ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TÉCNICOS DE FISCALIZAÇÃO FEDERAL AGROPECUÁRIA CNPJ/MF /

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Transcrição:

Of. ANTEFFA nº 161 /2017 Brasília, 26 de setembro de 2017. Ilustríssimo Senhor Luis Eduardo Pacifici Rangel Secretário de Defesa Agropecuária Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo - Ala B, 4º andar, Sala 406 Brasília DF - CEP: 70.043-900 Referência: DA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DA CADEIA DE COMANDO E CONTROLE DO SIF Senhor Secretário, A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TÉCNICOS DE FISCALIZAÇÃO FEDERAL AGROPECUÁRIA ANTEFFA, entidade que representa os servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos de Atividades Técnicas e Auxiliares de Fiscalização Agropecuária, por seu Vice Presidente, no exercício da Presidência Sr. José Bezerra da Rocha, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Senhoria apresentar considerações referentes a Proposta de Reestruturação da Cadeia de Comando e Controle do SIF apresentada pelo DIPOA, visando contribuir com o fortalecimento da inspeção federal e das ações de defesa agropecuária do nosso País. Certo de contar com a prestimosa atenção de Vossa Senhoria, subscrevome Atenciosamente,

ANÁLISE DA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DA CADEIA DE COMANDO E CONTROLE DO SIF O diagnóstico apresentado na Proposta em análise, a despeito de refletir uma realidade do sistema hoje vigente, no nosso entendimento não decorre de um processo de descentralização na cadeia de comando e controle do SIF, mas sim por outros fatos que demonstraremos em sucessivo: 1. 27 unidades com liberdade para interpretar comandos técnicos a sua maneira, e sujeitos as influências políticas: Este fato decorre da falta de Manuais Técnicos de Procedimentos das atividades de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal. Os comandos técnicos emanados dos órgãos centrais de coordenação do DIPOA, deveriam ser precedidos ou acompanhados de diretrizes de procedimentos operacionais com indicação de como executar, baseado em Manuais de procedimentos tecnicamente definidos, evitando, assim, distorções na sua execução. Os Manuais de Procedimentos por uniformizar as tarefas técnicas nas unidades de execução, eliminaria por sua vez a possibilidade de interpretações pessoais dos técnicos executores, ao mesmo tempo que não deixariam margem para ingerência política uma vez que, por serem normas de execução oficialmente estabelecidas, seriam de cumprimento obrigatório. 2. Ação técnica dependente de um ordenador de despesa que não está na linha de comando da área técnica; Por força do Decreto-Lei nº 200/67 art. 80, 1º - o ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos. Portanto, dentro das regras de execução orçamentária e financeira o encargo de ordenador de despesas deve recair sobre a autoridade que estiver investida de cargo de direção máxima do órgão,

entretanto, usando seu poder discricionário este poderá delegar este poder a um Agente subordinado, por meio de ato formal. Desta forma nas superintendências poderia ser delegado pelo Superintendente, ao chefe do serviço de inspeção o encargo de ordenador de despesa com especificação expressa dos limites deste encargo. Portanto, as descentralizações de recursos para a inspeção animal seriam ordenadas por este servidor e, aquelas despesas, seriam descentralizados do órgão central para as superintendências devidamente carimbados por elementos de despesas e sub-elementos. Feitas estas considerações passamos a analisar a proposta como um todo. O que se propõe, em síntese, é uma centralização de todo o processo de decisão e comando no órgão central de inspeção DIPOA, sob a forma de projeto piloto e, de acordo com a proposta, aproveitando, enquanto possível as experiências do antigo SIF que até o fim dos anos 70 funcionava como um Serviço Nacional verticalizado, o que seria implantado em três etapas, a saber: A primeira implementa a Cadeia de Comando e Controle unificada, em um prazo de 30 dias, na área técnica do DIPOA/SIF (verticalização técnica); A segunda, a ser implantada em 90 dias, implanta no DIPOA e na SDA a capacidade administrativa para apoiar a gestão da área técnica a nível de Brasil; A terceira etapa, ainda sem prazo estabelecido, dependerá das conclusões dos estudos em andamento sobre mudanças estruturais na Defesa Agropecuária, e que se pretende estejam concluídos em agosto próximo. A subordinação técnica dos serviços descentralizados de inspeção, sempre foi e continua a ser hodiernamente, a área técnica do DIPOA, fixados nos Regimentos anteriores e hoje na forma do que estabelece o Regimento Interno da SDA, Portaria nº 99, de 12 de maio de 2016, que transcrevemos: Subseção III Do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal Art. 91 - Ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal compete: I - elaborar as diretrizes de ação governamental para a inspeção e a fiscalização de produtos e derivados de origem animal, inclusive aquícola e pesqueira; II - programar, coordenar, promover, acompanhar e avaliar a execução das atividades de inspeção e fiscalização sanitária e industrial de produtos de origem animal, inclusive aquícola e pesqueira;

