MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

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Transcrição:

TEMA: INVERSOR DE FREQUÊNCIA MODELO: WEG CFW 08 OBJETIVO 1. EFETUAR A PROGRAMAÇÃO POR MEIO DE COMANDOS DE PARAMETRIZAÇÃO PARA OBTER A CURVA TORQUE X VELOCIDADE DE UM MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO 2. COLOCAR EM FUNCIONAMENTO, OPERAR E IDENTIFICAR PROBLEMAS, REFERENTES AO INVERSOR 3. APRENDER A UTILIZAR O MANUAL DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA WEG CFW 08 (REFERÊNCIA) MATERIAL UTILIZADO REDE ELÉTRICA TRIFÁSICA 127/220 V INVERSOR DE FREQUÊNCIA WEG CFW 08 E MANUAL DE INSTRUÇÕES MOTOR DE INDUÇÃO ASSÍNCRONO TRIFÁSICO CABOS PINO-PINO (BANANA -BANANA) INTRODUÇÃO O inversor de frequência utilizado é do fabricante WEG, MODELO: CFW 08. ESTE INVERSOR PERMITE AS OPÇÕES DE CONTROLE VETORIAL (VVC VOLTAGE VECTOR CONTROL) OU V/F (ESCALAR), AMBOS PROGRAMÁVEIS DE ACORDO COM A APLICAÇÃO. MODO VETORIAL É A OPERAÇÃO PARA O MOTOR EM USO, OBTENDO-SE UM MELHOR DESEMPENHO EM TERMOS DE TORQUE E REGULAÇÃO DE VELOCIDADE. A FUNÇÃO AUTO-AJUSTE DISPONÍVEL PARA O CONTROLE VETORIAL, PERMITE O AJUSTE AUTOMÁTICO DOS PARÂMETROS DO MOTOR CONECTADO À SAÍDA DO INVERSOR. O MODO V/F (ESCALAR) É RECOMENDADO PARA APLICAÇÕES MAIS SIMPLES COMO O ACIONAMENTO DE BOMBAS E VENTILADORES. NESSES CASOS, É POSSÍVEL REDUZIR AS PERDAS NO MOTOR E NO INVERSOR UTILIZANDO A OPÇÃO V/F QUADRÁTICA, O QUE RESULTA EM ECONOMIA DE ENERGIA. O MODO V/F TAMBÉM É UTILIZADO QUANDO MAIS DE UM MOTOR É ACIONADO POR UM INVERSOR SIMULTANEAMENTE. FIGURA 1 INVERSOR CFW 08

1. CONHECENDO O INVERSOR DE FREQUÊNCIA CFW - 08 PROCEDIMENTOS PRÁTICOS 1ª PRÁTICA ACIONAMENTO 1 GIRA/PÁRA VIA HMI (MODO LOCAL) 1º PASSO COM A ALIMENTAÇÃO GERAL DESLIGADA, POSICIONE O INVERSOR DE FREQUÊNCIA SOBRE A BANCADA 2º PASSO OBSERVE A INTERFACE HOMEM MÁQUINA IHM DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA CFW 08, COMO MOSTRA A FIGURA 4. Figura 4 Interface Homem Máquina IHM e Funções das Teclas

3º PASSO OBSERVAR AS FUNÇÕES DAS TECLAS E NOTAS FORNECIDAS PELO FABRICANTE: NOTAS: (1) PARA OS PARÂMETROS QUE PODEM SER ALTERADOS COM MOTOR GIRANDO, O INVERSOR PASSA A UTILIZAR IMEDIATAMENTE O NOVO VALOR AJUSTADO. PARA OS PARÂMETROS QUE SÓ PODEM SER ALTERADOS COM MOTOR PARADO, O INVERSOR PASSA A UTILIZAR O NOVO VALOR AJUSTADO APÓS PRESSIONAR A TECLA (2) PRESSIONANDO A TECLA APÓS O AJUSTE, O ÚLTIMO VALOR AJUSTADO É AUTOMATICAMENTE GRAVADO NA MEMÓRIA NÃO VOLÁTIL DO INVERSOR, FICANDO RETIDO ATÉ A NOVA ALTERAÇÃO. (3) CASO O ÚLTIMO VALOR AJUSTADO NO PARÂMETRO O TORNE FUNCIONALMENTE INCOMPATÍVEL COM OUTRO JÁ AJUSTADO, OCORRE A INDICAÇÃO DE E24 = ERRO DE PROGRAMAÇÃO. EXEMPLO: PROGRAMAR 2 (DUAS) ENTRADAS DIGITAIS (DI) COM A MESMA FUNÇÃO. CONSULTE NA TABELA 4.1 A LISTA DE INCOMPATIBILIDADES DE PROGRAMAÇÃO QUE PODEM GERAR O E24. (4) PARA ALTERAR O VALOR DE UM PARÂMETRO É NECESSÁRIO AJUSTAR ANTES P000 = 5. CASO CONTRÁRIO, SÓ SERÁ POSSÍVEL VISUALIZAR OS PARÂMETROS MAS NÃO MODIFICÁ-LOS. PARA MAIS DETALHES, CONSULTE A DESCRIÇÃO DE P000 NO CAPÍTULO 6.

