DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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Transcrição:

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO TEORIA GERAL (PRINCÍPIOS. FONTES. EFICÁCIA. FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS) Prof. Antero Arantes Martins

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS DO TRABALHO PARTE 1

Solução dos conflitos trabalhistas individuais e coletivos Direito Material x Direito Processual TRABALHO C O N F L I T O

Conflito: Pretensão x Resistência Conflitos individuais Titular do direito plenamente identificado. Resulta de um contrato de trabalho. Pode conter um ou mais individuos. Homogêneos ou não. Conflitos coletivos Titulares identificados, identificáveis. não mas Titulares ligados entre si por uma relação jurídica ou de fato. Representação sindical

Natureza das formas de solução dos conflitos AUTOTUTELA Greve Lockout (proibido: Art. 17, L. 7783/89) AUTOCOMPOSIÇÃO Conciliação Mediação HETEROCOMPOSIÇÃO Arbitragem Jurisdição

Autotutela Consiste na solução do conflito pela imposição da vontade de um sobre o outro. Forma mais primitiva de solução dos conflitos. De regra, vedada no ordenamento jurídico. Aceita em hipóteses expressamente autorizadas: Greve Lockout (vedado) Crítica: Em geral não solucionam o conflito. Apenas forçam a solução por um dos outros meios.

AUTOCOMPOSIÇÃO A autocomposição é a solução do litígio pelas próprias partes envolvidas. Pode ser realizada sem a participação de terceiros (conciliação) ou com a participação de terceiros (mediação). Sob a ótica social e filosófica, é a melhor forma de solução dos conflitos, eis que encontrada pelas próprias partes.

CONCILIAÇÃO São diametralmente opostas as orientações no que tange à conciliação de conflitos trabalhistas, consoante sua natureza (coletiva ou individual). A conciliação é preferencial na solução dos conflitos coletivos, à luz do art. 114, 2º, da Constituição Federal. Recusando-se qualquer das partes à negociação...

CONCILIAÇÃO Já nos conflitos individuais, há enorme resistência quanto à conciliação, principalmente em face à hipossuficiência do empregado e ao Princípio da irrenunciabilidade. Admite-se apenas a conciliação judicial, que, como veremos, não é conciliação. Na prática pode-se constatar sua ocorrência mas, dificilmente encontram reconhecimento quando questionados judicialmente. PDV: Não é conciliação. OJ 270, SDI-1, TST Há, entretanto, decisão do STF em sentido contrário: *

CONCILIAÇÃO DE CONFLITOS COLETIVOS A exaustiva tentativa de conciliação tem sido considerada pelo TST como condição da ação para os dissídios coletivos. Se frutífera gera convenção coletiva ou acordo coletivo. Convenção coletiva: Entre sindicatos. Aplicabilidade para toda categoria profissional e patronal. Acordo coletivo: Entre sindicato e empresa. Aplicabilidade restrita.

MEDIAÇÃO Alguns autores consideram forma de heterocomposição. Não é correto. Terceiro aproxima as partes para alcançar a conciliação que não foi possível sem sua participação. Não impõe a solução da lide. A mediação pode ser voluntária ou legal. Para conflitos coletivos: Ministério do Trabalho ( mesa redonda ). Para conflitos individuais: CCP

CCP Sua instituição é facultativa. Pode ser no âmbito empresarial ou entre sindicatos. Só pode conciliar conflitos envolvendo empregados da respectiva categoria e desde que não envolva apenas verbas rescisórias. (Portaria 329/2002).