Portanto, não se deve falar em fazer aquilo que já vem sendo feito ou deveria estar sendo feito, desde sempre. A implantação de um sistema verticalizado teria que ser antecedida de um estudo apurado quanto a real capacidade do órgão central de suprir a contento as demandas administrativas que adviriam desde processo. Ainda mais sabendo-se da carência de pessoal administrativo e de suporte das carreiras de orçamento e finanças de que padece a SDA e, porque não dizer, o MAPA. Deve, ainda, ser levado em conta que a verticalização traria como consectário uma grande concentração do processo decisório, tanto, na esfera das decisões de gestão administrativa como nos processos punitivos decorrentes das atividades de inspeção e fiscalização, sendo necessário uma revisão e adequação da legislação que rege estes processos, quanto ao seu andamento, autoridade julgadora, aplicação e execução de penalidades e outros aspectos inerentes. A experiência de um serviço nacional verticalizado, vivida até o fim dos anos 70, pode até ser vista como um norte, mas dificilmente poderia servir de parâmetro para os dias de hoje, haja vista uma simples comparação do número de estabelecimentos com SIF de antanho e hoje a existência de mais de 5.000 (cinco mil) estabelecimentos sob inspeção federal. Assim, entendemos como temerária e açodada a reestruturação da forma proposta, ainda mais em prazos tão exíguos, sem a apresentação de um planejamento mais adequado e apurado, abordando todos os aspectos e implicações procedimentais de ordem administrativa, orçamentária, financeira e de adequação normativa. Em razão dos últimos acontecimentos negativos envolvendo servidores do MAPA e, especialmente, da inspeção federal, entendemos como de extrema necessidade a adoção de medidas que respondam de pronto aos anseios da sociedade quanto a demonstração de idoneidade e seriedade dos controles levados a efeito pelo MAPA. Entretanto, estas medidas não podem ter um aspecto apenas cosmético, devem ser efetivas e bem-postas. No nosso ver, a reestruturação da cadeia de comando e controle do SIF, consubstanciada na centralização dos processos de gestão e de controle como proposto, por si só não trará qualquer benefício imediato nem alcançará os desideratos almejados pela sociedade. A rigor bastaria que se desse cumprimento a competência do DIPOA, prescrita no inciso II, do art. 91, da Portaria nº 99, de 2016, acima transcrito e teríamos alcançado todos os objetivos que se pretende com a proposta ora analisada. O que faltou até hoje nas ações do DIPOA foi a efetiva programação, coordenação, promoção, acompanhamento e avaliação da execução das atividades de inspeção e fiscalização sanitária e industrial de produtos de origem animal, no exercício pleno de sua competência regimental. A execução desta atribuição corporifica a subordinação técnica dos serviços descentralizados ao órgão central DIPOA.

Sendo esta atribuição exercida na sua inteireza com a efetiva programação, coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades de inspeção realizadas nos diversos estabelecimentos sob inspeção federal, qualquer ingerência ou interferência que não apresentasse motivação técnica restaria eliminada. Para tanto é necessário que se editem manuais técnicos de procedimentos, protocolos de auditorias e orientações técnicas precisas e claras, cobrando-se dos Serviços descentralizados os devidos relatórios de atividades que permitam um acompanhamento e avaliação da efetividade das ações por eles desempenhadas. Desta forma, como já dito em linhas volvidas, entendemos como necessárias medidas correcionais de procedimentos, porém sem açodamento ou tentativas de inovações estruturais, que a nosso ver, no momento surtiriam apenas efeito ornamental como acima explicitado. Por prudência e, levando-se em conta, que a Secretaria de Defesa Agropecuária promove estudos de modernização de sua estrutura orgânica e da própria defesa agropecuária, qualquer iniciativa de reestruturação do SIF deveria ser levada a efeito dentro deste processo de mudança e não isoladamente ou antecipando-se aquele. De imediato o que precisa ser adotado e executado pelo DIPOA, conforme já demonstrado, é o pleno exercício de suas competências regimentais hoje estabelecidas e em especial aquela prevista no art. 91, incisos I e II, do Regimento Interno da SDA. Estas são as considerações que apresentamos na certeza que assim estamos contribuindo para uma Secretaria de Defesa Agropecuária cada dia mais forte e eficiente.