Primeira alteração à Lei-Quadro das Fundações. Lei n.º 150/2015

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1 Primeira alteração à Lei-Quadro das Fundações Lei n.º 150/2015 Entrará em vigor, no próximo dia 11 de Outubro, a Lei n.º 150/2015, de 10 de setembro, que introduz a primeira alteração à Lei-Quadro das Fundações (aprovada pela Lei n.º 24/2012, de 9 de julho), para além de alterações do Código Civil. Decorridos três anos desde o início da vigência da Lei-Quadro, as alterações agora apresentadas pretendem clarificar situações pontuais detetadas na Lei-Quadro, bem como a reposição de anteriores redações de determinados artigos do Código Civil, erradamente alterados pela Lei nº. 24/2012, de 9 de julho. Assim, destacam-se as principais alterações: I. Reposição da redação do artº. 166º. do Código Civil A Lei nº. 24/2012, de 9 de julho, havia alterado a redação do artº. 166º. do Código Civil, passando a não existir uma norma que estabelecesse o que deveria acontecer aos bens de pessoas coletivas no caso de extinção, nomeadamente, o destino de bens doados/legados para um fim específico. Foi assim reposta, e bem, a redação anterior deste artigo, na redação dada pelo anterior Decreto-Lei nº. 496/77, de 25/11, voltando a existir uma norma legal que consagra, de forma imperativa, como se processa a divisão do património social da pessoa coletiva em caso de extinção e, por outro lado, claramente se prevê o direito dos associados ao património social ou à sua devolução. II. Clarificação dos conceitos de rendimentos, de apoio financeiro, de despesas próprias (despesas com pessoal e órgãos da fundação) e do limite de despesas próprias para efeitos de possível caducidade do estatuto de Página 1 de 5

2 utilidade pública de uma fundação privada artº. 3º., nº. 3, alíneas c) e d) e nº. 4 e artº. 10º. Para efeitos da Lei-Quadro foi alterada a definição de apoio financeiro concedido pela administração direta ou indireta do Estado, regiões autónomas, autarquias locais, outras pessoas coletivas da administração autónoma e demais pessoas coletivas públicas, tendo ficado claro que tal conceito não integra nem os pagamentos efetuados a título de indemnização ou derivados de obrigações contratuais, nem as verbas decorrentes de candidaturas a fundos comunitários. O conceito de rendimentos foi, igualmente, alterado, tendo sido suprimida a anterior última frase - que não sejam os relacionados com as contribuições dos fundadores nesses fundos pela dúvida e imprecisão que a mesma trazia à definição dos rendimentos de uma fundação. A questão da definição dos rendimentos (anuais) de uma fundação é importante para o cômputo do limite de despesas próprias (despesas com pessoal e órgãos), na medida em que o incumprimento, durante dois anos consecutivos ou interpolados (anteriormente referia-se incumprimento reiterado), do limite para despesas próprias inserido no artº. 10º., nº.1, da Lei-Quadro, pode ter como efeito a caducidade do estatuto de utilidade pública. Assim, são hoje considerados rendimentos de uma fundação os aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico, na forma de influxos ou aumentos de ativos ou diminuição de passivos que resultem em aumentos nos fundos patrimoniais. Atenta a definição, todos os subsídios/rendimento à exploração [classe 7 rendimentos (conta 75), nos termos previstos na Portaria nº. 106/2011, de 14 de Março, que aprova e publica o código de contas específicos para as entidades do sector não lucrativo, na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, que aprovou o regime da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo] fazem Página 2 de 5