CCP ASPECTOS POLÊMICOS Constitucionalidade. O E. STF concedeu medida liminar nas ADIN s 2.139 e 2.160 com efeito erga omnes no sentido de que a passagem pela Comissão de Conciliação Prévia é facultativa e entendimento em contrário viola a Constituição Federal. Eficácia liberatória. Efeitos da conciliação: Total Todo o Contrato Parcelas Apenas parcelas transacionadas Valores - Quitação x acordo

HETEROCOMPOSIÇÃO Heterocomposição implica na solução do conflito imposta por um terceiro. Pode ser privada (arbitragem) ou publica (jurisdição)

ARBITRAGEM - LEI 9.307/96 Requisitos: Agente capaz e direito disponível Árbitro: um ou mais (sempre ímpar), ad hoc ou institucional. Critérios: de direito ou de eqüidade. Instituição: cláusula compromissória (extrajudicial) ou compromissório arbitral (judicial). Prazo: Fixado pelas partes. No silêncio 6 meses. Resultado: Sentença arbitral. Não sujeita a recurso. Vale como título executivo judicial.

ARBITRAGEM - LEI 9.307/96 Sujeita-se a ação anulatória e não rescisória. O MPT pode atuar como árbitro (Art. 83, XI, Lei Complementar 75/93), inclusive de propostas finais. VANTAGENS: Pressupõe alguma convergência de vontade (escolha do árbitro, critérios da arbitragem, etc.). Maior celeridade na solução dos conflitos, já que a decisão não está sujeita a recursos.

APLICABILIDADE DA ARBITRAGEM NOS CONFLITOS COLETIVOS Nos conflitos coletivos, tem preferência à solução jurisdicional (art. 114, 2º, CF). Pode ser instituída com fundamento no art. 613, V, CLT. Estabelecer formas de solução de conflitos entre os convenentes. Embora a Lei 9.307/96 não preveja a aplicação para conflitos trabalhistas, há expressa previsão constitucional.

APLICABILIDADE DA ARBITRAGEM NOS CONFLITOS INDIVIDUAIS Não há previsão constitucional ou infraconstitucional. Art. 613, V, CLT trata dos convenentes e não de seus representados. Aplicação subsidiária da Lei 9.307/96 é impossível em face ao art. 8º da CLT. Princípio protetor afasta a igualdade entre as partes. Implica em renúncia ao direito de acesso ao Poder Judiciário Quando o direito comum reconhece a hipossuficiência de um dos contratantes (relação de consumo), declara nula a cláusula compromissória (art. 51, VIII, CDC).

NOVAS FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS INDIVIDUAIS DO TRABALHO. LEI 13.467/2017 (REFORMA TRABALHISTA)

CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DEARBITRAGEM e QUITAÇÃO ANUAL. Redação anterior Nova redação Inexistente X Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei n o 9.307, de 23 de setembro de 1996. Inexistente X Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Inexistente X Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.

Quitação anual de débitos. Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.

Acordo Judicial. Jurisdição voluntária. Redação anterior Inexistente Inexistente Inexistente Nova redação X Art. 652. Compete às Varas do Trabalho:... f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho. X Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. X 1º As partes não poderão ser representadas por advogado comum. Inexistente X 2 o Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.

Acordo Judicial. Jurisdição voluntária. Inexistente X Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no 6 o do art. 477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no 8 o art. 477 desta Consolidação. Inexistente X Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. Inexistente X Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. Inexistente X Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.

JURISDIÇÃO Jurisdição é forma heterônoma estatal de solução dos conflitos. Provém da expressão latina juris dictio que significa dizer o direito. É definida como o Poder/dever do Estado de dizer o direito no caso concreto, solucionando o conflito.

JURISDIÇÃO É um poder eis que, uma vez instaurada, a sua solução vincula as partes envolvidas no conflito, apresentandose, assim, como uma das faces da jurisdição. É um dever porque o Estado impede a autotutela e, ao faze-lo, assume para si o ônus de solucionar todo conflito que lhe for apresentado A todo dever corresponde um direito. Qual o direito que corresponde ao dever de jurisdição? É o direito de ação, que se define como a faculdade geral e abstrata de provocar a jurisdição

ESTADO (JUIZ) Pedido de entrega de tutela jurisdicional. D. Processual AUTOR A própria pretensão resistida. Mérito do conflito. D. Material RÉU D. Processual: Ramo do direito que rege a forma pela qual o Estado entregará a tutela Jurisdicional

JURISDIÇÃO E DIREITO DE AÇÃO PARTE 2

JURISDIÇÃO Termo que se origina do latim juris dictio e significa dizer o direito. Jurisdição é o Poder/Dever do Estado de Dizer o direito solucionando o conflito no caso concreto. É um Poder porque a solução estatal é vinculativa. Seu cumprimento não depende da vontade das partes É um dever, na medida em que o Estado impede a autotutela. Ao assim fazer, atrai para si a obrigação de solucionar o conflito. A toda obrigação corresponde um direito. Ao dever do Estado de prestar jurisdição é correspondente o direito de ação concedido a todo cidadão.

