com outros Serviços da Instituição; c) Realizar com eficácia, no domínio do desenvolvimento de aplicações e funcionalidades e sistemas de informação e a análise dos seus requisitos, desenho e desenvolvimento, bem como o seu teste, implantação e manutenção pós-implementação; I SÉRIE NÚMERO 30 d) Gerir o desenvolvimento das aplicações por via do sistema de gestão de projectos, assegurando um plano, execução e controlo efectivo em termos de especificações, prazos, orçamento e objectivos estratégicos definidos; e) Promover mecanismos de segurança de dados das aplicações sob sua responsabilidade, conforme recomendações do Serviço de Segurança de Sistemas e Informação; f) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. Os Serviços de Desenvolvimento de Sistema de Informação são dirigidos por um Director de Serviços do CEDSIF. ARTIGO 13 (Serviços de Qualidade e Certificação) 1. São funções dos Serviços de Qualidade e Certificação: a) Elaborar e propor a aplicação de normas e padrões de qualidade bem como níveis de certificação para os sistemas de gestão de Finanças Públicas e afins ou complementares; b) Avaliar o cumprimento das normas e padrões de qualidade e recomendar acções de contínuo melhoramento; c) Certificar sistemas afins ou complementares de suporte à gestão das Finanças Públicas, na base de níveis de certificação definidos ou adoptados e o cumprimento das normas e padrões estabelecidos; d) Monitorar continuamente o desempenho dos sistemas, no que concerne à sua conformidade com as normas e padrões estabelecidos, para avaliação da manutenção ou não da certificação atribuída; e) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. Os Serviços de Qualidade e Certificação são dirigidos por um Director de Serviços do CEDSIF. ARTIGO 14 (Serviços de Operação) 1. São funções dos Serviços de Operação: a) Definir os objectivos, a estratégia, os processos e actividades da operação da infra-estrutura tecnológica e respectivas aplicações e sistemas de informação de suporte à gestão das Finanças Públicas, em resposta aos níveis de serviço e de eficiência requeridas ou acordadas com os clientes na base duma estrutura de gestão e de operação alinhada com a estratégia geral da Instituição; b) Garantir o processo de gestão do ciclo de vida da arquitectura da infra-estrutura tecnológica e de processamento, armazenamento e comunicação de dados de suporte à gestão das Finanças Públicas; c) Garantir o processo de desenho da infra-estrutura e especificação dos equipamentos e meios tecnológicos e das aplicações (software) da infra-estrutura de tecnologias de informação sob sua responsabilidade em colaboração com outros serviços da Instituição; d) Assegurar a implementação dos procedimentos de segurança na operação dos sistemas e tecnologias de informação sob sua responsabilidade e conforme as recomendações do Serviço de Segurança de Sistemas e Informação;

26 DE JULHO DE 2012 316 (5) e) Administrar o património constituído por toda a infraestrutura de sistemas e tecnologias de informação sob sua responsabilidade, implementando políticas, registos, logística, controlo da conformidade e relações com os fornecedores, apropriados; f) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. Os Serviços de Operação são dirigidos por um Director de Serviços do CEDSIF. ARTIGO 15 (Serviços de Segurança de Sistemas e Informação) 1. São funções dos Serviços de Segurança de Sistemas e Informação: a) Recomendar a adopção de mecanismos de segurança a todos os níveis dentro da instituição e garantir que os mesmos sejam seguidos; b) Elaborar e implementar as políticas que, ao nível da Instituição, assegurem a prevenção e gestão de riscos associados à operação e exploração de sistemas e tecnologias de informação em áreas de gestão das Finanças Públicas; c) Manter a Direcção da Instituição informada dos riscos que as decisões sobre sistemas e tecnologias de informação implicam para a Instituição em particular e para o Ministério das Finanças e o Estado em geral, no âmbito da gestão das Finanças Públicas; d) Garantir o estabelecimento e manutenção do modelo de gestão de riscos e da segurança dos sistemas e da informação, alinhados com as políticas definidas no âmbito da gestão das Finanças Públicas; e) Supervisionar a gestão dos riscos