Como Estudar Legislação para Concursos Lei nº 4.898/65 Lei do Abuso de Autoridade... 27

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Petições Penais Anotadas

Transcrição:

Sumário Como Estudar Legislação para Concursos... 25 Lei nº 4.898/65 Lei do Abuso de Autoridade... 27 Direito de Representação contra o Abuso de Autoridade... 27 Petição... 27 Crimes em Espécie... 28 Conceito de Autoridade... 30 Sanções que podem ser aplicadas à Autoridade... 31 Abuso de Autoridade X Abuso de Poder... 32 Processamento da Petição... 33 Processo Penal... 35 Arquivamento... 36 Ação Privada Subsidiária da Pública... 36 Designação da Audiência... 37 Menor Potencial Ofensivo - Sursis... 38 Questões Comentadas... 39 Lei nº 7.102/83 Segurança Privada... 49 Autorização de Funcionamento... 49 Estabelecimentos Financeiros... 50 Sistemas de Segurança... 51 Contratação ou Execução Direta... 52 Transporte de Numerário... 52 Empresas Especializadas... 53 Competências do Ministério da Justiça... 54 Convênios... 55 Penalidades... 57

Penalidades Estabelecimentos Financeiros... 57 Penalidades Empresas Especializadas... 58 Seguros... 58 Propriedade Vedada aos Estrangeiros... 59 Profissão: Vigilante... 59 Conceito de Vigilante... 59 Requisitos para ser Vigilante... 60 Direitos do Vigilante... 61 Porte de Arma... 61 Questões Comentadas... 62 Lei nº 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)... 65 Título I Das Disposições Preliminares... 65 Título II Dos Direitos Fundamentais... 67 Capítulo II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade... 67 Título III Da Prevenção... 68 Capítulo II Da Prevenção Especial... 68 Seção III Da Autorização para Viajar... 69 Autorização para Viajar Dentro do País... 69 Autorização para Viajar Exterior... 69 Menores de 18 anos somente podem viajar ao exterior:... 69 Título II Das Medidas de Proteção... 70 Capítulo I Disposições Gerais... 70 Capítulo II Das Medidas Específicas de Proteção... 70 Título III Da Prática de Ato Infracional... 72 Capítulo I Disposições Gerais... 72 Ato Infracional... 72 Inimputabilidade... 72

Capítulo II Dos Direitos Individuais... 73 Privação da Liberdade... 73 Proibição da Identificação Compulsória... 75 Capítulo III Das Garantias Processuais... 75 Capítulo IV Das Medidas Sócio-Educativas... 76 Seção I Disposições Gerais... 76 Seção II Da Advertência... 77 Seção III Da Obrigação de Reparar o Dano... 77 Seção IV Da Prestação de Serviços à Comunidade... 78 Seção V Da Liberdade Assistida... 78 Seção VI Do Regime de Semi-liberdade... 79 Seção VII Da Internação... 79 Internação: Entidade Exclusiva para Adolescentes... 80 Direitos do Adolescente Internado... 80 Capítulo V Da Remissão... 82 Título IV Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável... 83 Capítulo II Da Justiça da Infância e da Juventude... 84 Seção I Disposições Gerais... 84 Seção II Do Juiz... 84 Capítulo III Dos Procedimentos... 86 Seção I Disposições Gerais... 86 Seção V Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente... 87 Proibição de Condução em Compartimento Fechado de Viaturas... 89 Arquivamento ou Remissão... 90 Instauração de Procedimento Investigatório... 90

Infiltração Policial Virtual: Lei n o 13.441/17... 93 Seção V-A Da Infiltração de Agentes de Polícia para a Investigação de Crimes contra a Dignidade Sexual de Criança e de Adolescente... 93 Crimes Passíveis de Infiltração Policial... 93 Título VII Dos Crimes e das Infrações Administrativas... 96 Capítulo I Dos Crimes... 96 Seção I Disposições Gerais... 96 Seção II Dos Crimes em Espécie... 97 Exposição a Vexame ou Constrangimento... 98 Tráfico Internacional de Criança e Adolescente... 99 Pedofilia... 99 Proibição da Venda de Arma, Munição ou Explosivo... 102 Proibição da Venda de Bebida Alcoólica... 102 Proibição da Venda de Fogos de Artifício... 102 Prostituição Infantil... 102 Corrupção de Menores... 103 Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 Crimes Hediondos... 103 Questões Gabaritadas... 104 Gabarito... 112 Lei nº 8.072/90 Lei dos Crimes Hediondos... 113 Crimes Equiparados a Hediondos... 113 Tipos Penais Hediondos... 114 Processo e Execução Penal... 116 Regime de Cumprimento da Pena... 116 Progressão do Regime... 116 Apelo em Liberdade... 117

