Feminilidade e Angústia 1



Documentos relacionados
Desdobramentos: A mulher para além da mãe

Novos fundamentos para a psicanálise: Teoria da feminilidade generalizada

Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna

ISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! (SOBRE A POSIÇÃO DO ANALISTA NA DIREÇÃO DA CURA) 1

Devastação: um nome para dor de amor Gabriella Dupim e Vera Lopes Besset

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1

O SUPEREU NA DEMANDA DE AMOR INSACIÁVEL DAS MULHERES

Opção Lacaniana online nova série Ano 3 Número 8 julho 2012 ISSN Há um(a) só. Analícea Calmon

A Outra: o delírio da histérica

IDENTIFICAÇÃO MASCULINA E SUAS ARTICULAÇÕES COM O RECALCAMENTO. o processo de constituição do psiquismo. A discussão será feita à luz das idéias

Há ou não um ato sexual? 1

2- Ruptura com o Gozo Fálico: como Pensar a Neurose e a Psicose em Relação à Toxicomania?

Ô MÃE, ME EXPLICA, ME ENSINA, ME DIZ O QUE É FEMININA? nossos tempos não foge à regra. As mulheres, afetadas pela condição de não-todas,

A DOENÇA O REAL PARA O SUJEITO

NÃO HÁ RAPPORT, RAZÃO, RELAÇÃO SEXUAL

Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental

FUNÇÃO MATERNA. Luiza Bradley Araújo 1

UMA CRIANÇA E EX-PANCADA: RELAÇÃO DO MASOQUISMO INFANTIL AO SADISMO ADULTO

A prova da devastação Daniela Goulart Pestana

Sobre o filme Sonata de Outono - Da (im)possibilidade do amor

A fala freada Bernard Seynhaeve

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

Os impasses na vida amorosa e as novas configurações da tendência masculina à depreciação

Interbio v.2 n ISSN A HISTÉRICA E A OUTRA: HOMOSSEXUALISMO? THE HYSTERICS AND THE OTHER WOMAN: HOMOSEXUALISM?

SOBRE A SEXUALIDADE ( MASCULINA) 1. A sedução abre o jogo da promessa de prazeres desconhecidos,

CONTEMPORANEIDADE. Palavras-chave: pai, interdição do incesto, Lei, complexo de Édipo, contemporaneidade, psicanálise.

Feminilidade e Violência

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos?

AS CONSEQUÊNCIAS PSÍQUICAS DA RELAÇÃO MÃE E FILHA

Angústia e sexualidade masculina

Heteronomia do desejo Resumo da última aula do 1º semestre do curso

Considerações acerca da transferência em Lacan

Márcio Peter de Souza Leite 4 de abril de 1997 PUC

A criança, a lei e o fora da lei

Palavras chave: Desamparo, mãe, feminilidade, infância, objeto a.

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Latusa Digital ano 3 Nº 24 setembro de 2006

A ética do tratamento psicanalítico: diagnóstico diferencial.

O TEMPO DA HISTERIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE O COLETIVO E O SUJEITO DO INCONSCIENTE Ana Costa

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

A palavra que humaniza o desejo

O FALO E A MORTE NA DINÂMICA DA NEUROSE OBSESSIVA

Clínica Lacaniana de Atendimento e Pesquisas em Psicanálise Curso de Psicanálise. Torna-se mulher O caminho para a feminilidade: De Freud a Lacan

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1

A estrutura de linguagem: Era uma vez, um não

A QUESTÃO DA PROCRIAÇÃO NA PSICOSE

CORPO FREUDIANO ESCOLA DE PSICANÁLISE SEÇÃO RIO DE JANEIRO PROGRAMAÇÃO INÍCIO: 07 de agosto FORMAÇÃO BÁSICA

O amor em análise: algumas considerações a partir de depoimentos de passe Jussara Jovita Souza da Rosa

A bela Junie 1 : uma conversa sobre o amor Ângela Batista 2

Tudo o que gosto é ilegal, imoral ou engorda

O AUTISMO NA PSICANÁLISE E A QUESTÃO DA ESTRUTURA Germano Quintanilha Costa 1

UNIVERSIDAD ARGENTINA JOHN F. KENNEDY. Mestranda em Psicanálise Joana S. Oliveira Psicóloga CRP 06/114168

JOSIANE KAPP KOPEZINSKI ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A FEMINILIDADE E O DESEJO DA MULHER IJUÍ, JANEIRO, 2014.