associados à operação e exploração de sistemas de tecnologias de informação e comunicação, no âmbito das suas atribuições; f) Providenciar e garantir resposta adequada a incidentes de segurança que ameacem o desempenho da Instituição, no seu todo ou em parte; g) Proporcionar serviços de apoio aos utilizadores dos sistemas de suporte à gestão das Finanças Públicas, que assegurem o cumprimento das normas de segurança lógicas e físicas; h) Providenciar e participar no desenvolvimento e manutenção do plano de continuidade de negócio; i) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. Os Serviços de Segurança de Sistemas de Informação são dirigidos por um Director de Serviços do CEDSIF. ARTIGO 16 (Serviços de Controlo Interno) 1. São funções dos Serviços do Controlo Interno: a) Garantir o controlo da observância da legalidade, regras e procedimentos instituídos e da conformidade dos actos praticados com as boas práticas e padrões normalizadas, bem como a prevenção e controlo permanente de riscos, relativamente aos processos de gestão, na Instituição; b) Garantir a conformidade do cumprimento das políticas, estratégias, objectivos, indicadores e metas do âmbito das atribuições e actividades do CEDSIF definidas por lei ou por determinação do Ministro das Finanças ou do Direcção-Geral; c) Programar e colaborar em processos de auditorias externas e controlar o cumprimento das respectivas recomendações; d) Avaliar, relatar e recomendar, periodicamente, sobre a eficácia dos processos e sistemas de gestão na prossecução do objecto, atribuições, objectivos, resultados, indicadores e metas definidos para instituição; e) Planear e executar a fiscalização da garantia de conformidade em todos os processos de trabalho de gestão na instituição e elaborar os respectivos relatórios. f) Acompanhar e fiscalizar o processo de execução orçamental e a informação económico-financeira, patrimonial e estatística em conexão com as actividades do CEDSIF; g) Alertar a Direcção-Geral sobre qualquer assunto que para tal repute ser relevante; h) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. Os Serviços de Controlo Interno são dirigidos por um Director de Serviços do CEDSIF. ARTIGO 17 (Unidade Gestora e Executora de Aquisições) 1. A Unidade Gestora e Executora de Aquisições tem as seguintes funções: a) Gerir e executar os processos de aquisições em todas as fases do ciclo de contratação pela Instituição; b) Realizar a planificação anual das contratações e aquisições a efectuar pelo CEDSIF; c) Prestar assistência ao Júri, em concursos, e zelar pelo cumprimento rigoroso e programático de todos os procedimentos pertinentes; d) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo interno e externo, na realização de inspecções e auditorias ao processo de contratações e aquisições efectuadas pela Instituição; e) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. A Unidade Gestora e Executora de Aquisições é dirigida por um Chefe de Unidade do CEDSIF. ARTIGO 18 (Departamento de Administração e Finanças) 1. O Departamento de Administração e Finanças tem como funções: a) Propor instruções internas para elaboração e execução do orçamento da Instituição; b) Gerir e garantir a conservação do património da Instituição; c) Gerir e manter o sistema contabilístico e financeiro em harmonia com as normas e procedimentos aplicáveis; d) Elaborar os relatórios de execução financeira periódicos da Instituição e garantir a organização dos processos contabilísticos para prestação de contas; e) Analisar e globalizar as propostas de natureza financeira que lhe sejam submetidas e remetê-la à decisão da Direcção-Geral; f) Colaborar nos processos de auditorias internas e externas;