Presídios Federais... 118 Novas Penas... 118 Resumo: Crimes Hediondos... 119 Questões Comentadas... 120 Lei nº 9.455/97 Lei dos Crimes de Tortura... 127 Definição de Tortura... 128 Modalidades... 129 Características do Crime de Tortura... 129 Omissão Perante Tortura... 129 Tortura Qualificada... 130 Causas de Aumento da Pena (1/6 Até 1/3)... 131 Efeito Extrapenal da Condenação Servidor Público... 131 Tortura: Inafiançável e Insuscetível de Graça e Anistia... 132 Regime Inicial do Cumprimento da Pena... 132 Territorialidade e Extraterritorialidade... 133 Questões Comentadas... 135 Lei nº 9.605/98 Lei dos Crimes Ambientais... 141 Capítulo I Disposições Gerais... 141 Responsabilização Criminal de Pessoas Jurídicas... 141 Capítulo II Da Aplicação da Pena... 143 Penas Restritivas de Direitos... 143 Atenuantes da Pena... 144 Agravantes da Pena... 145 Penas Aplicadas à Pessoas Jurídicas... 146 Liquidação Forçada da Pessoa Jurídica... 147 Capítulo III Da Apreensão do Produto e do Instrumento de Infração Administrativa ou de Crime... 148

Capítulo IV Da Ação e do Processo Penal... 148 Capítulo V Dos Crimes contra o Meio Ambiente... 149 Seção I Dos Crimes contra a Fauna... 149 Seção II Dos Crimes contra a Flora... 152 Seção III Da Poluição e outros Crimes Ambientais... 155 Seção IV Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural... 157 Seção V Dos Crimes contra a Administração Ambiental... 159 Capítulo VI Da Infração Administrativa... 160 Prazos de Duração do Processo Administrativo... 160 Sanções Administrativas... 161 Capítulo VII Da Cooperação Internacional para a Preservação do Meio Ambiente... 163 Capítulo VIII Disposições Finais... 164 Questões Gabaritadas... 166 Gabarito... 172 Lei nº 10.357/2001 Lei da Fiscalização de Produtos Químicos... 173 Conceito de Produto Químico... 173 Condutas e Substâncias Sujeitas ao Controle desta Lei... 174 Substâncias não Sujeitas ao Controle desta Lei... 175 Cadastro, Licença de Funcionamento e Autorização Especial... 176 Dispensa de Licença de Funcionamento... 177 Renovação Anual da Licença de Funcionamento... 177 Autorização Prévia... 177 Atividade Fiscalizatória... 178 Infrações Administrativas... 179 Sanções Passíveis de Aplicação... 180

Dosimetria... 181 Parcelamento em 5x... 181 Recurso... 182 Prazo para Sanar Irregularidades... 182 Taxa de Controle e Fiscalização... 182 Valores... 183 Questões Comentadas... 185 Lei nº 10.446/2002 Repressão Uniforme em Infrações Penais com Repercussão Interestadual... 189 Questões Comentadas... 191 Lei nº 10.826/2003 Estatuto do Desarmamento.... 197 Capítulo I Do Sistema Nacional de Armas... 198 Capítulo II O Registro... 199 Requisitos Legais para Aquisição de Armas de Fogo e Munições. 199 Obrigações da Empresa Vendedora de Armas e Munições... 200 Capítulo III Do Porte... 201 Agentes Penitenciários: Porte Fora do Serviço... 205 Caçador de Subsistência... 206 Funcionários de Empresas de Segurança Privada... 206 Armas Pertencentes aos Tribunais... 207 Autorização para o Porte de Arma de Fogo... 208 Capítulo IV Dos Crimes e das Penas... 209 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido... 209 Omissão de cautela... 210 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido... 210 Disparo de arma de fogo... 211 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito... 211

