Disciplina: Cartografia Geoambiental Professor: Me. Diego Alves de Oliveira Outubro de 2013
Cartografia temática e de síntese para a Cartografia Geoambiental A Cartografia é uma linguagem de representação de fatos e fenômenos geográficos. A Cartografia temática interfere no processo de tradução visual de uma informação geográfica. O Geógrafo deve conhecer: 1) linguagem gráfica; 2) limites da representação bidimensional; 3) Semiologia Gráfica.
Uma carta representa as posições e formas dos objetos reais, por meio da latitude e da longitude, às vezes, altitude ou profundidade, portanto, com precisão de localização. É o domínio das cartas topográficas, náuticas e aeronáuticas.
A cartografia é chamada temática quando traz significados além da trilogia latitude,longitude, altitude. A cartografia temática representa temas diferentes com ou sem expressão física no espaço. Idéias abstratas podem ser representadas por meio de mapas, por exemplo.
A variável visual deve expressar a lógica de significado da informação mapeada. Trata-se de uma verdadeira tradução de linguagens: da linguagem escrita para a linguagem gráfica. Ambas possuem gramáticas. No caso da linguagem gráfica, a gramática é a Semiologia Gráfica sistematizada por BERTIN no livro Sémiologie Graphique, publicado em 1967.
A base conceitual a Semiologia Gráfica é o respeito às relações existentes entre os dados de uma mesma informação. O espaço real, tridimensional, é representado no mapa em uma folha de duas dimensões. A latitude e a longitude é representada na largura e no comprimento da folha. O tema é traduzido por variáveis visuais. BERTIN reconheceu seis variáveis visuais: tamanho, tonalidade (valor), cor, forma, orientação e granulação.
As variáveis visuais podem ser representadas por: pontos, linhas ou áreas (modos de implantação da Semiologia Gráfica). Sua determinação se dá em função do tipo de informação (escala, área).
A densidade de informações que a folha suporta é limitada. A melhor solução gráfica é a separação das informações em partes. Informações analíticas = divisão recomendada. Documento sintético = superposição é indispensável e um rigoroso estudo da legenda é necessário.
Cartografia de síntese Mapas analíticos: Mapas de síntese: Superposição ou justaposição de análise - Temas (elementos constitutivos - Surgem com Vidal de La Blache (ideia da Região como uma interação entre o homem e a natureza) - O raciocínio de síntese é muito explorado nos SIG s geram mapas confusos (hachuras, cores e símbolos
Na síntese, temos a FUSÃO dos elementos tipos (Unidades taxonômicas). Com pensar (fazer) esta? Definir: Objetos e Atributos Em uma matriz ordenável (que permite reagrupar as colunas e as linhas) Surgindo vários dados (correspondências entre objetos e atributos)
Definir: Objetos e Atributos O objeto possui o atributo? O atributo se atribui ao objeto? A partir daí, encontra-se a tipologia dos objetos Grupos de objetos definidos por grupos de atributos. Após a manipulação da matriz, surgem menos grupos do que o número de dados elementares.
Os atributos: Os componentes do ambiente podem ser identificados, caracterizados, classificados e suprir os diferentes usuários, auxiliando decisões em escalas diversas e para diferentes fins. Identificação é o ato de reconhecer o elemento. A classificação envolve uma proposição baseada em uma análise interpretativa colocada de maneira afirmativa ou negativa, correlacionada com caraterísticas do elemento, podendo se geral ou específica. O ato de afirmar ou negar uma qualidade pode ser denominado, em lógica, de predicado.
Como agrupar objetos ou atributos? Gráfico triangular; SIG s (módulos de estatística espacial, processamento de imagens, análise dos componentes principais, agrupamentos cluster analysis, tratamentos estatísticos; Superposição de mapas vista delimitava as unidades.