Asterisk -O PABX IP Livre

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Transcrição:

Pierre Paz 22/05/08 Asterisk -O PABX IP Livre Treinamento Básico

ASTERISK - o que, como, quando O Asterisk é uma plataforma de telefonia convergida, de fonte aberta, que é projetada para rodar em Linux. (Asterisk O Futuro da Telefonia) Asterisk é um sistema de código aberto, que roda na maioria das distribuições de Linux, criado em 1999 por Mark Spencer (Digium) para suprir a necessidade de atendimentos de suporte da sua empresa. Surge a necessidade do uso de hardware de telefonia, suprida por Jim Dude Dixon (Projeto Zapata Telephony).

O que veremos... Escopo Telefonia Convencional (Terminologias) Telefonia IP (VoIP) Softphone, hardware e equipamentos Protocolos Codecs de áudio e vídeo Cálculo de banda, QoS, NAT e STUN Prática: instalação e configuração Funcionalidades (FAX, IM, CRM, Billing,...) Problemas comuns e dicas

1 - Escopo ASTERISK TRIXBOX e ELASTIX HARDWARE ANALÓGICO

2 - Telefonia Convencional Telefonia analógica (POTS) PSTN (Public switched telephone network ou STFC - Serviço Telefônico Fixo Comutado) é a concentração de redes de telefone de comutação de circuitos, a nível mundial. Originalmente era uma rede de sistemas telefônicos analógicos de linhas fixas, mas atualmente é quase inteiramente digital, e inclui telefones móveis e fixos. O PSTN é largamente gerenciado por padrões técnicos criados pelo ITU-T, utilizando endereços E.163/E.164 (geralmente conhecidos como números de telefone). FXO (Foreign exchange Office): é uma interface que recebe sinalização da operadora (STFC) ou de uma central telefônica PABX (Ramal). (Wikipedia) FXS (Foreign exchange Subscriber): é uma interface que fornece sinalização para um telefone analógico ou digital. (Wikipedia)

2 - Telefonia Convencional DTMF (Dual Tone MultiFrequential): os tons de duas freqüências utilizados na discagem dos telefones mais modernos. Nos primeiros telefones a discagem era feita através de um "disco" que gerava uma seqüência de pulsos na linha telefônica ("discagem decádica" ou "discagem usando sinalização decádica"). Ao se ocupar a linha, o "laço" ("loop") era fechado e, ao se efetuar a discagem, ocorriam aberturas periódicas deste "laço", tantas vezes quanto o número discado: para a discagem do 1, uma abertura, para a discagem do 2, duas aberturas, e assim sucessivamente até o 0 (zero)que, na verdade, significava 10 aberturas. Com o advento dos telefones com teclado, das centrais telefônicas mais modernas e com a disseminação dos filtros (primeiro os analógicos, depois os digitais), passou-se a utilizar a sinalização multifreqüêncial, uma combinação de tons (os DTMFs vulgarmente conhecidos em inglês por touch tones) para discagem. A sinalização DTMF foi desenvolvida nos laboratórios Bell (Bell Labs) visando permitir a discagem DDD, que usa enlaces sem fio como os de micro-ondas e por satélite. Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/dtmf"

2 - Telefonia Convencional FSK (Frequency-shift keying ou Modulação por chaveamento de freqüência): é uma técnica de modulação na qual o sinal digital modulante varia a freqüência de uma onda portadora analógica de acordo com valores pré-determinados. Inicialmente eram utilizados apenas dois valores de freqüência, cada um representando um nível binário 1 ou 0. Este método passou a ser chamado de BFSK (Binary Frequency-shift keying). Foram então introduzidos mais valores de freqüência, o que permitiu a codificação de dois ou mais bits por valor. Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/fsk"

2 - Telefonia Convencional Telefonia digital Quando o número de linhas telefônicas solicitadas por um cliente passa a ser muito grande, a companhia telefônica entrega um canal digital. No Brasil o mais comum é uma linha padrão E1 (2Mbps) com sinalização CAS (Channel Associated Signaling). Normalmente são comercializados 10, 15 ou 30 canais (linhas). Algumas companhias já entregam o canal E1 com CCS (Common Channel Signaling) no padrão ISDN PRI (GVT).