Comércio ilegal de arma de fogo... 212 Tráfico internacional de arma de fogo... 212 Capítulo V Disposições Gerais... 213 Armas de Brinquedo: Proibição... 215 Desarmamento... 215 Capítulo VI Disposições Finais... 216 Questões Gabaritadas... 217 Gabarito... 224 Lei nº 11.343/06 Lei Antidrogas... 225 Título I Disposições Preliminares... 225 Título II Do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas... 226 Capítulo I Dos Princípios e dos Objetivos do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas... 227 Capítulo II Da Composição e da Organização do sistema nacional de políticas públicas sobre drogas... 228 Capítulo IV Da coleta, análise e disseminação de informações sobre drogas... 228 Título III Das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas... 229 Capítulo I Da Prevenção... 229 Capítulo II Das atividades de atenção e de reinserção social de usuários ou dependentes de drogas... 230 Capítulo III Dos crimes e das penas... 232 Usuário... 232 Uso pessoa ou tráfico? Como caracterizar?... 233 Título IV Da repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas... 234 Capítulo I Disposições Gerais... 234 Destruição das Plantações... 235

Capítulo II Dos Crimes... 235 Tráfico de Drogas... 235 Jurisprudência... 236 Tráfico Privilegiado: Redução da Pena por Bons Antecedentes 237 Associação para o Tráfico: 2 ou mais pessoas... 238 Financiamento ao Tráfico... 238 Casos de Aumento da Pena: 1/6 A 2/3... 239 Delação Premiada: Redução da Pena de 1/3 A 2/3... 240 Isento de Pena: Quando Inteiramente Incapaz... 241 Incapacidade Relativa: Redução de 1/3 A 2/3... 242 Capítulo III Do Procedimento Penal... 242 Usuário: Não cabe Prisão em Flagrante... 243 Programa de Proteção a Testemunhas... 243 Seção I Da Investigação... 244 Prisão em Flagrante... 244 Laudo Preliminar de Constatação... 244 Destruição da Droga... 244 Prazo para Conclusão do Inquérito... 245 Procedimentos Investigatórios Previstos... 246 Infiltração Policial... 246 Flagrante Retardado... 246 Seção II Da Instrução Criminal... 247 Capítulo IV Da apreensão, arrecadação e destinação de bens do acusado... 249 Utilização dos Bens Apreendidos... 249 Título V Da cooperação internacional... 252 Título VI Disposições finais e transitórias... 253

Questões Gabaritadas... 255 Gabarito... 264 Lei nº 13.445/2017 Lei da Migração... 265 Institui a Lei da Migração... 265 Capítulo I Disposições Preliminares... 266 Seção I Disposições Gerais... 266 Conceitos... 266 Complementação Legal: Normas Internas e Internacionais... 267 Seção II Dos Princípios e das Garantias Política Migratória: Princípios e Diretrizes... 268 Inviolabilidade de Direitos aos Estrangeiros... 269 Capítulo II Da Situação Documental do Migrante e do Visitante... 271 Seção I Dos Documentos de Viagem... 271 Documentos de Viagem... 271 Seção II Dos Vistos... 272 Subseção I Disposições Gerais... 272 Vistos: Expectativa de Direito... 272 Concessão de Vistos... 273 Regulamentação Legal: decreto Presidencial... 273 Não Concessão de Visto... 274 Subseção II Dos Tipos de Visto... 274 Subseção III Do Visto de Visita... 274 Subseção IV Do Visto Temporário... 276 Subseção V Dos Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia... 278 Seção III Do Registro e da Identificação Civil do Imigrante e dos Detentores de Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia... 279 Registro do Estrangeiro... 279