316 (6) g) Implementar o Sistema Nacional de Arquivos do Estado; e h) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por um Chefe de Departamento do CEDSIF. ARTIGO 19 Departamento de Recursos Humanos 1. O Departamento de Recursos Humanos tem como funções: a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, da Lei do Trabalho e da demais legislação aplicável aos funcionários e trabalhadores contratados e em serviço no CEDSIF; b) Propôr e implementar o plano de formação profissional e desenvolvimento de competências dos recursos humanos do CEDSIF; c) Assegurar a realização de acções de reciclagem sistemática dos funcionários e trabalhadores do CEDSIF; d) Gerir o pessoal em serviço no CEDSIF; e) Proceder ao recrutamento de recursos humanos de acordo com as necessidades definidas; f) Planificar e coordenar a realização das acções de formação e capacitação profissional dos funcionários e dos trabalhadores contratados em serviço no CEDSIF; g) Assegurar a realização da avaliação do desempenho do pessoal em serviço no CEDSIF; h) Elaborar actos administrativos e instruir processos relativos aos funcionários e agentes do Estado e trabalhadores contratados; i) Coordenar a implementação de actividades no âmbito das estratégias do HIV/SIDA, género e pessoa portadora de deficiência na Função Pública; j) Organizar, controlar e manter actualizado o e-sip, de acordo com as orientações e normas definidas pelos órgãos competentes; k) Gerir os assuntos transversais da Instituição tais como saúde, higiene, segurança e ambiente no trabalho e actividades recreativas e desportivas; l) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um Chefe de Departamento do CEDSIF. ARTIGO 20 (Departamento de Apoio ao Utilizador) 1. São funções do Departamento de Apoio ao Utilizador: a) Definir os objectivos, os planos, os processos e actividades da operação da unidade de atendimento ao utilizador, em resposta às exigências de suporte requeridas e negociadas com os utilizadores dos sistemas de gestão das Finanças Públicas e outros sistemas afins ou complementares; b) Estabelecer a nível de cada Província serviços locais de suporte directo às unidades gestoras executoras, à exploração e acesso aos sistemas de gestão das Finanças Públicas e outros sistemas afins ou complementares; c) Assegurar um controlo efectivo do estado das respostas aos pedidos de serviço solicitados pelos utilizadores, informando-os atempadamente do estado da resposta e alertando em tempo útil os fornecedores responsáveis por proporcionar essas respostas; I SÉRIE NÚMERO 30 d) Fazer levantamentos periódicos junto dos utilizadores sobre o grau de satisfação dos utilizadores quanto à prestação da assistência e relativamente aos produtos e serviços em geral prestados pelo CESDIF; e) Desenvolver competências profissionais sob sua responsabilidade e à altura de poder assegurar o desenvolvimento de serviços de bom calibre profissional de mercado; f) Estabelecer práticas de trabalho padronizadas e inspiradas nas experiências do mercado relevantes ao tipo de serviço especializado sob sua responsabilidade; g) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente 2. O Departamento de Apoio ao Utilizador é dirigido por um Chefe de Departamento do CEDSIF. CAPÍTULO III Gestão Financeira ARTIGO 21 (Instrumentos de Gestão) Sem prejuízo das normas e outros instrumentos de gestão financeira por que se regem as instituições do Estado, constituem instrumentos obrigatórios de gestão do CEDSIF: a) Visão das Finanças Públicas; b) Planos plurianuais; c) Plano anual de actividades e o respectivo orçamento; d) Plano anual de aquisições e contratações; e) Relatórios sumários mensais de actividades e de execução orçamental; f) Relatórios de execução de actividade e de execução orçamental trimestrais; g) Relatório anual de actividades e de contas; h) Conta de Gerência. ARTIGO 22 (Receitas) Constituem receitas do CEDSIF: a) Receitas provenientes dos serviços prestados; b) Receitas, rendimentos ou valores, que provenham da sua actividade ou que por lei ou contrato lhe sejam atribuídos; c) Subsídios ou transferências do Orçamento do Estado; d) Doações ou legados, subsídios ou outras formas de apoio financeiro à Instituição. ARTIGO 23 (Despesas) São despesas do CEDSIF: a) Os custos de aquisição, manutenção e conservação dos bens e equipamentos e das aplicações, funcionalidades e sistemas de informação, bem como dos serviços associados indispensáveis ao seu funcionamento; b) Os encargos com projectos de pesquisa, desenvolvimento e aplicação, no âmbito do seu objecto e atribuições; c) Os investimentos necessários para a prossecução do seu objecto e atribuições; d) Encargos de outras operações e realizações, no âmbito do seu objecto e atribuições; e) Encargos com salários, remunerações e outras despesas com pessoal; f) Outros encargos de funcionamento da Instituição.