2 - Telefonia Convencional E1: é um padrão de linha telefônica digital europeu criado pela ITU-TS e o nome determinado pela Conferência Europeia Postal de Telecomunicação (CEPT), sendo o padrão usado no Brasil e na Europa; é o equivalente ao sistema T-carrier norteamericano, embora o sistema T norte-americano utilize taxas de transmissão diferentes. O E1 possui uma taxa transferência de 2 Mbps e pode ser dividido em 32 canais de 64 Kbps cada. A contratação de linhas E1 abaixo de 2 Mbps é conhecida como "E1 fracionário". Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/e1"

2 - Telefonia Convencional T1: é um método de transmissão digital para multiplexar canais de voz ou de dados em um par de fios. É o método padrão de interconexão de centrais telefônicas nos Estados Unidos e Japão. Nos demais países usa-se o E1. Usando uma técnica chamada Multiplexação por Divisão do Tempo (TDM), o T1 distribui voz e/ou dados de LAN em subcanais DS0. O benefício primário do T1 é a largura de banda - 1,544 Mbps - disponível em 24 subcanais DS0, facilmente alocados, de 64 Kbps. O T1 envia dados em quadros (frames) compostos de 24 palavras de 8 bits (uma palavra para cada subcanal) e um bit de framing, compondo um total de 193 bits por quadro. Um canal T1 transmite 8 000 quadros por segundo. Os bits de framing em quadros sucessivos seguem o padrão para um formato de superquadro (superframe). O Channel Bank T1 verifica esse padrão para garantir que a sincronização seja mantida. Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/t1"

2 - Telefonia Convencional RDSI (acrônimo para Rede Digital de Serviços Integrados), em inglês ISDN (Integrated Service Digital Network), usa o sistema telefônico comum. O ISDN já existe a algum tempo, consolidado nos anos de 1984 e 1986, sendo umas das pioneiras na tecnologia xdsl. A conexão pode ser realizada até uma taxa de 128Kbps, através de duas linhas de até 64 Kbps, que são usadas tanto para conexão com a Internet quanto para chamadas telefônicas de voz normais. É possível efetuar a conexão em apenas 64Kbps e deixando a outra linha disponível para chamadas de voz. Caso esteja conectado a 128 Kbps, ou seja, usando as duas linhas, não será possível realizar ou receber chamadas telefônicas. É possível também fazer duas chamadas telefônicas simultâneas, cada uma usando uma linha de 64 Kbps. Esta taxa de 128Kbps ocorre pelo fato da comunicação com a central telefônica ocorrer de forma digital em todo o percurso, ao invés de forma analógica. Isto é explicado da seguinte forma: a largura de banda de uma linha analógica comum é de 4KHz, e em uma linha ISDN este valor é de 128Kbps, fazendo com que os 4KHz de sinal não existam mais, pois a linha conectada com a central de telefonia não trabalha com sinais analógicos.

2 - Telefonia Convencional MFC/R2: é uma sinalização definida pela ITU (Q.421/Q441), usada principalmente na América Latina e Ásia. A sinalização usa CAS, muito embora passe as sinalizações de cada canal pelo canal 16. O R2 possui variações específicas para cada país. No Brasil o tipo mais comum de sinalização CAS é o R2 Digital Brasil. É possível implementar um canal R2 usando uma placa Digium E1 e o driver unicall que pode ser baixado em http://www.soft-switch.org/unicall/installing-mfcr2.html (este driver tem sido usado com sucesso no Brasil). Muito embora possa ser usado, sempre que possível use um canal ISDN, é mais simples, tem melhor desempenho e é parte integrante do Asterisk. Cabe lembrar que o driver para R2 é experimental e não tem suporte da Digium.

3 - Telefonia IP A telefonia IP, também conhecida por VoIP (Voice over Internet Protocol), teve como precursor o Skype (sistema de comunicação peer-to-peer). Apesar de ser um sistema proprietário, ainda é bastante difundido. Hoje, a Telefonia IP (no Brasil e no mundo) já está consolidada e em plena expansão, contudo as empresas ainda não descobriram os benefícios trazidos por essa tecnologia e pelo Asterisk. AFINAL, O QUE É E COMO FUNCIONA O VoIP???