JURISDIÇÃO (CONT.) A jurisdição é una e indivisível, como o próprio Poder Soberano. Dizer que sobre um mesmo território existem várias jurisdições é o mesmo que admitir a existência de várias soberanias. Competência é a limitação da jurisdição.

AÇÃO A ação é o direito correspondente ao dever de jurisdição do Estado. A concepção moderna da teoria da ação a define como um direito público, subjetivo, constitucional e abstrato de provocar a jurisdição.

AÇÃO Público porque exercido contra o Estado. Subjetivo porque está no campo da facultas agendi, já que seu exercício pelo titular é uma faculdade e não uma obrigação. Constitucional porque está expressamente amparado pela Constituição Federal. (Art. 5º, XXXV). Abstrato porque sua existência não está relacionada com a existência do direito material nela perseguido. O direito de ação existe ainda que improcedente seja o seu resultado final. Logo, o direito de ação é o direito de postular a tutela jurisdicional para solução do conflito, tendo ou não seu autor direito a esta pretensão.

PROCESSO e PROCEDIMENTO. O processo é o meio pelo qual se materializa do direito de ação, podendo ser definido como uma série de atos ordenados em relação de causa e efeito cujo objetivo é atingir a entrega da tutela jurisdicional. A teoria moderna aponta o processo como instrumento da jurisdição, ou seja, a forma pela qual o Estado deve atuar na pacificação dos conflitos sociais. Daí porque a tendência, não só do Processo do Trabalho mas também do Processo Civil, é a redução do formalismo e a busca da efetividade do processo. Procedimento, por sua vez, e a forma pela qual se ordena o processo.

PARTE 3

... são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis. (Reale, Miguel. Lições preliminares de Direito. 22ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 299. )

Em nossa cultura jurídica, há uma tendência em relegar os Princípios a um segundo plano, como fonte subsidiária do direito, elegendo a norma jurídica como fonte primária, como mostra o art. 8º da CLT. Se os Princípios são verdades fundamentais que sustentam este ramo de ciência (Direito do Trabalho), evidente que estas verdades não podem ser confrontadas por normas legais ou contratuais. Daí se concluir que os Princípios devem ser as fontes primárias do Direito do Trabalho e, por conseqüência, fundamental é o seu estudo.

A função primordial dos Princípios é, sem dúvida, a de orientação do operador da ciência respectiva na utilização de seus institutos e instrumentos. No caso do direito, sua função é indicar as premissas de interpretação das normas jurídicas e sua aplicabilidade. No caso específico do Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, os Princípios têm, ainda, uma outra função importantíssima. Funcionam como verdadeiros FILTROS na aplicação de legislação extravagante, o que, infelizmente, é muitas vezes esquecido pelos operadores do direito. (Art. 769, CLT)

Princípio do Contraditório Princípio da Igualdade ou Isonomia Princípio da Prova Formal e da Persuasão racional na apreciação da prova Princípio da Publicidade Princípio Devido Processo Legal Princípio da Ampla Defesa Princípio da Ordem Consecutiva Legal Princípio da Oralidade e da Imediação Princípio da Iniciativa da parte Princípio da Pluralidade dos graus de Jurisdição

Princípio do Devido Processo Legal: O Estado, como responsável por pelo poder/dever da jurisdição, não pode assim agir arbitrariamente, sem seguir um processo, uma sucessão lógica de atos que garantam a efetividade de todos os princípios. O Princípio do Devido Processo Legal garante que ninguém sofrerá qualquer pena sem um devido processo realizado para avaliar o conflito. Está previsto no Art. 5º, LIV da CF

