FACULDADE TEOLÓGICA DE SÃO PAULO - FATIPI DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE TEOLOGIA

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Transcrição:

FACULDADE TEOLÓGICA DE SÃO PAULO - FATIPI DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE TEOLOGIA

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO PROPOSTO Curso: Teologia, Bacharelado Turno: Noturno Vagas: 50 (cinqüenta) vagas totais anuais Regime de Matrícula: Semestral Prazo para Integralização: Mínimo 08 semestres letivos Máximo 14 semestres letivos 2. JUSTIFICATIVA PARA OFERTA DO CURSO 2.1. A Cidade de São Paulo: Um Breve Histórico No contexto da ocupação e exploração das terras brasileiras pelos portugueses no século XVI foi fundada a cidade de São Paulo. Os colonizadores inicialmente fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. De lá, alguns padres jesuítas dentre os quais José de Anchieta e Manoel da Nóbrega - chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram um clima ameno e uma localização segura, numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú. Ali os padres fundaram o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554. A sua volta foram construídas as primeiras casas de taipa que deram origem ao povoado de São Paulo de Piratininga. O povoado foi elevado à categoria de Vila em 1560, mas a barreira geográfica da Serra do Mar que a isolava do litoral, o comércio escasso e o solo impróprio para a cultura de exportação, condenaram São Paulo a ocupar uma posição medíocre os séculos de Brasil Colônia. Por isso, ela ficou praticamente limitada até o século XIX ao hoje chamado Centro Velho de São Paulo ou triângulo histórico, formado pelas ruas Direita, XV de Novembro e São Bento. O século XVIII vê São Paulo ser elevada à condição de Cidade, porém sua importância restringia-se a ser o ponto de partida das bandeiras. No século XIX São Paulo inicia sua grande transformação. A cidade se expande, ganha novos aparelhos urbanos e vê a sua vida cultural agitar-se com a chegada da Academia de Direito e a Escola Normal e publicação de jornais, revistas e livros. A Independência do Brasil e a expansão cafeeira no interior do estado mudaram de vez a paisagem da cidade na segunda metade do século. O crescimento vertiginoso aliado ao acúmulo de capital oriundo do café serviu de base para a industrialização e transformação urbana da primeira metade do século XX. É também passagem obrigatória dos imigrantes principalmente espanhóis e italianos que chegam para o trabalho nas fazendas de café, inicialmente, ou para o trabalho operário nas fábricas. Em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, São Paulo passa a ser sinônimo de progresso. Trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, velocidade, a cidade cresce, agiganta-se e recebe melhoramentos como calçamento, praças, viadutos, parques e os primeiros arranha-céus. A industrialização se acelera após 1914, durante a Primeira Grande Guerra, mas o aumento da população e das riquezas é acompanhado pela degradação das condições de vida dos operários que sofrem com salários baixos, jornadas de trabalho longas e doenças. São Paulo 1

assume o caráter de palco de disputas políticas e trabalhistas. A cultura também mostra nova face no século XX com a inauguração do Teatro Municipal, a Semana de Arte Moderna de 22. A década de 30 foi especialmente marcante tanto pelas grandes realizações no campo da cultura e educação quanto pelas mudanças políticas como o fim da República Velha e a Revolução Constitucionalista. Embora derrotada, em São Paulo floresceram instituições científicas e educacionais, das quais a maior foi, sem dúvida, a Universidade de São Paulo inaugurada em 1934. As décadas seguintes viram a cidade crescer de forma desordenada em direção à periferia gerando graves crises de habitação, saúde, educação, saneamento, transportes, violência, etc. Problemas que até hoje não encontraram solução e que expõe o abismo entre as classes ricas e privilegiadas e as pobres e desfavorecidas. Nos anos 50, o parque industrial de São Paulo começa a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos, Santo Amaro) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba). Tal transferência altera o perfil econômico da capital e inicia também o processo de formação de novas regiões metropolitanas e sua integração em uma mega-metrópole. 2.2. A Mega São Paulo: principal área de atuação Embora a Igreja Presbiteriana Independente esteja espalhada por todo o Brasil e a Faculdade de Teologia Presbiteriana Independente vise a formação de pastores para todo o País, essa mega-metrópole composta pela Grande São Paulo e ainda pelas regiões metropolitanas de Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Baixada Santista é a sua principal área de atuação e recrutamento de estudantes. É a região de maior concentração econômica e populacional do Brasil. Somente na cidade de São Paulo habita uma população de quase 11 milhões de pessoas e na Grande São Paulo mais de 19 milhões. Incluindo as outras regiões metropolitanas o número sobe para mais de 32,5 milhões segundo dados do SEADE. Concentra-se nessa região também uma grande parcela do ensino universitário do País. Grande número de importantes universidades e faculdades estão estabelecidas na região, sejam elas públicas (USP, UNESP, UNICAMP, UNIFESP e outras), confessionais (PUCSP, PUC de Campinas, Mackenzie, Metodista e outras) e particulares (UNIP, UNIBAN, e outras). Somente a cidade de São Paulo abriga 129 escolas de ensino superior, segundo dados do IBGE. No campo religioso, São Paulo acolhe um grande número de entidades religiosas como as igrejas cristãs, sejam elas protestantes, pentecostais, neo-pentecostais, a Igreja Católica Romana e outras tradições cristãs. Conforme dados do IBGE, em 2002 o Estado de São Paulo tinha 57.141 fundações e associações sem fins lucrativos que empregavam 420.219 pessoas, sendo que dessas 20.559 eram entidades religiosas que empregavam 26.191 pessoas. A maior parte desses números encontra-se na mega-metrópole. Há de se considerar ainda que esse número é muito maior, tendo em vista que o relacionamento entre igreja e pastor não se configura como vínculo empregatício formal. No contexto da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, a localização da Faculdade Teológica não poderia ser mais apropriado. A cidade de São Paulo foi o seu berço e nela estão a sua sede e seu escritório central. Na Grande São Paulo e nas regiões metropolitanas assinaladas estão situados 07 de seus 15 Sínodos, 15 de seus 52 Presbitérios e 146 igrejas locais (59 só na cidade de São Paulo), sem contar ainda com congregações e outros ministérios nãoautônomos. 2