3 - Telefonia IP VoIP O que é? Voz sobre IP, também chamado VoIP, telefonia IP, telefonia Internet, telefonia em banda larga e voz sobre banda larga é o roteamento de conversação humana usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados. Empresas que fornecem o serviço de VoIP são geralmente chamadas provedoras, e os protocolos usados para transportar os sinais de voz em uma rede IP são geralmente chamados protocolos VoIP. Existe barateamento de custo devido ao uso de uma única rede para carregar dados e voz, especialmente no qual os utilizadores já possuem uma rede com capacidade subutilizada, que pode transportar dados VoIP sem custo adicional. Chamadas de VoIP para VoIP no geral são gratuitas, enquanto chamadas VoIP para redes públicas (PSTN) podem ter custo para o utilizador VoIP. Considera-se a telefonia IP a agregação do VoIP com outros serviços agregados para a telefonia.

3 - Telefonia IP VoIP Como funciona? O procedimento consiste em digitalizar a voz em pacotes de dados para que trafegue pela rede IP e converter em voz novamente em seu destino. Segue passo a passo um caso de uso de uma ligação. O utilizador retira o telefone IP do gancho, e nesse momento é emitido um sinal para a aplicação sinalizadora do roteador de "telefone fora do gancho". A parte de aplicação emite um sinal de discagem. O utilizador digita o número de destino, cujos dígitos são acumulados e armazenados pela aplicação da sessão. Os gateways comparam os dígitos acumulados com os números programados; quando há uma coincidência ele mapeia o endereço discado com o IP do gateway de destino. A aplicação de sessão roda o protocolo de sessão sobre o IP, para estabelecer um canal de transmissão e recepção para cada direção através da rede IP. Se a ligação estiver sendo realizada por um PABX, o gateway troca a sinalização analógica/digital com o PABX, informando o estado da ligação. Se o número de destino atender a ligação, é estabelecido um fluxo RTP sobre UDP entre o gateway de origem e destino, tornando a conversação possível. Quando qualquer das extremidades da chamada desligar, a sessão é encerrada.

3 - Telefonia IP

4 - Softphone, hardware e equipamentos X-Lite Softphone (Windows, Mac e Linux) http://www.counterpath.com/ Vantagens: suporta vídeo, funciona em linux, gratuito Desvantagens: somente SIP, não tem G729

4 - Softphone, hardware e equipamentos Zoiper Softphone - antigo Idefisk (Windows, Mac e Linux) http://www.zoiper.com Vantagens: suporta IAX e SIP, funciona em linux, gratuito Desvantagens: não suporta vídeo, G729 na versão paga

4 - Softphone, hardware e equipamentos Placas Analógicas AX-100P (X100P) ATCOM 1 porta FXO AX-400P ATCOM 4 portas FXO ou FXS (módulos) VB0408-PCI Digi Voice 4 / 8 portas FXO (4 portas na placa + módulo de 4 portas) VB0404-PCI Digi Voice 4 portas FXS

4 - Softphone, hardware e equipamentos TDM400 Digium 4 portas FXO ou FXS TDM800 Digium 8 portas FXO ou FXS Hoje temos disponível no mercado placas analógicas de 1, 4, 8, 12, 16 e 24 portas FXS ou FXS. As marcas mais conhecidas são Digium, ATCOM, Yeastar, Digi Voice, Khomp e Openvox. Normalmente são todas para slot PCI 32bits 5V. Existem placas para PCI 64bits 3.3V, contudo causam muitos problemas de incompatibilidade de hardware.

4 - Softphone, hardware e equipamentos Placas Digitais VB3030-PCI Digi Voice 1 porta E1 de 30 canais (R2 ou ISDN) VB6060-PCI Digi Voice 2 porta E1 de 30 canais cada (R2 ou ISDN)

4 - Softphone, hardware e equipamentos TE120P Digium 1 porta E1 / T1 / J1 (ISDN) TE210P Digium 2 portas porta E1 / T1 / J1 (ISDN) Normalmente as placas E1 já vem com Cancelamento de Eco Disponíveis no mercado para slots PCI 5V, 3.3V e PCI Express.

4 - Softphone, hardware e equipamentos Channel Banks: são equipamentos usados para disponibilizar várias portas analógicas (normalmente até 30).É muito usado para distribuir ramais (portas FXS). A principal característica de um Channel Bank é o tipo de comunicação com o PABX IP: é feito através de uma porta digital E1.