Capítulo III Da Condição Jurídica do Migrante e do Visitante... 280 Seção I Do Residente Fronteiriço... 280 Fronteiriço... 280 Cancelamento da Carteira de Fronteiriço... 281 Seção II Da Proteção do Apátrida e da Redução da Apatridia... 281 Apátridas... 281 Seção III Do Asilado... 282 Seção IV Da Autorização de Residência... 283 Autorização de Residência a Estrangeiros... 283 Impedimento a Residência no Brasil: Condenação Criminal... 284 Seção V Da Reunião Familiar... 286 Capítulo IV Da Entrada e da Saída do Território Nacional... 287 Seção I Da Fiscalização Marítima, Aeroportuária e de Fronteira... 287 Fiscalização pela Polícia Federal... 287 Seção II Do Impedimento de Ingresso... 288 Impedimento de Ingresso do Estrangeiro... 288 Capítulo V Das Medidas de Retirada Compulsória... 290 Seção I Disposições Gerais... 290 Retiradas Compulsórias: Repatriação, Deportação e Expulsão.. 290 Seção II Da Repatriação... 290 Proibição da Repatriação... 291 Seção III Da Deportação... 291 Deportação: 60 + 60 dias para regulariza a situação no país.. 292 Deportação: Contraditório, ampla defesa e efeito suspensivo... 292 Seção IV Da Expulsão... 294 Expulsão: Causas... 294

Proibição da expulsão... 294 Seção V Das Vedações... 296 Capítulo VI Da opção de Nacionalidade e da Naturalização... 297 Seção I Da Opção de Nacionalidade... 297 Seção II Das Condições da Naturalização... 298 Naturalização... 298 Naturalização Ordinária... 298 Naturalização Extraordinária... 299 Naturalização Especial... 299 Naturalização Provisória... 300 Seção III Dos Efeitos da Naturalização... 301 Seção IV Da Perda da Nacionalidade... 301 Seção V Da Reaquisição da Nacionalidade... 301 Capítulo VII Do Emigrante... 302 Seção I Das Políticas Públicas para os Emigrantes... 302 Seção II Dos Direitos do Emigrante... 302 Capítulo VIII Das Medidas de Cooperação... 303 Seção I Da Extradição... 303 Extradição... 303 Proibição da Extradição (Da Repatriação, Da Deportação e Da Expulsão)... 304 Condições para a Concessão da Extradição... 306 Prisão Cautelar para Extradição... 306 Prazo para Formalização do Pedido Após Prisão do Extraditando: 60 Dias... 307 Prorrogação da Prisão Cautelar para Extradição... 307 Prisão Cautelar Domiciliar... 308

Entrega do Extraditando em 60 Dias ao Estado Requerente. 310 Extraditanto Crime Menor Potencial Ofensivo: entrega imediata... 310 Proibições de Entrega a Estado Estrangeiro... 310 Fuga e Recaptura: Entrega sem Formalidades... 311 Seção II Da Transferência de Execução da Pena... 311 Seção III Da Transferência de Pessoa Condenada... 312 Capítulo IX Das Infrações e das Penalidades Administrativas... 313 Valor das Multas... 314 Infrações e Sanções Administrativas... 314 Capítulo X Disposições Finais e Transitórias... 315 Alteração no código penal: criminalização dos coiotes... 316 Registro Nacional Migratório: RNM... 316 Questões Gabaritadas... 318 Gabarito... 324

Como Estudar Legislação para Concursos Antes de começarmos a estudar as leis propriamente ditas, é importante discorrer a respeito de algumas dicas e técnicas de estudo para o estudo do conteúdo de legislação penal especial para concursos. Tomando como ponto de partida meus estudos e experiências de aprovações em concursos, sugiro o seguinte roteiro para o estudo do conteúdo de legislação: 1 - Baixar/imprimir a lei atualizada: é essencial que o aluno estude as leis atualizadas. As leis podem sofrer alterações e até mesmo serem revogadas por outras, como foi o caso recente da revogação do Estatuto do Estrangeiro. Nesse sentido, antes de iniciar o estudo o candidato deve acessar o site http://www2.planalto.gov.br/acervo/legislacao. Este site contém a toda a legislação federal atualizada. Neste material, a legislação está atualizada até junho de 2017. 2 - Ler a lei seca uma primeira vez: o aluno deve ler a lei uma primeira vez para se ambientar com o assunto tratado por ela. Essa leitura, em um primeiro momento, deve ser feita sem pausas e sem marcações e grifos; 3 - Ler a lei uma segunda vez: nessa leitura o aluno deve grifar e anotar o que julgar diferente da lógica ou tudo aquilo que julgar importante, como fases de um processo, conceitos ou prazos; 4 - Fazer as questões anteriores da banca: após, o candidato deve fazer o maior número possível de questões da banca organizadora do concurso. Isso é importante, visto que as bancas costumam repetir as questões, ou ao menos, a essência delas com algumas alterações pontuais. Nesse particular, atentar para as questões do CESPE/UnB. Essa banca tem uma maneira singular de cobrar as leis e o conteúdo em geral (questões para marcar Certo e Errado cada erro anula uma certa). Nesse particular, foi priorizado neste material as questões elaboradas por esta banca por ela ser a referência nos concursos da área penal. 5 - Ler a lei uma terceira vez: após a resolução de exercícios da banca, o candidato já estará ciente da forma como a banca cobra aquele assunto. A seguir, deve ler novamente a lei e anotar prazos, sequências de procedimentos e fazer tabelas, esquemas e resumos. Nesse particular, é importante que o candidato anote e grife os

