Atual Estágio de Desenvolvimento Tecnológico da Produção de Energia Nuclear no Brasil. Alfredo Tranjan Filho Presidente.

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Transcrição:

Atual Estágio de Desenvolvimento Tecnológico da Produção de Energia Nuclear no Brasil Alfredo Tranjan Filho Presidente Julho, 2008

MISSÃO DA INB Garantir o fornecimento de combustível nuclear para geração de energia elétrica, no Brasil, através da autonomia tecnológica e industrial nas atividades do ciclo do combustível. Participar do mercado mundial.

ORGANIZAÇÃO DO SETOR NUCLEAR BRASILEIRO Presidência da República Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério de Minas e Energia Ministério da Defesa Comissão Nacional de Energia Nuclear Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Marinha do Brasil Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A Indústrias Nucleares do Brasil S.A. Eletronuclear S.A. CTMSP

CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR

Pitinga Rio Cristalino MINERAÇÃO RESERVAS GEOLÓGICAS DE URÂNIO Santa Quitéria Espinharas Campos Belos / Rio Preto Amorinópolis Figueira Caetité / Lagoa Real Quadrilátero Ferrífero Poços de Caldas Depósitos Caetité / Lagoa Real Santa Quitéria Toneladas de U 3 O 8 Medidas/ Indicadas Inferidas Total 94.000 6.700 100.770 91.200 51.300 142.500 Outras 39.500 26.600 66.100 TOTAL 224.700 84.670 309.370* * Resultado da prospecção de apenas 25 % do território nacional. PROGNOSTICADA: Pitinga (AM): 150.000 Rio Cristalino (PA): 150.000 ESPECULATIVA: 500.000

Mapa Geológico Simplificado Pitinga 150.000t Rio Cristalino 130.000 t Santa Quitéria 142.000 t Áreas Pré-Cambrianas > 500 milhões de anos Caetité / Lagoa Real 100.770 t Bacias Sedimentares < 500 milhões de anos Principais ocorrências de Urânio: Poços de Caldas - Mina - Depósitos

Mapa Geológico Simplificado Canadá Áreas Pré-Cambrianas > 500 milhões de anos Bacias Sedimentares < 500 milhões de anos - Minas de Urânio

Mapa Geológico Simplificado Austrália Áreas Pré-Cambrianas > 500 milhões de anos Bacias Sedimentares < 500 milhões de anos - Depósitos de Urânio

Mapa Geológico Simplificado - Comparação Pitinga 150.000t Rio Cristalino 130.000 t Santa Quitéria 142.000 t Caetité / Lagoa Real 100.770 t Poços de Caldas Características BRASIL AUSTRÁLIA CANADÁ Áreas pré-cambrianas km 2 3.400.000 3.800.000 4.000.000 Exploração (US$ milhões) 180 1.288 509 Reservas (1.000t) 309 1.058 438 Custo da descoberta (US$/ kgu) 1,28 1,58 0,43 Produção anual 2003 (t) 230 9.000 11.600 Exportação (t) - 9.500 11.000

MAIORES RESERVAS MUNDIAIS País Austrália Cazaquistão Canadá África do Sul Brasil Outros Reservas (t U) 1.058.000 847.000 438.544 395.000 262.000 1.503.166 % do mundo 23,1 18,5 9,6 8,6 6,7 26,0

LAVRA DOS RECURSOS MINERAIS Mina em operação Depósitos a serem lavrados Caetité Depósito da Rabicha (An 03) Depósito do Engenho (An 09) Outros depósitos Santa Quitéria Outras ocorrências de urânio

Produção de Concentrado de Urânio INB CAETITÉ (LAGOA REAL/BA) Capacidade Instalada: 400 t/ano Previsão para 2011: 800t/ano

PROJETO SANTA QUITÉRIA Exploração de Jazida de fosfato com urânio associado Reserva total de minério 80 milhões t Teores médios 11% em P 2 O 5 0,1% em U 3 O 8 Reservas de Fosfato 9 milhões t P 2 O 5 Reservas de Urânio 80 mil t U 3 O 8 Reservas de Mármore 300 milhões m 3 Produção de Fosfato 240.000t/a Produção de urânio 1.500t/a Fosfato Uranífero

Produção de urânio O quadro a seguir apresenta as possibilidades de aumento de produção e também as demandas até 2030. Até 2012, a produção da Mina Cachoeira atende a demanda prevista com pequeno déficit, o que indica a necessidade de produção em outras áreas. Em 2013 foi considerada a demanda do núcleo de Angra III de 810 t. Admite-se que a Mina de Cachoeira tenha vida prolongada, bem além da previsão do término da lavra subterrânea em 2020. É importante desta forma que, no período 2008-2013, sejam criadas as condições para que novas minas entrem em produção, principalmente, as da Rabicha e do Engenho, em Caetité. Essas novas unidades produtoras podem contribuir com um mínimo de 800t/ano.