4 - Softphone, hardware e equipamentos ATA s: são equipamentos simples, pequenos e portáveis que servem apenas para disponibilizar uma ou duas portas analógicas (normalmente FXS). Comunicam-se com o PABX IP através da LAN e possuem interface de configuração simples. Gateways: são equipamentos com recursos avançados e tem até 32 portas analógicas FXO ou FXS. Possuem roteador e fazem QoS. Comunicam-se com o PABX IP através da LAN e possuem interface de configuração avançada.

5 - Protocolos Os Protocolos de Comunicação Os protocolos de comunicação e sinalização mais usados na Telefonia IP são: SIP, IAX (IAX2), MGCP, H.248 e H.323. SIP - O Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP) é um protocolo de aplicação, que utiliza o modelo requisição-resposta, similar ao HTTP, para iniciar sessões de comunicação interativa entre usuários. É um padrão da Internet Engineering Task Force (IETF) (RFC 3261, 2002.). Por padrão, usa a porta 5060.

5 - Protocolos O SIP é um protocolo de sinal para estabelecer chamadas e conferências através de redes via Protocolo IP. O estabelecimento, mudança ou término da sessão é independente do tipo de mídia ou aplicação que será usada na chamada; uma chamada pode utilizar diferentes tipos de dados, incluindo áudio e vídeo. O SIP teve origem em meados da década de 1990 (naquele tempo o H.323 estava começando a ser finalizado como um padrão) para que fosse possível adicionar ou remover participantes dinamicamente em uma sessão multicast. O desenvolvimento do SIP talvez concentre-se em ter um impacto tão significante quanto o protocolo HTTP, a tecnologia por trás das páginas da web que permite que uma página com links clicáveis conecte com textos, áudio, vídeo e outras páginas da web. Enquanto o HTTP efetua essa integração através de uma página web, o SIP integra diversos conteúdos a sessões de administração. O SIP recebeu uma adoção rápida como padrão para comunicações integradas e aplicações que usam presença. (Presença significa a aplicação estar consciente da sua localização e disponibilidade).

5 - Protocolos O SIP foi desenvolvido inspirado em outros protocolos de Internet baseados em texto como o SMTP (email) e o HTTP (páginas da web) e foi desenvolvido para estabelecer, mudar e terminar chamadas em um ou mais usuários em uma rede IP de uma maneira totalmente independente do conteúdo de mídia da chamada. Como o HTTP, o SIP leva os controles da aplicação para o terminal, eliminando a necessidade de uma central de comutação. O protocolo SIP possui as seguintes características: * Simplicidade, possui apenas seis métodos. * Independência do protocolo de transporte. * Baseado em texto.

5 - Protocolos H.323 - O padrão H.323 é parte da família de recomendações ITU-T (International Telecommunication Union Telecommunication Standardization sector) H.32x, que pertence a série H da ITU-T, e que trata de "Sistemas Audiovisuais e Multimídia". A recomendação H.323 tem o objetivo de especificar sistemas de comunicação multimídia em redes baseadas em pacotes e que não provêem uma Qualidade de Serviço (QoS) garantida. Além disso, estabelece padrões para codificação e decodificação de fluxos de dados de áudio e vídeo, garantindo que produtos baseados no padrão H.323 de um fabricante interopere com produtos H.323 de outros fabricantes. Redes baseadas em pacotes incluem as redes IP (Internet Protocol) como a Internet, redes IPX (Internet Packet Exchange), as redes metropolitanas, as redes de longa distância (WAN) e ainda conexões discadas usando PPP.

5 - Protocolos O padrão H.323 é completamente independente dos aspectos relacionados à rede. Dessa forma, podem ser utilizadas quaisquer tecnologias de enlace, podendo-se escolher livremente entre as que dominam o mercado atual como Ethernet, Fast Ethernet, FDDI, ou Token Ring. Também não há restrições quanto à topologia da rede, que pode consistir tanto de uma única ligação ponto a ponto, ou de um único segmento de rede, ou ainda serem complexas, incorporando vários segmentos de redes interconectados. O padrão H.323 especifica o uso de áudio, vídeo e dados em comunicações multimídia, sendo que apenas o suporte à mídia de áudio é obrigatório. Mesmo sendo somente o áudio obrigatório, cada mídia (áudio, vídeo e/ou dados), quando utilizada, deve seguir as especificações do padrão. Pode-se ter uma variedade de formas de comunicação, envolvendo áudio apenas (telefonia IP), áudio e vídeo (videoconferência), áudio e dados e, por fim, áudio, vídeo e dados.