artigos da lei que já foram objetos de questões da banca. Esses artigos costumam se repetir em diferentes provas. 6 - Após o edital: se houver mudança na banca organizadora do concurso, o candidato deve fazer os exercícios anteriores dessa nova banca para que saiba a forma específica de abordagem das questões e não ter surpresas no dia da prova. Para finalizar, cabe responder a seguinte pergunta: É importante estudar a doutrina, jurisprudência, súmulas, súmulas vinculantes relacionadas às leis em análise? Vejamos: A cada dia os concursos estão mais concorridos. As questões, que antes se resumiam simplesmente na literalidade da lei, estão cobrando conteúdos cada vez mais aprofundados mesmo para aqueles que não são da área jurídica. Em virtude disso, é de grande importância aprofundar-se na matéria e estudar a doutrina e jurisprudência de determinada lei. Neste material, trarei a jurisprudência que julgar importante ao nosso estudo. Professor Lucas Jaques

Lei nº 4.898/65 Lei do Abuso de Autoridade Regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. A Lei do Abuso de Autoridade, por incrível que possa parecer, foi editada no início da Ditadura Militar, no ano de 1965. A Lei do Abuso de Autoridade é uma lei recorrente nos editais dos concursos policiais. Isso ocorre tendo em vista que essa lei se correlaciona diretamente à atuação profissional diária dos policiais. A todo momento o eles se deparam com situações que podem evoluir para o abuso de autoridade. Direito de Representação contra o Abuso de Autoridade Esta lei regula o direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autoridade. Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei. É importante destacar que essa lei se aplica somente às autoridades que cometerem abuso de autoridade no exercício de suas funções. Policial de folga e que não estiver atuando em razão de suas funções não pode ser enquadrado na lei do abuso de autoridade. Petição É a forma pela qual o cidadão pode usufruir do direito de representação nos casos de abuso de autoridade. Petição nada mais é do que um requerimento escrito e que, no caso de abuso de autoridade, pode ser dirigido a: Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de petição: a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção; b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada. Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato constitutivo do abuso de autoridade, com todas as

suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, no máximo de três, se as houver. Vejam que o parágrafo único estabelece alguns elementos formais que devem estar presentes na petição: Fato constitutivo do abuso, com todas as circunstâncias; Qualificação do acusado; Rol de testemunhas, no máximo 3 Não é necessário que a petição seja redigida ou assistida por advogado. O direito de petição é tão importante que a própria Constituição Federal confere a qualquer pessoa, na qualidade de garantia individual, o direito de petição contra o abuso de poder (art. 5, XXXIV). Embora o dispositivo dê a entender que a persecução penal do abuso de autoridade deve se dar através de ação penal pública condicionada à representação da vítima, a Lei n 5.249/1967 deixa claro que o abuso de autoridade é crime de ação penal pública incondicionada e, portanto, não é necessário que haja a representação para que o Ministério Público aja. Lei n 5.249/1967- Art. 1º A falta de representação do ofendido, nos casos de abusos previstos na Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, não obsta a iniciativa ou o curso de ação pública. Crimes em Espécie O art. 3 o define as condutas do agente que configuram o crime de abuso de autoridade: Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: a) à liberdade de locomoção; b) à inviolabilidade do domicílio; c) ao sigilo da correspondência; d) à liberdade de consciência e de crença; e) ao livre exercício do culto religioso; f) à liberdade de associação;

