1 RESOLUÇÃO Nº 530 O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada nesta data, tendo em vista o disposto no art. 4º, incisos VI e VIII, da referida Lei e nos arts. 2º, inciso V, 28 e 29 da Lei nº 4.728, de 14.07.65, R E S O L V E U: I - Ressalvado o contido no item II desta Resolução, os bancos comerciais somente poderão receber depósitos a prazo sem emissão de certificado e com prazo de vencimento não inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias. II - Será admitida a emissão de certificados de depósito, pelos bancos comerciais, desde que atendidas cumulativamente as seguintes condições: a) trate-se de renovação de depósito a prazo recebido anteriormente com emissão de certificado; b) o prazo do depósito renovado não seja inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias. III - O prazo mínimo para recebimento de depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificados, pelos bancos de investimento e pelos bancos de desenvolvimento, também não poderá ser inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias. IV - Em conseqüência, encontram-se nas folhas anexas as alterações necessárias à atualização do Manual de Normas e Instruções - MNI. Brasília-DF, 18 de abril de 1979 Carlos Brandão Presidente Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Resolução nº 530, de 18 de abril de 1979
TÍTULO : BANCOS DE DESENVOLVIMENTO - 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas - 7 SEÇÃO : Depósitos a Prazo Fixo - 7 1 - A captação de recursos sob a modalidade de depósito a prazo fixo, com ou sem emissão de certificado, realiza-se a taxas de mercado e a prazo nunca inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias, sendo permitida a atribuição de renda mensal ao depositante. 2 - Nos depósitos captados com prazo de 360 (trezentos e sessenta) a 720 (setecentos e vinte) dias, pode ser utilizada correção monetária prefixada ou correção monetária idêntica à das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. 3 - Nos depósitos captados com prazo superior a 720 (setecentos e vinte) dias, utiliza-se sempre correção monetária idêntica à das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. 4 - Na captação de depósitos a prazo fixo, os prazos são sempre contados da data do recebimento do depósito. 5 - O banco de desenvolvimento pode emitir, com relação aos depósitos a prazo fixo, "Certificados de Depósito" em favor dos respectivos depositantes. 6 - Os depósitos a prazo fixo com emissão de "certificado" devem ter valor mínimo de Cr$1.000,00 (um mil cruzeiros). 7 - Não é permitida a atribuição de comissão ou a concessão de prêmio de qualquer natureza a depositantes, em razão dos depósitos coletados, ressalvado o pagamento de taxa de colocação a instituição do sistema de distribuição. 8 - É vedado ao banco de desenvolvimento receber depósitos a prazo fixo das entidades da Administração Federal Indireta e das Fundações supervisionadas pela União. 9 - Nas contas a prazo é obrigatório o provisionamento, nos balanços, da remuneração correspondente aos semestres findantes a serem pagos em vencimentos posteriores à data da apuração dos resultados. 10 - O valor dos "rendimentos reais" produzidos por depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de certificado, com correção monetária prefixada, será apurado pela aplicação dos seguintes percentuais sobre o rendimento nominal total do depósito: (*) Títulos de: a) 360 a 539 dias de prazo, a contar da data do recebimento - 20%; b) 540 a 719 dias de prazo, a contar da data do recebimento - 18%; c) 720 ou mais dias de prazo, a contar da data do recebimento - 16%. 11 - Para efeito de incidência de imposto de renda na fonte, a alíquota de tributação será sempre de 50% (cinqüenta por cento) sobre o "rendimento real" apurado de acordo com o disposto no item anterior. (*) 12 - É vedado ao banco de desenvolvimento receber depósitos a prazo fixo do Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) e dos Sindicatos, Federações e Confederações das categorias econômicas e profissionais. (*) 13 - Os juros recebidos por pessoas físicas, produzidos por depósitos a prazo sujeitos a correção monetária com base nos índices aprovados para as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, são tributados na fonte, com base nas seguintes alíquotas, em função dos respectivos prazos: (*) a) inferior a 24 meses: 30% b) de 24 a menos de 60 meses: 25% c) de 60 meses ou mais: 20% 14 - Na captação de recursos pelo banco de desenvolvimento, através de depósitos a prazo