TERMO DE REFERÊNCIA Nº 011/2017 CONTRATAÇÃO DE Serviços de consultoria de pessoa jurídica ou física para apoio técnico à estratégia de comercialização dos produtos florestais madeireiros no Amapá. 1. PROJETO Este Termo de Referência será executado no âmbito do Projeto As Florestas Alimentando o Ar FAA, que tem como objetivo macro a gestão da Floresta Estadual do Amapá e Floresta Nacional do Amapá fortalecidas. 2. CONTEXTO O Estado do Amapá é considerado o mais conservado entre os da Federação Brasileira, sendo responsável por cerca de 0,4% de área referente à Amazônia Legal. No Território do Amapá as áreas protegidas são responsáveis por 70% de sua cobertura, sendo doze (12) unidades de conservação federais, cinco (05) estaduais e duas (02) municipais; além de cinco (05) Terras Indígenas; tais áreas formam o Corredor de Biodiversidade do Amapá que abrange uma área superior a 10 milhões de hectares, e comtemplam 80% da área florestal do Estado. O Amapá também é considerado o Estado das águas, pois ao Leste e Nordeste é banhado pelo Oceano Atlântico; ao Norte e Noroeste pelo Rio Oiapoque; Sul e Sudoeste pelo Rio Jari; Leste e Sudeste pelo Rio Amazonas; e em sua porção central é banhado pela bacia do Rio Araguari. O Governo do Estado do Amapá (GEA) tem trabalhado políticas públicas para conservação do ativo ambiental, tendo como estratégia, o uso sustentável dos recursos naturais. O Instituto Estadual de Florestas do Amapá IEF/AP é o órgão responsável pela gestão da Floresta Estadual do Amapá - FLOTA/AP e pela execução da política florestal do Estado. Dessa forma, a Assistência Técnica e Extensão Florestal - ATEF tem como desafio orientar a integração entre sociedade e o meio ambiente em busca das melhores práticas de uso dos recursos dos ecossistemas florestais, por meio de técnicas de manejo florestal sustentável de uso múltiplo que proporcionem a complementação e diversificação da renda familiar, fazendo com que os recursos florestais se tornem ativos econômicos que fomentem a realização de outras atividades rurais vocacionais. Nesse sentido, o IEF/AP executa o Convênio Governança Florestal do Estado do Amapá (Convênio GFAP nº 002/2016) e o Projeto Florestas Alimentando o Ar FAA (ACT n 001/2016) que é implementado de forma interinstitucional por uma rede de parceiros, a qual a Conservação Internacional do Brasil CI Brasil faz parte. O objetivo do Projeto FAA é contribuir com a gestão das áreas protegidas do Estado do por meio do fortalecimento de políticas públicas que promovam o uso sustentável do capital natural. O Projeto FAA atua diretamente, através da ATEF, em duas localidades ao longo da Bacia do Rio Araguari, a saber: a) Alto Rio Araguari (Floresta Estadual do Amapá (FLOTA Amapá); Floresta Nacional do Amapá (FLONA Amapá); e Projeto de Assentamento da Reforma Agrária Manoel Jacinto (P.A. Manoel Jacinto)); e b) Projeto de Assentamento da Reforma Agrária Serra do Navio (P.A. Serra do Navio). Dentre as duas localidades, no P.A. Serra do Navio ocorre a prestação de ATEF voltada ao desenvolvimento do Manejo Florestal Sustentável - MFS, que visa contribuir para o 1 de 9
desenvolvimento de atividades econômicas decorrentes dos planos de manejo florestais sustentáveis familiares de uso múltiplo e base comunitária de treze (13) famílias assentadas. Assim, essas famílias se identificam como Grupo dos 13 Produtos Florestais. O P.A. Serra do Navio está localizado na área de entorno da FLOTA Amapá e FLONA Amapá, no Território Centro-Oeste do Estado do Amapá (Mapa 1); distante 18 km da sede do município de Serra do Navio, com uma área total de 25 mil hectares que abrange os municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amaparí. Constitui um assentamento da reforma agrária sob a jurisdição da Superintendência Regional do INCRA no Amapá - INCRA SR (21) Amapá. MAPA 1. Localização do Projeto de Assentamento da Reforma Agrária Serra do Navio (P.A. Serra do Navio) 3. PROBLEMÁTICA Atualmente o cenário de produção madeireira de florestas nativas no Estado do Amapá está sendo, geograficamente falando, abastecido através de três fontes, a saber: a) madeira oriunda das zonas de