INFORMAÇÃO PARA A ÁREA DE SAÚDE

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Transcrição:

INFORMAÇÃO PARA A ÁREA DE SAÚDE Eliana Maria dos Santos Bahia Professora na Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenadora do curso de Graduação em Arquivologia da UFSC. Atua nos cursos de Arquivologia e Biblioteconomia. Florianópolis Santa Catarina Brasil E-mail: bahia@cin.ufsc.br Resumo: As autoras abordam a temática Informação para a área de saúde: prontuário do paciente, ontologia de imagens, terminologia, legislação e gerenciamento eletrônico de documentos. Obra publicada pela Editora da Universidade Federal do Ceará. Direcionada aos interessados na temática, em especial aos profissionais arquivistas, bibliotecários, documentalistas, Medicina, Computação, Enfermagem e Linguística. Apresenta coletânea que constitui uma inovação na área de saúde; abordagens dentro do contexto de dissecção didática da linguagem, das imagens e das representações na concepção da ontologia, inteligência artificial, Ciência da Informação e Gestão de Conhecimento, proporcionando reflexão para profissionais da área. Palavras-chave: Informação. Saúde. Ontologia. Prontuário Eletrônico do Paciente. Resenha do Livro: PINTO, Virgina Bentes; SOARES, Maria Elias (Org.). Informação para a área de saúde: prontuário do paciente, ontologia de imagem, terminologia, legislação e gerenciamento eletrônico de documentos. Fortaleza: Edições UFC, 2010. 136 p. il. ISBN 978-85-7282-400-2. A obra organizada pelas professoras Virgina Bentes Pinto, docente no Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Ceará, Coordenadora do DIN-TER/UNESP/UFC, também atua no Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior da UFC (POLEDUC); e, Maria Elias Soares, docente no Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará, atua no Programa de Pós-graduação em Linguística, ÁGORA, ISSN 0103-3557, Florianópolis, v. 22, n. 44, p. 143-147, 2012. 143

Professora de Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC), integrou a Comissão de Implantação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro- Brasileira (UNILAB). As autoras tratam da informação para a área de saúde: prontuário do paciente, ontologia das imagens, terminologia, legislação e gerenciamento eletrônico de documentos, que a Editora da Universidade Federal do Ceará publica para os profissionais arquivistas, bibliotecários, documentalistas, Medicina, Computação, Enfermagem e Linguística. Apresenta coletânea que constituem uma inovação na área de saúde; abordagens dentro do contexto de dissecção didática da linguagem, das imagens e das representações, na concepção da ontologia, inteligência artificial, Ciência da Informação e Gestão de Conhecimento, proporcionando reflexão para profissionais conscientes no mundo contemporâneo da informação. Nos diferentes capítulos, os leitores podem verificar a evolução no campo da saúde para resolver problemas da recuperação da informação. O prontuário é a primeira informação sobre a saúde do paciente, registros para conhecimento dos médicos. O prontuário médico acompanha a evolução do paciente mediante aplicação das tecnologias, com um suporte eletrônico, registrando o analógico. O Prefácio escrito pelo professor titular do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da UFC e Vice-reitor Henry de Holanda Campos. O primeiro capítulo O prontuário Eletrônico do paciente: considerações gerais tratado pela professora Dra. Heimar de Fátima Marin, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A autora reflete sobre o prontuário do paciente desde sua evolução até o prontuário eletrônico. Reaviva a importância da tramitação da documentação entre a equipe médica, responsável pelo atendimento ao paciente, pois estas informações são valiosas para tomada de decisões na evolução da doença do paciente. A evolução do paciente/doença se faz necessária para implementar as políticas públicas do Sistema de Saúde. Salienta a necessidade ÁGORA, ISSN 0103-3557, Florianópolis, v. 22, n. 44, p. 143-147, 2012. 144

da implantação do prontuário eletrônico do paciente (PEP), para se estabelecerem as relações profissionais médico-paciente. O prontuário eletrônico do paciente averigua o acesso remoto, legibilidade, segurança dos dados, confidencialidade, flexibilidade, integração com outros sistemas de informação, captura de dados automática, processamento contínuo, remetendo também assistência à pesquisa e a relatórios atualizados. Segundo capítulo O Que Dizem as Imagens do Campo da Saúde: um exercício de construção ontológica escrito por Virgínia Bentes Pinto a autora é professora associada do Departamento de Ciência da Informação da UFC, e Jefferson Leite Oliveira Ferreira é bacharel em Biblioteconomia pela UFC. Apresentam um quadro fértil no tratamento de imagem, ressonância magnética, imagem nuclear, raios X, ecografias, por meio de dispositivos tecnológicos sofisticados e complexos. A imagem é vista como a extensão do corpo humano, inclusive com os movimentos após a captura de um órgão. Consequentemente, um acerto maior nas investigações diagnósticos e no tratamento das patologias. Reflete sobre a Ontologia no sentido filosófico do acesso contemporâneo à informação da web semântica (web.3), mapas e grafos conceituais com adequada metodologia, na construção ontológica do contexto da Inteligência Artificial. Transcreve a construção de imagem no domínio da OntoNefro. As informações extraídas dos prontuários dos pacientes, verificando a suspeita da enfermidade, a gestão da informação da recuperação dos dados estatísticos para SAME (Serviços de Arquivos Médicos e Estatísticos das Organizações de Saúde) das organizações de saúde e a recuperação de informação no ambiente eletrônico. Terceiro capítulo Representação Computacional de Imagens médicas do pesquisador do Instituto do Coração (InCor) Ramon Alfredo Moreno. Apresenta um novo olhar na representação imagética, permitindo visualizar atributos para indexação da documentação, pelos atributos da cor, forma e textura, na recuperação de imagens com eficácia. O autor assinala problemas desses modelos de indexação que coexistem com ÁGORA, ISSN 0103-3557, Florianópolis, v. 22, n. 44, p. 143-147, 2012. 145

