Comércio Varejista Resultados de Junho de 2012 1. No mês de Junho, o comércio varejista cresceu 1,5% no volume de vendas e 1,9% no faturamento (receita nominal), em relação a Maio. No comparativo com Junho de 2011, o varejo nacional teve crescimento no volume de vendas em 9,5%, e no faturamento, 12,8%. No acumulado do ano, comparando o primeiro semestre de 2012 contra o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 9,1% nas vendas e 12,1% no faturamento. Gráfico 1 Variação (%) do volume de vendas no comércio varejista 2012 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio (*) contra o mês imediatamente anterior. Com ajuste sazonal (**) contra o mesmo período do ano anterior.
Gráfico 2 Variação (%) do faturamento (receita nominal) no comércio varejista 2012 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio (*) contra o mês imediatamente anterior. Com ajuste sazonal (**) contra o mesmo período do ano anterior. 2. O comércio varejista ampliado, cujo indicador inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, registrou aumentos de 6,1% em relação ao mês anterior para o volume de vendas, e 4,9% para a receita nominal. No comparativo com Junho de 2011, apresentou crescimento de 12,3% em volume de vendas, e 12,4% em receita nominal. 3. Entre as dez atividades que compõem o comércio varejista, incluindo o ampliado, apenas uma registrou variação negativa em Junho com relação a Maio:
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-8,9%). As nove atividades que variaram positivamente no mesmo tipo de comparação foram: Veículos e motos, partes e peças (16,4%); Móveis e eletrodomésticos (5,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%); Combustíveis e lubrificantes (1,1%); Material de construção (1,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%); Tecidos, vestuário e calçados (0,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%). 4. Na comparação de Junho de 2012 contra Junho de 2011, também o segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foi o único a registrar queda (-14,6%). As demais atividades apresentaram resultados positivos: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,3%), Móveis e eletrodomésticos (15,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,3%), Combustíveis e lubrificantes (6,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (9,6%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,3%).
5. Na comparação de Junho de 2012 contra Junho de 2011, todas as unidades da federação apresentaram resultados positivos no comércio varejista. Destacam-se, abaixo, as UFs que apresentaram maior crescimento no varejo neste período: Roraima: 27,6% Acre: 21,5% Mato Grosso do Sul: 18,5% Maranhão: 18,3% Amapá: 16,1% 6. O Quadro 1 a seguir sintetiza o comportamento do volume de vendas do comércio varejista para os meses de Maio e Junho. Quadro 1 - Brasil Indicadores do Volume de Vendas do Comércio Varejista 2012 Atividade Mês em comparação ao mês anterior Mês comparado com igual mês do ano anterior Acumulado no Ano Taxa de Variação Taxa de Variação Taxa de Variação Junho Maio Junho Maio Junho Maio Comércio Varejista 1,5% -0,8% 9,5% 8,3% 9,1% 9,0% 7. O Quadro 2 a seguir sintetiza o comportamento da receita nominal no comércio varejista para os meses de Maio e Junho.
Quadro 2 - Brasil Indicadores do Faturamento com Vendas do Comércio Varejista 2012 Atividade Mês em comparação com mês anterior Mês comparado com igual mês do ano anterior Acumulado no Ano Taxa de Variação Taxa de Variação Taxa de Variação Junho Maio Junho Maio Junho Maio Comércio Varejista 1,9% 0,2% 12,8% 10,8% 12,1% 11,9% O relatório do comércio em Junho de 2012 sintetiza que: A atividade comercial cresceu 1,5% na passagem de Maio para Junho, após recuar 0,8% em Maio, dando sinais da retomada através dos estímulos do governo para reativar a economia por meio do consumo (como a redução das alíquotas do IPI Imposto sobre Produtos Industrializados), especialmente no setor de Móveis e eletrodomésticos (que cresceu 5,3%) e Veículos e motos, partes e peças (que cresceu 16,4%). No geral, a maioria dos setores se beneficia também da estabilidade do mercado de trabalho (manutenção dos níveis de emprego e renda) e dos incentivos constantes ao crédito. Dieese/Força Sindical Agosto de 2012