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Ozônio na Atmosfera Camada de ozônio Estratosfera Aumento do ozônio devido poluição Troposfera Concentração de ozônio

Troposfera nesta região, O 3 pode prejudicar tecidos do pulmão e plantas Estratosfera nesta região, O 3 nos protege da radiação UV Mesosfera Environmental Chemistry, 3 rd ed. 2005, W.H. Freeman & Company

Proteção da radiação UV a partir da camada de ozônio Terra UVC (100 280 nm) absorção por O 2 UVB (280 320 nm) absorção por O 3 UVA (320 400 nm) importante para síntese da Vit. D

Ciclo de Chapman (1) O 2 + h ( < 240 nm) O + O (2) O + O 2 + M O 3 + M + 100 kj (3) O 3 + h ( < 320 nm) O 2 + O (4) O 3 + O O 2 + O 2 + 390 kj formação Aquecimento fotoqímico consumo

Aproximação de estado pseudo estacionário e tempo de vida de uma espécie química Quando uma espécie intermediária (p.ex. AB*) tem um tempo de vida muito curto e reage tão rapidamente quanto é produzida, pode-se considerar que a velocidade de formação desta espécie é igual a velocidade de consumo. Tempo de vida de uma espécie química,, é o tempo médio que a espécie permanece na atmosfera antes de ser consumida por reação química: X V Concentração no ar Velocidade de remoção Exemplo: o tempo de vida da conversão de O em O 3, reação 2. O << segundos

Temperatura, pressão, razão de mistura e densidade de número em diferentes alturas da estratosfera. [M] diminui ~40 vezes Lembrando que nas diferentes altitudes: [O 2 ] = 0,21 x [M] [M] = N 2 + O 2 + Ar + CO 2 Sendo [M 0 ] = 2,55 x 10 19 moléculas cm -3 (288 K)

Concentração em estado quase estacionário de ozônio taxa de fotólise do O 3 Jacob, 1990 O máximo reflete fortemente a dependência vertical da produção de O x (O + O 3 ) pela reação (1), isto é, 2k 1 [O 2 ] A teoria de Chapman descreve como a luz solar converte as vários formas de oxigênio umas nas outras, explica porque a maior quantidade de ozônio ocorre na camada entre 15 e 50km, chamada camada de ozônio. taxa de fotólise do O 2

Formação de ozônio limitada pela quantidade de O 2 disponível Máximo de ozônio ~20 ppb Formação de ozônio limitada pela quantidade de fótons disponíveis Camada natural de ozônio: distribuição vertical e longitudinal de O 3 (10 12 moléculas cm -3 ) no equinócio, baseada em medidas dos anos 1960 (Wayne, R.P., Chemistry of Atmospheres, Oxford, 1991) Nota: equinócio refere-se ao período do ano em que o dia e a noite são iguais

Altitude (km) Altitude (km) Perfil vertical de ozônio 40 O 3 (ppmv) 30 20 10 O 3 (molecules cm -3 x 10-12 ) Air (molecules cm -3 x 5 x 10-19 ) 0 0 2 4 6 8 10 12 14 Razão de mistura ou concentração

Ozônio estratosférico previsto pela teoria de Chapman vs observado O modelo de Chapman prevê um valor de O 3 duas vezes mais alto do que o observado

Ciclo de Chapman (1) O 2 + h ( < 240 nm) O + O (2) O + O 2 + M O 3 + M + 100 kj formação (3) O 3 + h ( < 320 nm) O 2 + O (4) O 3 + O O 2 + O 2 + 390 kj consumo

Redução catalítica do ozônio X + O 3 XO + O 2 (1) XO + O X + O 2 (2) Reação global O 3 + O O 2 + O 2 X pode ser H, OH, NO, Cl, ou Br. A reação (2) normalmente é a etapa mais lenta, portanto é considerada a etapa limitante do processo. Pares X/XO de origem natural : H 2 O, CH 4, N 2 O, CH 3 Cl ou CH 3 Br X XO H OH OH HO 2 NO NO 2 Cl ClO Br BrO

Reações Competitivas Ciclo do HO x H, OH e HO 2 - espécies formadas pela reação de átomos de O excitados com compostos atmosféricos contendo H, como H 2 O e CH 4. O 3 + h O( 1 D) + O 2 O( 1 D) + H 2 O OH + OH O( 1 D) + CH 4 CH 3 + OH H 2 O + h H + OH

