COSTA VICENTINA. Situação dos empreendimentos turísticos já existentes ou projectados. Julho de 2003

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Transcrição:

COSTA VICENTINA Situação dos empreendimentos turísticos já existentes ou projectados Julho de 2003 Alto de S. Domingos, 14 8100 Loulé Portugal Tel.: 289412959 Fax: 289414104 almargem@mail.telepac.pt http://www.almargem.org

APRESENTAÇÃO Os 13 empreendimentos a seguir sumariamente caracterizados, estão situados, na quase totalidade da sua extensão, no interior do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina (PNSACV) e do Sítio PTCON0059 Costa Sudoeste da Rede Natura 2000. Alguns foram já iniciados há vários anos atrás, outros não passam de intenções que, periodicamente, voltam a ser agitadas pelos respectivos promotores. E isto, sobretudo, em épocas como a actual, caracterizada pelo aumento das expectativas na sequência da divulgação dos planos governamentais de apoio e facilitação relativamente aos chamados projectos turísticos estratégicos. A serem construídos na sua totalidade, estes empreendimentos colocariam em causa a integridade ecológica e paisagística da Costa Vicentina e a razão de ser da sua existência como Parque Natural. Daí que também já se fale da desanexação do troço meridional entre o Burgau e Sagres... A Almargem pretende manter actualizado e bem aberto este Dossier. Actualmente, encontramo-nos empenhados em fazer valer os nossos direitos como Organização Não-Governamental de Ambiente, no sentido de ter acesso directo à informação existente quer nos arquivos do Parque Natural quer nas Câmaras Municipais de Aljezur e Vila do Bispo. Não excluímos a hipótese de accionar mecanismos legais com vista à avaliação objectiva da legitimidade de muitos dos projectos em causa e das decisões administrativas que sobre eles tenham sido tomadas. Temos, porém, a consciência de que, na origem dos conflitos existentes não estão apenas as intenções de rentabilidade económica por parte dos empresários envolvidos e muita negligência dos autarcas ao longo dos últimos vinte anos. Existem, aliás, centenas de pequenos proprietários que nada têm a ganhar com a situação actual e cuja única perspectiva é a venda dos seus terrenos aos grandes promotores imobiliários. Um Parque Natural, onde vivem e trabalham milhares de cidadãos, deve também ser construído com eles e para eles. A política de

Conservação da Natureza em Portugal têm-se alheado completamente deste facto. A situação de crescente oposição à existência do Parque Natural vai obviamente a par de uma crescente indiferença (ou até apoio) com que as populações locais encaram o (re)aparecimento de grandes projectos urbanoturísticos para a Costa Vicentina. Nesta perspectiva, os verdadeiros responsáveis pela morte lenta do PNSACV são o Governo e o ICN. As autarquias e os promotores imobiliários limitam-se a ser os seus coveiros. 1. QUINTA DA FORTALEZA Nova e derradeira fase de expansão do Parque da Floresta, agora no interior do Parque Natural. Situado entre a Boca do Rio e o Burgau, junto à Praia de Cabanas Velhas e ao Forte da Almádena. O novo empreendimento prevê a construção de dezenas de moradias e um bar sobre a praia, para usufruto dos dois empreendimentos. Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. O alvará caducou em 1997, tendo o PNSACV emitido parecer desfavorável à respectiva renovação. 2. BOCA DO RIO Empreendimento turístico/habitacional da Ecotual situado na Boca do Rio (a nascente da Praia da Salema), com 1000 camas previstas. O projecto inclui ainda uma Marina. Localizado num sítio com significativa sensibilidade ambiental, colidindo directamente com uma zona húmida de reconhecida importância para aves (Paúl de Budens) e com uma área classificada de grande interesse arqueológico (importantes vestígios romanos). Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. É um dos empreendimentos alegadamente considerados estratégicos e candidatos ao pacote de medidas governamentais de apoio ao turismo. Violação do Plano de Ordenamento do PNSACV, nomeadamente o não 3. PRAIA DO BARRANCO

