INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO Prof. Esp. Kevin Reiny Rocha Mota
Apresentação e uso de instrumentos RÉGUA TÊ (cabeça fixa ou móvel): com 0,80 m A régua Tê serve principalmente para traçar linhas paralelas horizontais. É também usada como apoio dos esquadros no traçado de verticais e de oblíquas. A régua tê é manejada pela mão esquerda. O corpo deve ficar paralelo à direção dos traços.
Apresentação e uso de instrumentos ESCALÍMETRO: Trident mod 7830/1 (com escalas 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125) O escalímetro facilita a medição dos desenhos em escala. FITA CREPE: 19 mm, para fixar o papel na prancheta.
Apresentação e uso de instrumentos ESCOVA DE PRANCHETA E FLANELA: Para limpeza dos instrumentos. ESQUADROS: Trident 2542-45 e trident 2637-60 O esquadro é usado apoiado na régua Tê (ou no seu par) para o traçado de paralelas, perpendiculares e oblíquas.
Apresentação e uso de instrumentos COMPASSO: Trident mod. 9000 ou trident mod. 9001 Compasso rígido, com ponta seca bem fina, com grafite bem fixo e apontado. O compasso serve para traçar circunferências. Quando ele não possui articulação, a agulha e o lápis do compasso tocam o papel em direções oblíquas. Portanto a falta de articulação é uma característica de um compasso de baixa qualidade.
Apresentação e uso de instrumentos LAPISEIRA: 0.5 ou 0.7 com grafites B ou HB e F ou 2H, adequados às espessuras desejadas. A lapiseira deve ficar encostada no esquadro ou régua T em posição quase perpendicular ao papel, com pequena inclinação no sentido do movimento. Deve-se segurar a lapiseira de modo que a mão se apoie no dedo mínimo e a ponta da lapiseira esteja visível. O correto é sempre puxar o lápis e nunca empurrar, girando para a direita e para a esquerda, fazendo com que o mesmo afine a ponta.
Apresentação e uso de instrumentos TRANSFERIDOR: Trident 8315 360 BORRACHA: Macia preta (Ecole ou Faber Castel) A borracha deve ser de boa qualidade para se evitar manchas sob o desenho.
Apresentação e uso de instrumentos PAPEL: Layout, formato A2 (420x594) com margens.
1.1 CLASSIFICAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO SEGUNDO A NBR As normas padronizam cada item do Desenho Técnico, como legendas, convenções de traços, cotas, escalas e sistemas de representação, para promover uma melhor execução, consulta e classificação.
1.2 CALIGRAFIA TÉCNICA A caligrafia técnica é a forma de escrever título e dados de um projeto; Ela pode ser feita à mão livre ou através de instrumentos (normógrafos, letras decalcáveis ou CAD), segundo a norma NBR 8402/1994; As principais exigências para a caligrafia técnica são: regularidade, precisão e legibilidade; Existem dois tipos de letras: verticais e inclinadas. Usar, para as inclinadas um ângulo de 75.
Para qualquer tipo de letra ou tamanho siga os passos abaixo. Traçar linhas auxiliares horizontais que distam h, dividir a altura h em três partes iguais, acrescentar 1/3 para baixo. A parte principal da letra maiúscula ocupa toda a altura h, e parte principal da letra minúscula ocupa 2/3 da altura h e a sua haste ocupa 1/3 para cima ou para baixo. A grossura do traço corresponde a 1/7 da altura h. A distância entre letras é 1/7 até 2/7 da altura h, e entre palavras é de 4/7 da altura h.
Condições Gerais:
1.3 Linhas Convencionais No desempenho do desenho técnico, utilizam-se apenas duas espessuras de linhas: largas e estreitas, e a relação entre as duas não deve ser menor que 2.
1.4 FORMATO DAS FOLHAS PARA DESENHO As folhas utilizadas em desenhos técnicos são dimensionadas segundo a Norma Brasileira NBR 10068/1987 e complementada pelas Normas NBR 10582/1988 e NBR 13142/1994. Todos os formatos de folhas são originados a partir do tamanho padrão A0 (A zero) que tem 1m² de superfície.
Os demais tamanhos de folhas são obtidos através da bipartição ou duplicação da folha A0. A figura abaixo mostra obtenção destes diversos formatos.
A Tabela abaixo apresenta as dimensões dos tamanhos das folhas da série A. A margem esquerda é de 25 mm para todos os tamanhos de folhas.
1.4.1 Dobragem do papel A dobragem do papel para o arquivamento segundo a NBR 13142 é feito de maneira que o tamanho final seja uma folha de papel A4 e a legenda deve estar visível. Os formatos devem ser dobrados primeiramente no comprimento e posteriormente na largura.
1.4.2 Escalas Escala é a relação entre o tamanho do elemento representado no desenho e o seu tamanho real. As escalas podem ser de redução, ampliação e natural. Escala natural: as dimensões do desenho são iguais as do objeto, portanto a escala de representação é 1:1. Escala de redução: a relação entre as dimensões do desenho e o objeto real é menor que 1. A escala de representação é 1:x, onde x é o valor numérico da escala. Escala de ampliação: a relação entre as dimensões do desenho e o elemento real é maior que 1. A escala de representação é x:1, onde x é o valor numérico da escala. Se em uma folha existirem desenhos em escalas diferentes, coloca-se na legenda apenas a escala principal. As demais escalas devem ser escritas juntas aos respectivos desenhos
1.5 Legenda Na legenda contém informações que identificam o desenho, ela deve situar-se no inferior direito da folha.