3 parte dos rendimentos anuais de uma fundação para aferição do cumprimento do limite com despesas próprias (despesas de pessoal e com órgãos da fundação). Quanto ao incumprimento do limite de despesas próprias que determina a caducidade do estatuto de utilidade pública passou a ser claro que é relevante um incumprimento durante dois anos consecutivos ou interpolados artº. 10º., nº. 3 -, tendo, igualmente, sido clarificada a forma de enquadramento da atividade de uma fundação - com a introdução de uma cláusula de salvaguarda da posição mais favorável à fundação em tal enquadramento, em caso de dúvida. A atividade de uma fundação pode enquadrar-se, assim, em dois tipos de atividade: a) atividade de concessão de benefícios ou apoios financeiros à comunidade; ou b) atividade de prestação de serviços à comunidade. Nas fundações enquadradas no primeiro tipo de atividade, as despesas com pessoal e órgãos da fundação não podem exceder um décimo dos seus rendimentos anuais, devendo, pelo menos, dois terços destes ser despendidos na prossecução direta dos fins estatutários. Nas fundações enquadradas no segundo tipo de atividade, as despesas com pessoal e órgãos da fundação não podem exceder dois terços dos seus rendimentos anuais. III. Limitação ao número de mandatos em fundações públicas e diminuição das obrigações de comunicação/transparência artºs. 7º. e 9º. Esta lei veio clarificar, na alteração efetuada ao nº. 1 do artº. 7º., que a limitação ao número de mandatos dos órgãos de uma fundação, a fazer inserir num código de conduta, apenas se aplica às fundações públicas ou públicas de direito privado. Página 3 de 5

4 Por outro lado, todas as fundações que exerçam a sua atividade em território nacional deixam de estar obrigadas a disponibilizar permanentemente na sua página da Internet a informação relativa à identificação, anualizada, do número e natureza do vínculo dos colaboradores da fundação (antigo artº. 9º., nº. 1, d), vi)). Por outro lado, ainda, as fundações privadas com estatuto de utilidade pública e as fundações públicas cujos rendimentos anuais sejam inferiores a ,00 (Portaria 75/2013, de 18/02), não têm que submeter as suas contas a auditoria externa e passaram a não ter que disponibilizar permanentemente na sua página da Internet: i) cópia dos atos de instituição e de reconhecimento da fundação; ii) identificação dos instituidores; iii) relatórios de gestão e contas e pareceres do órgão de fiscalização respeitantes aos últimos três anos; iv) relatórios de atividades respeitantes ao mesmo período. Finalmente, a informação de caráter anual deverá ficar disponível para o público no prazo de 30 dias após a aprovação do relatório anual de atividades e de contas (e não 30 de Abril do ano subsequente àquele a que dizia respeito), aprovação essa que deve ocorrer até ao dia 30 de Abril. IV. Procedimento de reconhecimento simplificado artº. 22º., nº. 6, e segs. Esta primeira alteração introduzida à Lei-Quadro das Fundações prevê, agora, um procedimento de reconhecimento simplificado de fundações privadas quando estejam reunidas as seguintes condições cumulativas: a) a fundação tenha sido criada apenas por pessoas de direito privado e não tenha o propósito de ser uma IPPS, nem uma fundação de cooperação para o Página 4 de 5

5 desenvolvimento nem uma fundação para a criação de estabelecimentos de ensino superior; b) a dotação inicial da fundação seja apenas constituída por numerário; e c) os estatutos da fundação obedeçam a um modelo previamente aprovado (por despacho do membro do Governo responsável pelo reconhecimento de fundações, ouvido o Conselho Consultivo das Fundações), ainda não existente. V. Conclusão Em suma, não há grandes inovações introduzidas nesta primeira alteração à Lei-Quadro das Fundações, destacando-se, apenas, a clarificação de conceitos e a reposição de antigas normas alteradas aquando da publicação da Lei-Quadro das Fundações, sem qualquer sentido ou utilidade, e, ainda, o estabelecimento de um procedimento simplificado de reconhecimento de fundações cujo património inicial seja apenas constituído por numerário. TELLES DE ABREU E ASSOCIADOS - SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RL Cristina Ferreira 17 de setembro de 2015 Página 5 de 5

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