INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO. Prof. Esp. Kevin Reiny Rocha Mota

Documentos relacionados
Tipos de Linhas, Legenda e Construção Geométricas Simples. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Relação de materiais. Relação de materiais. Instrumentos. Jogo de esquadros 45º e 30º/60º, sem graduação. Papel formato A4 margeado

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Toda informação inscrita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, deve ser apresentada em escrita mormalizada.

DESENHO TÉCNICO AULA 1: NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Desenho Técnico. Desenho. Desenho Artístico. Representação de coisas, seres, e objetos através de linhas e pontos. Expressão gráfica da forma.

Desenho Técnico. Desenho. Desenho Artístico. Representação de coisas, seres, e objetos através de linhas e pontos. Expressão gráfica da forma.

DESENHO TÉCNICO. CURSO: Engenharia de Agrimensura e Cartográfica ALUNO (A): Prof. Luciano Aparecido Barbosa

D e s e n h o T é c n i c o

Centro Educacional Vale do Ipanema Curso Técnico em Segurança do Trabalho. Desenho Técnico PROF. LUCAS TEIXEIRA

FIGURA 01 Logotipo da ABNT

Elaborado pelos professores Marco Albano e Sheyla Serra Disciplina Expressão Gráfica para Engenharia (EGE) - EA, fev./2008.

PADRONIZAÇÃO DO DESENHO E NORMAS ABNT

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Professor: João Carmo

Caligrafia Técnica. NBR 8402 (Mar/ 1994) Professor Luiz Amilton Pepplow, M.Engª paginapessoal.utfpr.edu.br/luizpepplow

Desenho Técnico. Projeções Ortogonais 02. Prof. João Paulo Barbosa

APOSTILA I DAC CRIADO POR DÉBORA M. BUENO FRANCO PROFESSORA DE DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCÁRIA - FACEAR

Desenho Técnico. Aula 2 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo. Introdução ao Desenho Técnico

Desenho Técnico. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

Desenho Mecânico - Vistas Ortográficas -

Unidade. Educação Artística 161. I- Limpeza e organização com os materiais são requisitos básicos nesta disciplina.

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

Desenho e Projeto de tubulação Industrial. Módulo I. Aula 07

Geometria Descritiva. Geometria Descritiva. Geometria Descritiva 14/08/2012. Definição:

Desenho Técnico. Introdução. Prof. João Paulo Barbosa

DESENHO. 1º Bimestre. AULA 1 Instrumentos de Desenho e Conceitos Básicos de Construções Geométricas Professor Luciano Nóbrega

Desenho Técnico. Aula 3 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo. Tipos de papel e linhas

Normatização e Padronização no Desenho Técnico

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO

Unidade. Educação Artística 171. l- Limpeza e organização com os materiais são requisitos básicos nesta disciplina.

DESENHO BÁSICO AULA 01

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO

FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO

Código da Disciplina CCE0985. Aula 1.

INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE DESENHO

Desenho Técnico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO NORMAS E CONVENÇÕES

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO

Noções iniciais de Desenho Geométrico

Apostila de Desenho Técnico I

Conceito Indica a proporção de grandeza entre o tamanho do desenho (definido layout) e o tamanho do objeto real representado.

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2.

Prof. Breno Duarte Site:

DESENHO TÉCNICO (40 h)

A. 01 REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS - CCE0887 GEOMETRIA DESCRITIVA E REPRESENTAÇÕES PROF. ALINE CANCELA APRESENTAÇÃO

4/12/2013 DESENHO TÉCNICO. Programa. Datas. Sistema de Avaliação DESENHO TÉCNICO. Lista de material para as aulas

DESENHO TÉCNICO (40 h)

Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para Desenho Técnico

Manual de. Geometria Descritiva. António Galrinho

Desenho Técnico. Escalas e Cotagem. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

À descoberta das retas, semirretas e segmentos de retas

Norm r alização Aula 1

I - INTRODUÇÃO 1. POSTULADOS DO DESENHO GEOMÉTRICO

Faculdade Pitágoras. Desenho Técnico. Engenharias. Prof.: Flaudilenio Eduardo Lima

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Prof. Anderson Roges T. Góes

Aula 02/18 CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS DESENHO PROJETIVO: DESENHO NÃO PROJETIVO:+

Como usar os esquadros POR MARCELO RODRIGUES PROF. ORIENTADOR: RICARDO PEREIRA

I INTRODUÇÃO. Régua paralela instrumento adaptável à prancheta, funcionando através de um sistema de roldanas.

Código da Disciplina CCE0047 AULA 3.

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

EXPRESSÃO GRÁFICA I PLANO DE ENSINO Prof. Hiran Ferreira de Lira EXPRESSÃO GRÁFICA I HIRAN FERREIRA 1/24

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

Código da Disciplina CCE0985. Aula 2 DESENHO TECNICO 1 - EXERCÍCIO 1.