Reações das espécies de HO x com O 3 OH + O 3 HO 2 + O 2 Reação global: HO 2 + O OH + O 2 O + O 3 2O 2 Redução do Ozônio Porém na baixa estratosfera, a concentração de O é muito baixa. Assim as reações importantes para destruir ozônio são: OH + O 3 HO 2 + O 2 HO 2 + O 3 OH + 2O 2

Reações de NO x com O 3 NO + O 3 NO 2 + O 2 NO 2 + O NO + O 2 Reação global O + O 3 2O 2 Redução do Ozônio

Competing Reactions Ciclo do NO x NOx (NO + NO 2 )- espécies produzidas durante a reação dos átomos O( 1 D) com N 2 O (produzido no solo por bactérias). O( 1 D) + N 2 O 2 NO

Fluxos globais de N 2 O. O óxido nitroso é um sub-produto dos processos de nitrificação e denitrificação nos solos e oceanos.

Portanto, a presença de outras espécies naturais (p. ex., H 2 O, CH 4, N 2 O) que são ativas fotoquimicamente na estratosfera, explicam as diferenças observadas em relação ao modelo de Chapman para a camada de ozônio.

Rarefação da camada e buraco de ozônio

Ozônio Estratosférico Dados de satélite mapas da coluna de ozônio total global

Coluna de abundância de ozônio Topo da atmosfera 293 unidades Dobson de coluna de ozônio = 293 x 2,7 x 10 16 moléculas cm -2 Estratosfera e acima = 2,93 mm de altura da coluna de ar a 273 k e 1 atm Troposfera 2,93 mm altura da coluna de ar superfície

65º N 65º S Suiça, ~47º N

Desvio a partir da média mensal (%) Diminuição da coluna de ozônio nas latitudes médias 1991 Pinatubo ano Erupção vulcânica NOx/NOy ClO/Cly coluna de ozônio Variação da coluna de ozônio global nas regiões entre 60 o S-60 o N, no período de 1979 a 1995.

Depleção de ozônio em regões temperadas (65 o N 65 o S)

Suiça (na Europa Central, latitude ~47 º norte

Ciclo do ClO x Competing Reactions ClO x são espécies produzidas a partir dos clorofluorocarbonos (CFC s) e cloreto de metila CFC s são produzidos artificialmente; cloreto de metila (CH 3 Cl) é um composto de ocorrência natural. Exemplos de CFC s : Freons (CFCl 3, CF 2 Cl 2 ) CCl 2 F 2 + h CCl 2 F 2 + O CF 2 Cl + Cl CF 2 Cl + ClO

Reações de ClO x com O 3 Cl + O 3 ClO + O 2 ClO + O Cl + O 2 Reação global O + O 3 2O 2 Redução do Ozônio 1995 - Prêmio Nobel de Química

CFCs são inertes na troposfera, por outro lado sofrem fotólise na estratosfera, liberando átomos de Cl. Radiação UV que não atinge a troposfera

Gases fonte de cloro ou bromo para a estratosfera em 1999. Quantidade de cloro total (ppt) Quantidade de bromo total (ppt)

Consequências das reações competitivas Reações Catalíticas catalisador Cl + O 3 ClO + O 2 intermediário intermediário ClO + O Cl + O 2 catalisador - Baixa energia de ativação E a para mecânismo de Chapman = 17,1 kj/mol E a para reação ClO x = 2,1 kj/mol

Ciclo catalítico de destruição do ozônio

Produção mundial anual de CFC 11. Produção mundial anual de CFC -12. Protocolo de Montreal Protocolo de Montreal Crise econômica mundial (crise do petróleo) CFCs são inertes na troposfera. Na estratosfera sofrem fotólise, liberando átomos de Cl. CF 2 Cl 2 + hv (λ < 240 nm) CF 2 Cl + Cl

Dados de concentrações atmosféricas de CFC-11 e CFC-12

Produção mundial anual de CFC 11. Protocolo de Montreal http://www.esrl.noaa.gov/gmd/hats/insitu/cats/conc/mlof11.html

Medidas de concentrações atmosféricas de CFC 12.

