SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ESECIFICAÇÕES 1- Caracterização dos Efluentes a) arâmetros do rojeto opulação 300 funcionários. Consumo per Capta 62,5 l/dia Taxa de retorno 80% Carga Orgânica por Litro 250 mg/l b) Eficiência retendida DBO efluente < 80 mg/l MS efluente < 80 mg/l Eficiência > 85 % c) Normas Aplicáveis NB 570 ABNT 2- Descrição da Solução roposta O sistema proposto para o tratamento é de lodos ativados por aeração prolongada, e desinfecção por eróxido de Hidrogênio no terciário. O Sistema será constituído de um canal de entrada, dotado de uma grade de barras em aço, que reterá os sólidos grosseiros. Logo após, serão instalados 2 (dois) vertedores Thompson em VC com estrutura de aço inox, em uma caixa de areia com 2 (dois) módulos operando alternadamente, onde o material sedimentará. Cada módulo contará com 2 (duas) comportas em VC, também com estrutura em aço inox, que serão utilizadas para definir a unidade a ser operada e para o acionamento do by-pass" do Sistema. O Efluente após o Tratamento rimário atingirá a elevatória de esgoto bruto onde um conjunto de 2 (duas) bombas submersíveis lançará os despejos para o tratamento biológico. Tal etapa consiste em submeter esgotos brutos ou pré-decantados à aeração artificial em unidades de tratamento denominada tanque de aeração.
O processo consiste na agitação de uma mistura de águas residuárias com um certo volume de lodo biologicamente ativo, mantido em suspensão na presença de uma quantidade adequada de oxigênio, durante o tempo necessário para elaborar e flocular uma grande parte de substâncias coloidais. A aeração artificial será obtida pela insuflação de ar no tanque de aeração através da agitação da superfície líquida por aerador mecânico superficial de fluxo descendente. O objetivo da aeração é duplo: transferir oxigênio ao interior do líquido e manter a massa aerada agitada, a fim de homogeneizá-la e impedir que as partículas em suspensão se depositem no fundo do tanque de aeração. A atividade do lodo é assegurada e mantida pela aeração adequada. O lodo ativado obtidos na decantação secundaria são, em grande parte, retornados ao processo e a quantidade em excesso é disposta pelos métodos usuais de digestão. O efluente será encaminhado do filtro para o decantador secundário, onde o excesso de lodo gerado será então separado do efluente tratado. No decantador secundário os sólidos biológicos se depositarão no fundo troncocônico, deixando na superfície o líquido clarificado que, através do vertedor de saída escoará para o canal de desinfecção. arte do lodo que sedimenta no fundo do decantador, retornará ao tanque de aeração, mantendo desta forma a qualidade de processo e evitando anaerobiose. O lodo em excesso deve ser removido, de tempos em tempos, através de caminhão limpa-fossa, para tratamento adequado. O efluente do decantador (secundário) é um líquido bem clarificado e de baixa demanda bioquímica de oxigênio (D.B.O.). Freqüentemente, o excesso de lodo (a parte não retornada ao tanque de aeração), sofre uma concentração (eliminação de parte da água) antes do seu tratamento. or fim, o liquido decantado é encaminhado para a canaleta de saída, onde é feita a dosagem de peróxido de hidrogênio, objetivando a completa desinfecção do fluente tratado, antes do lançamento em corpo hídrico adequado. A operação automática do sistema será realizada através de um quadro de comando, que contará com os dispositivos necessários ao funcionamento automático e manual do sistema.
Futuramente, está prevista a implantação de um processo físico-químico. Tal etapa tem por finalidade corrigir eventuais distúrbios causados por compostos químicos misturados ao efluente residual gerado nas atividades dos laboratórios. O tratamento físico-químico ter por objetivo neutralizar o ph do efluente, evitando distúrbios no processo biológico secundário e futuros danos aos equipamentos e ao meio ambiente. O processo de neutralização consiste na medição do efluente em um tanque de equalização, através de hmêtro digital automático. Caso o ph aferido esteja abaixo de seis, deve-se adicionar Hidróxido de Sódio (NaOH) a 10%, através de bomba dosadora automática até que se alcance a faixa requerida, entre 6 a 8. Caso o ph estiver acima de oito deve-se, adicionar Ácido Clorídrico (HCL) a 10%, objetivando baixar o ph do efluente, tornando-o neutro. Após a adição do neutralizante, mistura-se a solução por agitação mecânica, e realiza-se uma nova medição. Caso o efluente esteja neutralizado, o mesmo segue para a segunda elevatória que irá recalcar o efluente para o tanque de aeração do sistema secundário. Caso contrário, o sistema irá retornar ao processo de mistura, até que se atinja a faixa pré-determinada. Deve-se ressaltar o elevado nível de automação do processo Após neutralização do ph, o efluente será encaminhado para o tratamento biológico. 3- Descrição dos Equipamentos 3.1. Componentes do Sistema de Tratamento de Esgotos e EEE de meio de rede. Tratamento rimário: 01 (um) canal de entrada em anel de concreto pré-moldado e alvenaria, com diâmetro de 1,20m; 01 (uma) grade de barras, em aço, dimensionada para a vazão de projeto, cesto para coleta de detritos e rastelo; 01 (uma) caixa de areia, dotada de 2(dois) módulos, em anel de concreto pré-moldado e alvenaria;