Você está lendo o trecho grátis do ebook sobre Prazer Feminino escrito pelo Sexólogo Marlon Mattedi. Sua vida sexual nunca mais será a mesma.

Os encontros de Jesus. sede de Deus

REICH E A ECONOMIA SEXUAL

O desenho e sua interpretação: quem sabe ler?

Os nós e o amor. Silvia Emilia Espósito* Palavras - chave: nós, real, amor, três registros

GRUPO DE ESTUDOS: TRANSFERÊNCIA:- HISTÓRIAS DE (DES)AMOR SUELI SOUZA DOS SANTOS. 3º Encontro - 31 de agosto No começo era o amor (Cap.

Freud, S. Inibições, sintomas e ansiedade (1925). Em: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago,

A Função do Nome Próprio no Campo do Sujeito

O corpo para a psicanálise: notas sobre inibição e psicossomática. 1

A RESPONSABILIDADE DO SUJEITO, A RESPONSABILIDADE DO ANALISTA E A ÉTICA DA PSICANÁLISE

DOENÇA RENAL CRÔNICA E SUBJETIVIDADE: IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA DIFERENÇA ENTRE SER E TER UMA DOENÇA

O DE SEJO QUE (LHE ) RESTA. Adriana Grosman

Title: Trauma and devastation: the relationship mother-daughter


IV Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental X Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental. Curitiba, de 04 a 07 de Julho de 2010.

e suas contribuições para a psicanálise atual

Comentários sobre. dissolução do complexo de Édipo. (Volume XIX das Obras Completas ano de publicação: 1924)

FREUD: IMPASSE E INVENÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

A atuação do Residente de Psicologia nos Grupos de Pré-consulta *

CORPO, IMAGEM, ORIFÍCIO: PONTUAÇÕES SOBRE O CORPO EM PSICANÁLISE. O valor do corpo como imagem, como suporte imaginário e consistência, por

Megalomania: amor a si mesmo Raquel Coelho Briggs de Albuquerque 1

O amor e seu enlace com o saber e o gozo

Psicanálise: técnica para discernir e descobrir os processos psíquicos.

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL

Um Quarto de Volta. Maria Cristina Vecino de Vidal. Discursos

Sobre a intimidade na clínica contemporânea

PODERES DO PSICANALISTA

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

DO DESENVOLVIMENTO DA TEORIA PULSIONAL FREUDIANA PARA UMA REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AMOR E ÓDIO. Ligia Maria Durski

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

O SIGNIFICANTE NA NEUROSE OBSESSIVA: O SINTOMA E SUA RELAÇÃO COM O DESEJO RILMA DO NASCIMENTO MEDEIROS E MARGARIDA ELIA ASSAD - UFPB

1 A feminilidade e a inveja do pênis em Freud

ANÁLISE PSICOLÓGICA DO PERFIL DE CRIANÇAS E PAIS BRASILEIROS NO JAPÃO. Juliana F. de Barros - Psicóloga

A invenção da mulher

Clínica psicanalítica com crianças

6. Considerações Finais

Jacques Lacan, La Chose Freudienne

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

A CORAGEM DE TOMAR A PALAVRA: REPRESSÃO, EDUCAÇÃO E PSICANÁLISE

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre.

Ser mãe hoje. Cristina Drummond. Palavras-chave: família, mãe, criança.

Os princípios da prática analítica com crianças

O falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa

Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da

Transcrição:

Feminilidade e Angústia 1 Claudinéia da Cruz Bento 2 Freud, desde o início de seus trabalhos, declarou sua dificuldade em abordar o tema da feminilidade. Após um longo percurso de todo o desenvolvimento teórico que fez sobre este tema, permanece a idéia, de que não foi capaz de decifrar o enigma do feminino. Na realidade, a trajetória freudiana baseia-se em uma constatação: Uma vez saídos da anatomia, não sabemos o que encobre os termos masculino e feminino. Para tentarmos entender uma pouco mais sobre a teoria de Freud voltemos ao Édipo feminino. Freud, no texto de 1925 Algumas Conseqüências Psíquicas da Diferença Anatômica entre os Sexos, indica que a diferença anatômica, ser menina ou menino, não se inscreve no psíquico. Não se trata do real do órgão anatômico, portanto no psiquismo só se inscreve aquilo que é causa dessa diferença, ou seja, o complexo de castração. É a partir da castração, do menino ou da menina, que se estruturam os modos de posicionamento masculino e feminino. Em 1923, no texto A Organização Genital Infantil, Freud formula uma tese segundo a qual, tanto para a menina, quanto para o menino, o que está presente não é uma primazia dos órgãos genitais, mas a primazia do falo. O menino percebe a distinção entre homens e mulheres, porém, de início, não tem ocasião de vinculá-lo a uma diferença dos órgãos genitais. Para ele, é natural presumir que todos os outros seres vivos, humanos e animais, possuem um órgão genital como o seu. Enquanto para o menino essa problemática da castração insere-se mediante julgamento, a menina poderá se poupar de trabalho de pensamento graças a evidência visível do pênis ou da ausência do pênis. Spínola( 1997), fazendo uma releitura de Lacan, pontua que a relação entre os sexos é desnaturalizada e submetida a estrutura do ser ou não ser e do ter ou não ter o falo. Para que o sujeito venha a tê-lo, em certas condições, é preciso que haja uma renúncia a sê-lo. E será em torno dessa assunção subjetiva relativa ao ser e ao ter, que atua a realidade da castração. Lacan (1957-58) escreve que no decorrer da trama edipiana, o falo será instituído como significante primordial que organiza a posição do sujeito frente à sexualidade. Inicialmente a menina se coloca como provida de um falo, como também

acredita que sua mãe o seja, a menina, irá sentir um amor enorme por essa mãe fálica, sem falhas, imaginariamente completa. No texto Sexualidade Feminina, Freud comenta que o efeito de castração na mulher pode seguir três linhas de desenvolvimento possíveis. A primeira: A menina, assustada pela comparação com os meninos, cresce insatisfeita com seu clitóris, abandona sua atividade fálica e, com ela, sua sexualidade. A segunda: leva a se aferrar com desafiadora auto-afirmatividade, à sua masculinidade ameaçada, aferra-se à esperança de conseguir um pênis em alguma ocasião. Essa esperança torna-se o objeto de sua vida e a fantasia de ser um homem persiste como fator formativo por longos períodos. Esse complexo de masculinidade nas mulheres pode resultar numa escolha homossexual manifesta. Por fim, a terceira linha da descoberta da castração na menina é o afrouxamento da ligação terna à mãe enquanto objeto. É a mãe a quem a filha responsabiliza por sua falta de pênis, acusando-a de tê-la posto no mundo com uma bagagem a menos. O acesso da mulher ao complexo de Édipo, sua identificação acontece passando pelo pai, em virtude da prevalência da forma imaginária do falo. Na teoria freudiana, a menina, castrada de saída, não aceita sua condição, emergindo daí a inveja do pênis, cuja conseqüência recai diretamente sobre a figura materna, pois é a essa que a filha responsabiliza pela falta do órgão. O profundo sentimento de inferioridade decorre dessa ferida narcísica, que é duplicada pela descoberta da ausência do pênis na mãe. A mulher ao buscar o referencial do falo na mãe, se depara com a angústia. A referência da mãe para se tornar mulher nunca poderá ser transmitida a sua filha. Podemos dizer que, por não haver representação no nível imaginário do falo, o que surge é a angustia. Lacan, no seminário As psicoses, destaca que há uma dissimetria em torno do Édipo da menina e do menino. A razão dessa dissimetria situa-se no nível simbólico. Não há simbolização do sexo da mulher; seu imaginário fornece apenas uma ausência. O sexo feminino tem uma característica de ausência, de vazio, de buraco, que faz com que seja menos desejável que o sexo masculino no que ele tem de provocante (LACAN, 1956, p. 202) Portanto, quando a menina descobre sua própria deficiência, ao ver o órgão genital masculino, é com hesitação e relutância que aceita esse desagradável reconhecimento. Essa relação do sujeito feminino com seu próprio órgão gera uma