26 DE JULHO DE 2012 316 (7) ARTIGO 24 (Regime de pessoal) 1. O pessoal do CEDSIF compreende funcionários públicos e trabalhadores contratados. 2. Os funcionários públicos em serviço no CEDSIF regem-se pelo Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e pela demais legislação aplicável aos funcionários do Estado. 3. Os trabalhadores contratados pelo CEDSIF regem-se pela Lei do Trabalho e pela demais legislação aplicável a contratos de trabalho. 4. São salvaguardados, aos funcionários e trabalhadores transitados da UTRAFE Unidade Técnica de Reforma da Administração Financeira do Estado e do CPD Centro de Processamento de Dados, os direitos adquiridos à data da sua integração no CEDSIF. CAPÍTULO V Disposições Finais ARTIGO 25 (Regulamento Interno) Compete ao Ministro que superintende a área das Finanças aprovar o Regulamento Interno do CEDSIF, no prazo de 60 dias a contar da data de publicação do presente Decreto. ARTIGO 26 (Quadro de Pessoal) Compete ao Ministro que superintende a área das Finanças submeter o quadro de pessoal do CEDSIF à aprovação pelo órgão competente, no prazo de 180 dias a contar da data de publicação do presente Decreto. Decreto n.º 28/2012 de 26 de Julho Havendo necessidade de introduzir alterações ao Regulamento do Número Único de Identificação Tributária, aprovado pelo Decreto n.º 52/2003, de 24 de Dezembro, o Conselho de Ministros, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 204 da Constituição da República, decreta: Artigo 1. É aprovado o Regulamento do Número Único de Identificação Tributária, em anexo ao presente Decreto, dele fazendo parte integrante. Art. 2. Compete ao Ministro que superintende a área das Finanças aprovar os procedimentos, modelos e impressos que se mostrem necessários ao cumprimento das obrigações e deveres que emanem do presente Decreto. Art. 3. É revogado o Decreto n.º 52/2003, de 24 de Dezembro, e toda a legislação que contrarie o presente Decreto. Art. 4. O presente Decreto entra em vigor 90 dias após a sua publicação. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 19 de Junho de 2012 Publique-se. O Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali. Regulamento do Número Único de Identificação Tributária - NUIT ARTIGO 1 (Objecto) O presente Regulamento estabelece os procedimentos relativos à atribuição do Número Único de Identificação Tributária, abreviadamente designado NUIT, a pessoas singulares, colectivas e entidades equiparadas. ARTIGO 2 (Âmbito) As disposições do presente Regulamento aplicam-se a todas as pessoas singulares, colectivas e entidades equiparadas que se inscrevam na administração tributária para obtenção do NUIT. ARTIGO 3 (Atribuição e utilização do NUIT) Compete à administração tributária atribuir o NUIT às pessoas singulares, colectivas e entidades equiparadas, devendo o mesmo ser usado em todos os impostos nacionais, incluindo os aduaneiros, e nos impostos autárquicos. ARTIGO 4 (Composição do NUIT) O NUIT é um número composto por 9 dígitos, repartido em 3 partes, sendo a primeira, o dígito indicativo do tipo de entidade, a segunda de 7 dígitos em número sequencial, e a última, o dígito de controlo da exactidão do número. ARTIGO 5 (Forma e lugar de inscrição) 1. Para efeitos da atribuição do NUIT, as pessoas singulares, colectivas e entidades equiparadas são obrigadas a inscrever-se em qualquer Unidade de Grandes Contribuintes, Direcção de Área Fiscal, Posto de Cobrança, Serviço de Apoio ao Contribuinte, Estância Aduaneira, Balcão de Atendimento Único e em outras entidades autorizadas, mediante apresentação, em duplicado, de uma declaração devidamente preenchida, conforme modelo aprovado. 2. A inscrição referida no número anterior pode ainda ser efectuada por via electrónica e mediante declaração verbal. 3. A inscrição por via electrónica é efectuada de acordo com os procedimentos a serem aprovados por Despacho do Ministro que superintende a área das Finanças. 4. A inscrição mediante declaração verbal só é permitida quando os serviços competentes da administração tributária disponham de meios informáticos adequados para o efeito. 5. Para efeitos de atribuição do NUIT, os elementos declarados verbalmente devem ser introduzidos no sistema informático e confirmados pelo declarante após a sua impressão em documento tipificado e autenticado com a assinatura do funcionário receptor e do respectivo declarante. 6. O documento referido no número anterior substitui, para todos os efeitos, a declaração a que se refere o n.º 1 do presente artigo. 7. As pessoas singulares, colectivas e entidades equiparadas detentoras de direitos mineiros e petrolíferos devem dispor de um NUIT específico para cada título mineiro e contrato de concessão petrolífero. 8. No caso de nomeação de representante de pessoas ou entidades equiparadas não residentes, deve tal facto ser indicado na declaração a que se refere o n.º 1 do presente artigo.