Comércio Varejista Resultados de Junho de 2012

Documentos relacionados
Pesquisa mensal de comércio Junho de 2012 IBGE

Receita nominal. Setembro/Agosto 0,5 0,1 1,5 1,2 Média móvel trimestral 1,0 0,1 1,1 0,5 Setembro 2015 / Setembro 2014

Vendas do varejo caem 0,5% entre julho e agosto 11/10/2017

Comércio em Números. Brasil. meses.

RESULTADOS DAS PESQUISAS PIM-PF E PMC DO IBGE 1

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA JAN/2015

A Pesquisa Mensal do Comércio, realizada pelo IBGE, apresenta dois blocos de atividades relacionadas ao comércio.

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA - JULHO/2015

COMENTÁRIOS comércio varejista comércio varejista ampliado

Comércio varejista apresenta alta de 0,5% nas vendas em setembro. Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Seguem abaixo uma breve explicação sobre os indicadores analisados neste Boletim.

Comércio em Números. Março/2018. Estudos Econômicos Fecomércio MG.

Pesquisa Mensal do Comércio

Resultados de Abril 2017

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Vendas do comércio varejista caem 0,5% em Agosto

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA MAR/2015

1. Análise do Desempenho do Comércio Varejista

ANÁLISE MENSAL - PMC

Resultados de Março 2017

Alexsandre Lira Cavalcante *

Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Rio Grande do Sul. Região Metropolitana de Porto Alegre

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.35/Mar.2013

Projeção de Vendas JUNHO 2019

Uma Avaliação das Vendas ao Comércio Varejista de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria no Brasil, no Primeiro Quadrimestre de 2007

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.32/Dez.2012

Projeção de Vendas. Novembro 2018

Ceará: Resultados do PIB Trimestral 3 0 Trimestre/2007

Resultados de Maio 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.39/Jul.2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Análise Mensal - PMC. Outubro 2017

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.1/mar. 2010

Análise Mensal - PMC. Fevereiro 2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

Varejo brasileiro. Fabio Silveira

Análise Mensal - PMC. Novembro 2017

Vendas do comércio em Maio registra maior queda dos últimos doze meses

ANÁLISE MENSAL - PMC

1. Volume de Vendas do Comércio Varejista

PIB BRASILEIRO (variação anual, %)

Análise Mensal - PMC. Janeiro 2018

Análise Mensal - PMC. Dezembro 2017

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.24/Abr. 2012

Comércio Varejista fecha o ano em queda de 1,5% Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.28/Ago. 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

Volume de vendas do comércio permanece em queda em Fevereiro de Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.8/dez. 2010

Análise Mensal - PMC. Setembro 2017

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.19/nov. 2011

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016

Indicadores da Semana

Análise Mensal - PMC

EM % Média : 3,8% Média : 2,7% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

Análise Mensal - PMC. Abril 2018

INDX registra queda de 1,66% em março

Resultados- Junho OUTUBRO 2011

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente

Boletim de Inteligência Estratégica

CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

ANÁLISE MENSAL - PMC

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.27/Jul. 2012

Resultado Agregado. ASSESSORIA ECONÔMICA DO SISTEMA FECOMÉRCIO-RS - Fone: (51) de Junho de 2015

ANÁLISE MENSAL - PMC

Varejo tem alta de 1% em relação a Março. Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Taxa de Crescimento (%) do Acumulado em 12 Meses 3,7 3,3 3,0 3,0 2,0. ago/13. abr/13. mai/13. jun/13. jul/13

Transcrição:

Comércio Varejista Resultados de Junho de 2012 1. No mês de Junho, o comércio varejista cresceu 1,5% no volume de vendas e 1,9% no faturamento (receita nominal), em relação a Maio. No comparativo com Junho de 2011, o varejo nacional teve crescimento no volume de vendas em 9,5%, e no faturamento, 12,8%. No acumulado do ano, comparando o primeiro semestre de 2012 contra o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 9,1% nas vendas e 12,1% no faturamento. Gráfico 1 Variação (%) do volume de vendas no comércio varejista 2012 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio (*) contra o mês imediatamente anterior. Com ajuste sazonal (**) contra o mesmo período do ano anterior.

Gráfico 2 Variação (%) do faturamento (receita nominal) no comércio varejista 2012 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio (*) contra o mês imediatamente anterior. Com ajuste sazonal (**) contra o mesmo período do ano anterior. 2. O comércio varejista ampliado, cujo indicador inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, registrou aumentos de 6,1% em relação ao mês anterior para o volume de vendas, e 4,9% para a receita nominal. No comparativo com Junho de 2011, apresentou crescimento de 12,3% em volume de vendas, e 12,4% em receita nominal. 3. Entre as dez atividades que compõem o comércio varejista, incluindo o ampliado, apenas uma registrou variação negativa em Junho com relação a Maio:

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-8,9%). As nove atividades que variaram positivamente no mesmo tipo de comparação foram: Veículos e motos, partes e peças (16,4%); Móveis e eletrodomésticos (5,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%); Combustíveis e lubrificantes (1,1%); Material de construção (1,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%); Tecidos, vestuário e calçados (0,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%). 4. Na comparação de Junho de 2012 contra Junho de 2011, também o segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foi o único a registrar queda (-14,6%). As demais atividades apresentaram resultados positivos: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,3%), Móveis e eletrodomésticos (15,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,3%), Combustíveis e lubrificantes (6,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (9,6%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,3%).

5. Na comparação de Junho de 2012 contra Junho de 2011, todas as unidades da federação apresentaram resultados positivos no comércio varejista. Destacam-se, abaixo, as UFs que apresentaram maior crescimento no varejo neste período: Roraima: 27,6% Acre: 21,5% Mato Grosso do Sul: 18,5% Maranhão: 18,3% Amapá: 16,1% 6. O Quadro 1 a seguir sintetiza o comportamento do volume de vendas do comércio varejista para os meses de Maio e Junho. Quadro 1 - Brasil Indicadores do Volume de Vendas do Comércio Varejista 2012 Atividade Mês em comparação ao mês anterior Mês comparado com igual mês do ano anterior Acumulado no Ano Taxa de Variação Taxa de Variação Taxa de Variação Junho Maio Junho Maio Junho Maio Comércio Varejista 1,5% -0,8% 9,5% 8,3% 9,1% 9,0% 7. O Quadro 2 a seguir sintetiza o comportamento da receita nominal no comércio varejista para os meses de Maio e Junho.

Quadro 2 - Brasil Indicadores do Faturamento com Vendas do Comércio Varejista 2012 Atividade Mês em comparação com mês anterior Mês comparado com igual mês do ano anterior Acumulado no Ano Taxa de Variação Taxa de Variação Taxa de Variação Junho Maio Junho Maio Junho Maio Comércio Varejista 1,9% 0,2% 12,8% 10,8% 12,1% 11,9% O relatório do comércio em Junho de 2012 sintetiza que: A atividade comercial cresceu 1,5% na passagem de Maio para Junho, após recuar 0,8% em Maio, dando sinais da retomada através dos estímulos do governo para reativar a economia por meio do consumo (como a redução das alíquotas do IPI Imposto sobre Produtos Industrializados), especialmente no setor de Móveis e eletrodomésticos (que cresceu 5,3%) e Veículos e motos, partes e peças (que cresceu 16,4%). No geral, a maioria dos setores se beneficia também da estabilidade do mercado de trabalho (manutenção dos níveis de emprego e renda) e dos incentivos constantes ao crédito. Dieese/Força Sindical Agosto de 2012