A proposta do curso de Bacharel em Teologia da Faculdade Teológica de São Paulo - FATIPI - da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil se insere nesse contexto. Ela dá o respaldo teórico e prático àqueles que desejam obter formação para o trabalho em comunidades religiosas ou não, quer pastoralmente, quer social ou culturalmente. 2.3. A Tradição Teológica Presbiteriana Uma das preocupações da Reforma Protestante do século XVI, e especialmente do grupo calvinista, foi a formação teológica daqueles que apascentariam o povo de Deus. Calvino pessoalmente empenhou-se nesta tarefa, promovendo constantes reuniões com ao pastores de Genebra para o estudo da Bíblia e de textos teológicos. Esta preocupação acompanhou a difusão do calvinismo pelo mundo através dos movimentos missionários. Até hoje as igrejas presbiterianas em todo o planeta preocupam-se com a organização de instituições de ensino que provenham a formação acadêmica dos seus pastores. Como parte essencial da vida das igrejas de tradição reformada, a preocupação com a educação teológica na Igreja Presbiteriana Independente do Brasil se expressa em diversos documentos e práticas adotadas ao longo de sua história. Os documentos mais recentes que expressam essa posição são o Projeto de Educação Teológica e a Constituição da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. É, portanto, parte vital de todas as igrejas reformadas e particularmente da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, a alta formação acadêmica de seus pastores. Isso se evidencia na própria história da instituição. 2.4. Breve Histórico da Instituição A FATIPI não é uma instituição totalmente nova. Ela é sucessora do Seminário Teológico de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Como tal foi fundado em 21 de abril de 1905 e, nesses mais de 100 anos de história formou centenas de estudantes que se tornaram pastores desta e de outras igrejas evangélicas. É uma instituição que tem história. A educação teológica na Igreja Presbiteriana Independente do Brasil e do Seminário de São Paulo tem suas origens juntamente com a própria IPIB. O Rev. Eduardo Carlos Pereira, ao escrever sobre o assunto, destacou que foram os embates sobre a organização do Seminário que levaram ao cisma de 1903. Ao ser organizado em 1905, o Seminário de São Paulo era um ponto de honra da igreja recém organizada. Daí ser considerado a menina dos olhos da igreja. A expressão correspondia à realidade. A IPI do Brasil consumiu suas primeiras energias no estabelecimento do Seminário de São Paulo, que, em 1914, já possuía sua própria sede. Na década de 20, houve uma grande inversão nas posições históricas da IPI do Brasil a respeito do Seminário. Desde suas origens, a IPI defendia a manutenção de um seminário com um colégio preparatório anexo. Na década de 20 a igreja mudou de opinião, passando a aceitar a idéia de utilização do Mackenzie College como curso preparatório. Além disso, no espírito do Congresso do Panamá, a IPIB participou, junto com outras igrejas evangélicas, do projeto do Seminário Unido no Rio de Janeiro, no começo da década de 30, abrindo mão da manutenção de sua própria Casa de Profetas. Após a experiência do Seminário Unido, ainda na década de 30, o Seminário de São Paulo voltou a funcionar e enfrentou uma das maiores crises de toda a sua história, com a 3

chamada Questão Doutrinária. Nela, seus professores tornaram-se suspeitos e o corpo docente sofreu uma profunda reformulação. Nova crise tornou a ocorrer no final da década de 60. Diferentemente do que sucedeu no desenrolar da Questão Doutrinária, desta vez foi o corpo discente que se tornou suspeito. Porém, ainda na década de 70, teve início uma reformulação do corpo docente do Seminário, na qual, pouco a pouco, alunos vítimas da suspeição na crise anterior passaram a assumir a responsabilidade pelo ensino e pela direção da instituição. Nessa mesma época o Seminário voltou a funcionar nas dependências da 1ª IPI de São Paulo e seu curso passou a ser noturno. A partir da década de 80, acentuou-se a preocupação e o interesse pela formação acadêmica do corpo docente. Muito ajudou nisso a participação e o envolvimento da IPIB com o Programa Ecumênico de Pós-Graduação em Ciências da Religião no, então, Instituto Metodista de Ensino Superior, em Rudge Ramos, São Bernardo do Campo, SP. Dessa maneira, o seminário iniciou um processo de formação de docentes no contexto nacional. No raiar do novo século o Seminário mudou-se para sua sede própria situada à Rua Genebra, no. 180, no bairro da Bela Vista. Com a decisão em 1999 do Ministério da Educação de integrar os cursos superiores de bacharelado em Teologia, a Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil decidiu em 08/02/2003 envidar todos os esforços a fim de adequar o seu curso e buscar a autorização e posterior reconhecimento do curso de Bacharel em Teologia, transformando o Seminário em FATIPI. 3. CONCEPÇÃO DO CURSO Na concepção do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI são considerados os seguintes documentos: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996; Plano Nacional de Educação; Parecer CES 241/99 do Conselho Nacional de Educação; Parecer CES 756/99 do Conselho Nacional de Educação; Constituição da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Projeto de Educação Teológica aprovado pela Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil em 13/08/2005. O Projeto de Educação Teológica da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil estabelece os princípios que devem nortear a educação teológica através de quatro ênfases que permeiam toda a concepção do curso, bem como o conteúdo das respectivas matérias. São essas ênfases: Ênfase na Herança Reformada O estudo da herança da Reforma Protestante do século XVI se concretiza na FATIPI em esforços concretos que vão além das aulas ministradas em classe. Projetos extracurriculares, publicações e outros esforços devem ser direcionados para a recuperação desta rica herança. Porém, para fazer justiça ao próprio pensamento protestante, não se pode simplesmente preservar a tradição sem um diálogo crítico com os desafios do presente. É necessário buscar o equilíbrio entre o conhecimento dessa herança, por um lado, e o conhecimento da realidade religiosa e cultural do mundo contemporâneo, por outro. A identidade latino-americana e brasileira 4