Princípio do Contraditório: Consiste no direito de participar de todos os atos do processo e na possibilidade de reagir àqueles que lhes forem desfavoráveis. Contraditório real: CPC/2015: Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

Princípio da Ampla Defesa: Funciona como complemento do princípio do contraditório, mas com este não se confunde. Pois o princípio da ampla defesa defende a possibilidade de se utilizar de todos os meios para defender seus interesses no processo. Não basta apenas ter a oportunidade de acompanhar os atos e se manifestar (contraditório), deve também ter a liberdade de argumentar, produzir provas, etc

Princípio da Igualdade ou da Isonomia: As partes devem receber tratamento igual no processo, consistindo em igualdade de oportunidades, paridade de tratamento ou paridade de armas. Certas ocasiões, o sistema estabelece exceções a este princípio em favor de certas instituições, como à Fazenda Pública, ao Ministério Público e a Defensoria Pública, as quais possuem prazo maior do que os entes privados

Princípio da Ordem Consecutiva Legal: O processo está ordenado de forma legal pelo procedimento, e a ordem dos atos deve ser observada, porque se destina à garantia das partes e da aplicação dos demais Princípios.

Princípio da Prova Formal e da Persuasão racional na apreciação da prova: O mundo do Juiz é o mundo dos autos. O Juiz está adstrito à verdade dos autos. O fato não provado não existe. É a garantia da parte. Prova não produzida no processo ou sem o contraditório, não tem valor. A prova deve ser, portanto, formal. O Juiz tem o livre convencimento diante da prova, mas este convencimento deve decorrer de um raciocínio lógico e coerente que o leve à decisão prolatada, fundamentando-a.

Princípio da Publicidade: Devem ser públicos os atos processuais, porque sua tramitação transcende o interesse das partes, caindo no interesse público. É a garantia da democracia no processo. Exceção: Segredo de Justiça (Art. 189 do CPC/2015), quando as partes puderem ser constrangidas pela publicação destes autos.

Princípio da Iniciativa da parte: Ne procedat iudex ex officio. Assegura a eqüidistância do Juiz. O Juiz que promove a demanda ou decida fora do pedido compromete sua condição de imparcialidade, ou seja, uma autoridade arbitrária (Arts 2º e 492 do CPC/2015); Princípio do Impulso oficial: O princípio anterior restringe-se aos limites objetivos do processo, ou seja, sua iniciativa e seu objeto. Entretanto, cabe ao Juiz zelar pelo andamento do mesmo, uma vez proposto, a fim de que chegue ao seu ato-fim, que é a decisão. O autor é o dominus litis. O Juiz é o dominus processus. Art. 2º do CPC/2015.

Princípio da Pluralidade dos Graus de Jurisdição. Conhecido como Duplo Grau de Jurisdição, é a garantia de reexame da decisão, a fim de assegurar a certeza desta decisão e minimizar a possibilidade de erro.

Princípio da Instrumentalidade das Formas: O processo é um instrumento do Estado para se prestar a jurisdição, solucionar conflitos e, consequentemente, promover a paz social. Assim, não é um fim em si mesmo. Portanto, o direito processual deve estar a disposição do direito material, e não o inverso. Art. 188 do CPC/2015. Assim, vela este princípio que, se uma determinada finalidade foi cumprida, ainda que de forma diversa da prevista em lei, sem gerar prejuízos, tal ato é válido. Ex: citação por carta a outra comarca.

Princípio da Lealdade Processual. O dever de lealdade e colaboração com a Justiça cabe à ambas as partes, e é ressaltado nos arts. 77 e 340 do CPC/2015. Cabe ao Juiz reprimir qualquer ato desleal (Art. 139, III do CPC/2015) e puni-los com a litigância de má-fé (art. 80/81 do CPC/2015 - conhecimento e Art. 774 do CPC/2015 - execução).

Princípio da Economia Processual. Economia não é suprimir atos, mas escolher o menos gravoso às partes quando houverem duas ou mais formas de praticar determinado ato.