fixo, sujeitos a correção monetária, apurada a posteriori, são observadas as seguintes normas: (*) a) a correção monetária, em nenhuma hipótese, pode ultrapassar os reajustamentos mensais correspondentes às Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional; b) os juros incidentes sobre os saldos das contas sujeitas a correção monetária, na forma do inciso anterior, são contratados e expressos em base de taxas anuais, e o seu pagamento ou crédito em períodos menores - mensal, trimestral ou semestral, conforme o caso - deve observar, rigorosamente, a equivalência necessária para que a sua capitalização no período de 12 (doze) meses não ultrapasse a taxa anual contratada. 15 - Para efeito de cálculo, na alínea "b" do item anterior, é aplicada a taxa equivalente, expressa em percentagem, obtida de acordo com a fórmula abaixo: (*) n 2
TÍTULO : BANCOS DE DESENVOLVIMENTO - 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas - 7 SEÇÃO : Depósitos a Prazo Fixo - 7 i = ( \/ 1 + i/100-1) 100, sendo: e n = número de vezes em que o subperíodo de capitalização (mensal, trimestral, semestral etc.) está contido em um ano, ou seja: n = 12 (doze) dividido pelo número de meses compreendidos no subperíodo; i = taxa anual contratada, expressa em percentagem; i = taxa equivalente à taxa anual contratada, a ser aplicada na capitalização no subperíodo considerado, expressa e em forma percentual. 16 - Para efeito de simplificação do cálculo dos juros com o uso de tabelas financeiras, admite-se a aplicação da taxa equivalente mais aproximada, imediatamente inferior àquela calculada pelo critério mencionado no item anterior, que pode ser arredondada ao milésimo. (*) 17 - A incidência dos juros é sempre sobre o valor do capital corrigido monetariamente segundo os critérios estabelecidos. (*) 3
TÍTULO : BANCOS COMERCIAIS - 16 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas - 9 SEÇÃO : Depósitos a Prazo Fixo - 13 1 - O banco comercial pode receber depósitos a prazo fixo, remuneráveis a taxas de mercado. 2 - O recebimento de depósitos a prazo com correção monetária depende de prévia autorização do Banco Central - Departamento de Fiscalização Bancária. 3 - É vedado ao banco comercial receber depósitos a prazo fixo das entidades da Administração Federal Indireta e das Fundações supervisionadas pela União. 4 - Sobre os depósitos a prazo fixo não incide o recolhimento compulsório. 5 - Os depósitos a prazo fixo somente podem ser recebidos sem emissão de Certificado de Depósito Bancário (CDB) e com prazo não inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias, ressalvada a hipótese de que trata o item 6. (*) 6 - É admitida a emissão de certificados de depósito desde que atendidas cumulativamente as seguintes condições: (*) a) trate-se de renovação de depósito a prazo recebido anteriormente com emissão de certificado; b) o prazo do depósito renovado não seja inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias. 7 - É admitida a atribuição de renda mensal a depósitos a prazo fixo com ou sem emissão de CDB. (*) 8 - Os depósitos a prazo fixo com emissão de CDB devem ter valor mínimo de Cr$1.000,00 (um mil cruzeiros). 9 - Nas contas a prazo fixo é obrigatório o provisionamento, nos balanços, da remuneração correspondente aos semestres findantes a ser paga em vencimentos posteriores à data da apuração dos resultados. 10 - A emissão de Certificado de Depósito Bancário (CDB) está sujeita às seguintes normas: a) devem nele constar os seguintes elementos: I - o local e a data de emissão; II - o nome do banco emitente e as assinaturas dos seus representantes; III - a denominação Certificado de Depósito Bancário; IV - a indicação da importância depositada e a data da sua exigibilidade; V - o nome e a qualificação do depositante; VI - a remuneração convencionada e a época do seu pagamento; VII - o lugar do pagamento do depósito e de sua remuneração; VIII - a cláusula de correção monetária, se for o caso; b) constitui-se em promessa de pagamento à ordem da importância do depósito acrescida do valor da remuneração convencionada; c) pode ser transferido mediante endosso em branco, datado e assinado pelo seu titular ou por mandatário especial; d) o crédito contra o banco emissor do CDB, representado pelo principal e pela sua remuneração, não pode ser objeto de penhora, arresto, seqüestro, busca ou apreensão, ou qualquer outro embargo que impeça o pagamento da importância depositada e da sua remuneração, mas o CDB pode ser penhorado por obrigação do seu titular; e) o