Projecto imobiliário de dimensões ainda desconhecidas mas de que se tem vindo a falar insistentemente nos últimos tempos. Previsto para uma zona de arriba, entre as praias do Barranco e da Ingrina, num dos mais belos e selvagens trechos do troço meridional da Costa Vicentina. 4. QUINTA DO MARTINHAL Aldeamento turístico/habitacional da Sagrimar com 1000 camas previstas (1ª Fase: 92 moradias e 53 vivendas geminadas), em torno da Praia do Martinhal. Empreendimento situado em zonas ambientalmente sensíveis, nomeadamente junto de arribas, linhas de água e uma zona húmida, a Lagoa do Martinhal. Actualmente já possui vários lotes construídos, alguns deles verdadeiros atentados paisagísticos e arquitectónicos, contrariando em absoluto as directrizes da Carta de Gestão do PNSACV, cujo papel regulador é aqui posto em causa. Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina; Violação do Plano de Ordenamento do PNSACV, nomeadamente o não 5. PRAIA DA BALA Um caso paradigmático de desrespeito pelas leis em vigor por parte de um particular (neste caso o conhecido empresário Sousa Cintra), semelhante a tantos outros. Casa de habitação ilegal construída a poucos metros da chamada Praia da Bala (Martinhal). Projecto para um espaço cultural (pavilhão de caça) aprovado, ao fim de diversas reformulações, pelo PNSACV com várias condicionantes. A construção é iniciada e não cumpre as alterações superiormente definidas. A Câmara Municipal embarga a obra. Actualmente está construída uma casa de habitação ocupando 3 vezes mais área do que o autorizado e o dobro da cércea. O pavilhão de caça ainda está para chegar... 6. URBANIZAÇÂO ACOMAVE Empreendimento habitacional com 300 camas, situado à entrada de Sagres, junto ao Barranco das Mós. Possui arruamentos construídos e respectivas infraestruturas. Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina; Violação do Plano de Ordenamento do PNSACV, nomeadamente o não

7. ESPARREGUEIRAS Loteamento urbano com 1200 camas, situado entre a Vila de Sagres e o Cabo de S. Vicente, mesmo ao lado da EN 268. Empreendimento inserido na sua globalidade na Reserva Biogenética de Sagres, ocupando locais de elevada importância florística e faunística. Actualmente já possui os arruamentos construídos e infraestruturados, assim como um reduzido número de lotes a funcionar com saneamento por fossas sépticas. Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Violação do Plano de Ordenamento do PNSACV, nomeadamente o não 8. CAMINHO DO INFANTE Loteamento urbano com mais de uma centena de lotes junto à EN 125, perto de Budens. Alvará obtido em 1988, poucos dias antes da criação da Área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Empreendimento actualmente em construção, subsistindo um conflito com a autarquia relativamente à construção de infraestruturas. 9. HERDADE DA SINCEIRA Empreendimento localizado em Áreas de Aptidão Turística (AAT4 e AAT5) definidas no PDM de Vila do Bispo com o intuito de fomentar a ocupação turística do interior do concelho. O PDM prevê o estabelecimento de 800 camas no total e ainda a construção de dois campos de golfe. Parte da zona de implantação destas unidades turísticas insere-se no PNSACV mas ambas estão situadas em zona de Rede Natura 2000. Ainda não existem comprometimentos para com o Estado, embora se fale de que ficará aqui localizado um dos hotéis repetidamente reclamados pelo Presidente da Câmara de Vila do Bispo para o seu concelho. Recentemente a área foi percorrida por um incêndio de origem suspeita. 10. QUINTA DA MURRAÇÃO Projecto já bastante antigo (foi inclusivamente objecto das atenções do Arq. Oscar Niemeyer) para reconstrução de um velho monte e edificação de várias dezenas de luxuosas moradias isoladas. Localizado numa das áreas mais selvagens do PNSACV, perto da Praia da Murração. Não existem quaisquer infraestruturas no local.

11. HERDADE DO BORDALETE Empreendimento há muito adormecido, que inclui três hotéis com 600 camas, apartamentos e campos de golfe. Situado em volta do sítio do Bordalete, junto à aldeia da Bordeira, num dos mais belos recantos da Costa Vicentina. O projecto obteve até agora parecer desfavorável do PNSACV. 12. VALE DA TELHA Projecto urbanístico de grande dimensão, situado entre Monte Clérigo e Arrifana, prevendo a construção de lotes para mais de 10 mil habitantes. Autêntica cidade em construção no interior do Parque Natural, em cima de dunas fósseis e sem quaisquer critérios de urbanismo e ordenamento. Saneamento básico constituído à base de fossas sépticas e escoamento de efluentes a céu aberto, tudo com a complacência da DRAOT. Legalidade duvidosa de muitas destas construções, nomeadamente por decorrerem, ou terem decorrido, em lotes não infraestruturados e em locais de especial sensibilidade ecológica do PNSACV. Interrogação quanto ao papel regulador e fiscalizador da Câmara Municipal de Aljezur e do PNSACV. Violação do Plano de Ordenamento do PNSACV, nomeadamente o não 13. ESPARTAL Urbanização situada perto da praia de Monte Clérigo, com uma primeira fase já concluída. A segunda fase está a avançar. Ao todo são cerca de 1000 camas previstas. Actualmente já conta com vários lotes construídos (com dois pisos), que são visíveis num raio de observação de vários quilómetros. No entanto, cerca de 2/3 dos lotes estão ainda por edificar. Encontra-se situado num topo de uma colina a escassas dezenas de metros de arribas e sobre dunas fósseis, em zonas de especial importância em termos botânicos e geológicos. Saneamento quase inexistente, com fossas sépticas a drenar para a Ribeira de Aljezur junto à Praia da Amoreira. Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina; Violação do Plano de Ordenamento do PNSACV, nomeadamente o não