02 (um) Medidores de Vazão do tipo Thompson, confeccionado em placa de VC, com quatro mm de espessura a ângulo de 90º, com estrutura de aço inox; 02 (duas) comportas em placa de VC, com quatro mm de espessura a ângulo de 90º, com estrutura de aço inox; Casa de comando em alvenaria, com base em concreto, para implantação do quadro de comando e bomba dosadora para o sistema de desinfecção por eróxido de Hidrogênio. Bombona com cinqüenta litros de capacidade, para armazenamento de eróxido de Hidrogênio. Elevatória do Sistema Biológico e Recalque: 01 (um) tanque cilíndrico em anéis de concreto, com 1,5 metros de diâmetro; 04 (quatro) bombas submersíveis, com capacidade com 1 cv. de potência, modelo ABS ou similar. 04 (quatro) conjuntos de tubulações, válvulas e conexões, componentes dos recalques de esgoto bruto. Tanque de Aeração com volume útil de 10 (dez) m 3 : 01 (um) tanque de aeração, em fibra de vidro, com base de seção circular, escada de marinheiro, visita de acesso na parte superior, duas entradas de 2, saída de 4, com reforço para fixação de aerador superficial, 01 (um) aerador superficial de fluxo descendente, eixo de aço inoxidável AISI 304, base suporte em aço carbono, propulsor em polipropileno de alto desempenho, com motor de 1 (um) cv. de potência, proteção I55. Decantador Secundário, com volume útil de 5 (cinco) m 3 : 01 (um) Decantador secundário, cilíndrico, em fibra de vidro, com base plana de seção circular, escada de marinheiro, visita de acesso na parte superior, entrada e saída de 4, dotado de fundo tronco-piramidal, vertedor periférico, placa retentora de sólidos e válvula para recirculação de lodo. 02 (dois) Quadros de Comando do Sistema, sendo um especificamente para a estação elevatória de esgotos de meio de rede:
Quadro de comando completo, com todos os dispositivos de automação/proteção, necessários ao funcionamento automático e manual do sistema. Sistema de Desinfecção: Composto por bomba dosadora e demais acessórios, calha arshall de 3, instalada em V de saída, confeccionado em anel de concreto com 1,2 metros de diâmetro. Sistema de Neutralização de ph. (Instalação Futura). Tanque de equalização e neutralização em fibra de vidro, com capacidade de 0,7 m 3, dotado de proteção contra materiais ácidos e básicos e com 02 entradas e 2 e saída de 4, além saída com registro de 2, para eventual manutenção Misturador de baixa velocidade, acionado por moto redutor com engrenagens helicoidais, eixo em aço inoxidável AISI 304. Hélice em aço inoxidável AISI 304, base suporte em aço carbono. Controlador de ph, montagem em gabinete de ABS auto-extinguível, grau de proteção I55, dotado de entrada mono canal de alta impedância para sensor de leitura, duplo set-point para toda a faixa de leitura de 0 a 14 ph, Resolução 0,01 ph, uma saída proporcional 4-20 ma, com amplitude regulável de 0,2-1,0 ph, uma saída a relé ON/OFF, com contatos reversíveis, para carga até 5 Amp,.histerese de comutação regulável até +/- 0,3 ph, dois relê temporizados e reguláveis individualmente para alarme de falha de correção do set-point por falta de produto ou excesso de líquido a ser tratado, saída analógica para leitura remota até 300 metros, display led vermelho 15mm, 4 dígitos.. Sensor de leitura on line, inclui adaptador rápido de ½, sensor com barreira iônica em gel, completamente selado, para uso industrial, leitura de ph de 0 a 14, faixa de pressão de 0 a 4 bar, faixa de temperatura de 0 a 60ºC, Corpo de vidro temperado, comprimento 13 cm, diâmetro 12 mm, cabo coaxial para altíssima impedância 100 cm com conector BNC, Elemento sensível: dupla cerâmica lateral porosa. Sonda de imersão, com tubo de ½ em VC, Terminal rosqueado e facilmente removível, com protetor para sensor, cabo coaxial de extensão e conectores BNC.. Conjunto de bombas dosadoras, para compostos ácidos e básicos, interligadas ao HMÊTRO.
02 (duas) bombas submersíveis, com capacidade com 1 cv. de potência, modelo ABS ou similar. 04 (dois) conjuntos de tubulações, válvulas e conexões, componentes dos recalques de esgoto bruto. 3.2. Serviços de Implantação do Sistema: Compreende a execução das obras civis necessárias à implantação do sistema e os serviços de montagem dos tanques, equipamentos, tubulações e demais componentes do mesmo. 3.3. Serviços de Operação Inicial do Sistema "start up" Compreende o acompanhamento da fase inicial de operação, de modo a ajustar os parâmetros de funcionamento do tratamento biológico, bem como o treinamento do supervisor de operação do sistema. Esta etapa compreende ainda o estabelecimento de um programa de manutenção e de operação, rotinas de coleta de amostras para acompanhamento da performance do Sistema, inclusive tipos de parâmetros a serem amostrados, e a frequência desejada para cada um deles, locais de coleta, e procedimentos básicos para os ajustes que forem necessários.