da nossa teologia deve também fazer parte da nossa preocupação enquanto prática teológica no mundo atual. Ênfases nas Ciências Bíblicas Uma das mais importantes ênfases da Reforma Protestante do século XVI foi a doutrina do livre exame das Escrituras Sagradas pelo povo. O estudo individual e comunitário e a proclamação da Palavra de Deus são importantes para o culto e a vivência da fé protestante. Também pertencente à tradição protestante é a análise do texto bíblico consoante métodos científicos, particularmente os sócio-históricos e literários. Qualquer curso teológico que vise a preparação de ministros para a igreja reformada deverá incentivar o estudo científico e criterioso da Bíblia em seu currículo e a divulgação dos resultados de tal pesquisa por meios curriculares e extracurriculares. Ênfase nas Ciências Pastorais A FATIPI deve oferecer um programa de estudos que proporcione oportunidades de aprofundamento teológico-pastoral e fomente o debate em torno dos problemas apresentados nas circunstâncias concretas do ministério pastoral tanto frente às rápidas e contínuas transformações da conjuntura histórica e social do mundo pós-moderno, quanto nas situações tradicionais geradoras de crises na vida dos seres humanos. Ênfase nas Ciências Missiológicas O estudo teológico não finda em si mesmo, mas tem como objetivo a construção do reino de Deus. Tem, portanto, uma finalidade missionária, entendendo-se por missão o anúncio e a difusão do reino de Deus em todas as suas dimensões e não somente no crescimento institucional da igreja. Mas a igreja ao se estabelecer como canal para a propagação do reino, assume a sua tarefa missionária. A FATIPI se constitui como fomentadora do pensamento teológico de uma igreja que se reconhece como chamada a ser missionária em terras brasileiras, respondendo aos apelos do ser humano e da sociedade. Duração, Carga Horária, Vertentes do Curso e Natureza das Disciplinas Concebe-se o curso de Bacharel em Teologia como sendo um curso de graduação. Com duração regular de oito semestres no turno noturno em conjunto com 200 horas de estágio. A conclusão do curso em período mínimo de 8 semestres e nunca superior a 14 semestres dar-se-á com o cumprimento das exigências curriculares, incluindo a apresentação e aprovação de uma monografia versando sobre tema relevante da Teologia e exegese de um texto bíblico. As matérias do curso de Bacharel em Teologia dividem-se equilibradamente nas três vertentes da Teologia: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica e Teologia Prática. Entende-se por Teologia Sistemática o estudo sobre Deus a partir da revelação que, desde a Antigüidade dialoga com as tradições filosóficas e científicas. A Teologia Bíblica responde a um dos fundamentos do protestantismo histórico que considera as Sagradas escrituras como o testemunho mais importante da Palavra de Deus. E a Teologia Prática visa refletir sobre as ações da Igreja na evangelização, no cuidado aos seus fiéis e na promoção do reino de Deus sobre a face da terra. Ao lado dessas vertentes teológicas, em sua concepção, o curso abre espaço para o estudo de Ciências Humanas com as quais a Teologia mantém um diálogo proveitoso. A natureza das disciplinas pode ser teórica, teórico-prática ou prática. As disciplinas teóricas são aquelas que trabalham predominantemente com os princípios básicos da Teologia ou das ciências afins. As disciplinas teórico-práticas são aquelas que combinam equilibradamente 5

atividades tanto teóricas quanto práticas. As disciplinas práticas são aquelas que desenvolvem a prática ou a ação profissional. 4. OBJETIVOS 4.1. Objetivos Gerais Promover o desenvolvimento científico que objetive a promoção da cidadania, paz, justiça social e dignidade humana; Desenvolver a reflexão teológica à luz da Bíblia Sagrada, tendo em vista a capacitação da Igreja para responder aos desafios da fé cristã em um mundo de rápidas e profundas transformações sociais; Desenvolver o espírito crítico em relação à realidade social, a capacidade de julgar e agir sobre a mesma, em função do resgate da dignidade humana e a salvação completa do indivíduo quando vítima de injustiças e ameaças de morte neste mundo; Oferecer ao povo de Deus condições de explicar, testar e testemunhar a verdade de sua fé em Deus no mundo; Capacitar os filhos da Igreja ao exercício de seus múltiplos ministérios nas circunstâncias próprias da realidade brasileira; Desenvolver a compreensão teológica da Igreja enquanto missão de Deus no mundo; Cultivar a reflexão teológica de tradição calvinista no contexto histórico e social brasileiro. 4.2. Objetivos Específicos Capacitar os alunos com as ferramentas teóricas e a experiência prática para o exercício do ministério pastoral em igrejas evangélicas, especialmente aquelas oriundas da tradição reformada e particularmente na Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Levar os alunos a entender a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil como segmento da Igreja de Cristo e vocação de Deus para a promoção de seu Reino aqui e agora; Prover os alunos de domínio da base teórica e metodológica para a interpretação bíblica e reflexão teológica; Desenvolver o estudo crítico da Bíblia Sagrada à luz da realidade histórica e social, capacitando os filhos da Igreja a darem as razões de sua fé, quando desafiados a algum tipo de interferência nas lutas pela cidadania, paz, justiça e dignidade; Capacitar os alunos a desenvolver estratégias missionárias e de evangelização na promoção do reino de Deus na terra; Refletir com os alunos sobre os desafios éticos gerados pelas novas descobertas científicas e pela realidade econômica, política e social de um mundo globalizado; Realizar estudos e pesquisas nos vários domínios da cultura, particularmente no campo da Teologia, à luz do que ocorre na sociedade brasileira e seus desafios; Divulgar em todos os níveis o pensamento teológico reformado de modo a contribuir para a evangelização nos mais diferentes campos da sociedade 6