várzeas e ilhas do estuário amazônico; b) madeira oriunda de assentamentos da reforma agrária explorada por empresas locais, através de planos de manejo, legalizados e licenciados pelo Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá - IMAP; e c) madeira oriunda de terras fundiárias e de assentamento extraída sem plano de manejo. A habilitação de áreas ao Manejo Florestal Sustentável - MFS realizada pelo IEF/AP é uma medida preventiva ao modelo de manejo florestal empresarial que vem sendo empregado nos Projetos de Assentamento de Reforma Agrária no Estado do Amapá, sem governança por parte dos assentados, sem garantia de sustentabilidade ambiental e com perdas para os detentores da terra sobre seus recursos florestais, uma vez que estas atividades estão sendo realizadas com ausência de assistência técnica, o que os deixa desprovidos de capacidade organizativa para promover e acompanhar o processo de exploração e gestão florestal. 2 de 9
Entendendo-se que MFS não se remete apenas à elaboração e licenciamento de Plano de Manejo Florestal Sustentável PMFS, mas sim a toda integração das famílias envolvidas com a concepção de produção e gestão florestal; incentivando o empreendedorismo florestal e impulsionando a cultura de produtor florestal no Estado. Nesse sentido, o Projeto FAA em seu Eixo de Manejo Florestal Sustentável MFS busca desenvolver estratégias para comercialização dos produtos florestais madeireiros do Grupo dos 13 Produtores Florestais do Amapá. 4. OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO Consultoria pessoa jurídica ou física para apoio técnico à estratégia de comercialização dos produtos florestais madeireiros no Amapá do Grupo dos 13 Produtos Florestais. Especificamente os objetivos são: Estudo elaborado de dimensionamento de mercado florestal madeireiro no Amapá; Oficina desenvolvida ao Grupo dos 13 para apresentar e discutir estratégias de negociação e comercialização do ativo florestal madeireiro; Recomendação técnica elaborada do cenário mais adequado para comercialização do ativo florestal madeireiro. 5. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS O serviço a ser contratado contemplará as seguintes atividades: a) Elaboração do plano de trabalho: A partir do presente TdR, a consultoria interessada deverá elaborar um plano de trabalho que contemple todos os objetivos e produtos a serem entregues, com a descrição da metodologia a ser adotada e cronograma das atividades. Incluindo também uma proposta de roteiro com a descriminação detalhada da abordagem às empresas e o questionário (semiestruturado) para aplicação das entrevistas. b) Elaboração do estudo de dimensionamento de mercado: O referido estudo (i) subsidiará a elaboração dos treze (13) PMFS Familiares com informações sobre os custos de infraestrutura necessária ao MFS; (ii) identificará as potencialidades e limitações do mercado florestal madeireiro do Estado; (iii) identificará, junto às empresas visitadas, as oportunidades e desafios em fornecer serviços no processo de produção florestal para o Grupo dos 13; e (iv) categorizará as vantagens e desvantagens; bem como recomendará tecnicamente o cenário mais adequado para comercialização do ativo florestal madeireiro do Grupo dos 13 Produtores Florestais. Serão levantadas informações primárias em 15 empresas no estado do Amapá. Durante as visitas às empresas, a consultoria deverá coletar as seguintes informações: Levantamento da disposição de maquinário das empresas; Custos operacionais da produção florestal: (i) planejamento e licenciamento, (ii) infraestrutura (estradas, ramais e pátios), (iii) corte, (iv) arraste, (v) carregamento no pátio e (vi) transporte; Valores de compra dos ativos florestais madeireiros da região (considerando as informações por espécie madeireira e/ou por lote madeireiro especificado em classe de qualidade da madeira); 3 de 9