4º PASSO ENERGIZAÇÃO DO INVERSOR 1) VERIFIQUE A TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO MEÇA A TENSÃO DA REDE E VERIFIQUE SE ESTÁ DENTRO DA FAIXA PERMITIDA (TENSÃO NOMINAL + 10% - 15%) 2) ENERGIZE A ENTRADA 3) VERIFIQUE O SUCESSO DA ENERGIZAÇÃO O DISPLAY DA IHM INDICA: O INVERSOR EXECUTA ALGUMAS ROTINAS DE AUTO-DIAGNOSE E SE NÃO EXISTE NENHUM PROBLEMA O DISPLAY INDICA: ISTO SIGNIFICA QUE O INVERSOR ESTÁ PRONTO (RDY = READY) PARA SER OPERADO. 4) SIGA O ROTEIRO DE COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO PARA O ACIONAMENTO TÍPICO A OPERAÇÃO PELA IHM SIGA O ITEM 4.3.2 PARA O ACIONAMENTO TIPO 1 (CONSULTAR O ITEM 3.2.6 DO MANUAL), OU SEJA, VIA IHM (MODO LOCAL) NOS PRÓXIMOS PROCEDIMENTOS. 5º PASSO COLOCAR OS PARÂMETROS DO INVERSOR DE FREQUÊNCIA IGUAL AOS VALORES PADRÕES DE FÁBRICA REPROGRAMAR TODOS OS PARÂMETROS PARA OS VALORES DE FÁBRICA. PARA ISSO, PROGRAME P204=5. OS PARÂMETROS P142 (TENSÃO DE SAÍDA MÁXIMA), P145 (FREQUÊNCIA NOMINAL), P295 (CORRENTE NOMINAL), P308 (ENDEREÇO DO INVERSOR) E P399 A P407 (PARÂMETROS DO MOTOR) NÃO SÃO ALTERADOS QUANDO É REALIZADA A CARGA DOS AJUSTES DE FÁBRICA ATRAVÉS DE P204 = 5. QUANDO USADA VERSÃO A2 DO CARTÃO DE CONTROLE APÓS PROGRAMAÇÃO DE P204 = 5, FAZER P234 E P238 = 2 E P236 E P240 = -50% PARA QUE AS ENTRADAS ANALÓGICAS SEJAM BIPOLARES (-10 A +10VCC). TODOS OS VALORES DE PARÂMETROS JÁ AJUSTADOS SERÃO PERDIDOS (SUBSTITUÍDOS PELO PADRÃO FÁBRICA). 1) DESABILITAR O INVERSOR POR MEIO DA TECLA 2) AJUSTAR P000 = 5 3) AJUSTAR P204 = 5. O DISPLAY INDICA 0 NO FINAL DA ALTERAÇÃO 4) PRESSIONE TECLA É NECESSÁRIO: PARA ALTERAR O VALOR DE UM PARÂMETRO AJUSTAR O PARÂMETRO P000 PARÂMETRO DE ACESSO = 5

6º PASSO CONFIGURANDO O MODO DE CONTROLE DO INVERSOR AJUSTE O PARÂMETRO P202 PARA O VALOR 0, CASO AINDA NÃO ESTEJA AJUSTADO PARA O VALOR ZERO, ISSO SIGNIFICA QUE O MODO DE CONTROLE DO INVERSOR SERÁ DO TIPO V/F LINEAR (ESCALAR).