Princípio Da Celeridade: É o princípio que defende que o processo deve andar da maneira mais célere possível a fim de solucionar o conflito, vez que a lide tem objeto de natureza alimentar.

Princípio da Irrecorribilidade imediata das Decisões Interlocutórias Na Justiça do Trabalho, não é possível recorrer imediatamente das decisões interlocutórias, as quais somente poderão ser atacadas quando do recurso da decisão definitiva. Está em consonância com os Princípios da Celeridade e da Concentração Decisão interlocutória é toda manifestação do juiz, com caráter decisório, mas que não põe fim à lide. Este princípio está previsto no Art. 893, 1º da CLT.

Princípio da Verdade Real: Segundo Carlos Bezerra Leite, deriva do princípio da primazia da realidade. Segundo este princípio, o juiz não ficará adstrito às provas documentais ou à roupagem de uma determinada relação. Contido neste princípio esta o poder inquisitivo do Juiz Trabalhista, que deixa de ser um mero espectador das provas e passa a ter o dever de velar e conduzir o processo em busca da verdade real. Este princípio está bem definido no Art. 765 da CLT

Princípio da Subsidiariedade: É o princípio que diz que o direito comum será fonte subsidiária do direito processual trabalhista nos casos em que a Legislação Trabalhista for omissa (Art. 769 da CLT). Quando estiver em fase de execução, a fonte subsidiária será a Lei de Execuções Fiscais (Art. 889 da CLT). No nosso entender, e também da IN 39 do C. TST, o art. 15 do CPC/2015 não alterou esta situação.

Princípio da Natureza Conciliatória: Este princípio é a essência da Justiça do Trabalho, que desde a sua criação teve como escopo solucionar o conflito mediante acordo. O Art. 764 da CLT traduz este espírito conciliador da Justiça do Trabalho No processo do Trabalho, a tentativa de conciliação é obrigatória em pelo menos dois momentos: -Antes da apresentação da defesa (Art. 846 da CLT) - Após a formulação das razões finais (Art. 850 da CLT) -Isso não impede que no decorrer do processo o magistrado não tente a conciliação das partes durante o processo. -Art. 3, 2º e 3º do CPC/2015

PRAZOS PROCESSUAIS. PARTE 4

PRAZOS PROCESSUAIS Redação anterior X Nova Redação Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. X Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. X 1º Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses: I quando o juízo entender necessário; II em virtude de força maior, devidamente comprovada. Inexistente X 2º Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito. (NR)

Prazos Processuais. Quando o prazo se dá em uma distância mínima para evitar qualquer cerceamento, chama-se dilatório e quando fica uma distância máxima, chama-se aceleratório. Os prazos podem ser legais (fixados em Lei), judiciais (a cargo do Juiz) e convencionais (acordado entre as partes). Os prazos são ordinatórios (em benefício das partes) e podem ser alterados, estendidos ou reduzidos ou peremptórios, que não podem ser modificados. Estes entretanto, foram alterados pela reforma. Verificar até que limite a jurisprudência vai aceitar esta alteração. Vencidos, entretanto, ocorre a preclusão.

Prazos Processuais. Daí decorre a preclusão, que vem a ser a perda de um direito, poder ou faculdade de praticar um ato processual. A inércia da parte não pode prejudicar a marcha do processo. A preclusão pode ser: Temporal: Quando decorrido o prazo fixado sem a prática do ato. Lógica: Quando a prática do ato é incompatível com a de outro, já praticado. consumativa: Quando a faculdade processual já foi validamente praticada. (Art. 507, CPC).

NULIDADES PROCESSUAIS PARTE 5

Introdução As questões relativas às nulidades processuais devem ser discutidas, sempre, antes do mérito da pretensão. Estão ligadas à impossibilidade de entrega da tutela jurisdicional pretendida e, portanto, precedem a discussão quanto ao resultado desta entrega (positiva = procedência ou negativa = improcedência)..

Conceito: É o estado do processo que o impede de produzir os efeitos pretendidos ou retira os efeitos já produzidos até então. O objetivo do processo é garantir a eficácia do Direito Material. Se for possível ao processo produzir este efeito, então não há nulidade a ser declarada..