novos modelos, atributos, textos verbais, imagens, uma indexação mista. Alerta para as necessidades de desambiguização dos homônimos do uso da técnica de relevance feedback (resposta), pois possibilita o refinamento de busca e recuperação de imagens com eficácia. Aponta que a atividade de arquivamento e recuperação de imagens médicas é uma atividade interdisciplinar e deve contar com a participação de técnicos, tecnólogos, arquivistas e profissionais de saúde para ser bem sucedida. Ressalta que o arquivista fará trabalho eficiente no arquivamento correto de imagens, permitindo melhor atendimento do paciente e facilitando o trabalho dos profissionais da saúde. Quarto capítulo Características da Terminologia Médica elaborado pela professora Dra. Maria da Graça Krieger, Departamento de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A autora enfatiza os estudos terminológicos e da produção de ontologias, predomínio dos conceitos, juntamente com o léxico e seus aspectos técnico-científicos. Exemplifica estudos terminológicos da área jurídica e da enfermagem, apresentando os problemas, as semelhanças entre as palavras e os termos. O quinto capítulo Arquivos de Instituições de Saúde: História e Políticas Públicas do Prof. Paulo Roberto Elian dos Santos, pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz, relata que a institucionalização dos Cursos de Arquivologia no Brasil necessita discutir e definir a Política Nacional de Arquivos de Instituições de Saúde. A funcionalidade dos serviços de Gestão de Documentação em Arquivos Hospitalares requer que a academia crie disciplinas e discentes capazes de refletir sobre a massa documental. Apresenta a reflexão dentro da Câmara Setorial de Arquivos Médicos no Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), criada em 2002, no fomento dos serviços, na capacitação dos profissionais e na preservação e gestão dos acervos. Ressalta atuação da Câmara Setorial de Arquivos Médicos na Fundação Oswaldo Cruz, em ambos os Conselhos Regional de Medicina (CREMERJ) e o Conselho Federal (CFM), dentro da Legislação segundo as Resoluções nº 1.638 e nº 1.639, ÁGORA, ISSN 0103-3557, Florianópolis, v. 22, n. 44, p. 143-147, 2012. 146

de julho de 2002. Sexto Capítulo Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Conteúdos: Aspectos Epistemológicos do Engenheiro de Sistemas Aplicativos da Dataprev/Ministério da Previdência Social, Cláudio José Silva Ribeiro apresenta à Gestão Eletrônica de Documentos (GED) e ao Enterprise Content Management (ECM) ferramentas a serem aplicadas a textos verbais e não verbais, tais como: sons, músicas, imagens, vídeos, filmes e páginas da web, aplicativos aos prontuários eletrônicos do paciente. Aplica os metadados como estratégias na categorização e na representação da informação sobre os conceitos de arquitetura da informação, trazendo-o para o âmbito do prontuário na recuperação da informação. A proposta pode ser utilizada como ponto de partida para o reflexo na estruturação do PEP, segundo a ótica da gestão do conteúdo. Com a presente obra pode-se ampliar a visão dos problemas e soluções da recuperação da informação nos arquivos na área da saúde. O leitor pode conhecer as referências nacionais e internacionais apontadas pelos autores, as quais credenciam um novo olhar sobre a Política Nacional de Arquivos nas Instituições de Saúde no Brasil. Recomenda-se a obra aos envolvidos com a informação na área de saúde, especialmente aos educadores, cientistas da informação, arquivistas, bibliotecários, linguistas, enfermeiros e médicos e demais profissionais das áreas afins. Que os leitores dessa obra possam explorar os caminhos entre o excesso de informação e as entranhas do acesso à informação. Originais recebidos em: 12/03/2012 Aceito para publicação em: 05/06/2012 Publicado em: 27/08/2012 ÁGORA, ISSN 0103-3557, Florianópolis, v. 22, n. 44, p. 143-147, 2012. 147