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7º PASSO CONFIGURANDO O INVERSOR PARA CONTROLE LINEAR, ALTERAÇÃO DE VELOCIDADE 0 A 3 E À 60HZ NO SENTIDO HORÁRIO, DEPOIS O MOTOR DESACELERA E INVERTE A ROTAÇÃO (ANTI-HORÁRIO) ACELERANDO ATÉ 60HZ; APÓS ESTE PROCEDIMENTO, MOTOR DESACELERA E PÁRA. SEGUIR O PROCEDIMENTO ABAIXO:

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8º PASSO VERIFIQUE O PARÂMETRO 156 (CORRENTE DE SOBRECARGA DO MOTOR) QUE DEVERIA FICAR AJUSTADO ENTRE 10 A 20% MAIOR DO QUE A CORRENTE NOMINAL DE SAÍDA DO INVERSOR, OU SEJA, 1,20 X 2,6 A = 3,12 A. OBS.: O AJUSTE DE P156 MUITO BAIXO PARA O MOTOR UTILIZADO, PODE GERAR O ERRO E05 QUE TRATA DA SOBRECARGA NA SAÍDA DO INVERSOR, OU SEJA, NO MOTOR. NESTA EXPERIÊNCIA, SERÁ MANTIDO O PADRÃO DE FÁBRICA. INOM = CORRENTE NOMINAL DE SAÍDA DO INVERSOR (CONFORME P295) OBSERVANDO O MANUAL: 9º PASSO VERIFIQUE A CORRENTE NOMINAL DO MOTOR NO PARÂMETRO P401 QUE SERIA 3,12 A, CONFORME O MODELO DO INVERSOR. COMO JÁ MENCIONADO, NESTA EXPERIÊNCIA, SERÁ MANTIDO O PADRÃO DE FÁBRICA.

10º PASSO MANTER O PARÂMETRO P403 NO VALOR DE AJUSTE DE FÁBRICA, OU SEJA, 60 HZ. 11º PASSO AJUSTAR O VALOR DO PARÂMETRO P000 PARA O VALOR 0 (ZERO) PARA BLOQUEAR O ACESSO. 12º PASSO DESLIGAR O INVERSOR

2ª PRÁTICA ACIONAMENTO 2 GIRA/PÁRA VIA BORNES (MODO REMOTO) VÁLIDO PARA A PROGRAMAÇÃO PADRÃO DE FÁBRICA E INVERSOR OPERANDO EM MODO REMOTO. PARA O PADRÃO DE FÁBRICA, A SELEÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO (LOCAL/REMOTO) É FEITA PELA TECLA A FIGURA ABAIXO REPRESENTA A CONEXÃO NOS BORNES DO INVERSOR PARA ESTE TIPO DE ACIONAMENTO. NOTAS! PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DO ACIONAMENTO 2 DEVE-SE CONECTAR O BORNE 5 COM O BORNE 1 (HABILITA GERAL). A REFERÊNCIA DE FREQUÊNCIA PODE SER VIA ENTRADA ANALÓGICA AI1, VIA HMI, OU QUALQUER OUTRA FONTE (VER PARÂMETROS P221 E P222). PARA ESTE MODO DE ACIONAMENTO, CASO OCORRER UMA FALHA DA REDE COM A CHAVE S3 NA POSIÇÃO GIRAR, NO MOMENTO EM QUE A REDE VOLTAR O MOTOR É HABILITADO AUTOMATICAMENTE.

3ª PRÁTICA ACIONAMENTO 3 LIGA/DESLIGA HABILITAÇÃO DA FUNÇÃO LIGA/DESLIGA (COMANDO A TRÊS FIOS) PROGRAMAR DI1 PARA LIGA: P263 = 14 PROGRAMAR DI2 PARA LIGA: P264 = 14 PROGRAMAR P229 = 1 (COMANDOS VIA BORNES) NO CASO EM QUE DESEJE-SE O COMANDO A 3 FIOS NO MODO LOCAL, OU PROGRAMAR P230 = 1 (COMANDOS VIA BORNES) NO CASO EM QUE DESEJE-SE O COMANDO A 3 FIOS NO MODO REMOTO. A FIGURA A SEGUIR APRESENTA ESTE TIPO DE ACIONAMENTO NOTAS! NESTE EXEMPLO S1 E S2 DEVEM SER BOTOEIRAS PULSANTES LIGA (CONTATO NA) E DESLIGA (CONTATO NF) RESPECTIVAMENTE. A REFERÊNCIA DE FREQUÊNCIA PODE SER VIA ENTRADA ANALÓGICA AI1 (COMO MOSTRADO NO ACIONAMENTO 2), VIA HMI, OU QUALQUER OUTRA FONTE (VER DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS P221 E P222). PARA ESTE MODO DE ACIONAMENTO, CASO OCORRER UMA FALHA DA REDE COM O INVERSOR HABILITADO (MOTOR GIRANDO) E AS CHAVES S1 E S2 ESTIVEREM NA POSIÇÃO DE DESCANSO (S1 ABERTA E S2 FECHADA), NO MOMENTO EM QUE A REDE VOLTAR, O INVERSOR NÃO SERÁ HABILITADO AUTOMATICAMENTE SOMENTE SE A CHAVE S1 FOR FECHADA (PULSO NA ENTRADA DIGITAL LIGA). A FUNÇÃO LIGA/DESLIGA É DESCRITA NO CAPÍTULO 6 DO MANUAL.