endossante do CDB responde pela existência do crédito, mas não pelo seu pagamento; f) aplicam-se ao CDB, no que couber, as disposições legais relativas à nota promissória; g) o pagamento da remuneração relativa aos depósitos, em relação aos quais tenha sido emitido o CDB, somente pode ser feito mediante anotação no próprio certificado e recibo do seu titular à época do referido pagamento; h os depósitos representados por CDBs não podem ser prorrogados, mas podem, quando do seu vencimento, ser renovados, havendo comum ajuste, mediante contratação nova. 11 - Os "Certificados de Depósito Bancário" devem corresponder a depósitos em dinheiro, antecipadamente recebidos, e são nominativos, emitidos em favor de pessoas físicas ou jurídicas, excetuadas, entre estas, as instituições financeiras. 12 - Ao banco comercial é facultado o recebimento de depósito a prazo fixo, com emissão de CDB, de sociedades corretoras e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e de agentes autônomos. 13 - São vedadas ao banco comercial as recompras ou compras de recibos e certificados de depósito de sua própria emissão. 14 - Não é permitida a atribuição de comissão ou a concessão de prêmio de qualquer natureza a depositantes, em razão dos depósitos coletados, ressalvado o pagamento de taxa de colocação a instituições do sistema de distribuição. 15 - Na captação de recursos através do recebimento de depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de CDB, são observados os seguintes critérios: (*) 4
TÍTULO : BANCOS COMERCIAIS - 16 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas - 9 SEÇÃO : Depósitos a Prazo Fixo - 13 a) para os depósitos com prazo de 360 (trezentos e sessenta) a 720 (setecentos e vinte) dias, contados da data do recebimento, pode ser utilizada correção monetária prefixada ou correção monetária idêntica à das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional; b) para os depósitos com prazo superior a 720 (setecentos e vinte) dias, contados da data do recebimento, é sempre utilizada a correção monetária idêntica à das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. 16 - Os depósitos a prazo fixo devem ser contabilizados nas contas próprias do Passivo Exigível e, na falta de cláusula expressa de reforma automática, o saldo da conta nominal deve ser transferido no vencimento do prazo contratual: a) para conta de depósito de livre movimentação, em nome do depositante - nos depósitos sem emissão de CDB; b) para a rubrica Depósitos Vinculados, Subtítulo "09 Outros - Vinculados à liquidação do certificado emitido em nome de... (nome do depositante)" -, nos depósitos com emissão de CDB, mantendo o seu registro em contas do compensado até sua efetiva liquidação. (*) 17 - A emissão e a baixa dos Certificados de Depósitos Bancários devem ser registradas, obrigatoriamente, em contas específicas do compensado. (*) 18 - A rescisão de contratos de depósitos a prazo fixo é admitida em caráter de excepcionalidade, por iniciativa do depositante, através da apresentação de motivos prementes e irrecusáveis, e mediante prévia autorização do Banco Central, em cada caso, ou por determinações judiciárias, que independem de audiência do Banco Central. (*) 19 - As eventuais solicitações da espécie devem ser efetivadas pela sede do banco depositário, instruídas com pedido do depositante, diretamente ao Departamento de Fiscalização Bancária ou Departamentos Regionais, conforme a localização da sede do banco comercial. (*) 20 - Nos casos de rescisões nos termos do item 19, o banco depositário não pode abonar qualquer remuneração, desde a data da abertura da conta, cabendo-lhe abater do principal a devolver quaisquer parcelas eventualmente pagas, inclusive decorrentes da renda mensal. (*) 21 - O valor dos "rendimentos reais" produzidos por depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de certificado, com correção monetária prefixada, será apurado pela aplicação dos seguintes percentuais sobre o rendimento nominal total do depósito, ressalvada a hipótese prevista no item 25: (*) Títulos de: a) 360 a 539 dias de prazo, a contar da data do recebimento - 20%; b) 540 a 719 dias de prazo, a contar da data do recebimento - 18%; c) 720 ou mais dias de prazo, a contar da data do recebimento - 16%. 