Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Nature za Departamento de Estatística

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Transcrição:

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Nature za Departamento de Estatística Laboratório de Estatística Aplicada ao Processamento de Imagens e Geoprocessamento PLUVIOMETRIA E DENGUE - EXISTE RELAÇÃO? Izabel Cristina Alcantara de Souza Ronei Marcos de Moraes INTRODUÇÃO O dengue é uma arbovirose, trans mitida ao ser humano através da picada dos mosq uito s Aedes aegypti ou Aedes albopictus. Por se r um mosq uito de ambiente urbano, o Aedes aegypti é considera d o o principal vetor do dengue e está presen te em quase todo o território brasileiro. Estes mosquitos alimenta m - se exclusiva men t e de frutas, no entanto, as fêmeas destas espécies necessita m de sangue para o amad u r eci men to de seus ovos. Sendo assim, as fêmeas destes mosq uitos são os principais vetores do dengue. No caso da espécie Aedes aegypti, as fêmeas deposita m seus ovos nas paredes internas de objetos que acumulem água (na superfície). Neste caso, todo objeto que contenha água parada, torna - se um ambiente que oferece condições de reprodução favoráveis para estes mosquitos [1]. Segundo o Ministério da Saúde [2], o período de maior incidência do dengue é duran te o verão, devido ao clima quente e chuvoso comu m nesta estação. Neste período do ano, o governo passa a investir mais no combate desta doença, através da contratação de mais agentes comunitá rios e de campan ha s de mobilização comu nitária. No entanto, estud o s realizad o s sobre o dengue na Paraíba mostra m que o período de maior incidência do dengue é durante a estação do outono [3]. Neste estudo, realizou - se uma pesquisa sobre a relação entre a pluviometria e a incidência do dengue nos municípios paraibanos, no período de janeiro de 2002 a maio de 2004. As variáveis utilizadas foram: númer o de casos notificados do deng ue por município de residência. obtido do Sistema Nacional de Agravos de Notificação e amostras de precipitação total do mês das Estações Meteorológicas do Estado da Paraíba, obtidos junto ao Departa me n t o de Ciências Atmosférica da UFCG. A partir dos dados de notificação do dengue, calculou- se os coeficientes de incidência do dengue por município paraibano neste período. Com os dados de pluviometria, utilizou- se o método de Krigeagem por Indicação para obter estimativas da precipitação média de cada município. A Krigeagem por Indicação consiste num método de interpolação espacial Geoestatístico, não- para mét rico, por ser indicad o para interpolação de dado s não nor mais. Este méto d o está descrito nos trabalhos [1, 4]. Com os dados de precipitação média e in cidência do dengue por município, realizou - se uma análise compar ativa entre estas variáves, através de gráficos, mapas e do coeficiente de correlação por posto de Kendall. RESULTADOS Na Figura 1, pode - se observar a série tempor al dos coeficientes de incidência do dengue por 10.000 habitantes. No período de janeiro de 2002 a maio de 2004, os

meses de pico da incidência do dengue foram: março e abril de 2002, com mais de 15 casos por 10.000 habitante s; abril e maio de 2003, que teve em torno de 12,5 casos por 10.000 habitantes; março de 2003, com menos de 2,5 casos por 10.000 habitan tes. Já a pluviomet ria mensal apresen to u níveis de precipitação variand o entre 50 e 200 mm no primeiro semestr e dos anos de 2002 e 2003 e um pico de 375,7 mm em janeiro de 2004. Ao compara r os dois gráficos (Figuras 1 e 2), pode- se notar que, em geral, quando a incidência cresce a precipitação decresce, com exceção do período de dezembro de 2002 a março de 2003. Figura 1. Incidência média do dengue por Município Paraibano Figura 2. Precipitação média por Município Paraibano

Figura 3. Incidência do dengue e Precipitação no mês de janeiro de 2002 Nas Figuras 3 a 7, têm- se os mapas da incidência do dengue (por 10.000 habitan tes) e da precipitação média (em mm) para os meses de janeiro, abril e novemb r o de 2002, maio de 2003 e janeiro de 2004, respectivame n te. Pode- se observar que, nestes meses, os municípios que apresenta ra m incidência do dengue acima de 50 casos por 10.000 habitantes não localizam - se nas áreas com maiores níveis de precipitação média. Figura 4. Incidência do dengue e Precipitação no mês de abril de 2002

Figura 5. Incidência do dengue e Precipitação no mês de novembr o de 2002 Figura 6. Incidência do dengue e Precipitação no mês de maio de 2003 Figura 7. Incidência do dengue e Precipitação no mês de janeiro de 2004 Os coeficientes de correlação de Kendall entre as variáveis incidência do dengue e precipitação média variara m entre - 0,2079632 e 0,0922215, como pode ser visualizad o nas Tabelas 1 a 3. Estes coeficientes estão muito próximos de zero, indicand o a ausência de relação entre a pluviometria e a incidência do dengue. A probabilidade destes coeficientes de correlação serem iguais a zero, variaram entre 0,9957 e 0,01296, indicando que o aumento ou diminuição dos níveis de precipitação não acarreta m no aumento ou diminuição da incidência do dengue. A exceção foi observadas nos meses de fevereiro, junho e julho do ano de 2003, como pode ser visualizado na Tabela 2. Nestes meses, a probabilidade dos coeficientes de correlação serem iguais a zero foi muito pequena, inferior a 0,01 (1%), indicando que estas coeficientes sã o diferentes de zero, sob o ponto de vista estatístico, apesar de estarem mais próximos de 0 (zero) que d e 1 (um). Tabela 1. Teste de Correlação de Kendall para os meses de 2002

Tabela 2. Teste de Correlação de Kendall para os meses de 2003 Tabela 3. Teste de Correlação de Kendall para os meses de 2004 CONCLUSÃO

A partir deste estudo, pode- se concluir que a variação da pluviometria não interfere no aument o ou diminuição da incidência do dengue nos municípios paraibano s. Em geral, observo u- se que o período de maior incidência do dengue ocorre no primeiro semestre do ano, com picos nos meses de março, abril ou maio. O período de chuvas é mais extenso, compreen de n d o os meses de janeiro a agosto, com picos nos meses de janeiro, março e/ou junho. REFERÊNCIAS SOUZA, I. C. A.; MORAES, R. M. Análise Espacial da relação entre pluviom etria e incidência dos casos notificados do dengue na Paraíba em 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Estatística). João Pessoa, UFPB, 2004. FARHAT, R. Dengue: Brasil prepara - se para a batalha. Informe Saúde: publicação sema nal da Divisão de Jornalismo da Assesoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde. Brasília, DF, ano 7, n. 169, 1 jan. 2003. FURTADO, P. C. H.; SOUZA, I. C. A.; MORAES, R. M. Influência das estações do ano na incidência de casos de dengue no estado da Paraíba no período 1998-2003. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E SAÚDE, 4., 2004, Santos. Anais... Santos: COPEC, 2004. p. 139-142. 1 CD- ROM. SOUZA, I. C. A.; MORAES, R. M. Utilização de métodos Geoestatísticos na análise espacial de dados dos municípios paraibanos. Relatório de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. João Pessoa, UFPB, 2004. Disponível em: < http:/ / www.de.ufpb.br / ~ r o nei / m o nica /index.html >. Acesso em: 10 out. 2004.