Prejudicialidade Como já se viu, o ato processual não contém finalidade em si mesmo. Existe para que um efeito seja alcançado. Portanto, a ausência da prática do ato e/ou sua prática de forma irregular não será considerada como nulidade processual se destes vícios não houver nenhum prejuízo às partes. Está incorporado no art. 794 da CLT que assim dispõe: Art. 794 - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.

Prejudicialidade Ressalte-se que o prejuízo a que se refere o dispositivo é de natureza processual e não de natureza econômica, financeira, moral, etc., ligadas intimamente ao Direito Material a que se refere a própria lide. O prejuízo deve ser manifesto. Trata-se de prejuízo de monta que seja suficiente, por si só, a impedir que o processo alcance ao fim desejado. Verificando-se que, por outros meios, o resultado do processo seria o mesmo a nulidade não deve ser declarada. Ex: Falta de citação. Por outros meios a ré tomou ciência da ação, compareceu à audiência e apresentou defesa.

Convalidação (Preclusão) Assim como no direito material (Direito do Trabalho) o ato nulo prescreve (analisar conjuntamente os artigos 9º e 11 da CLT), no Direito Processual do Trabalho o ato nulo preclui. Com efeito o art. 795 da CLT estabelece: Art. 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.

Convalidação (Preclusão) Com fundamento neste dispositivo é forçoso concluir que a não provocação da parte no momento adequado acarreta na preclusão, não sendo possível ao Poder Judiciário declarar a nulidade. A expressão... não serão... impede que o Juízo o faça, mesmo que assim entender. Não se trata, pois, de uma faculdade do Juízo. Trata-se de vedação legal.

Convalidação (Preclusão) Em que momento deve ser caracterizada a primeira vez que tiver que falar nos autos? Depende. Se o ato ocorre em audiência, na própria audiência. Se fora da audiência, na primeira oportunidade que é concedida à parte o direito de manifestação. Pelo rito tradicional, a parte tem primeira oportunidade de manifestação em razões finais. Entretanto, se o ato é praticado fora de audiência, a primeira oportunidade pode ser um prazo judicialmente concedido à parte.

Convalidação (Preclusão) Como manifestar o inconformismo? O inconformismo pode ser manifestado de qualquer forma. Não há previsão legal para tanto. A práxis consagrou o uso do termo protesto ou protesto antipreclusivo. A jurisprudência tem aceito que o simples uso da expressão isoladamente, em geral, é suficiente para evitar a preclusão. A cautela, entretanto, exige que a apresentação dos protestos venha acompanhada de fundamentação, ainda que breve, a caracterizar a nulidade. De qualquer sorte, é preciso renovar esta manifestação de inconformismo quando da interposição de recurso ordinário, nas razões recursais, em preliminar em face ao efeito devolutivo do recurso ( Tantum devolutum quantum apelatum )

Economia Processual Não se pode perder de vista que o Princípio maior do Processo do Trabalho é o Princípio da Celeridade, ou seja, a prestação jurisdicional deve ser entregue no menor espaço de tempo possível. Por vezes há nulidade, mas esta nulidade não compromete todo o processo, permitindo que seja refeito o ato, convalidando-se os demais.

Economia Processual (cont) Estabelecem os artigos 796, a e 797 da CLT: Art. 796 - A nulidade não será pronunciada: a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato; Art. 797 - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. Daí se extrai que, sendo possível aproveitar atos processuais, ainda que posteriores ao viciado, mas que dele não decorram, a nulidade será restrita, como restritos serão seus efeitos.

Interesse Além de demonstrar o prejuízo, a parte deve demonstrar o interesse que resulta do saneamento da nulidade. Isto porque o art. 796, b da CLT estabelece: Art. 796 - A nulidade não será pronunciada: b) quando argüida por quem lhe tiver dado causa. Decorre do princípio Geral de direito que enuncia que a ninguém é dado beneficiar-se de sua própria torpeza.