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Transcrição:

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O objetivo deste estudo é identificar a relação entre os fatores antropométricos e a autoimagem em mulheres idosas de 50 a 80 anos, praticantes de hidroginástica de um projeto social de uma comunidade do Rio de Janeiro. A metodologia baseou-se em pesquisa de campo. Realizamos uma avaliação funcional para mensuração do IMC (peso e altura) e aplicamos o instrumento validade de autoimagem de Stunkard, 1983 e MATSUO et al., 2007. A autoimagem das praticantes de hidroginástica foi obtida através do Teste para Avaliação da imagem corporal ou SMT (Silhouette Matching Task), que classifica os avaliados desde a magreza (silhueta 1) até a obesidade severa (silhueta 9), proposto por Stunkard e colaboradores em 1983 (MATSUDO et al., 2007). O presente estudo enfoca a percepção da imagem corporal, reflete a forma como as idosas praticantes de hidroginástica vêem e percebem seu próprio corpo, sendo influenciadas por inúmeros fatores de origens físicas, psicológicas e culturais. O estudo tem o propósito de avaliar os fatores antropométricos e a autoimagem das idosas praticantes de hidroginástica regular, com a finalidade de auxiliar os profissionais da área através dos resultados obtidos, para um melhor acompanhamento idoso. Métodos O presente estudo se caracteriza como transversal descritivo. A amostra foi composta por 63 mulheres idosas com idades entre 50 e 80 anos, praticantes de hidroginástica de um projeto social na vila olímpica da Mangueira uma comunidade do Rio de Janeiro, com uma freqüência de 2 vezes por semana, com a duração da aula de 50 minutos em dois horários distintos consecutivos resultando num total de 4 grupos de aulas durante a semana. Todas as voluntárias após os esclarecimentos sobre o objetivo e procedimentos do estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A massa corporal foi aferida utilizando-se uma balança digital Plenna, com resolução de 0,1kg. As idosas foram pesadas vestindo apenas roupas leves, em posição ortostática. A estatura foi aferida com estadiômetro fixado verticalmente em uma parede, com resolução de 1 mm, seguindo os procedimentos para medidas recomendados por Alvarez e Pavan, (1999). O IMC (Índice de massa corporal) pode ser utilizado como parâmetro de avaliação da autoimagem das idosas praticantes de hidroginástica. O IMC (kg/ m2) foi calculado a partir da relação peso (kg) pela estatura ao quadrado (m2), e sua classificação como indicador do estado nutricional teve como referência o critério recomendado pela OPAS (2003). O instrumento utilizado para os dados sobre autoimagem foi o Teste para Avaliação da imagem corporal (figura 1) ou SMT (Silhouette Matching Task), que classifica os avaliados progressivamente desde a magreza (silhueta 1) até a obesidade severa (silhueta 9), proposto por Stunkard e colaboradores em 1983 (MATSUDO et al., 2007). Na escala, as idosas escolheram o número da silhueta que consideravelmente semelhante à sua aparência atual e a desejada. A Escala de Silhuetas é apresentada a cada participante em ordem crescente, da mais magra (=1) para mais gorda (=9). O procedimento consiste em pedir a participante para indicar em um conjunto de figuras feminina, crescente numeradas de 1 a 9, a forma que represente sua imagem corporal atual. Em seguida a participante deve apontar na mesma escala outra figura que corresponda a imagem corporal idealizada. O método propõe que seja efetuada a diferença entre a silhueta atual (SA) e silhueta desejada (SD), apontadas pelo indivíduo. Figura 1. Conjunto de silhuetas proposto por Stunkard et al., Sorenson e Schlusinger para avaliação da imagem corporal.

Os dados coletados foram tabulados em uma planilha do programa Excel. Para detectar diferenças estatísticas referente a Silhueta atual (SA) e a Silhueta desejada (SD), foi realizada análise estatística através de teste t, com p<0,05 para detecção da Hipótese nula (H0). Resultados A faixa etária mais predominante foi a de até 50 anos (n=15). Em seguida, as faixas etárias de 56 a 60 anos (n=9) e 71 a 75 anos (n=13) juntamente com a primeira foram às predominantes, assim observa-se na figura 2. Gráfico 1. Classificação das faixas etárias de idosas praticantes de hidroginástica No que se refere a faixa etária do grupo investigado, podemos afirmar que embora o projeto social tenha como seu público alvo os idosos, há um número expressivo de praticantes entre os 50 e 60 anos. Gráfico 2. IMC do grupo investigado Conforme apresentado no gráfico acima, a classificação da composição corporal, demonstrou que das 63 participantes nenhuma idosa possuem um valor de abaixo do peso (< 18,5), seguido de 11 idosas peso normal (18,5-24,9), 26 idosas com sobrepeso (= 25,0), 19 idosas obesidade grau I (30,0 a 34,9), 5 idosas obesidade grau II (35,0 a 39,9) e 2 idosas obesidade grau III (= 40,0). No entanto, a média do IMC (=25) retrata que o maior índice de insatisfação é por excesso de peso representado por 26 idosas dos participantes. Foi identificada que o IMC alto é uma