4ª PRÁTICA ACIONAMENTO 4 FUNÇÃO AVANÇO/RETORNO HABILITAÇÃO DA FUNÇÃO AVANÇO/RETORNO PROGRAMAR DI1 PARA AVANÇO: P263 = 8 PROGRAMAR DI2 PARA LIGA: P264 = 8 FAZER COM QUE A FONTE DOS COMANDOS DO INVERSOR SEJA VIA BORNES, OU SEJA, FAZER P229 = 1 PARA O MODO LOCAL OU P230 = 1 PARA O MODO REMOTO. A FIGURA A SEGUIR REPRESENTA A CONEXÃO NOS BORNES DO INVERSOR PARA ESTE TIPO DE ACIONAMENTO NOTAS! PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DO ACIONAMENTO 4 DEVE-SE CONECTAR O BORNE 5 COM O BORNE4 (GIRA/PÁRA). A REFERÊNCIA DE FREQUÊNCIA PODE SER VIA ENTRADA ANALÓGICA AI1 (COMO MOSTRADO NO ACIONAMENTO 2), VIA HMI, OU QUALQUER OUTRA FONTE (VER DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS P221 E P222). PARA ESTE MODO DE ACIONAMENTO, CASO OCORRER UMA FALHA DA REDE COM A CHAVE S1 OU S2 FECHADA, NO MOMENTO EM QUE A REDE VOLTAR O MOTOR É HABILITADO AUTOMATICAMENTE.

ANEXO CONTROLE VETORIAL Em aplicações onde se faz necessária uma alta performance dinâmica, respostas rápidas e alta precisão de regulação de velocidade, o motor elétrico deverá fornecer essencialmente um controle preciso de torque para uma faixa extensa de condições de operação. Para tais aplicações os acionamentos de corrente contínua sempre representaram uma solução ideal, pois a proporcionalidade da corrente de armadura, do fluxo e do torque num motor de corrente contínua proporcionam um meio direto para o seu controle. Contudo, a busca por avanços tecnológicos significativos tem diminuído esta hegemonia e, gradativamente, estão aparecendo opções de novas alternativas, como o uso de acionamentos em corrente alternada do tipo controle vetorial. Vantagens do Inversor com Controle Vetorial 1) Elevada precisão de regulação de velocidade; 2) Alta performance dinâmica; 3) Controle de torque linear para aplicações de posição ou de tração; 4) Operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque, mesmo com variação de carga. No motor de indução, a corrente do estator é responsável por gerar o fluxo de magnetização e o fluxo de torque, não permitindo obter um controle direto do torque. Basicamente, o circuito de potência do inversor de freqüência vetorial não é diferente de um inversor de freqüência v/f, sendo composto dos mesmos blocos funcionais. No inversor v/f a referência de velocidade é usada como sinal para gerar os parâmetros tensão/freqüência variável e disparar os transistores de potência. Já o inversor vetorial calcula a corrente necessária para produzir o torque requerido pela máquina, calculando a corrente do estator e a corrente de magnetização. A palavra vetorial está sendo nos últimos tempos muito utilizada para dar nome aos novos inversores, algumas vezes de maneira não muito apropriada. Vamos tentar esclarecer um pouco estes conceitos. Um vetor é uma representação matemática de uma grandeza física que possui magnitude e direção, um exemplo típico é a representação vetorial de uma força ou uma corrente elétrica. Os inversores vetoriais recebem este nome devido a que: 1) A corrente que circula no bobinado estatórico de um motor de indução é formada por duas componentes: Id, ou corrente de magnetização (produtora de FLUXO) e Iq ou o corrente produtora de TORQUE 2) A corrente total é a soma vetorial destas duas componentes, 3) O torque produzido no motor é proporcional ao produto vetorial das duas componentes, 4) A qualidade com a qual estas componentes são identificadas e controladas define o nível de desempenho do inversor. Para calcular estas correntes é necessário resolver em tempo real uma equação que representa matematicamente o comportamento do motor de indução (modelo matemático do motor). Tempo real significa que este cálculo tem que ser feito muitas vezes por segundo, tantas vezes quanto necessário para poder controlar o motor. É por isto que este tipo de controle requer microprocessadores muito potentes que realizam milhares de operações matemáticas por segundo. Para resolver esta equação é necessário conhecer ou calcular os seguintes parâmetros do motor: 1) Resistência do estator 4) Indutância do rotor 2) Resistência do rotor 5) Indutância de magnetização 3) Indutância do estator 6) Curva de saturação Muitos inversores vêm com estes valores pré-programados para diferentes motores, outros mais sofisticados utilizam rotinas de autoajuste para calcular estes parâmetros, característica muito útil quando utilizados motores rebobinados ou já existentes. O controle vetorial representa, sem dúvida, um avanço tecnológico significativo, aliando as performances dinâmicas de um acionamento CC e as vantagens de um motor CA. Porém, em alguns sistemas que utilizam controle vetorial é necessário o uso de um encoder (tacogerador de pulsos) acoplado ao motor para que se tenha uma melhor dinâmica, o que torna o motor especial. Sendo assim,

