ENDOMETRIOSE. Mitos e Verdades. Prof. Nilson Roberto de Melo Separata.PDF - Pagina 1 - February 16, :40:22

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ENDOMETRIOSE Mitos e Verdades Prof. Nilson Roberto de Melo 41806-Separata.PDF - Pagina 1 - February 16, 2016-14:40:22 Cyan Magenta Yellow Black

Prof. Nilson Roberto de Melo CRM-SP 31.261 Professor Livre Docente em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP e Diretor Científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia FEBRASGO

ENDOMETRIOSE Mitos e Verdades 1. Uma parcela muito pequena das mulheres é acometida pela endometriose. Mito. A endometriose é muito frequente e, embora os relatos sejam variáveis, acomete em torno de 10% das mulheres em idade reprodutiva (1). 2. A endometriose possui sintomas específicos. Verdade. A endometriose é uma enfermidade crônica, benigna, estrogênio dependente, progressiva, recidivante, que pode causar sintomas debilitantes, tais como: dismenorreia intensa, dor pélvica crônica, dispareunia de profundidade, alterações dos hábitos urinário e intestinal durante a menstruação, até a infertilidade. 3. Há correlação entre intensidade dos sintomas e o grau de extensão da endometriose. Mito. Deve-se ressaltar que a intensidade dos sintomas não corresponde ao grau de comprometimento, extensão ou estadiamento dessa entidade nosológica, pois as vezes, o quadro clínico de dor é intenso e a paciente pode apresentar doença inicial. 3

4. A endometriose está relacionada a um perfil de pacientes. Verdade. A endometriose parece associar-se com mulheres longilíneas, magras, altas, com índice de massa corpórea menor e incide menos em mulheres negras e hispânicas em comparação com as caucasianas e asiáticas (2). As mulheres apresentam perfil psicológico que as caracterizam como estressadas, inquietas, aflitas, impacientes, perfeccionistas, com menor tolerância à dor. Por outro lado, as mulheres que fazem atividade física regular, com índice de massa corpórea ideal, que tomam anticoncepcionais hormonais combinados orais ou progestagênios, ficam protegidas dessa enfermidade. 5. A endometriose não possui fatores de risco. Mito. Os fatores de risco para endometriose envolvem mulheres que ficam mais expostas aos estrogênios em qualquer fase da vida, portanto, pode-se citar a nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, intervalos menstruais curtos, menstruação prolongada ou em quantidade aumentada e algumas anomalias Müllerianas, tais como síndrome de Rokitansky-Küstner-Hauser, útero duplo com corno rudimentar incomunicável e diminuta quantidade do endométrio, pois essas entidades nosológicas fazem com que haja refluxo da menstruação para a pelve. Ao contrário, a menor exposição aos estrogênios causa menor risco a essa enfermidade. Por este motivo, deve-se citar como fatores protetores a multiparidade, amamentação prolongada, menarca tardia ou após os 14 anos e menopausa precoce. 4

6. A endometriose causa impacto negativo na qualidade de vida e apresenta custo sócio-econômico elevado. Verdade. A endometriose apresenta morbidade alta, apesar de ser benigna, pois a manifestação álgica pode ser incapacitante, o que pode causar piora importante na qualidade de vida, com desgaste físico e mental intensos, o que pode repercutir nas relações interpessoais, conjugais, sexuais, laborais, além de rebaixamento na autoestima. Tem como consequência impacto econômico em decorrência do custo médico para o diagnóstico clínico, laboratorial e de imagem, além do custo do medicamento. Deve-se lembrar, que pode ser motivo de absenteísmo periódico ao trabalho, ou redução na capacidade laboral durante a menstruação, ou falta à escola ou universidade, o que aumenta de forma considerável o custo econômico (3). Essas mulheres têm maior possibilidade de terem depressão ou ansiedade, além de ficarem mais fragilizadas, visto que à medida que se aproxima o período menstrual, ocorre o temor de que os sintomas poderão ocorrer ou exacerbar (4). 7. A endometriose é difícil de ser diagnosticada no consultório do ginecologista. O diagnóstico deve ser feito apenas por especialistas. Mito. O diagnóstico da endometriose não é simples, porém pode ser feito pelo tocoginecologista em seu consultório ou ambulatório. Para que isso ocorra, é necessário uma boa anamnese, exame ginecológico adequado, alguns exames de análise clínica e ultrassonografia com preparo intestinal. Deve-se lembrar de que é frequente a falta de preparo e de conhecimento do ultrassonografista para o diagnóstico da endometriose, pois quanto melhor o conhecimento e treinamento desse profissional, melhores serão as chances de confirmação do diagnóstico. Deve-se ressaltar que o tocoginecologista tem plenas condições de realizar o diagnóstico e tratamento clínico. O cenário se altera quando aborda-se tratamento cirúrgico mais específico, principalmente na endometriose profunda. A paciente deverá ser encaminhada para um especialista na área da endometriose, quando faz-se mister procedimentos mais complexos, tais como a cirurgia em casos de endometriose profunda. 5