Valores de uma possível prestação de serviços nas atividades de produção florestal (corte, arraste, carregamento e transporte); Valores do possível interesse de compra das 13 AUTEXs e suas contrapartidas de compensações sociais às famílias; Valores do possível interesse de compra dos resíduos florestais das 13 AUTEXs; Informações sobre o quadro técnico e de qualificação profissional dos colaboradores da empresa entrevistadas; Informações sobre o Programa de Prevenção de Risco Ambiental (PPRA) e sobre o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO) da empresa entrevistada; Considerando as informações dos treze (13) inventários florestais e do estudo de dimensionamento do mercado florestal madeireiro, a consultoria irá elaborar as projeções de cenários possíveis de negociação e comercialização para serem apresentadas e discutidas com as treze (13) famílias beneficiárias por meio de uma oficina. Seguem abaixo alguns cenários possíveis: 1º Cenário (perspectiva de quatro terceirizações de serviços): o Colheita (corte): Terceirização para a Empresa A ; o Arraste: Terceirização para a Empresa B ; o Carregamento: Terceirização para a Empresa C ; o Transporte: Terceirização para a Empresa D ; e o Venda: Empresa E. 2º Cenário (perspectiva de três terceirizações de serviços): o Colheita (corte): Terceirização para a Empresa A ; o Arraste: Terceirização para a Empresa B ; o Carregamento e Transporte: Terceirização para a Empresa C ; e o Venda: Empresa D. 3º Cenário (perspectiva de duas terceirizações de serviços): o Colheita (corte): Terceirização para a Empresa A ; o Arraste; Carregamento; e Transporte: Terceirização para a Empresa B ; e o Venda: Empresa C. 4º Cenário (perspectiva de uma terceirização de serviços): o Colheita (corte); Arraste; Carregamento; e Transporte: Terceirização para a Empresa A ; e o Venda: Empresa B. 5º Cenário - Venda da madeira em pé (comercialização da AUTEX): Comercialização da madeira licenciada para uma única empresa. Outros cenários poderão ser construídos condicionado as informações coletadas durante as visitas as empresas. O presente estudo abordará: Análise econômica dos seis (06) processos de produção florestal levantados junto às empresas visitadas, a saber: (i) planejamento e licenciamento, (ii) colheita, (iii) arraste, (iv) carregamento, (v) transporte e (vi) vendas; Análise de Viabilidade Econômica dos possíveis cenários de exploração florestal por meio dos índices TIR, VPL e Payback Descontado; Análise de Mercado sobre a precificação do ativo florestal (árvore em pé; tora no pátio; tora entregue na serraria), considerando as informações por espécie madeireira e/ou por lote madeireiro especificado em classe de qualidade da madeira; 4 de 9
Mapa de levantamento da localização geográfica dos prestadores de serviços e indústrias consumidoras envolvidas nas atividades madeireiras. c) Desenvolvimento de uma oficina: A consultoria desenvolverá uma oficina de 48 horas de duração distribuídas em oito dias (médias de 6 horas por dia) para as treze (13) famílias assentadas beneficiária, no P.A. Serra do Navio, município de Serra do Navio. Essa oficina abordará especialmente três etapas: (i) apresentação do estudo de dimensionamento; (ii) apresentação e discussão das estratégias elaboradas pela consultoria contratada de negociação e comercialização do ativo florestal madeireiro; e (iii) apresentação e discussão de modelos contratuais entre prestadoras de serviços e comunidades; e entre indústrias compradoras e comunidades. Durante a oficina a consultoria deverá abordar no tópico de negociação as técnicas que promovam as habilidades de diálogo e abordagens; orientações de como o Grupo dos 13 poderá barganhar compensações sociais junto às empresas compradoras e prestadoras de serviços; orientações de como realizar a negociação ao longo da elaboração do contrato de comercialização da madeira e do resíduo madeireiro. No tópico de comercialização deverão ser apresentadas e discutidas as projeções de cenários possíveis de negociação e comercialização do ativo madeireiro, bem como nos modelos contratuais entre prestadoras de serviços e comunidades; e entre indústrias compradoras e comunidades. d) Elaboração de uma recomendação técnica A consultoria elaborará uma recomendação técnica embasada nas informações do inventário florestal das 13 propriedades, estudo de dimensionamento de mercado e a oficina com o Grupo dos 13 Produtos Florestais para indicar a melhor estratégia de comercialização dos ativos florestais madeireiros. Dessa forma, o produto abordará a identificação e justificação técnica da melhor estratégia de comercialização do ativo florestal atendendo à análise de viabilidade econômica e demanda de mercado. O objetivo dessa recomendação é contribuir tecnicamente para o embasamento das treze (13) famílias nas estratégias de negociação e comercialização do ativo florestal madeireiro; bem como na recomendação do cenário mais adequado à exploração e à comercialização desse ativo florestal. 