podemos dizer que existem dois tipos de implementação de inversores vetoriais: o inversor sensorless (sem sensores) e o inversor com realimentação por encoder (controle orientado pelo campo). O inversor com realimentação por encoder é capaz de controlar a velocidade e o torque no motor, pois calcula as duas componentes da corrente do motor. Este tipo de inversor consegue excelentes características de regulação e resposta dinâmica, como por exemplo: 1) Regulação de velocidade: 0,01% 2) Regulação de torque: 5% 3) Faixa de variação de velocidade: 1:1000 4) Torque de partida: 400% máx. 5) Torque máximo (não contínuo): 400% O inversor sensorless tem um grau de desempenho menor que o anterior, mas é superior ao inversor v/f. A seguir, apresentamos alguns valores típicos para estes inversores: 1) Regulação de velocidade: 0,1%, 2) Regulação de torque: Não tem, 3) Faixa de variação de velocidade: 1:100, 4) Torque de partida: 250%, 5) Torque máximo (não contínuo): 250%. As curvas características torque x velocidade e corrente x velocidade do motor de indução mostram que, a partir do valor de torque equivalente a 150% do nominal (área de trabalho intermitente), as duas curvas apresentam o mesmo comportamento (figura 3). Isto significa que torque e velocidade têm um comportamento linear com a corrente. Os inversores de freqüência trabalham exclusivamente nesta região. Vejamos agora o comportamento da curva torque x velocidade quando o motor é alimentado através do inversor de freqüência. À 60 Hz, temos exatamente o caso da figura 2, que coincide com a resposta de um motor acionado diretamente da rede. O motor do exemplo é um motor de quatro pólos, assim sua velocidade síncrona será de 1800 rpm e a velocidade do eixo, com carga nominal, será 1750 rpm. Podemos ver assim que, com o motor com carga nominal, existe uma diferença de 50 rpm entre a velocidade síncrona calculada e a velocidade de rotação do motor, devida ao escorregamento. Figura 2 Curva Torque x velocidade A figura 2 mostra um conjunto de curvas para diferentes velocidades (frequências) de operação, percebe-se na figura 2 que para um frequência de alimentação de 30Hz, a velocidade síncrona será de 900 rpm, novamente para torque nominal o escorregamento será o nominal equivalente a 50 rpm, e a velocidade do motor será de 850 rpm. É importante observar que, diminuindo a frequência pela metade, ou seja, 30Hz, a velocidade síncrona também reduz à metade, ou seja, 900 rpm, mas a velocidade do motor não reduz pela metade (875 rpm), mas reduz para 850 rpm, pois sempre tem uma diferença constante equivalente ao escorregamento. Outra característica importante do acionamento de motores com inversores de frequência, é que a corrente de partida é praticamente da ordem da corrente nominal, e que, alimentando o motor a partir de 3 ou 4 Hz, podemos obter no rotor um torque de 150% do nominal, suficiente para Figura 3 Curva Corrente-Torque x velocidade acionar qualquer carga acoplada ao eixo do motor.

ANEXO CONTROLE EXTERNO DO INVERSOR

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