contemporânea. 5. PERFIL DO PROFISSIONAL PRETENDIDO 5.1. Perfil Profissiográfico O Bacharel em Teologia tem atualmente um campo muito variado de possibilidades para desenvolver as habilidades adquiridas, podendo ser: A - Como pastor pode atuar como dirigente de uma igreja ou comunidade de fé; B - Como Bacharel pode: efetuar pesquisa teológica, abordando aspectos filosóficos, psicológicos, sociais, políticos e econômicos com o fim de resolver problemas que relacionados à Teologia e às demais Ciências Humanas; atuar na administração de comunidades religiosas; atuar em serviços de capelania e cuidados pastorais a grupos definidos como enfermos, encarcerados, escolares, e outros; atuar em organizações não-governamentais de promoção humana ou que operem em complexos aspectos humanos de uma região; orientar programas de educação religiosa, litúrgicos e culturais em geral; atuar em ações de diálogo ecumênico ou intereclesiástico; atuar em projetos missionários visando a propagação do reino de Deus; desenvolver estudos em nível de pós-graduação visando o magistério em instituições superiores de ensino teológico; participar de equipes multidisciplinares que elaboram e desenvolvam programas sociais e de promoção humana. 5.2. Perfil do Egresso Os cursos de bacharelado foram concebidos para formar um profissional capacitado e um cidadão atuante. As características do perfil que o curso desenvolve em seus estudantes são: Em nível Comum: Ter visão crítica, reflexiva e independente do mundo e de sua inserção enquanto cidadão e profissional. Compreender a sua importância e responsabilidade profissional, como pastor e na investigação do conhecimento, dentro de uma postura de pertencer a um processo amplo de transformação contínua, com capacidade de intervenção. na busca da melhor qualidade de vida da sociedade da qual faz parte. Reconhecer e respeitar as pluralidades, seja no âmbito profissional, seja em âmbito mais amplo, consideradas na definição de ações que possibilitem a melhoria da qualidade de vida na sociedade da qual o egresso pertença. Em nível Específico: Reconhecer e compreender os elementos e os processos relativos à produção do espaço religioso, tendo como base os fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Teologia. Vivenciar ações, tais como, pregar o evangelho, instruir no ensino bíblico, na 7

doutrina e na fé cristãs, orientar rituais religiosos, e outras práticas próprias do ministério pastoral. Participar comunitariamente no contínuo processo de construção de uma cidadania ética. Dominar os conteúdos, procedimentos e atitudes que constituem a sua formação para atuar como profissional da Teologia. Ser capaz de aplicar os conhecimentos teológicos na busca do desenvolvimento social. 6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 6.1. Habilidades As habilidades gerais são as seguintes: reconhecer e interpretar a dimensão teológica presente nas diversas manifestações do conhecimento humano; compreender e articular os componentes empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico dos processos religiosos; compreender a ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos da análise teológica; planejar, organizar e realizar atividades religiosas referentes ao culto a Deus e à instrução do ensino bíblico, da doutrina e da fé cristãs; dominar técnicas de interpretação da Bíblia e de reflexão hermenêutica concernentes à aplicação do conhecimento teológico; elaborar e propor projetos missionários visando a propagação da fé cristã; dominar do idioma nacional em nível para compreender e divulgar os conhecimentos teológicos; Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares. O egresso deve dominar as seguintes habilidades específicas: pregar o evangelho e instruir o povo de Deus no ensino bíblico e nas doutrinas cristãs, assim como animá-lo na perseverança da fé e consolar os aflitos e doentes; compreender o processo histórico de constituição da igreja e das instituições religiosas e de formação das doutrinas e idéias teológicas e suas relações com a construção histórica e social da realidade e das idéias; identificar, analisar e explicar, através da análise de dados e informações, diferentes tradições religiosas, teológicas e suas variações históricas; identificar, descrever, compreender, analisar e representar os símbolos de fé e suas expressões doutrinárias e litúrgicas. 6.2. Competências O desenvolvimento das habilidades durante o curso, possibilita ao egresso liderar, dirigir e administrar uma comunidade religiosa, tanto nas áreas do ensino religioso, quanto na assistência pastoral, ação missionária e na gestão de seus recursos humanos e materiais. O egresso poderá analisar e interpretar textos bíblicos e outros documentos teológicos e eclesiásticos, dentre outras representações simbólicas, gerados por diferentes técnicas, além de 8

produzir pesquisa teológica elaborada segundo regras de metodologia científica, articulando os diferentes aspectos sócio-históricos, econômicos, políticos e éticos do tema em questão. Permite também atuar enquanto coordenador de projetos pastorais e missionários. 7. ESTRUTURA CURRICULAR O currículo do curso de Bacharel em Teologia da FATIPI é composto por 56 disciplinas, correspondendo a 3.200 horas-aula, acrescidas de 200h/a de estágio e 80h/a de TCC, totalizando 3.480h/a. A matriz curricular é formada por disciplinas de formação específica, disciplinas de formação complementar e disciplinas de formação geral. Disciplinas de Formação Específica: História da Igreja I, II e III; História do Presbiterianismo I e II; Hermenêutica; História do Pensamento Cristão I e II; Teologia Sistemática I, II, III e IV; Exegese do Antigo Testamento I e II; Exegese do Novo Testamento I e II; Teologia do Antigo Testamento I e II; Teologia do Novo Testamento I e II; Liturgia I e II; Teologia Pastoral I e II; Teologia da Missão I e II. Total 1600 h/a, equivalente a 50% da carga horária do curso. Disciplinas de Formação Complementar: História de Israel I e II; Ética I e II; Introdução ao Antigo Testamento I e II; Introdução ao Novo Testamento I e II; Educação Cristã I e II; Homilética I e II; Administração Eclesiástica; Legislação Eclesiástica; Psicologia Pastoral I e II. Total 800 h/a, equivalente a 25% da carga horária do curso. Disciplinas de Formação Geral: Metodologia Científica I e II; Sociologia I e II; Psicologia I e II; Filosofia I e II; Igreja e Sociedade I e II; Hebraico I e II; Grego I e II. Total 800 h/a, equivalente a 25% da carga horária do curso. Na seleção de matérias a serem cursadas, há uma seqüência de disciplinas consideradas como pré-requisito para o aprendizado de outras nos seguintes casos: a. Grego I, Grego II, Introdução ao Novo Testamento I, Introdução ao Novo Testamento II, Exegese do Novo Testamento I e Exegese do Novo Testamento II; b. Hebraico I, Hebraico II, História de Israel I, História de Israel II, Introdução ao Antigo Testamento I, Introdução ao Antigo Testamento II, Exegese do Antigo Testamento I e Exegese do Antigo Testamento II. Será permitido ao aluno cursar Hebraico I concomitantemente a História de Israel I e, Hebraico II concomitantemente a História de Israel II. A carga horária está assim dimensionada entre as áreas de estudo: Área de Teologia e História: História de Israel I e II; Hermenêutica, História da Igreja I, II e III; História do Presbiterianismo I e II; História do Pensamento Cristão I e II; Ética I e II; Teologia Sistemática I, II, III e IV. Total de 920h/a (28,75%). Área Bíblica: Hebraico I e II; Grego I e II; Introdução ao Antigo Testamento I e II; Introdução ao Novo Testamento I e II; Exegese do Antigo Testamento I e II; Exegese do Novo Testamento I e II; Teologia do Antigo Testamento I e II; Teologia do Novo Testamento I e II. Total de 1.120h/a (35%). Área Prática: Homilética I e II; Teologia da Missão I e II; Administração Eclesiástica; Liturgia I e II; Legislação Eclesiástica; Educação Cristã I e II; Teologia Pastoral I e II. Total de 600h/a (18,75%). Área de Ciências Humanas: Metodologia Científica I e II; Sociologia I e II; Psicologia I e II; Filosofia I e II; Igreja e Sociedade I e II; Psicologia Pastoral I e II. Total de 560h/a (17,5%). Estágio Curricular Supervisionado: 200h/a 9