ANO PRODUÇÃO DEMANDA Cahoeira 1, 2, 3 1, 2, 3 C. Aberto Subterrânea Rabicha Engenho Total Santa Quitéria + 4 usinas + 8 usinas 2008 400 400 420 420 2009 400 400 420 420 2010 400 400 400 1.200 420 420 2011 200 400 400 400 1.400 420 420 2012 400 400 400 1.200 1.230 1.230 2013 400 400 400 1.200 800 420 420 2014 400 400 400 1.200 1.500 690 690 2015 400 400 400 1.200 1.500 1.380 1380 2016 400 400 400 1.200 1.500 920 920 2017 400 400 400 1.200 1.500 920 1510 2018 400 400 400 1.200 1.500 920 1150 2019 400 400 400 1.200 1.500 1.510 1840 2020 400 400 400 1.200 1.500 1.150 1380 2021 400 400 400 1.200 1.500 1.150 1990 2022 400 400 400 1.200 1.500 1.150 1610 2023 400 400 400 1.200 1.500 1.840 2300 2024 400 400 400 1.200 1.500 1.300 1840 2025 400 400 400 1.200 1.500 1.300 2530 2026 400 400 400 1.200 1.500 1.300 2070 2027 400 400 400 1.200 1.500 1.990 2760 2028 400 400 400 1.200 1.500 1.610 2300 2029 400 400 400 1.200 1.500 1.610 2990 2030 400 400 400 1.200 1.500 1.610 2530

FÁBRICA DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR FCN ENRIQUECIMENTO, RECONVERSÃO E PASTILHAS INB RESENDE (1) - RECONVERSÃO (3-4) - ENRIQUECIMENTO 4 3 2 1 3 (2) - PASTILHAS

Urânio Empobrecido Urânio Enriquecido Urânio Enriquecido ENRIQUECIMENTO ISOTÓPICO DE URÂNIO Centrífugas de Urânio: Coletor Superior Carcaça Motor Elétrico Mancal Superior Cilindro Giratório Coletor Inferior Mancal Inferior Gás de urânio natural contendo U 238 (pontos vermelhos) e U 235 (pontos verdes) fluem dentro do cilindro giratório (rotor) por meio de uma bomba estacionária. Um motor elétrico especial induz um campo eletromagnético rotativo na base do rotor, que começa a girar. A maioria das centrífugas usa na base um mancal de metal com formato de agulha para apoiar o rotor. No modelo brasileiro, mancais eletromagnéticos controlados ativamente na base e no topo mantém o rotor levitando. A força centrífuga empurra o U 238, mais pesado, para perto das paredes do rotor, enquanto o U 235, mais leve, tende a ser coletado no centro. Coletores sugam as correntes enriquecida e empobrecida. Para produzir combustível de reator, o processo é repetido por milhares de centrífugas até que a concentração de U 235 atinja pelo menos 3%.

FCN ENRIQUECIMENTO MÓDULO 6 MÓDULO 4 UO 2 PÓ UO 2 PASTILHAS ENRIQUECIMENTO MÓDULO 5 MÓDULO 3 MODULO 2 MODULO 1 Projeto Modular 1ª etapa - 4 Módulos - 10 Cascatas - 115.000 UTS/ANO 2ª etapa - 2 Módulos - 4 Cascatas - 88.000 UTS/ANO

ENRIQUECIMENTO ISOTÓPICO DE URÂNIO Previsão de Atendimento 1ª etapa 2010 60% de Angra 1 e 2 2ª etapa 2012 100% de Angra 1 e 2 3ª etapa 2014 100% de Angra 1, 2 e 3 SALA DE CONTROLE

FCN RECONVERSÃO Capacidade instalada: 160 t/ano de dióxido de urânio enriquecido Angra 1, 2 e 3 + Nuclear 4 e 5

FCN PASTILHAS Capacidade instalada: 120 t/ano de urânio enriquecido Angra 1, 2 e 3 + Nuclear 4

FCN - COMPONENTES E MONTAGEM Capacidade instalada: 240 t/ano de urânio enriquecido Angra 1, 2 e 3 + Nuclear 4, 5, 6 e 7

Elemento Combustível - Novos Modelos High Thermal Performance HTP Previsto para operação em Angra 2 a partir de 2010. Utilização de novos materiais (liga de zircônio M5 ). Novo desenho de grade espaçadora Propicia melhor aproveitamento do urânio Permite ciclos mais longos

Elemento Combustível - Novos Modelos Nuclear Fuel Generation 16 NGF Previsto para operação em Angra 1 a partir de 2009. Utilização de novos materiais (liga de zircônio - Zirlo ) Menor diâmetro de varetas Aumento da eficiência energética Permite ciclos mais longos

pr@inb.gov.br Alfredo Tranjan Filho Presidente Julho, 2008