22 - Para efeito de incidência de imposto de renda na fonte, a alíquota de tributação será sempre de 50% (cinqüenta por cento) sobre o "rendimento real" apurado de acordo com o disposto no item anterior. (*) 23 - Na hipótese de ser feita nova negociação do Certificado de Depósito Bancário, por pessoa jurídica, por valor inferior ao que pagou na sua aquisição, o Imposto de Renda sobre a diferença deve ser retido na fonte, mediante aplicação das alíquotas mencionadas no item 21, de acordo com o prazo original do título ou da aplicação. (*) 24 - Os juros recebidos por pessoas físicas, produzidos por depósitos a prazo sujeitos a correção monetária com base nos índices aprovados para as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, são tributados na fonte, com base nas seguintes alíquotas, em função dos respectivos prazos: (*) a) inferior a 24 meses 30% b) de 24 a 60 meses 25% c) de 60 meses ou mais 20% 25 - Na captação de recursos pelo banco comercial, através de depósitos a prazo fixo, sujeitos a correção monetária, apurada a posteriori, são observadas as seguintes normas: (*) a) a correção monetária, em nenhuma hipótese, pode ultrapassar os reajustamentos mensais correspondentes às Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional; b) os juros incidentes sobre os saldos das contas sujeitas a correção monetária, na forma do inciso anterior, são contratados e expressos em base de taxas anuais, e o seu pagamento ou crédito em períodos menores - mensal, trimestral ou semestral, conforme o caso - deve observar, rigorosamente, a equivalência necessária para que a sua capitalização no período de 12 (doze) meses não ultrapasse a taxa anual contratada. 26 - Para efeito de cálculo, na alínea "b" do item anterior, é aplicada a taxa equivalente, expressa em percentagem, obtida de acordo com a fórmula abaixo: (*) 5
TÍTULO : BANCOS COMERCIAIS - 16 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas - 9 SEÇÃO : Depósitos a Prazo Fixo - 13 n i = ( \/ 1 + i/100-1) 100, sendo: e n = número de vezes em que o subperíodo de capitalização (mensal, trimestral, semestral etc.) está contido em um ano, ou seja: n = 12 (doze) dividido pelo número de meses compreendidos no subperíodo; i = taxa anual contratada, expressa em percentagem; i = taxa equivalente à taxa anual contratada, a ser aplicada na capitalização no subperíodo considerado, expressa em e forma percentual. 27 - Para efeito de simplificação do cálculo dos juros com o uso de tabelas financeiras, admite-se a aplicação da taxa equivalente mais aproximada, imediatamente inferior àquela calculada pelo critério mencionado no item anterior, que pode ser arredondada ao milésimo. (*) 28 - A incidência dos juros é sempre o valor do capital corrigido monetariamente segundo os critérios estabelecidos. (*) 29 - As autorizações de que tratam os itens 2 e 19 são solicitadas ao Banco Central - Departamento de Fiscalização Bancária. (*) 6
TÍTULO : BANCOS DE INVESTIMENTO - 18 CAPÍTULO: Normas Operacionais - 7 SEÇÃO : Operações Passivas - 3 1 - A captação de recursos pelo banco de investimento através de depósito a prazo fixo, com ou sem emissão de certificado, é feita a taxas de mercado. 2 - Não é permitida a atribuição de comissão ou a concessão de prêmio de qualquer natureza a depositantes, em razão dos depósitos coletados, ressalvado o pagamento de taxa de colocação a instituições do sistema de distribuição. 3 - O banco de investimento não pode obter redesconto. 4 - O valor dos "rendimentos reais" produzidos por depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de certificado, com correção monetária prefixada, será apurado pela aplicação dos seguintes percentuais sobre o rendimento nominal total do depósito: (*) Títulos de: a) 360 a 539 dias de prazo, a contar da data do recebimento - 20%; b) 540 a 719 dias de prazo, a contar da data do recebimento - 18%; c) 720 ou mais dias de prazo, a contar da data do recebimento.- 16%. 5 - Para efeito de incidência de imposto de renda na fonte, a alíquota de tributação será sempre de 50% (cinqüenta por cento) sobre o "rendimento real" apurado de acordo com o disposto no item anterior. (*) 6 - Na hipótese de pessoa jurídica realizar nova negociação do título por valor inferior ao que pagou na sua aquisição, o Imposto de Renda deve ser retido na fonte mediante aplicação das alíquotas estabelecidas no item anterior, de acordo com o prazo original do título ou da aplicação. (*) 7 - Os juros recebidos por pessoas físicas, produzidos por depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de certificados, e por cédulas hipotecárias com prazos de vencimento não inferiores a 12 (doze) meses, sujeitas a correção monetária com base nos índices aprovados para as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, são tributados na fonte, com base nas seguintes alíquotas, em função dos respectivos prazos de emissão: (*) Prazo de emissão Alíquota a) Inferior a 24 meses 30% b) de 24 a menos de 60 meses 25% c) de 60 meses ou mais 20% 7