TCC: 80h/a Compõe-se desse modo a grade curricular: 1º Semestre H/A 2º Semestre H/A Hebraico I 80 Hebraico II 80 Grego I 80 Grego II 80 História de Israel I 40 História de Israel II 40 Metodologia Científica I 40 Metodologia Científica II 40 Sociologia I 40 Sociologia II 40 Psicologia I 40 Psicologia II 40 Filosofia I 80 Filosofia II 80 TOTAL 400 TOTAL 400 3º Semestre H/A 4º Semestre H/A Introdução ao Antigo Testamento I 80 Introdução ao Antigo Testamento II 80 Introdução ao Novo Testamento I 80 Introdução ao Novo Testamento II 80 Igreja e Sociedade I 40 Igreja e Sociedade II 40 Homilética I 40 Homilética II 40 Teologia da Missão I 80 Teologia da Missão II 80 Hermenêutica 40 História da Igreja I 40 Legislação Eclesiástica 40 Liturgia I 40 TOTAL 400 TOTAL 400 5º Semestre H/A 6º Semestre H/A História da Igreja II 40 História da Igreja III 40 Teologia Sistemática I 80 Teologia Sistemática II 80 Liturgia II 40 Administração Eclesiástica 40 Exegese do Antigo Testamento I 40 Exegese do Antigo Testamento II 40 Exegese do Novo Testamento I 40 Exegese do Novo Testamento II 40 Teologia do Antigo Testamento I 80 Teologia do Antigo Testamento II 80 Teologia do Novo Testamento I 80 Teologia do Novo Testamento II 80 Estágio Curricular Supervisionado I 50 Estágio Curricular Supervisionado II 50 TCC I 40 TOTAL 450 TOTAL 490 7º Semestre H/A 8º Semestre H/A Teologia Sistemática III 80 Teologia Sistemática IV 80 História do Presbiterianismo I 40 História do Presbiterianismo II 40 Ética I 40 Ética II 40 Educação Cristã I 40 Educação Cristã II 40 Psicologia Pastoral I 40 Psicologia Pastoral II 40 História do Pensamento Cristão I 80 História do Pensamento Cristão II 80 Teologia e Prática Pastoral I 80 Teologia e Prática Pastoral II 80 Estágio Curricular Supervisionado III 50 Estágio Curricular Supervisionado IV 50 TCC II 40 TOTAL 490 TOTAL 450 Além das disciplinas do curso, para a colação de grau é exigida do aluno elaboração de dois trabalhos de conclusão de curso: uma monografia versando dobre um tema teológico e uma exegese de um texto bíblico, correspondendo a mais 80h/a. Para a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso, procede-se do seguinte modo: 10

No 5º semestre, em data previamente marcada, o aluno ou aluna entregará um projeto de monografia e um projeto de exegese ao Coordenador que designará os orientadores para cada trabalho; Durante os 6º e 7º semestres o aluno ou aluna elaborará os trabalhos sob a supervisão dos orientadores; No início do 8º semestre o aluno ou aluna entregará os trabalhos; Durante o 8º semestre os orientadores entregarão os pareceres ao Colegiado do Curso para análise e atribuição de nota. 8. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1. Como complemento de sua formação prática, os alunos deverão cumprir 200 horas de estágio em tarefas afins à sua formação acadêmica. 2. O estágio será cumprido em igrejas, sociedades religiosas, organizações nãogovernamentais, serviços de capelania hospitalar, escolar ou carcerária, bem como em outras instituições nas quais se faça presente o trabalho teológico-pastoral. 3. O estágio pode ser de observação ou prático. 3.1 Estágio de observação é aquele no qual o aluno apenas acompanha o desempenho de um profissional da área em suas atividades e tem por finalidade comparar os ensinamentos teóricos recebidos com o desempenho de profissionais da área. 3.2 Estágio prático é aquele no qual o aluno exerce alguma atividade compatível com sua formação acadêmica sob o acompanhamento de um profissional da área e tem por finalidade vivenciar a execução das tarefas próprias da sua área de atuação. 4. O aluno deverá cumprir, ao menos, 100 horas em cada tipo de estágio. 5. A comprovação do exercício do estágio se dará através de relatórios encaminhados ao Coordenador de Curso que os avaliará, considerando-os suficientes ou insuficientes. 6. No caso de serem considerados insuficientes, o aluno deverá cumprir novo estágio. 7. O Coordenador de Curso supervisionará os alunos no processo de estágio e os orientará em possíveis dificuldades. 9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O curso desenvolve atividades complementares como semanas teológicas e incentiva a participação do corpo docente e discente em seminários, palestras, exposições, cursos e outras atividades culturais que ajudem na sua formação, tanto no campo específico da Teologia como nas áreas de caráter geral. 10. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 1º SEMESTRE Disciplina: HEBRAICO I Ementa: O objetivo geral da disciplina Hebraico é a preparação dos discentes para a leitura e tradução de textos do Antigo Testamento, habilitando-os parcialmente para a tarefa exegética. O 11