variável que influencia mais fortemente a insatisfação corporal em relação ao nível de atividade física. Gráfico 3. Avaliação da imagem corporal do grupo investigado De acordo com o Gráfico acima pode-se perceber que a classe 1 foi identificado apenas 1 idosa com aparência atual e nenhuma com aparência desejada, classe 2 foi identificado 2 idosas com aparência atual e nenhuma com aparência desejada, classe 3 apenas 5 idosas se identificaram atualmente e 1 com aparência desejada, classe 4 apenas 3 idosas se identificaram com aparência atual e 15 idosas com aparência desejada, classe 5 apenas 2 idosas se identificaram com aparência atual e 26 idosas com aparência desejada, classe 6 foram 4 idosas se identificaram com aparência atual e 20 idosas com aparência desejada, classe 7 foram 19 idosas com aparência atual e nenhuma desejada, classe 8 foram 17 idosas com aparência atual e nenhuma desejada e a classe 9 foram 10 idosas com aparência atual e nenhuma desejada. Discussão Na literatura encontramos dados históricos relatando a presença de distúrbios de imagem corporal e alimentares mais comuns na fase de adolescência. Atualmente, como parte das alterações físicas e psicológicas decorrentes do envelhecimento os sentimentos de insatisfação com a própria imagem parece estar bem presentes nos indivíduos idosos, principalmente mulheres (Braggion, 2002; Stokes, 2003). Estão bem elucidados na literatura os diversos efeitos benéficos da pratica regular de exercício físico com intuído de contribuir para evitar as incapacidades associadas ao envelhecimento (Raso, 2002). Tais como, a hidroginástica muito recomendada por ser uma atividade física de baixo impacto que muito auxilia na manutenção e prevenção do estado físico e psíquico no envelhecimento (Freitas et al, 2007). Observa-se que na classificação das faixas etárias de idosas praticantes de hidroginástica do presente estudo que houve heterogeneidade em algumas faixas etárias, sendo a prática determinada pela condição física atual da idosa independente da faixa de idade encontrada. O aumento significativo de sobrepeso e obesidade vem sendo motivo de preocupação para a saúde mundial (Popkin; Doak,1998). Há uma prevalência de idosas com sobrepeso (n=26) e obesidade (n=26) praticantes de hidroginástica no presente estudo, o que nos sugere que um programa de exercícios apenas não auxilia nas reduções de adiposidade e riscos para a saúde, havendo necessidade de intervenção multidisciplinar. Esse dados foram similares aos encontrados por Pereira et al (2009). Apesar de quase todas as idosas têm o desejo de mudar alguma coisa em seu corpo, desejo e busca por corpos magros e de mascarar os sinais da velhice, ainda assim, parece haver uma aceitação do envelhecimento e das mudanças corporais provocadas por este.

No gráfico 3 foi identificado a autoimagem de cada idosa, utilizando a escala de silhuetas para identificação, de acordo com resultados da aparência desejada, podemos perceber que muitas estão insatisfeitas com a aparência atual. Podemos perceber que a silhueta 1 da aparência desejada nenhuma idosa deseja, porém, a grande maioria deseja a silhuetas 4, 5 e 6. Pode se dizer que o corpo idealizado, independente da faixa etária, circunda a magreza. Esse alto número de idosas insatisfeitas com a sua imagem corporal e o excesso de peso foram descrito por McLaren e Kuh (2004), com um número de 80% de descontentamento com seu corpo e peso. Matsuo et al (2007), comparou a imagem corporal um grupo de idosa praticantes de um programa de educação física com um grupo controle e a partir de seus resultados propondo que a pratica regular de atividade física possui contribuições para a imagem corporal de idosa. Conclusão A alta prevalência de sobrepeso e obesidade durante a realização de um programa de hidroginástica sugere a necessidade de sérias providências, juntamente com uma orientação multidisciplinar, além de estudos epidemiológicos sobre a população estudada. Conclui-se que ao analisar de forma isolada a escala de silhuetas percebemos que as idosas deste grupo têm um nível de insatisfação com a imagem do corpo atual, porém muitas concordam com sua aparência atual. A idealização na maioria das vezes por formas corporais menores, o que propomos que com a prática de hidroginástica isso talvez tenha sido minimizado. Referências bibliográficas Alvarez BR, Pavan AL. Alturas e comprimentos. In: Petroski EL (org.). Antropometria: técnicas e padrões. Porto Alegre: Pallotti; 1999. p. 29-51. CHAIM, J. IZZO, H. SERA, C.T.N. Cuidar em saúde: satisfação com imagem corporal e autoestima de idosos, São Paulo, 2009. BONACHELA, Vicente. Manual Básico de Hidroginástica. 2. Ed. RJ: SPRINT, 1994. Braggion, G.F. Satisfação com a aparência corporal, nível de atividade física, valor calórico da dieta e estado nutricional de mulheres com 50 anos e mais de acordo com o grupo etário [dissertação]. Faculdade de Saúde Pública: Universidade de São Paulo; 2002. FERREIRA, M., MATSUDO, S., MATSUDO, V., BRAGGION, G. Efeitos de um programa de orientação de atividade física e nutricional sobre a ingestão alimentar e composição corporal de mulheres fisicamente ativas de 50 a 72 anos de idade, Revista Científica e Movimento, vol.11, n.1, Brasília, 2003. FREITAS, C.M.S.M.; SANTIAGO, M.S.; VIANA, A.T.; LEÃO, A.C.; FREYRE, C. Aspectos motivacionais que influenciam a adesão e manutenção de idosos a programa de exercícios físicos. Rev. Bras. Cineantrop. Desemp Hum., v. 9, n. 1, p. 92-100, 2007. FUGULIN, B.F. et al. Prática de Atividade Física e Autoimagem de Idosas. CERES: Nutrição & Saúde, São Paulo, v.4, n. 2, 2009. JACOB FILHO, W. Fatores determinantes do envelhecimento saudável, Boletim Instituto de Saúde, n.47, São Paulo, 2009. MATSUDO, S.M.M. Envelhecimento, atividade física e saúde, Boletim Instituto de Saúde, n.47, São Paulo, 2009.

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