ÍNDICE - Folha de Boa Vista (RR)...2 Cidades...2 Pais devem ter cuidado para evitar acidentes domésticos...2 Diário de Pernambuco (PE)...3 Saúde...3 Rigor contra bronzeamento artificial...3 O Povo (CE)...4 Mundo...4 Pandemia exige revisão das agropolíticas...4 Correio Braziliense...5 Cidades...5 Remédio sem nota apreendido pela PF...5 Valor Econômico...6 Agronegócios...6 Curtas...6 Mais agilidade no porto...6 Jornal de Brasília...7 Cidades...7 PF intercepta contrabando de remédios...7
Folha de Boa Vista (RR) Cidades Pais devem ter cuidado para evitar acidentes domésticos No Hospital da Criança Santo Antônio são registradas poucas ocorrências de acidentes domésticos com crianças. Segundo dados estatísticos, no primeiro semestre foram cinco casos graves: dois de ingestão de solda cáustica, um de remédio controlado, um de veneno de rato e um de queimadura de 2º e 3º graus. Segundo o diretor do hospital, Cléber Gama, além dos acidentes graves, existem outros casos mais freqüentes e com menos gravidade, como as queimaduras de 1º grau, objetos de pequeno porte inseridos na narina e ouvidos e crianças engolindo moedas. "O hospital possui uma equipe médica e de profissionais de saúde preparada para qualquer eventualidade. Cada caso é direcionado para um especialista da área", disse. Nos casos de queimadura de 2º e 3º graus, com aproximadamente 90% do corpo queimado, o hospital realiza os primeiros procedimentos e depois solicita a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) aérea para transferir a vítima para outro Estado. "No caso mais grave nesse ano, a equipe médica achou melhor transferir a criança, que sobreviveu e está passando por cirurgias plásticas", disse. Os acidentes domésticos são muito comuns e, mesmo com todo o cuidado, alguns objetos e situações apresentam riscos, principalmente com crianças que adquirem a habilidade de se virar, engatinhar e andar. Os pais devem lembrar que para a criança tudo pode ser brinquedo interessante e ela não é capaz de avaliar o perigo. Os pais devem ficar atentos a pequenos objetos como moedas, tampinhas de garrafas, clips, botões e até brinquedos que possuam peças pequenas e que se soltam com facilidade e possam causar engasgos e sufocamento. Às vezes esses acidentes são tão graves que podem levar à morte. Conforme dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada ao Ministério da Saúde, cerca de um terço das vítimas de traumas e intoxicações domésticas são crianças com idade entre zero e 9 anos. PREVENÇÃO - Alguns cuidados podem impedir as intoxicações e os acidentes mais freqüentes, como queimaduras, afogamentos e quedas. Todo medicamento deve ser guardado em lugares altos e, de preferência, trancados com chave. Nenhum medicamento deve ser tomado sem orientação médica. Para quem tem crianças em casa devem ser colocadas grades ou redes de proteção. Muitos acidentes acontecem pela falta de proteção em janelas e sacadas. Nas piscinas deve ser colocada tela de proteção ou grade em volta. Toda vez que a criança for nadar, em casa ou no clube, nunca deve-se deixar de usar bóias. Produtos altamente tóxicos e, muitas vezes inflamáveis, devem ser deixados em local de difícil acesso para crianças e animais. Nunca permitir que crianças mexam com álcool ou outros produtos abrasivos e inflamáveis. A ingestão de certos produtos pode ser fatal.