g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto; h) ao direito de reunião; i) à incolumidade física do indivíduo; j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional. Percebam que até mesmo o ATENTADO a essas garantias constitucionais já configura o crime de abuso de autoridade. Ademais, o art. 4 o complementa o artigo anterior e amplia o rol constitutivo de condutas consideradas abuso de autoridade: Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder; b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa; d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada; e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei; f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor; g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa; h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal; i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. Ademais, embora não esteja expressa neste artigo, violar a proibição da controversa Súmula Vinculante número 11 do STF também configura o crime de abuso de autoridade.

Súmula Vinculante nº 11 do STF Uso de Algemas - Restrições - Responsabilidades do Agente e do Estado - Nulidades Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. Conceito de Autoridade É importante salientar que não é somente o policial que é considerado Autoridade pela Lei n o 4.898/65. Vejamos: Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. Percebam que o conceito de autoridade estabelecido nesta lei é bem amplo, assemelhando-se ao conceito de funcionário público para fins penais. Nesse sentido, até mesmo o particular pode ser autor do crime de abuso de autoridade, o que já foi explorado em muitas questões. Por exemplo, um cidadão que exerce a função de mesário em eleições (função pública transitória e sem remuneração), poderia ser enquadrado nesta lei. Outrossim, um particular sem qualquer vínculo com a administração também poderia ser enquadrado no crime de abuso de autoridade, desde que em coautoria com agente público atuando nessa condição o que também já foi objeto de muitas questões de concurso. Ademais, não basta que o crime tenha sido cometido por um agente público, é necessário que seja cometido pelo agente público no exercício de suas funções.

Pode ser considerado autoridade os servidores públicos, os membros do Poder Legislativo Federal ou Estadual (Senadores, Deputados, Vereadores), os magistrados, os membros do Ministério Público (Promotores de Justiça, Procuradores da República), bem como os militares das Forças Armadas, os Policiais civis e militares, os Bombeiros. Também, claro, podem ser considerados autoridades os guardas civis e os agentes penitenciários. Sanções que podem ser aplicadas à Autoridade A autoridade considerada culpada pelo crime de abuso de autoridade poderá sofrer, de forma independente ou cumulativa, as seguintes sanções: Administrativa: regulada pelo Direito Administrativo e previstas no 1º do art. 6 o da lei: Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em: a) advertência; b) repreensão; c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; d) destituição de função; e) demissão; f) demissão, a bem do serviço público (vide leis 8.429/92 e 8.026/90). Civil: regulada pelo Código Civil e Processo Civil. É a indenização pecuniária a que está sujeito a vítima. É devida pelo Estado, o qual entrará com ação regressiva contra o servidor. 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros. Penal: regulada pelo Código Penal. 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em: a) multa;

b) detenção por dez dias a seis meses; c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos. 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. Sanção Aplicadas à Autoridade, quando for Policial: especificamente quando a autoridade for um servidor público policial (civil ou militar), o 5º do art. 6 o prevê que poderá ser cominada pena autônoma ou acessória: 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos. Abuso de Autoridade X Abuso de Poder O aluno não deve confundir abuso de autoridade com abuso de poder. Abuso de autoridade: é crime e abrange as condutas de abuso de poder. Abuso de poder: pode se manifestar em dois tipos: Excesso de poder: o agente público é competente, mas atua ALÉM de suas competências legais; Desvio de poder ou de finalidade: o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública. Conforme nos ensina Luís Flávio Gomes: Tratam-se, pois, de formas arbitrárias de agir do agente público no âmbito administrativo, em que está adstrito ao que determina a lei (princípio da estrita legalidade). No caso do abuso de autoridade, temos a tipificação daquelas condutas abusivas de poder como crimes (lei 4898 /65) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais. Mais ainda, o abuso de autoridade abrange o abuso de poder, conforme se pode vislumbrar pelo disposto no art. 4º, a, lei 4898 /65,