Despacho Normativo n.º 4/2003 de 29 de Janeiro

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Transcrição:

Despacho Normativo n.º 4/2003 de 29 de Janeiro Estabelece normas relativas à execução das acções de formação ministradas pela Direcção-Geral de Viação. Considerando que a alínea b) do n.º 2 do artigo 142.º do Código da Estrada, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 265-A/2001, de 28 de Setembro, determina que a suspensão da execução da sanção de inibição de conduzir, que anteriormente podia estar sujeita a prestação de caução de boa conduta, pode agora ser condicionada também, singular ou cumulativamente, ao cumprimento do dever de frequência de acções de formação; Considerando que esta medida visa prosseguir o efeito de prevenção de novas infracções, sobretudo as que são passíveis de contra-ordenações graves e muito graves, que constituem pressuposto da aplicação da sanção de inibição de conduzir; Considerando que a frequência de acções de formação tem por objectivo adaptar os condutores que cometam infracções graves ou muito graves às normas e aos princípios de segurança rodoviária; Considerando, por fim, que o referido objectivo pressupõe uma alteração comportamental que induza nos condutores o conhecimento e a assunção voluntária das regras a observar na circulação rodoviária: Determino: 1 As acções de formação são ministradas pela Direcção-Geral de Viação, ou, mediante autorização desta, por pessoas colectivas de utilidade pública, reconhecidas como idóneas para o efeito, estatutariamente vocacionadas para a segurança rodoviária e que possuam, nesta área, uma experiência de pelo menos cinco anos. 2 As pessoas colectivas de utilidade pública previstas no número anterior só podem ministrar as acções de formação através de formadores ao seu serviço portadores de licenciatura em Psicologia ou Medicina com a especialidade de Psiquiatria com uma experiência de, pelo menos, um ano na área de dinâmica de grupos e sob supervisão de formador com aquelas habilitações possuindo, no mínimo, três anos de experiência nas áreas de dinâmica de grupos e de segurança rodoviária. 3 As pessoas colectivas de utilidade pública interessadas devem requerer o respectivo reconhecimento ao director-geral de Viação, mediante comprovação do preenchimento dos requisitos previstos nos números anteriores. 4 Sem prejuízo da eventual responsabilização civil e penal, a prestação de falsas declarações no âmbito do procedimento previsto no número anterior implica a imediata revogação do reconhecimento quando este já tiver sido concedido.

5 As entidades às quais tenha sido concedido o reconhecimento devem submeter anualmente ao director-geral de Viação a aprovação do plano de formação do qual constem obrigatoriamente os seguintes elementos: a) Identificação da entidade requerente; b) Plano de formação; c) Data de início, duração, horário de funcionamento e tema específico de cada acção; d) Local de realização; e) Curriculum vitae, certificados de habilitações dos formadores e supervisores; f) Valores dos custos a cobrar aos formandos. 6 As entidades às quais tenha sido concedido o reconhecimento devem: a) Ministrar as acções de formação de harmonia com os conteúdos programáticos e as metodologias constantes do anexo ao presente despacho e que dele faz parte integrante; b) Possuir salas de formação com capacidade mínima para 12 formandos e equipamento adequado aos conteúdos programáticos da acção de formação a desenvolver, incluindo, entre outros, meios audiovisuais; c) Comunicar à Direcção-Geral de Viação, previamente ao início de cada acção de formação, a entidade que a determinou, bem como a identificação dos formandos; d) Apresentar à Direcção-Geral de Viação, no final de cada acção de formação, bem como à entidade decisora competente, relatório individual comprovativo da assiduidade e da avaliação de cada formando, a fim de integrar o respectivo registo e processo individual do condutor; e) Possuir um registo de frequência e aproveitamento dos formandos, o qual estará sempre disponível para efeitos de fiscalização, a exercer pela Direcção-Geral de Viação, que deverá ser mantido em arquivo pelo período de cinco anos; f) Possuir seguro de responsabilidade civil que cubra os riscos inerentes à frequência da acção de formação. 7 Se no decurso da acção de formação surgirem fundadas dúvidas sobre a aptidão ou perfil psicológico de algum formando para a condução em segurança, a entidade formadora deve elaborar relatório individual fundamentado e enviar, no prazo de 15 dias, ao director-geral de Viação. 8 Os formandos não podem faltar a qualquer hora da acção de formação. 9 A entidade que determinar a suspensão da execução da sanção de inibição de conduzir e a condicionar ao dever de frequência de uma acção de formação designa a acção a frequentar, bem como o respectivo prazo de formação. 10 Aos condutores que cometerem uma contra-ordenação grave ou muito grave depois de terem sido sancionados por outra contra-ordenação grave ou muito grave praticada há menos de um ano, as acções previstas no presente despacho têm o dobro