Diário de Pernambuco (PE) Saúde Rigor contra bronzeamento artificial SAÚDE // Procedimento só pode ser feito com a autorização dos pais para adolescentes com idades entre 16 e 18 anos. Abaixo disso, é proibido Nova York, EUA e São Paulo - O número crescente da incidência de câncer de pele entre jovens de 25 a 29 anos levou as agências de controle de saúde dos Estados Unidos a aumentar a fiscalização sobre fabricantes e clínicas de bronzeamento artificial. Desde 2003, 19 dos 50 estados norte-americanos criaram legislação própria sobre o uso e fabricação de camas de bronzeamento e proibiram o serviço para menores de 18 anos. A Organização Mundial da Saúde, a Associação Médica Americana e a Sociedade Americana de Dermatologia igualam o bronzeamento artificial ao cigarro na potencialidade de provocar câncer. Estudo conduzido pelo Programa Nacional de Toxicologia aponta relação direta entre a exposição a raios ultravioleta, seja por radiação solar ou artificial, e o surgimento de melanoma e outros tipos de câncer de pele menos graves. Na contramão, a FDA (Food and Drug Administration, órgão americano que regulamenta fármacos e alimentos) diz não haver estudos conclusivos de que a exposição direta ao sol e a luzes cause a doença. A agência, no entanto, recomenda supervisão rigorosa nos procedimentos de aplicação das camas de bronzeamento artificial. Brasil - Fazer bronzeamento artificial é proibido no Brasil para os menores de 16 anos. A resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 2002, também determina que os jovens entre 16 e 18 anos precisam da autorização dos pais para se submeter ao procedimento. A resolução obriga as clínicas a disponibilizar aos clientes informações sobre os riscos do procedimento. Segundo o texto da resolução, pessoas com peles claras, sinais e histórico de câncer na família correm risco de desenvolver câncer da pele por exposição à radiação. De acordo com Lúcio Bokos, 62 anos, professor da UFRS e coordenador da campanha nacional de prevenção ao câncer da pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, os raios UVA, usados no bronzeamento artificial, penetram mais profundamente na pele e são cumulativos, gerando danos a longo prazo. Para o dermatologista Rogério Izar Neves, chefe do departamento de oncologia cutânea do Hospital do Câncer, "esse hábito ruim de fazer bronzeamento artificial deve ser evitado a todo custo". Segundo ele, quem não deseja correr riscos pode optar pelo bronzeamento a jato ou pelos cremes autobronzeadores. Eles atingem a parte mais superficial da pele e reagem em contato com a queratina. A sessão do bronzeamento a jato custa cerca de R$ 60 em clínicas em bairros nobres de São Paulo. Já uma sessão de 15 minutos em cama de bronzeamento sai pela metade desse valor.
O Povo (CE) Mundo Pandemia exige revisão das agropolíticas Malcolm Burgess da France-Presse A luta contra a obesidade, que adquire proporções de pandemia, passa por uma nova revisão das políticas agrícolas, hoje baseadas na excessiva produção de alimentos gordurosos e açucarados, segundo o X Congresso Internacional sobre a Obesidade, em Sydney. "A partir de agora, esta pandemia de obesidade insidiosa e crescente se propaga por todo o mundo", previu Paul Zimmet, professor da Universidade de Monash, na Austrália, na abertura do congresso. Com sua riqueza, seus costumes alimentares e sua falta de atividade física, o Ocidente foi o primeiro a ser atingido por esta praga. Mas "os países em desenvolvimento estão adotando as mesmas práticas", advertiu o especialista diante de dois mil delegados reunidos até sexta-feira na maior cidade australiana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bilhão de pessoas sofrem de excesso de peso, enquanto 800 milhões passam fome. Para combater o problema, é necessário fazer uma revisão global das políticas agrícolas, segundo Philip James, presidente da Equipe Internacional de Luta contra a Obesidade e ex-assessor do primeiro-ministro britânico, Tony Blair. "O dinheiro dos contribuintes é utilizado para subsidiar todos estes elementos da cadeia alimentar que hoje causam a epidemia de obesidade", declarou ao discursar no plenário. Os norte-americanos obrigaram a rede de lanchonetes McDonald's a pagar mais de US$ 8 milhões por não ter reduzido a proporção de gorduras nocivas em seus produtos. Até em Gana, na África, o governo estabeleceu uma taxa máxima de gordura para a carne importada. Cerca de 370 especialistas de oito países assistem na cidade de Sydney ao congresso, cuja edição anterior ocorreu em 2002, em São Paulo.