primeiro semestre de hebraico é basicamente dedicado ao estudo fonético e morfológico, iniciando o estudo dos verbos. GRUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2005. KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo: Sinodal, 1998. HOLLENBERG, W. & BUDDE, K. Gramática Elementar da Língua Hebraica. São Leopoldo: Sinodal, 1988. KAUTZSCH, E. (ed.) Gesenius' Hebrew Grammar. Oxford: Clarendon Press, 1910. KERR, G. Gramática Elementar da Língua Hebraica. Rio de Janeiro: JUERP, 1980. KIRST, Nelson et alii. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São Leopoldo / Petrópolis: Sinodal / Vozes, 1988. LAMBDIN, Thomas O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus, 2003. MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 1981. Disciplina: GREGO I Ementa: A disciplina Língua Grega (bíblica) visa à apresentação de conteúdos sob a concepção segundo a qual a língua é estudada como veículo de cultura e não apenas como resultado de normas codificadas na Gramática. A disciplina Grego I estuda a morfologia nominal e verbal. REGA, L.S. & BERGMANN, J. Noções de grego bíblico gramática fundamental. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2004. SCHALKWIJK, F. L. Coine. Pequena gramática do grego neotestamentário. Patrocínio: Ceibel, 1998. TAYLOR, William Carey. Dicionário de Grego do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Batista Regular, 2001. MOULTON, Harold K. The analytical Greek lexicon revised. Michigan: Zondervan Publishing House, 1977. Disciplina: HISTÓRIA DE ISRAEL I Ementa: Estuda o contexto geográfico, social e histórico no tempo do Antigo Testamento, privilegiando os períodos mais significativos para a compreensão da Bíblia, entre outros: as origens, o tribalismo, a ascensão e período da monarquia unificada. BRIGHT, John. História de Israel. 7ª edição revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2003. DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. V. 1: Dos primórdios até a formação do Estado. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 1997. GOTTWALD, Norman K. As Tribos de Iahweh. Uma Sociologia da Religião de Israel liberto 1250-1050 a.c. São Paulo: Ed. Paulinas, 1986. VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003. 12

ALT, Albrecht. Terra Prometida. Ensaios sobre a história do povo de Israel. São Leopoldo: Sinodal, 1987. CAZELLES, Henri. História Política de Israel. Desde as origens até Alexandre Magno. São Paulo: Paulinas, 1986. CLEMENTS, R.E. (Org.) O mundo do antigo Israel. Perspectivas sociológicas, antropológicas e políticas. São Paulo: Paulus, 1995. FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo: Ed. Paulinas, 1983. PIXLEY, Jorge. História de Israel a partir dos pobres. 2ª. ed. Petrópolis: Vozes, 1990. SCHWANTES, Milton. História de Israel. Local e Origens. s/l, Editora Com Deus, s/d. THIEL, Wilfred. A Sociedade de Israel na Época Pré-Estatal. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/ Paulinas, 1993. Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA I Ementa: Estuda os fundamentos filosóficos e conceitos básicos da Metodologia Científica. Os estudos teológicos e a pesquisa científica. O planejamento e elaboração da pesquisa científica. Trabalhos científicos de âmbito acadêmico. AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2004. GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2002. ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 5 ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. Disciplina: SOCIOLOGIA I Ementa: A sociologia como disciplina científica que transforma a sociedade em seu objeto de investigação. Diante da sociedade transformada em problema as escolas sociológicas assumiram diferentes posicionamentos quanto aos métodos de investigação, resultados e compromissos. BERGER, Peter L. Perspectivas Sociológicas uma visão humanística. 3 ª ed. Petrópolis: Vozes, 1976. MENDRAS, Henry. O que é a sociologia? São Paulo: Manole, 2003. BERGER, Peter L. e LUCKMANN, Th. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989 GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª. ed. Porto Alegre: Artmed,2005. GONZALEZ, Horácio. Karl Marx. São Paulo: Brasiliense, 1984. HORTON, Paul B. e HUNT, Chester L. Sociologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1981. 13

IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. Disciplina: PSICOLOGIA I Ementa: Psicologia é uma disciplina básica do curso superior em Teologia e se caracteriza por sua abrangência. Nesta disciplina são analisadas as relações entre a Psicologia e a Teologia. MYERS, David. Psicologia. 7ª. ed. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora, 2006. TEIXEIRA, Maria de Lourdes; BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1995. FREUD, Sigmund, Obras completas. 3 vol. 4ª. ed. Madri: Editorial Biblioteca Nueva, 1981. GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 70 a ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. Petrópolis: Vozes, 1987. KRECH, David, Elementos de psicologia. 2v. 6 a ed. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. MEZAN, Renato. Freud - Pensador da cultura. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. ROGERS, C. Tornar-se pessoa. 2 a ed. São Paulo: Martins Fontes Editora, 1987. ROSA, Merval. Psicologia evolutiva Problemática do desenvolvimento. 4 a ed. Petrópolis: Vozes, 1988. Disciplina: FILOSOFIA I Ementa: A disciplina procura mostrar como a Filosofia pode ajudar na formação dos vocacionados para o ministério sagrado, na pregação da Palavra, a partir de reflexões sobre conceitos e práticas que interferem na realidade social e na formação do caráter. Faremos uma introdução aos estudos filosóficos no contexto do curso de Teologia. Busca a conscientização e desenvolvimento do estudo no sentido de trabalhar a questão da racionalidade, com o exame de certos problemas relacionados com a questão do conhecimento. ARANHA, M. L. A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003. DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo: Edipro, 2006. HEGEL, G. W. Introdução à história da Filosofia. São Paulo: Rideel, 2005. ALTHUSSER, Louis. Ideologioa e aparelhos ideológicos de estado. São Paulo: Graal, s.d. BRÉHIER, Émile. História da Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977. 14