da duração e são realizadas ao longo de, pelo menos, oito semanas, sendo obrigatoriamente sujeitos a avaliação psicológica pela entidade formadora. 11 É revogado o Despacho Normativo n.º 12/2002, de 1 de Fevereiro, publicado no Diário da República, 1.ª série-b, n.º 56, de 7 de Março de 2002. Ministério da Administração Interna, 20 de Dezembro de 2002. O Secretário de Estado da Administração Interna, Nuno Miguel Miranda de Magalhães. ANEXO Programa de formação [alínea b) do n.º 2 do artigo 142.º do Decreto-Lei n.º 265-A/2001, de 28 de Setembro] Conteúdos programáticos Metodologias A Módulo comum inicial (três horas) 1 Apresentação e estabelecimento do objectivo. 2 Diagnóstico de expectativas e necessidades. Técnicas diversas, incluindo a fotolinguagem e apresentação aos pares. Discussão de grupo: espaço para os participantes falarem deles próprios, da sua vivência e da infracção. 3 Sistema de circulação rodoviária. Método global: expositivo e participativo. 4 Análise da função da condução. Método global: expositivo e participativo. 5 Relação infracção-acidente e motivações. Vivência do acontecimento com proposta de encenação.

Conteúdos programáticos Metodologias B Módulo específico intercalar «Álcool» 1 Limites e regime legal: pertinência, significados individuais e factores de adesão/infracção das regras. 2 Absorção, efeitos e eliminação do álcool. Método global: expositivo e participativo, incluindo a tarefa de «fazer a lei» para a infracção em causa. Método global: expositivo e participativo. 3 Valor social do consumo do álcool. Pesquisa de símbolos associados ao consumo de álcool e sua análise crítica. 4 Estratégias de controlo e promoção da dissociação consumo de álcool - condução. 5 Auto-avaliação do envolvimento Exercícios em grupo: propostas de medidas de «combate» ao consumo de álcool. Preenchimento de uma ficha de auto- -avaliação como instrumento para a C Módulo específico intercalar «Substâncias estupefacientes ou psicotrópicas» 1 Regime legal: factores de adesão/infracção das regras. 2 Tipos de substâncias psicotrópicas, seus efeitos e eliminação. 3 Valor social e significado individual do seu consumo. 4 Estratégias de controlo e promoção da dissociação entre o consumo de substâncias psicotrópicas e a condução. 5 Auto-avaliação do envolvimento Método global: expositivo e participativo, incluindo a tarefa de «fazer a lei» para a infracção em causa. Método global: expositivo e participativo. Exercício de pesquisa de símbolos associados ao consumo de substâncias psicotrópicas e sua análise crítica: exercício de encenação. Exercícios em pequenos grupos: propostas de medidas de «combate» ao consumo de substâncias psicotrópicas. Preenchimento de uma ficha de auto-avaliação como instrumento para a

6 Informações sobre serviços de saúde competentes para possível encaminhamento e debate dessa necessidade. Método expositivo, incluindo discussão de grupo e distribuição de informação escrita. D Módulo intercalar «Velocidade» 1 Limites e regime legal........... Método global: expositivo e causuístico. 2 Adequação de velocidade às condições de trânsito e às características físicas e psicológicas dos condutores. 3 A importância da velocidade na sociedade contemporânea e seu significado pessoal. 4 Estratégias de controlo da velocidade excessiva. 5 Auto-avaliação do envolvimento Visionamento de vídeos de testes de colisão e comentários. Pesquisa de símbolos associados à velocidade e sua análise crítica. Análise de um acidente em que esteja envolvida a infracção «velocidade»; exercício em grupo: proposta de medidas de «combate» à velocidade excessiva e seu comentário. Preenchimento de uma ficha de auto- -avaliação como instrumento para a E Módulo intercalar «Outras infracções» 1 Legislação adequada ao grupo, tendo em conta as infracções cometidas. 2 Importância da classificação das contra-ordenações. Método global: expositivo e participativo. Análise do acidente. Método de simulação pedagógica. 3 Estratégias de controlo da infracção. Exercício em grupos: propostas de medidas de «combate» e seu comentário. 4 Auto-avaliação do envolvimento Preenchimento de uma ficha de auto- -avaliação como instrumento para a

Conteúdos programáticos Metodologias F Módulo comum final (três horas) 1 Dinâmica do veículo e sua manutenção básica; posição de condução: exploração preceptiva visual e importância das capacidades de antecipação e previsão; noções de condução defensiva. 2 A importância do estudo físico e psicológico do condutor. 3 Relação pessoal com o risco e a segurança; civismo e valores. Método global: expositivo e participativo; discussão sobre técnicas comportamentais do condutor. Método participativo: pesquisa dos factores mais relevantes para cada participante, possibilidade do seu controlo e relação com estilos de vida. Reflexão sobre o risco e a segurança a partir de exercício de fotolinguagem em que os participantes escolhem imagens para palavras, tais como segurança, risco, conduzir e outras semelhantes. 4 Conclusões/avaliação............ Método participativo: análise de envolvimento do grupo perante as expectativas iniciais e o decurso da acção.