5 - Protocolos MGCP - MGCP é um acronimo para a expressão inglesa Media Gateway Control Protocol, um protocolo proposto pelo grupo de trabalho IETF (Internet Engineer Task Force) para integração da arquitetura SS#7 em redes VOIP. Embora o SS#7 se encontre presente na telefonia tradicional, o MGCP especifica com redes IP, Frame Relay e ATM. O sistema é composto por um Call Agent, pelo menos um media gateway (MG), responsável pela conversão dos sinais entre circuitos e pacotes, e pelo menos um signaling gateway (SG), quando conectado a um PSTN.

5 - Protocolos H.248/MEGACO - H.248, também conhecido como protocolo Megaco, é um padrão desenvolvido cooperativamente entre o ITU e a IETF para permitir que um Media Gateway Controller (MGC) desempenhe seu papel em um media gateway (MG). Competindo com outros protocolos como o MGCP e MDCP, é considerado um protocolo complementar ao H.323 e ao SIP, no qual o MGC controla os MGs via H.248 mas comunicará com outro via H.323 ou SIP.

5 - Protocolos IAX - IAX acrônimo para Inter-Asterisk Exchange é um protocolo desenvolvido pela Digium com o objetivo de estabelecer comunicação entre servidores Asterisk. IAX é um protocol transporte, tal como o SIP, no entanto faz uso apenas de uma única porta UDP (4569) tanto para sinalização como para streams RTP. O fato de se utilizar apenas uma porta é uma vantagem em cenários de Firewall e ou NAT. IAX2 é versão 2 do IAX. Atualmente está na versão 2. O Asterisk suporta tanto o IAX quanto o IAX 2. Alguns dos protocolos utilizados no transporte de media incluem RTP e RTCP.

5 - Protocolos Portas usadas na Telefonia IP SIP TCP e UDP porta 5060 IAX2 UDP porta 4569 IAX UDP porta 5036 RTP UDP portas 10000 : 20000 MGCP UDP porta 2727 NAT: não esquecer de verificar as portas no cliente e no servidor!

6 - Codecs de áudio e vídeo Os Codecs (Coder / Decoder) são conversores de áudio ou de vídeo, usados para transmissão de dados. A conversão dos dados de áudio e vídeo implica, na maioria das vezes, algum tipo de perda do sinal original. Isso ocorre para que se possa efetuar a compressão dos dados. Os Codecs mais comuns na Telefonia IP são: - ilbc (15Kbps, 20ms frame size ; 13.3Kbps, 30ms frame size) - GSM (13Kbps, 20ms frame size) - ITU G.711 (64Kbps, alaw/ulaw) - ITU G.723.1 (5.3/6.3, 30ms frame size) *proprietário - ITU G.729 (8Kbps, 10ms frame size) * proprietário - Speex (2.15 até 44.2Kbps) - H.261, 262, 263, 264 (vídeo)

6 - Codecs de áudio e vídeo ilbc: codec de Baixa Taxa de Bits da Internet fornece um atrativo de uso da baixa largura de banda e qualidade, sendo especialmente adequado por manter razoável qualidade em links de rede. GSM: codec gratuito que oferece excelente desempenho com respeito ao consumo de processamento do computador. A qualidade de som é geralmente considerada menor que a produzida pelo G.729, contudo é uma questão de gosto.

6 - Codecs de áudio e vídeo G.711: é o codec fundamental para a PSTN. Da fato, se alguém se referir a PCM (pacote de voz) com respeito a uma rede de telefonia, você pode pensar no G.711. Dois métodos de compactação são utilizados. Cada um deles com uma palavra de 8 bits, transmitida 8000 vezes por segundo. Se você fizer o cálculo, verá que isso requer 64000 bits transmitidos por segundo. O G.711 é um codec básico, a partir do qual os outros são derivados.