6. PRODUTOS ESPERADOS Os produtos deverão ser entregues em língua portuguesa em uma via (impressa e digital) em formato A4, de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com exceção de mapas, desenhos e figuras e gráficos, em que poderão ser utilizados outros formatos das NB (Normas Brasileiras) para sua perfeita compreensão e o escopo definido em acordo com as orientações estabelecidas. Os produtos esperados são: Produto 1 - Plano de Trabalho baseado no presente TDR, contemplando todos os objetivos e produtos a serem gerados; com a descrição da metodologia a ser adotada pela consultoria; 5 de 9
Produto 2 - Relatório Técnico (máximo 30 laudas) do estudo de Dimensionamento de Mercado Florestal Madeireiro no Estado do Amapá, baseado nos objetivos específicos e atividades previstas descritas no presente TDR. Um banco de coordenadas geográficas da localização das empresas visitas; Produto 3 - Relatório Técnico (máximo 20 laudas) da oficina em estratégias de negociação e comercialização do ativo florestal, baseado nos objetivos específicos e atividades previstas descritas no presente TDR; Produto 4 - Recomendação Técnica (máximo 10 laudas) embasada nas informações do inventário florestal das 13 propriedades, estudo de dimensionamento de mercado e a oficina com o Grupo dos 13 Produtos Florestais para indicar a melhor estratégia de comercialização dos ativos florestais madeireiros. 7. PRAZO DE DURAÇÃO E VALOR DO CONTRATO A vigência do contrato será de 4 (quatro meses), a partir da assinatura das partes envolvidas. Previsão de início dos serviços é 21 de dezembro de 2017 e o valor máximo da proposta está estabelecido em 40 mil reais. Estarão inclusos no custo do contrato e correrão por conta da Contratada a remuneração de todos os serviços prestados nesta consultoria, bem como todos os encargos sociais estipulados na legislação fiscal e trabalhista. Despesas com aéreos (dois técnicos no máximo) estarão a cargo da Contratante. Os deslocamentos locais durante as atividades deste TdR estarão a cargo do IEF e outros deslocamento locais a cargo da Contratada. As demais despesas de hospedagem e alimentação também de responsabilidade da Contratada. 8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES, PRAZOS E DESEMBOLSOS Os prazos das atividades, entrega dos produtos e o desembolso estão listados nos quadros a seguir: TABELA 01. Descrição do cronograma de execução das atividades, prazos e desembolsos Prazo Desembolso Atividades / Produtos Dez Jan Fev Mar Abr (%) Recebimento das propostas submetidas por consultorias interessadas na prestação do presente serviço. Seleção da Consultoria e assinatura do Contrato. 7-13 - Formalização do contrato 21 - Compartilhamento de informações à consultoria pelo IEF/AP. 22 - Entrega do Produto 1 - Plano de Trabalho 2 - Aprovação do Produto 1 - Plano de Trabalho 10 20%* Reunião técnica, em Macapá-AP com a rede 26-6 de 9
de Parceiros, para de nivelamento prévio e contribuições técnicas antes da atividade de campo. Realização do estudo de dimensionamento de mercado 27 02 Entrega do Produto 2 Estudo de dimensionamento de mercado 18 Aprovação do 2º Produto, pelo Comitê Técnico 28 30%* Realização da Oficina em no P.A. Serra do 01 a Navio, município de Serra do Navio. 10 - Entrega do 3º e 4º Produto. 