angustia maior do que aquela gerada no menino, pelo fato do órgão da menina ter uma característica de ausência, de vazio (FREUD, 1931). É importante demarcar no texto a existência da fronteira entre histeria e feminilidade. O sujeito histérico é aquele que apresenta identificação pelo lado masculino. Logo, na histeria, o sujeito está as voltas com a interrogação sobre o feminino e com a tentativa de simbolização do órgão feminino. Quem sou eu? Um homem ou uma mulher. Questões estas, que situam no nível do Outro, na medida em que a interrogação está ligada ao reconhecimento simbólico. Lacan no Seminário 10, A angústia, diz que a mulher está mais exposta à angústia que o homem. Para ele, na mulher não falta nada. A presença do objeto encontra-se ali. Esta presença não está ligada a falta do objeto, causa de desejo. Ele afirma que a angústia se produz quando o objeto se apresenta, quando falta a sua falta, porém ao mesmo tempo, mostra que a angústia é a sensação do desejo do Outro e que ela irrompe quando estamos diante de um Outro desejante. Em relação ao gozo, a mulher se apresenta para além do homem, uma vez que, seu vínculo com o nó de desejo é bem mais frouxo. No confronto do desejo do Outro, o objeto fálico só chega a ela em segundo lugar, na medida em que desempenha um papel no desejo do Outro. Assim, o campo da sexuação feminina aponta para um gozo sem limites, não regulado pela norma fálica. Jacques-Alan Miller introduziu o termo erotomania para abordar a forma feminina de relação com o objeto, uma maneira de amar que é característica das mulheres. Do lado feminino, o sujeito é não-todo comandado pela lógica fálica. O que implica dizer que a mulher diferentemente do homem, possui uma forma de gozo, uma forma de unir o significante ao corpo, ou de encarnar o significante, que não é toda regulada pelo falo, como o é para o homem. Nesse caso, seu objeto é erotomaníaco, ou seja, a mulher quer um objeto que a ame e que fale com ela, de preferência dela. É neste ponto que podemos falar que a vertente não falicizada da feminilidade, leva a mulher a estabelecer uma relação mais além do princípio do prazer com o Outro, ou com o seu parceiro-sintoma, forma esta, que a leva ao encontro da angústia. Miller (1998), relata que nos casos das mulheres, a demanda de amor é central. Segundo ele, esta demanda tem em si mesma, um caráter absoluto e uma visada ao infinito, que é manifestada no fato de que o todo não faz o um, e isso se

abre para o infinito. Conseqüentemente, do lado feminino não se pode construir o conjunto de todas as mulheres. Isto quer dizer que não se pode construir o conjunto do gozo feminino todo articulado ao gozo fálico. A respeito ao falo, do lado feminino temos o não todo. Portanto, temos um conjunto aberto, onde o gozo do sujeito não está todo no regime fálico. O falo revelando-se faltoso a mulher poderá oferecer ao desejo do homem o objeto da reivindicação fálica, o objeto não detumescente para sustentar seu desejo, ou seja, fazer de seus atributos femininos os sinais de onipotência do homem. Frente ao axioma Lacaniano A mulher não existe, a feminilidade ganha estatuto de enigma, encobre um mistério. É desse mistério que vem a pergunta dos homens, assim como a das mulheres: o que quer uma mulher? O desejo de uma mulher permanece sempre uma questão, mas cada um tira proveito disso à sua maneira. Nesse sentido, a falta de uma resposta a essa questão funciona como uma indução ao desejo. REFERÊNCIAS: FREUD, Sigmund. A feminilidade. Conferência XXXIII. In:. Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1932. p. 113-134. ( Ed. Standart brasileira das obras completas de Sigmund Freud, 22) A organização genital infantil: uma interpolação da teoria da sexualidade. In:. O Ego e o Id e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1923. p. 155-277. ( Ed. Satandard brasileira das obras completas de Sigmund Freud, 19), Algumas conseqüências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos. In:. O Ego e o Id e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1969. p. 273-277. ( Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud, 19).. Sexualidade Feminina. In:. O futuro de uma Ilusão o mal-estar na Civilização e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1931. p. 233-251. (Ed. Standard brasileira das obras completas). LACAN, Jacques. Seminário 10: A Angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 366pg. MILLER, Jaques-Alain. O osso de uma Análise. Escola Brasileira de Psicanálise Bahia. Slavador Julho de 1998. 131pg.

SPÍNOLA, Suzana Barroso. Tornar-se homem. In: Opção Lacaniana. Revista Brasileira de Psicanálise. 10, p. 42-46, abril/jul. 1994 1. Texto extraído a partir do seminário 10, A Angústia. Apresentado na Jornada de Cartéis de 2012 e produzido a partir do Cartel de leitura desse Seminário. Mais Um do cartel: Maria José Gontijo Salum. 2. Psicóloga, Psicanalista praticamente. Pós graduação: Psicanálise, teoria e prática.