Correio Braziliense Cidades Remédio sem nota apreendido pela PF Adriana Bernardes Da equipe do Correio Agentes da superintendência da Polícia Federal apreenderam 200 comprimidos de Pramil, usado por homens com disfunção erétil, e 20 ampolas de Lipostabil - indicado para desobstruir as coronárias, mas adotado em clínicas de emagrecimento para reduzir gorduras localizadas. Os medicamentos eram contrabandeados do Paraguai e são proibidos no Brasil por não terem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A apreensão ocorreu entre as cidades goianas de Caldas Novas e Vianópolis na madrugada de domingo, em um ônibus vindo do Paraguai, durante operação conjunta com a Receita Federal. Os remédios estavam com a passageira Maria Zuleide Vieira, 49 anos. Ao revistar a bolsa de mão, os agentes encontraram os produtos enrolados em um saquinho preto. Ela foi presa em flagrante e será indiciada pelo artigo 273 - venda, comercialização e posse de remédio falsificado ou comercializado em desacordo com as recomendações sanitárias. O crime é considerado hediondo e, por isso, inafiançável. A pena mínima é de 10 anos e a máxima, de 15 anos, maior do que para quem trafica drogas. "Tráfico de drogas dá 10 anos de reclusão. Mas eu acho que esse tipo de crime é mais grave que o tráfico porque coloca a saúde de inocentes em risco. A droga todo mundo sabe da proibição e das conseqüências. Com medicamento é diferente", opinou o delegadochefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários da Polícia Federal, Hellan Wesley Almeida. Anvisa Quem utiliza medicamentos sem a aprovação da Anvisa corre risco de morte. "Além de não ter o efeito desejável, podem acontecer reações adversas. Não conhecemos os efeitos desses produtos no organismo, especialmente o Lipostabil, que é indicado para uma coisa e usado para outra", advertiu Vesper Cardelino, gerente de Monitoramento de Qualidade, Controle e Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos da Anvisa. Em 2003, a agência suspendeu a importação, a distribuição o comércio e o uso do medicamento com o princípio ativo fosfatidilcolina (Lipostabil) na forma farmacêutica injetável para fins estéticos (Resolução nº 30, de janeiro de 2003). Um ano antes, em maio de 2002, o órgão determinou a apreensão, em todo o território nacional, do Pramil 50mg, por não possuir o registro junto à Anvisa (Resolução nº 766). A polícia de Águas Lindas, a 47km de Brasília, investiga a morte de um menino de oito anos, que pode ter sido provocada por um medicamento. Ele foi hospitalizado em 23 de agosto, com dores de cabeça e mal-estar. Os sintomas apareceram depois de ele ter ingerido um comprimido de origem coreana, dado por um religioso da cidade, identificado como pastor Lee, responsável pela Igreja Presbiteriana Filadélfia. Os médicos não souberam detectar a causa da morte. O resultado da autópsia deve ficar pronto no fim deste mês.
Valor Econômico Agronegócios Curtas Mais agilidade no porto O prazo de liberação de produtos que são importados e exportados pelo Porto de Santos poderá cair pela metade nos próximos dois anos com a informatização dos procedimentos da Receita Federal e a maior integração com outros órgãos federais, como a Anvisa. Hoje, são necessárias até 15 horas para liberar cargas no porto. De acordo com o coordenador geral da Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura, Oscar de Aguiar, o desafio é aumentar a agilidade nos procedimentos de liberação de carga sem que isso signifique um afrouxamento das normas de segurança.
Jornal de Brasília Cidades PF intercepta contrabando de remédios A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, apreendeu na madrugada de domingo, um ônibus vindo do Paraguai em direção a Brasília, com cerca de R$ 800 mil em mercadorias piratas, a maioria itens de informática. Além disso, havia brinquedos e um tipo de contrabando que está se tornando comum no DF: na bolsa de uma das passageiras, estavam medicamentos cuja comercialização no Brasil é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Maria Zuleide Silva, 49 anos, carregava consigo 20 ampolas de Lipostabil, remédio injetável usado para reduzir a gordura corporal, e 10 cartelas com 20 cápsulas cada de Pramil, um similar do Viagra. Ela pode pegar de 10 a 15 anos de prisão por contrabandear remédios. Outras 12 pessoas prestaram depoimento e foram liberadas, mas vão responder a processo por contrabando. A apreensão foi feita na rodovia GO 138, entre Caldas Novas (GO) e Vianópolis (GO). Segundo Hellan Wesley Almeida, delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF (Defaz), os remédios seriam vendidos na Feira dos Importados e até em clínicas de estética. Segundo a PF, Essa é a sexta apreensão de ônibus com mercadorias piratas destinadas ao DF nos últimos dois meses.