TÍTULO : BANCOS DE INVESTIMENTO - 18 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas - 8 SEÇÃO : Depósitos a Prazo Fixo - 9 1 - O prazo mínimo para recebimento de depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificados, não pode ser inferior a 360 (trezentos e sessenta) dias.(*) 2 - Sobre os depósitos a prazo fixo não incide recolhimento compulsório. 3 - Ao banco de investimento é facultado o recebimento de depósitos a prazo fixo, com emissão de certificados, de sociedades corretoras e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e de agentes autônomos. 4 - É admitida a atribuição de renda mensal a depósitos a prazo fixo. (*) 5 - Não é permitida a atribuição de comissão ou a concessão de prêmio de qualquer natureza a depositantes, em razão dos depósitos coletados. (*) 6 - Na captação de recursos através do recebimento de depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de certificados, deve ser observado o seguinte: (*) a) para os depósitos com prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias a 720 (setecentos e vinte) dias, contados da data do recebimento, pode ser utilizada correção monetária prefixada ou correção monetária idêntica à das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional; b) para os depósitos com prazo superior a 720 (setecentos e vinte) dias, contados da data do recebimento, é sempre utilizada a correção monetária idêntica à das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. 7 - Na captação de recursos pelo banco de investimento, através de depósitos a prazo fixo, sujeitos a correção monetária, apurada a posteriori, são observadas as seguintes normas: a) a correção monetária, em nenhuma hipótese, pode ultrapassar os reajustamentos mensais correspondentes às Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional; b) os juros incidentes sobre os saldos das contas sujeitas a correção monetária, na forma da alínea anterior, são contratados e expressos em base de taxas anuais, e o seu pagamento ou crédito em períodos menores - mensal, trimestral ou semestral, conforme o caso - deve observar, rigorosamente, a equivalência necessária para que a sua capitalização no período de 12 (doze) meses não ultrapasse a taxa anual contratada. 8 - Para efeito de cálculo, na alínea "b" do item anterior, é aplicada a taxa equivalente, expressa em percentagem, obtida de acordo com a fórmula abaixo: n i = ( \/ 1 + i/100-1) 100, sendo: e n = número de vezes em que o subperíodo de capitalização (mensal, trimestral, semestral etc.) está contido em um ano, ou seja: n = 12 (doze) dividido pelo número de meses compreendidos no subperíodo; i = taxa anual contratada, expressa em percentagem; i = taxa equivalente à taxa anual contratada, a ser aplicada na capitalização no subperíodo considerado, expressa em e forma percentual. 9 - Para efeito de simplificação do cálculo dos juros com o uso de tabelas financeiras, admite-se a aplicação da taxa equivalente mais aproximada, imediatamente inferior àquela calculada pelo critério mencionado no item anterior, que pode ser arredondada ao milésimo. 10 - A incidência dos juros é sempre sobre o valor do capital corrigido monetariamente segundo os critérios estabelecidos. 11 - A rescisão de contratos de depósitos a prazo fixo, com ou sem emissão de certificados, somente é admitida, em caráter de excepcionalidade, por iniciativa do depositante através da apresentação de motivos prementes e irrecusáveis e, em cada caso, mediante prévia autorização do Banco Central - Departamento de Fiscalização do Mercado de Capitais. 12 - As eventuais solicitações da espécie devem ser efetivadas pelo banco, instruídas com pedido do depositante, diretamente ao Banco Central - Departamento de Fiscalização do Mercado de Capitais ou Departamentos Regionais conforme a localização da matriz do banco de investimento. 13 - Nos casos de concordância do Banco Central à rescisão solicitada, o banco depositário não pode abonar qualquer remuneração, desde a data da abertura da conta, cabendo-lhe abater do principal a devolver quaisquer parcelas eventualmente pagas àquele título, inclusive decorrentes de pagamentos de renda mensal. 14 - É vedado aos bancos de investimento receber depósitos a prazo fixo das entidades da Administração Federal Indireta e das Fundações supervisionadas pela União. 8