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O ESPAÇO MÁGICO

O público é um elemento fundamental para que o teatro exista. Sem ele o trabalho de todo o pessoal que trabalhou para colocar um espetáculo de pé, esvazia-se. O sentido para o teatro está na ativação na imaginação e fantasia. Para os artistas o palco, ou tablado, é um local sagrado sendo necessária uma forma especial de pisá-lo para não machucá-lo.

O espaço físico do teatro pode-se definir como tendo duas partes: uma visível ao público e a outra oculta. O público que irá assistir a um espetáculo deve ter acesso ao maior número de dados sobre a obra que está sendo apresentada, assim sendo, estes dados o ajudará a reconhecer as personagens que estão sendo interpretadas, detalhes sobre a cenografia e figurino, efeitos de luz e de som utilizados. Por trás, do que o público tem acesso, existe um mundo do teatro.

A fachada do teatro com suas luzes, cartazes destacando o título do espetáculo, o nome do autor, diretor, atores principais e patrocinadores. Perto da entrada principal está a bilheteria para a venda de ingressos, local onde se encontra um esquema da sala com o desenho das fileiras de poltronas para a escolha dos lugares pelo público. Ao entrar, passa-se pelo saguão decorado com fotos de artistas famosos que já trabalharam naquele local, ao passar pelo porteiro tem-se acesso à platéia que tem as poltronas distribuídas à frente para palco à italiana, ladeado por cortinas verticais (bastidores) e poltronas de frente e ao lado do palco em formato redondo, quadrado ou oval conhecido como teatro de arena, há outros tipos de palco como o "Elisabetano", o "Circundante", e o "Espaço Multiplo".

Em teatros maiores há camarotes localizados nas laterais, acima da platéia, no andar acima dos camarotes ficam os balcões e dependendo dos andares, primeiro balcão, segundo balcão. O que separa a platéia do universo do espetáculo é a cortina ou pano de boca, que marca o início e final de encenações. À frente do palco fica situado o fosso da orquestra.

A parte dianteira do palco é chamada proscênioe é a parte mais próxima do público que também chamam de boca de cena. É o local reservado para as cenas mais fortes da encenação. Nas laterais do palco, de ambos os lados, estão os bastidores, coxias, de madeira ou tela, que impedem que o público veja as entradas e saídas dos atores de cena. Outro elemento que se encontra dentro do palco, são as bambolinas, cortinas curtas e horizontais que escondem o teto do palco, onde estão os suportes dos refletores de luz ou elementos do cenário.

Os refletores exteriores ao palco, chamada de gerale de frente ao palco, no fundo da platéia, a cabine de luz e som com as mesas de controle. No chão do palco do teatro há um alçapãoque é uma saída disfarçada, é utilizado para aparições e desaparecimentos de atores ou objetos. Os camarins ficam situados atrás do palco, são salas bem iluminadas para que os artistas vistam-se e façam sua maquiagem. Nos teatros maiores existem as salas de ensaio localizadas ao fundo do palco ou nos andares superiores do teatro, depósitos de acessórios e dos figurinos.

As gambiarrassão barras em que são dependurados refletores e elementos do cenário, podem ser deslocadas para cima ou para baixo por meio de um motor ou manualmente por roldanas e cordas. No fundo do palco, geralmente há uma imensa tela, ciclorama, onde são projetadas imagens, ou iluminação. Há teatros modernos em que os técnicos vêem as imagens do espetáculo pela televisão, circuito interno, tendo um ângulo de visão na mesma perspectiva do público.

Os ensaios são realizados nas salas de ensaio e o palco reservado para os últimos ensaios de luz, marcação dentro do cenário e ensaio geral. Durante o período em que transcorrem os ensaios na sala de ensaio, o palco vem sendo estudado para a projeção do cenário e luz. Os técnicos de espetáculo conseguem efeitos surpreendentes com a luz ou som, quase mágicos durantes as encenações. Efeitos de luz que se assemelham ao fogo, fumaça, ruídos, relâmpagos, ou até mesmo provocar chuva dentro do palco.

Desde a Grécia antiga os engenhosos utilizavam sua inteligência a favor do espetáculo, conferindo-lhe uma aura de magia, através de máquinas que com suportes, alavancas, roldanas, permitiam a impressão de os atores estarem voando, subindo e descendo dos céus, posteriormente a ilusão de que pequenos objetos parecessem imensos, como barcos que navegavam sobre as ondas. Atualmente, nos grandes musicais surgem efeitos como trens que percorrem o palco ou helicópteros que aterrissam em plena cena.