25 - Aprovação do 3º e 4º Produto, pelo Comitê Técnico 9 50%* * O pagamento será feito 15 dias após aprovação do produto e apresentação da nota fiscal. O pagamento será feito 15 dias após aprovação do produto e apresentação da nota fiscal. A condicionante para o desembolso à consultoria são as entregas e a aprovação dos produtos listados no item 6 do presente TdR. 9. INSUMOS E INFRAESTRUTURA A consultoria terá acesso prévio ao histórico da prestação de ATEF ao Grupo dos 13 Produtores Florestais do Amapá; bem como ao inventário florestal dos lotes (13) para que a mesma se familiarize com o público que irá atender e com a produção que irá orientar para a negociação e comercialização do ativo florestal madeireiro e ao cadastro de empresas madeireiras e de suas localizações geográficas no Estado do Amapá que será fornecido pelo IEF/AP. O corpo técnico responsável pelo Eixo do MFS, juntamente à rede de Parceiros (CI Brasil; ICMBio e Iepé) deverá reunir com a consultoria para o nivelamento prévio e contribuição técnica, antes da atividade de campo. A consultoria contará durante o estudo de Dimensionamento de Mercado Florestal Madeireiro no Estado do Amapá com o auxílio logístico fornecido pelo IEF/AP, por meio do acompanhamento de um (01) técnico de ATEF que conduzirá um (01) veículo (caminhonete 4x4) na execução da atividade de campo. Na realização da oficina no P.A. Serra do Navio a equipe de ATEF do Eixo MFS acompanhará a consultoria, com quatro (04) técnicos para serem capacitados juntamente com o público alvo e o aporte de dois (02) veículos (caminhonete 4x4) para a execução da atividade de campo. 10. MONITORAMENTO DO CONTRATO E SUPERVISÃO Caberá a CI-Brasil a responsabilidade direta pelo acompanhamento de todas as etapas das atividades realizadas pela contratada, bem como a obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados necessários relativos à execução dos trabalhos. A supervisão técnica dos serviços especificados neste TdR ficará a cargo de Josinei Garcia, Coordenador de Projetos da CI-Brasil. A validação e acompanhamento dos produtos serão feitos pelo Comitê Técnico formado pela CI Brasil e IEF/AP. 7 de 9
11. DAS RESPONSABILIDADES Cumprir com as atividades designadas à Contratada, no presente TdR; Entregar os produtos previamente estabelecidos neste Termo; Revisar e reapresentar os produtos previstos conforme solicitação do Contratante; Prestar esclarecimentos à Contratante sobre o andamento das atividades sempre que solicitado; Socializar semanalmente os avanços do andamento dos trabalhos da consultoria via e-mail ao comitê técnico; Emitir notas fiscais para recebimento de valores previstos em contrato. 12. SUBMISSÃO DE PROPOSTAS Os interessados na prestação do serviço deverão apresentar as propostas contendo os seguintes documentos: Currículo vitae para pessoa física ou portfólio para pessoas jurídicas; Proposta técnica e financeira; Carta de intenções (máximo duas laudas), contemplando as experiências com a temática através e uma síntese técnica sobre experiências similares desenvolvidas pela consultoria. A parte financeira deverá ser apresentada em valor bruto, considerando as taxas, impostos, outros tributos e encargos sociais. Não serão analisadas as propostas recebidas sem todos os documentos supracitados no presente item. O prazo de submissão de propostas é 7 de dezembro de 2017 e deverão ser enviadas para o e- mail: amsilva@conservation.org no campo assunto Estratégia comercialização produto madeireiro Amapá TdR nº 011/2017. 13. PERFIL DESEJADO A consultoria deverá ter conhecimento e experiência comprovada em trabalhos sobre: O setor florestal e indústrias de beneficiamento da madeira na Amazônia e análise econômica; Conhecimento das normas, regras e contexto atual da política florestal na Amazônia; Diálogo e debates com as grandes empresas madeireiras e suas entidades de representação, e atores coletivos (federação de indústrias, sindicatos, etc.); Familiaridade com a literatura referente ao setor madeireiro na Amazônia e excelente capacidade de redação de documentos técnicos. 14. SELEÇÃO A seleção das propostas será baseada na qualidade e no custo, conforme os seguintes critérios: Experiência específica da consultoria relevante ao serviço: 25 pontos Adequação e qualidade da metodologia proposta: - Abordagem técnica e metodológica: 40 pontos 8 de 9
- Organização e dotação de pessoal: 25 pontos Valor da proposta: 10 pontos. 9 de 9