Uso de CFCs como gás refrigerante Propriedades: baixo ponto de ebulição, baixa toxicidade e geralmente não reativos. DuPont maior produtora mundial (25%) FREON (nome usado para os CFCs)

Business Strategy and the Environment, 6, 276-286, 1997

http://www.grida.no/publications/vg/ozone/

Buraco de ozônio

Buraco de ozônio - Antártica

Coluna d ozônio (DU): mês de outubro em diferentes anos.

http://toms.gsfc.nasa.gov/eptoms/dataqual/ozone.html

http://toms.gsfc.nasa.gov/eptoms/dataqual/ozone.html

http://toms.gsfc.nasa.gov/eptoms/dataqual/ozone.html

Área do buraco de ozônio (10 6 km 2 ) Área do buraco de ozônio na Antártica em 2013 https://www.wmo.int/pages/prog/arep/documents/ant-bullentin-6-2013.pdf

17 setembro 1979 7 outubro 1989 09 outubro 2006 1 outubro 2010

O que causa o buraco de ozônio? Teorias Teoria dinâmica (Tung et al., 1986) movimentação vertical do ozônio da estratosfera para troposfera. Invalidada durante experimento ER-2 (AAOE). Teoria solar (Callins and Natarajan, 1986) produção de nitrogênio reativo (NOx). Invalidado durante ER-2 (AAOE), ozônio deveria ter desaparecido ao final da década de 80. Química heterogênea (Solomon et al., 1986; McElroy et al., 1986; Toon et al., 1986; Crutzen and Arnold, 1986) processos químicos heterogêneos liberam Cl livre a partir de espécies reservatório via reações na superfície das PSC s (nuvens estratosféricas polares).

PSC: type I < -78 C e Type II < - 85 C WMO 2009

Características especiais da Meteorologia Polar Durante o inverno polar, a luz do sol não atinge o polo sul. Um forte vento circumpolar desenvolve-se da média para baixa estratosfera. Estes ventos fortes são conhecidos como vortex polar. No inverno e início da primavera o vortex polar é extremamente estável, fechando o ar dentro do vortex polar. a estabilidade excepcional do vortex na Antártica é o resultado da distribuição quase simétrica do oceano ao redor da Antártica. O ar dentro do vortex polar pode ficar muito frio. uma vez que a temperatura do ar atinge valores abaixo de -80 o C (193K), Nuvens estratosféricas polares (PSC, Polar Stratospheric Clouds) são formadas.

Vortex polar O vortex polar é uma circulação ciclônica de larga escala e persistente na troposfera média e superior e na estratosfera, geralmente centrado nas regiões polares de cada polo. O vortex polar não é uma característica da superfície. Este fenômeno é bem definido nos níveis superiores da atmosfera (> 5km), principalmente entre 15 e 20km de altitude.

Total Ozone Measurements at Arosa (Switzerland): Seasonal Variation and Precision of Dobson and Brewer Observations, A dissertation submitted to ETH ZURICH, by BARBARA SCARNATO, 2008

Fotólise de compostos clorados acima de 20 km liberação de cloro ativo (Cl. ) Cl Cl F C Cl + h F C + Cl < 250 nm Cl Cl Cl Cl F C Cl + h F C + Cl < 230 nm F F

Destruição de ozônio por cloro Ciclo catalitico de destruição de ozônio Cl + O 3 ClO + O 2 ClO + O Cl + O 2 O + O 3 2O 2 somente 1% do cloro é ativo como Cl ou ClO

Reações nas PSC Tipo I - Nuvens Estratosféricas Polares (PSCs) ácido nítrico e água temperatura de formação < 195 K diâmetro 0.01-3 m concentração em número 1 partículas cm -3 Tipo II - PSC gelo e água temperatura de formação < 187 K diâmetro 1-100 m concentração em número 0.1 partículas cm -3

Sem nuvens estratosféricas polares Com nuvens estratosféricas polares https://www.wmo.int/pages/prog/arep/documents/ant-bullentin-6-2013.pdf

Reações nas superfícies das nuvens estratosféricas polares

Cronologia do buraco de ozônio na Antártica

http://www.protocolodemontreal.org.br/eficiente/repositorio/publicacoes/simposio/833.pdf

http://www.protocolodemontreal.org.br/eficiente/repositorio/publicacoes/simposio/833.pdf

http://ozone.unep.org/new_site/en/ozone_day_details.php