2º SEMESTRE Disciplina: HEBRAICO II Ementa: O objetivo geral da disciplina é a preparação dos discentes para a leitura e tradução de textos do Antigo Testamento, habilitando-os/as parcialmente para a tarefa exegética. O segundo semestre de hebraico é basicamente dedicado à continuidade no estudo dos verbos e à prática de tradução. GRUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2005. KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo: Sinodal, 1998. HOLLENBERG, W. & BUDDE, K. Gramática Elementar da Língua Hebraica. São Leopoldo: Sinodal, 1988. KAUTZSCH, E. (ed.) Gesenius' Hebrew Grammar. Oxford: Clarendon Press, 1910. KERR, G. Gramática Elementar da Língua Hebraica. Rio de Janeiro: JUERP, 1980. KIRST, Nelson et alii. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São Leopoldo / Petrópolis: Sinodal / Vozes, 1988. LAMBDIN, Thomas O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus, 2003. MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 1981. Disciplina: GREGO II Ementa: A disciplina Língua Grega (bíblica) visa à apresentação de conteúdos sob a concepção segundo a qual a língua é estudada como veículo de cultura e não apenas como resultado de normas codificadas na Gramática. A disciplina Grego II apresenta particularidades sintáticas e traduz textos originais. REGA, L.S. & BERGMANN, J. Noções de grego bíblico gramática fundamental. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2004. SCHALKWIJK, F. L. Coine. Pequena gramática do grego neotestamentário. Patrocínio: Ceibel, 1998. TAYLOR, William Carey. Dicionário de Grego do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Batista Regular, 2001. MOULTON, Harold K. The analytical Greek lexicon revised. Michigan: Zondervan Publishing House, 1977. Disciplina: HISTÓRIA DE ISRAEL II Ementa: Estuda o contexto geográfico, social e histórico no tempo do Antigo Testamento, privilegiando os períodos mais significativos para a compreensão da Bíblia, entre outros: o período da monarquia dividida, o exílio na Babilônia, os projetos de reconstrução e os períodos de dominação persa e grega. 15

BRIGHT, John. História de Israel. 7ª edição revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2003. DONNER, Herbert. História de Israel e dos povos vizinhos. V. 2: Da época da divisão do reino até Alexandre Magno. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 1997. CAZELLES, Henri. História Política de Israel. Desde as origens até Alexandre Magno. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 1997. VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003. ALT, Albrecht. Terra Prometida. Ensaios sobre a História do Povo de Israel. São Leopoldo: Sinodal, 1987. CLEMENTS, R.E. (Org.) O mundo do antigo Israel. Perspectivas sociológicas, antropológicas e políticas. São Paulo: Paulus, 1995. FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. São Paulo: Paulinas, 1983. SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no Exílio. História e Teologia do povo de Deus no século VI A.C. São Leopoldo/ São Paulo: Sinodal/ Paulinas, 1987. PIXLEY, Jorge. História de Israel a partir dos pobres. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1990. Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA II Ementa: Oferece uma visão crítica da construção do conhecimento científico. E inicia os alunos nos procedimentos da pesquisa científica. Oferece subsídios para a elaboração de monografia teológica. AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2004. GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 2002. ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 5 ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. Disciplina: SOCIOLOGIA II Ementa: A sociologia como disciplina científica que transforma a sociedade em seu objeto de investigação. Diante da sociedade transformada em problema as escolas sociológicas assumiram diferentes posicionamentos quanto aos métodos de investigação, resultados e compromissos. BERGER, Peter L. Perspectivas Sociológicas uma visão humanística. 3 ª ed. Petrópolis: Vozes, 1976. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2003. WEBER, Max. Economia e Sociedade. v.1. Brasília: UNB, 1994. BERGER, Peter L. e LUCKMANN, Th. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985. 16

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed,2005. GONZALEZ, Horácio. Karl Marx. São Paulo: Brasiliense, 1984. HORTON, Paul B. e HUNT, Chester L. Sociologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1981. IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. Disciplina: PSICOLOGIA II Ementa: Os tópicos nela propostos podem fornecer argumentos teóricos para maior compreensão do ser humano e sua construção intrapsíquica. TEIXEIRA, Maria de Lourdes; BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1995. MYERS, David. Psicologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora, 2006. FREUD, Sigmund, Obras completas. 3 vol. 4ª ed. Madri: Editorial Biblioteca Nueva, 1981. GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 70 a ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. Petrópolis: Vozes, 1987. KRECH, David, Elementos de psicologia. 2v. 6 a ed. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. MEZAN, Renato. Freud - Pensador da cultura. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. ROGERS, C. Tornar-se pessoa. 2 a ed. São Paulo: Martins Fontes Editora, 1987. ROSA, Merval. Psicologia evolutiva Problemática do desenvolvimento. 4 a ed. Petrópolis: Vozes, 1988. Disciplina: FILOSOFIA II Ementa: A disciplina tem como tema o estudo do existencialismo à luz dos problemas da sociedade do nosso tempo. A expectativa é a de que o estudante de Teologia seja beneficiado com o estudo de um dos temas mais polêmicos da Filosofia, amadurecendo a sua capacidade de pensar a vida humana, seus desafios, suas limitações e possibilidades em uma sociedade confusa, complexa, enferma. GILES, Ransom Thomas. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EDUSP, 1989. PENHA, João. O que é existencialismo. Coleção Primeiros Passos. 12ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1996. SARTRE, Jean Paul. Moral e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1994. FINKELSTEIN, Sidney. Existencialismo e Alienação na Literatura Norte Americana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. 17

FOUQUIÉ, P. O Existencialismo. São Paulo: Difel, 1961. KIERKEGAARD, Soren. O conceito de angústia. São Paulo: Hemus, 1968. OLSON, R. Introdução ao Existencialismo. São Paulo: Brasiliense, 1970. SARTRE, Jean Paul. Questão de Método. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968. Reflexões sobre o Racismo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968. TILLICH, Paul. A Coragem de Ser. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. 3º SEMESTRE Disciplina: INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO I Ementa: O objetivo geral da ciência isagógica é a análise da história da formação dos textos do Antigo Testamento (o Pentateuco e OHD), observando a constituição do Cânon do Antigo Testamento, a história de sua preservação como texto sagrado e também os diversos gêneros literários do A.T. são estudados. É ferramenta indispensável para a análise teológica e prática exegética. GOTTWALD, N. K. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. São Paulo: Paulinas, 1988. SCHMIDT, W. H. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1994. SICRE, J. L. Introdução ao Antigo Testamento, Petrópolis: Vozes, 1994. ZENGER, E. et alii. Introdução ao Antigo Testamento, São Paulo: Loyola, 2003. ARENHOEVEL, D. Assim se Formou a Bíblia. São Paulo: Paulinas, 1978. BENTZEN, A. Introdução ao Antigo Testamento. 2 vol. São Paulo: ASTE, 1968. CHARPENTIER, E. Para ler o Antigo Testamento, São Paulo: Paulinas, 1986. GRUEN, W. O Tempo que se Chama Hoje: Uma introdução ao A.T. São Paulo: Paulinas, 1978. HOMBURG, K. Introdução ao Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1981. LAFFEY, A. L. Introdução ao Antigo Testamento - Perspectiva Feminista. São Paulo: Paulus, 1994. MARTIN-ACHARD, R. Como ler o Antigo Testamento. São Paulo: ASTE, 1970. PURY, A. de. O Pentateuco em Questão. Petrópolis: Vozes, 1996. RENDTORFF, R. A Formação do Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1979. SELLIN, E. & FOHRER, G. Introdução ao Antigo Testamento. V.1. São Paulo: Paulinas, 1983. WOLFF, H. W. Bíblia - Antigo Testamento: Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. São Paulo: Paulinas, 1982. Disciplina: INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO I Ementa: Serão estudados os elementos formadores do Novo Testamento em seu ambiente histórico e literário, os problemas relacionados à composição das epístolas paulinas e os evangelhos e o início da introdução aos livros do Novo Testamento. 18

KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento: história, cultura e religião do período helenístico. V.1. São Paulo: Paulus, 2005. KÜMMEL, Werner C. Introdução ao Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 1997. SCHREINER, J. e DAUTZENBERG G. Formas e Exigências do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulus/Teológica, 2005. EGGER, W. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1994. LOHSE, E. Introdução ao Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, l972. MOULE, D. F. C. As origens do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, l979. Disciplina: IGREJA E SOCIEDADE I Ementa: Descrever os tipos de relacionamentos que as igrejas e denominações cristãs, como instituições sociais e culturalmente organizadas de gestão do sagrado, têm mantido ao longo dos séculos com as sociedades e culturas humanas; analisar criticamente as suas estratégias de transformação e de acomodação social, à luz dos atuais conhecimentos oriundos das ciências sociais e humanas. BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, 1985. TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões. São Paulo: Paulinas, 2003. CROATTo, J. S. As linguagens da experiência religiosa. São Paulo: Paulinas, 2001. Bibliografia Complementar BOURDIEU, Pierre A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974. CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, templo e mercado: Organização e marketing de um empreendimento neopentecostal. Petrópolis/São Paulo: Vozes-Simpósio-UMESP, 1997. DESROCHE, Henri. Sociologia da esperança. São Paulo: Paulinas, 1984. KEE, H.C. Origens cristãs em perspectivas sociológicas. São Paulo: Paulinas, 1983. MADURO, Otto. Religião e lutas de classe. Petrópolis: Vozes, 1982. NIEBUHR, R. As origens sociais das denominações cristãs. São Bernardo do Campo: Ciências da Religião, 1990 Cristo e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. O DEA, Thomas. Sociologia da religião. São Paulo: Pioneira, 1969. OTTO, Rudolf. O sagrado. São Bernardo do Campo: Ciências da Religião, 1985. THEISSEN, G. Sociologia da cristandade primitiva. São Leopoldo: Sinodal, 1987. WACH, Joachim Sociologia da religião. São Paulo: Paulinas, 1990. Disciplina: HOMILÉTICA I Ementa: Introduz o estudo das bases bíblicas e teológicas da pregação, sua situação no contexto presbiteriano brasileiro atual, preparando o discente para o exercício do ministério docente na igreja. 19

BARTH, Karl. A proclamação do evangelho. 3ª ed. São Paulo: Novo Século, 2004. KIRST, N. Rudimentos de Homilética. São Paulo: Paulinas/ Sinodal, 1985. LACERDA, G. C. Seduzidos pela Palavra. São Paulo: Pendão Real, 2001. ARRASTIA, C. La predicación, el predicador y la iglesia. México: Celep, 1983. BLACKWOOD, A. W. A preparação de sermões. São Paulo: Aste, 1964. BORN, A. Van Den. Dicionário Enciclopédico da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 1977. COSTAS, O. Comunicación por médio de la predicación. Miami: Caribe, 1978. IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Paulinas: 1985. KNOX, J. A integridade da pregação. São Paulo: Aste, 1964. MALDONADO, L. El menester de la predicación. Salamanca: Sigueme, 1972. Disciplina: TEOLOGIA DA MISSÃO I Ementa: Destaca a importância da Teologia da Missão como fundamental para que se possa entender os desafios missionários da Igreja na história. Trata-se de uma ferramenta necessária para o trabalho das pessoas que se sentem chamadas por Deus para a construção de seu Reino no mundo. Além de abordar os referenciais teóricos ou os pressupostos básicos para o exercício desse tipo de ministério, a disciplina deverá observar alternativas de missão que têm sido utilizadas pela Igreja. BOSCH, David J. Missão transformadora. São Leopoldo: Sinodal, 2002. CARRIKER, Timóteo. Visão Missionária na Bíblia. Viçosa: Ultimato, 2000. ANTONIAZZI, Alberto e Caliman, Cleto. A Presença da Igreja na Cidade. Petrópolis: Vozes, 1994. BLAUW, Johannes. A natureza missionária da Igreja. São Paulo, ASTE, 1966. GONZALEZ, Justo L. Historia de las misiones. Buenos Aires: Editorial La Aurora, 1970. SENIOR, D. Stuhlmueller. Os Fundamentos bíblicos da missão. São Paulo: Paulinas, 1987. VICEDOM, Georg. A missão como obra de Deus. São Leopoldo: IEPG/Sinodal, 1996. VV.AA. Desafíos a la Fe En tiempos de globalización. Quito: CLAI, 2000. VV.AA. Missão, unidade e identidade da Igreja. Quito: CLAI, 2000. Disciplina: HERMENÊUTICA Ementa: A Hermenêutica busca o entendimento dos mecanismos da compreensão humana e da interpretação, indo além das normas, princípios históricos e gramaticais que garantem o trabalho de exegese de textos bíblicos. A disciplina faz uma análise histórica das principais escolas interpretativas desde o judaísmo, passando pela Igreja dos primeiros tempos, Idade Média, Reforma e o racionalismo com o método histórico-crítico. Detém-se então nas conquistas teóricas de uma nova hermenêutica, nas teorias modernas de interpretação, desde Schleiermacher até Gadamer no século XX. Especial atenção é dedicada à natureza da Bíblia, sua autoridade e interpretação na Tradição Reformada. Considera os métodos atuais de leitura da Bíblia através 20