6 - Codecs de áudio e vídeo G.723.1: este codec foi projetado para conversas com baixa taxa de bits. Ele tem dois ajustes: 5.3Kbps e 6.3Kbps. É um dos codecs referidos de conformidade com os protocolos H.323. Ele está atualmente licenciado para uso em aplicações comerciais, o que significa que, embora você possa usar para chavear duas chamadas em seu Asterisk, você não tem permissão para decodificá-las sem uma licença. O G.723.1 trabalha com o Asterisk dentro da modalidade passtru. O outro uso pode requerer uma licença, dependendo do país em que esteja. O uso livre pode ser permitido para instituições de ensino e pesquisa.

6 - Codecs de áudio e vídeo G.729: considerando a pequena largura de banda que usa, o G.729 fornece impressionante qualidade de som. Ele faz isso por meio da Predireção Linear de Código Excitado de Estrutura Algébrica Conjugada (CS-ACELP). Por causa de patentes, você não pode usar o G.729 sem pagar uma licença, entretanto ele é extremamente popular e suportado em muitos diferentes telefones e sistemas. Para atingir sua impressionante taxa de compressão, esse codec requer uma quantidade igualmente impressionantede esforço da CPU. Num sistema Asterisk, o uso de codecs pesadamente comprimidos irá rapidamente sobrecarregar a CPU.

6 - Codecs de áudio e vídeo Speex: é uma codec de taxa de bits variável (VBR), o que significa que está apto a modificar dinamicamente a sua taxa de bits para responder a condições de variação de rede. Ele é oferecido tanto na versão de banda estreita como na de banda larga, dependendo do que você quer: qualidade ou banda.

6 - Codecs de áudio e vídeo H.261, H.262, H.263, H.264 H.263: é um codec de vídeo projetado pelo ITU como uma solução de baixo bit-rate para videoconferência. Foi projetado para ser usado primeiramente em sistemas H.323 (PSTN, videoconferência e circuitos-fechados de videotelefonia), mas pode ser usado em soluções H.323 de videoconferência RTP/IP, de H.320 (videoconferência ISDN), de RTSP (streaming media) e de SIP (conferência de Internet). H.264: conhecido também como AVC e Mpeg-4 parte 10. Apresenta a mesma qualidade do Mpeg-2, com um terço ou metade da taxa de dados, e até quatro vezes o tamanho do frame do Mpeg-4 parte 2, com a mesma taxa de dados. É um excelente protocolo em todos os sentidos.

7 - Cálculo de banda, QoS, NAT e STUN Cálculo de consumo de banda http://www.asteriskguru.com/tools/bandwidth_calculator.php

7 - Cálculo de banda, QoS, NAT e STUN NAT (Network Address Translator) O que é: Usado por roteadores e firewalls, o NAT é uma técnica de mascaramento e encaminhamento (controle) de pacotes na Internet. Para que serve: O NAT administra o tráfego entre uma rede de endereço válido (Internet) e outra de endereço falso (rede interna), garantindo a entrega dos dados aos respectivos donos. Quando se usa: Quando se quer ter segurança (uso de firewall); Quando não se dispõe de vários endereços válidos; Quando o custo de muitos endereços válidos é alto.

7 - Cálculo de banda, QoS, NAT e STUN QoS (Quality of Service) O que é: É uma técnica de marcação de pacotes que prioriza certo tipo fluxo de dados em uma rede. Para que serve: O QoS garante prioridade no processamento e encaminhamento de pacotes de dados sensíveis ao tempo. Quando se usa: Quando a banda de internet é concorrida (comum para tudo e todos) Quando se deseja garantir a qualidade do serviço

7 - Cálculo de banda, QoS, NAT e STUN STUN (Simple Traversal of User Datagram Protocol [UDP] por meio da Network Address Translators [NATs]): é um servidor que permite que clientes NAT (ex.: computadores protegidos por firewall) realizem chamadas telefônicas a um provedor VoIP que se encontre fora da rede local. O servidor STUN permite que os clientes descubram seu endereço público, o tipo de NAT utilizado, e o lado da porta da Internet associada à NAT com uma porta local específica. Essas informações são usadas para permitir a comunicação UDP entre o cliente e o provedor VoIP, e então, estabelecer a chamada. O protocolo STUN é definido pela RFC 3489. O servidor STUN está ligado à porta UDP 3478. No entanto, o servidor irá sugerir aos clientes que realizem testes em IPs e números de portas alternativos (os servidores STUN têm dois endereços IP). O RFC determina que tanto portas como IPs podem ser usados (de acordo com a preferência do cliente).

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