8. A dificuldade do diagnóstico faz com que a mulher procure consultar-se com diferentes médicos na busca pelo tratamento. Verdade. O diagnóstico pode atrasar até 6, 7 anos, com a mulher percorrendo vários ambulatórios ou consultórios, sem ter o diagnóstico. Na prática clínica, sabese que com uma anamnese completa, com relato dos sintomas e exame clínico e laboratorial de apoio, essa paciente poderá ter o diagnóstico e ser tratada da endometriose. Conclusão A endometriose é uma doença que pode causar sintomas intensos, frequentes e acarretar impacto negativo, com piora importante na qualidade de vida da mulher, com custo socioeconômico elevado, repercutindo negativamente no relacionamento social, conjugal e laboral. Deve-se ressaltar que o ginecologista, que em nosso país tem o papel de clínico geral da mulher, tem plenas condições de fazer o diagnóstico precoce dessa enfermidade, instaurar o tratamento clínico com melhora dos sintomas e qualidade de vida da mulher, com menor possibilidade de repercussões negativas, tais como a infertilidade e acometimento de órgãos do aparelho digestivo e urinário. 6

Referências bibliográficas 1. Matorras R, Rodríguez F, Pijoan JI, et al. Epidemiology of endometriosis in infertile women. Fertil Steril. 1995;63(1):34-8. 2. Missmer AS, Hankinson SE, Spiegelman D, et al. Incidence of laparoscopically confirmed endometriosis by demographic anthropometric, and lifestyle factors. Am J Epidemiol. 2004;160:784. 3. Wang G, Tokushige N, Markham R, et al. Rich innervation of deep infiltrating endometriosis. Hum Reprod. 2009;24:827. 4. Fauconnier A, Chapron C. Endometriosis and pelvic pain: epidemiological evidence of the relationship and implications. Hum Reprod Update. 2005;11(6):595-606. 7

Pietra ED (dienogeste). Indicações: endometriose. Contraindicações: distúrbio tromboembólico venoso, doença cardiovascular e arterial, diabetes mellitus com envolvimento vascular, doença hepática grave, tumor hepático, neoplasias dependentes de hormônios sexuais, sangramento vaginal não diagnosticado, hipersensibilidade. Precauções e Advertências: gestações que ocorrem entre usuárias têm maior probabilidade de serem ectópicas. Analisar relação risco/ benefício do uso se existirem distúrbios circulatórios ou risco aumentado de eventos tromboembólicos. Interromper o uso na suspeita ou evidência de evento trombótico venoso ou arterial. Não existem estudos grandes para avaliar maior risco para câncer de mama. Em casos raros, tumores hepáticos foram relatados em usuárias de substâncias hormonais. Descontinuar o uso em caso de agravamento da depressão. Descontinuar o uso caso ocorra hipertensão clinicamente significativa. Pode apresentar leve efeito sobre a resistência periférica à insulina e tolerância à glicose. Pode ocorrer melasma e folículos ovarianos persistentes. Categoria B Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. A administração de dienogeste durante a lactação não é recomendada. A ovulação é inibida na maioria das pacientes durante o tratamento com dienogeste, mas este não é um contraceptivo. Interações Medicamentosas: indutores ou inibidores do CYP3A4 podem afetar o metabolismo do progestógeno. Podem ocorrer interações com outros medicamentos que induzem enzimas microssomais. A coadministração de rifampicina com comprimidos de valerato de estadiol/dienogeste levou a diminuições significativas das concentrações do dienogeste. Inibidores do CYP3A4 podem aumentar os níveis plasmáticos de progestógenos. Pode influenciar os resultados de exames laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos do fígado, tireoide, função renal e adrenal, níveis plasmáticos de proteínas. Reações Adversas: As reações adversas relatadas mais frequentemente, possivelmente relacionadas à dienogeste foram: cefaleia (9,0%), desconforto nas mamas (5,4%), humor deprimido (5,1%) e acne (5,1%). Pode afetar o padrão de sangramento menstrual. Posologia: um comprimido por dia sem intervalo de pausa, tomado no mesmo horário todos os dias. MS: 1.0043.1116. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. Central de Atendimento: 0800-704-3876. euroatende@eurofarma.com.br. Contraindicações: sangramento vaginal não diagnosticado. Interações medicamentosas: pode alterar exames de parâmetros bioquímicos do fígado. Referências bibliográficas:(1*) BULA DO PRODUTO *Eficaz na redução da dor pélvica associada à endometriose (DPAE). (2) Publicação na ANVISA, Março/2015. 1º Medicamento Similar à base de dienogeste. (3) Comparativo de preços considerando o medicamento referência Allurene do laboratório Bayer, consulta realizada em Fevereiro/2016, Revista Kairos 529041 - SEPARATA MITOS E VERDADES. IMPRESSO EM FEV/2016 MATERIAL DESTINADO A CLASSE MÉDICA