DECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS 2,3



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Transcrição:

DECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS 2,3 Acimarney Correia Silva Freitas¹, Alex da Mata Ferreira², Evaldo Lima Gomes 3,Luara Santana 4, Meline Figueiredo 5 Samile Monteiro 6 Maiane Miranda 7 ¹Orientador deste Artigo e Professor de Direito - IFBA. E-mail: acimarney@gmail.com ²Discente do Curso Técnico em Mineração-IFBA. E-mail:alex_remoados@hotmail.com 3Discente do Curso Técnico em Mineração-IFBA. E-mail:evaldo_lgomes@hotmail.com 4Discente do Curso Técnico em Mineração-IFBA. E-mail:luara.gemea@gmail.com 5Discente do Curso Técnico em Mineração-IFBA. E-mail:melinegraziele@gmail.com 6Discente do Curso Técnico em Mineração-IFBA.E-mail:samille63@hotmail.com 7Discente do Curso Técnico em Mineração-IFBA. E-mail:maianemiranda@outlook.com Resumo: Este trabalho tem objetivo de falar sobre o Código de Águas Minerais, apresentando como é feito o processo de pesquisa de água mineral, onde se tem que seguir todo um procedimento de análises, para obter a autorização de lavra sendo que o DNPM faz a regulamentação dessa etapa, a autorização de lavra sendo concedida, o DNPM ainda vai fiscalizar o trabalho de extração para ver se as condições técnicas estabelecidas por lei estão sendo cumpridas, a comercialização dessas águas só poderá ser feita após análise do DNPM, sendo observada as condições higiênicas da fonte, análises bactericidas para garantir a pureza da água, no art. 2 desta lei trata; Para colaborar no fiel cumprimento desta Lei fica criada a Comissão Permanente de Crenologia, diretamente subordinada ao Ministro das Minas e Energia. Palavras-chave: AGUA, MINERAL, DNPM INTRODUÇÃO A água é um bem indispensável na nossa vida, na natureza ela se encontra em três estados, o liquido, o solido e o gasoso, onde é responsável pela manutenção da vida na Terra. A água que consumimos deve ser potável, não havendo micro-organismos que possa fazer mal a nossa saúde.

Na natureza ela pode apresentar grandes proporções, mas será que toda essa água serve para o consumo humano? Hoje os oceanos constituem cerca de 97,5% da água do globo terrestre, 1,9% estão localizada nas calotas polares e geleiras, 0,6% é encontrada na forma de água subterrâneas, em lagos e rios e também na atmosfera dentro desses 0,6% estão para o nosso consumo, segundo dados da ABINAM (Associação Brasileira de Industria de Águas Minerais). Apesar dessa pouca água para o consumo humano, nem todos tem acesso e ainda não possuindo uma boa qualidade. O DECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945, CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS, traz em seu ART. 1 Águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa. Essa água antes de ir para o consumo tem que passar por processos de autorizações por órgãos competentes, para serem extraídas e verificadas por meio de testes laboratoriais, para assim comprovar sua qualidade. 2. METODOLOGIA Pesquisas realizadas por via internet, através do site pertencente ao órgão competente, o DNPM. 3.DESENVOLVIMENTO DECRETO LEI Nº 7841 DE 1945 Segundo o decreto, águas minerais são aquelas de fontes naturais ou captadas artificialmente que tenham um teor consideravelmente medicamentoso. Essa consideração é tida quando suas características se distinguem das águas comuns. São consideradas também aquelas que mesmo sem atingir os níveis exigidos pelo capitulo VII e VIII deste decreto, mas que comprovado tenha efeito medicamentoso. Essas características são físicas

ou químicas diagnosticadas com múltiplas observações, análises, todas realizadas no local para que se tenha a prova real dessas. O órgão que cuida dessa lei é a Comissão Permanente de Crenologia, este então submisso ao Ministro das Minas e Energia que é composto por quatro especialistas do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). As missões desses membros são direcionadas e expostas por meio de portarias do ministério e leis posteriores. Há também as águas potáveis de mesa, são águas comuns que estabeleçam níveis de potabilidade essenciais para o DNPM, fazendo o estudo dirá quais limites que serão expostos em portarias pelo Ministro das Minas e Energia. O aproveitamento de ambas as águas será concedido sobre autorizações de pesquisa e lavra exigida pelo Código de Minas conforme a presente lei. Para que se haja a autorização da pesquisa para o aproveitamento das águas é necessário estudo de relação entre emergência de capitação e o que isso vem de à causar no espaço geológico norteando qual tipo de capitação que será feita. Estudos também sobre as propriedades e características físicas e químicas, como por exemplo: Temperatura, vazão, gases presentes, condutibilidade elétrica, radioatividade. Isso não será feito somente uma vez, mas quantas vezes forem necessárias e requeridas pelo DNPM. Com a aprovação do relatório de pesquisa este aprovado pelo DNPM obedecendo aos critérios exigidos, dar-se a concessão de lavra pelo Ministro das Minas e Energia. A lavra já em uso poderá receber por decreto um perímetro de proteção no qual não poderá ser feito nenhum tipo de sondagem e trabalho subterrâneo sem que antes tenham uma autorização do DNPM, se for necessário realizar algum trabalho para proteção da fonte em propriedades alheias, só será possível depois de julgado pela autoridade competente o justo acordo entre as partes e qual será as indenizações cabíveis. Quando o uso de uma fonte estiver sendo feito de maneira errada ao ponto de compromete-la e fora dos parâmetros anteriormente exigidos pelo o órgão competente, como condições técnicas e higiênicas, a lei poderá interditá-la até que possa alcançar boas condições novamente. As águas aproveitadas para caráter medicinal devem obedecer todas as exigências da lei, estudos e aprovados pela Comissão Permanente de Crenologia.

A fiscalização será feita por grupos da Comissão Permanente de Crenologia observando todos os tipos de exploração de água em conjunto com as autoridades sanitárias Federais, Estaduais e Municipais, com as conclusões adquiridas serão fornecidas pelo DNPM, as autoridades sobre qualquer fonte que esteja em sua jurisdição. Para analisar as qualidades higiênicas serão exigidas no ano, o mínimo de 4 exames julgados necessários pela fiscalização para garantir a pureza da água em qualquer meio de exploração.

4.CONCLUSÃO Através desse artigo, é possível entender melhor atitudes cabíveis em relação a descoberta, estudo, licenciamento para lavra, e fiscalização, de fonte das águas, tudo conforme as leis específicas.

REFERÊNCIAS DECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS. Disponível em: http://www.dnpm.gov.br/conteudo.asp?idsecao=67&idpagina=84&idlegislacao=3