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014

Michele David da Cruz. Desenho Técnico. 1ª Edição.

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

Desenho I - Iniciação ao desenho. Sumário

Lição 02 Noções de Ergonomografia

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 02 Projeção, vistas, diedros. Desenho Técnico Mecânico I

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

EXPRESSÕES GRÁFICAS AULA 02 - ESCALA

Curso Técnico em Eletromecânica

Normas de Desenho Técnico

Conceito de normalização em DT

Desenho Arquitetônico - 1

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1

Dupla Projeção Ortogonal / Método de Monge

Lista de Material 6º ano 2013

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 14)

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Desenho Técnico. Desenho Mecânico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS

Dimensão do desenho Escala Dimensão da peça 1: : :1 24 1:2

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

Desenho Mecânico. Prof. Alan Dantas. Aula 1

AULA 02 Normatização, Formatação, Caligrafia e Introdução ao Desenho técnico instrumentado. 2013/01. Prof. Esp. Arq. José Maria

DESENHO DE ARQUITETURA - PROJETO ARQUITETÔNICO

DECivil. Desenho técnicot. Normalizaçã. ção. Alcínia Zita de Almeida Sampaio

Curso de Engenharia Naval

Prof (a): Lorena Saab

Código da Disciplina CCE0047. Aula 1.

Sistemas de cotagem. Observe a vista frontal de uma peça cilíndrica formada por várias partes com diâmetros diferentes.

Início da unidade de trabalho, pequena explicação aos alunos da mesma

DESENHO TÉCNICO ESCALA

Transcrição:

INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO Prof. Esp. Kevin Reiny Rocha Mota

Apresentação e uso de instrumentos RÉGUA TÊ (cabeça fixa ou móvel): com 0,80 m A régua Tê serve principalmente para traçar linhas paralelas horizontais. É também usada como apoio dos esquadros no traçado de verticais e de oblíquas. A régua tê é manejada pela mão esquerda. O corpo deve ficar paralelo à direção dos traços.

Apresentação e uso de instrumentos ESCALÍMETRO: Trident mod 7830/1 (com escalas 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125) O escalímetro facilita a medição dos desenhos em escala. FITA CREPE: 19 mm, para fixar o papel na prancheta.

Apresentação e uso de instrumentos ESCOVA DE PRANCHETA E FLANELA: Para limpeza dos instrumentos. ESQUADROS: Trident 2542-45 e trident 2637-60 O esquadro é usado apoiado na régua Tê (ou no seu par) para o traçado de paralelas, perpendiculares e oblíquas.

Apresentação e uso de instrumentos COMPASSO: Trident mod. 9000 ou trident mod. 9001 Compasso rígido, com ponta seca bem fina, com grafite bem fixo e apontado. O compasso serve para traçar circunferências. Quando ele não possui articulação, a agulha e o lápis do compasso tocam o papel em direções oblíquas. Portanto a falta de articulação é uma característica de um compasso de baixa qualidade.

Apresentação e uso de instrumentos LAPISEIRA: 0.5 ou 0.7 com grafites B ou HB e F ou 2H, adequados às espessuras desejadas. A lapiseira deve ficar encostada no esquadro ou régua T em posição quase perpendicular ao papel, com pequena inclinação no sentido do movimento. Deve-se segurar a lapiseira de modo que a mão se apoie no dedo mínimo e a ponta da lapiseira esteja visível. O correto é sempre puxar o lápis e nunca empurrar, girando para a direita e para a esquerda, fazendo com que o mesmo afine a ponta.

Apresentação e uso de instrumentos TRANSFERIDOR: Trident 8315 360 BORRACHA: Macia preta (Ecole ou Faber Castel) A borracha deve ser de boa qualidade para se evitar manchas sob o desenho.

Apresentação e uso de instrumentos PAPEL: Layout, formato A2 (420x594) com margens.

1.1 CLASSIFICAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO SEGUNDO A NBR As normas padronizam cada item do Desenho Técnico, como legendas, convenções de traços, cotas, escalas e sistemas de representação, para promover uma melhor execução, consulta e classificação.

1.2 CALIGRAFIA TÉCNICA A caligrafia técnica é a forma de escrever título e dados de um projeto; Ela pode ser feita à mão livre ou através de instrumentos (normógrafos, letras decalcáveis ou CAD), segundo a norma NBR 8402/1994; As principais exigências para a caligrafia técnica são: regularidade, precisão e legibilidade; Existem dois tipos de letras: verticais e inclinadas. Usar, para as inclinadas um ângulo de 75.

Para qualquer tipo de letra ou tamanho siga os passos abaixo. Traçar linhas auxiliares horizontais que distam h, dividir a altura h em três partes iguais, acrescentar 1/3 para baixo. A parte principal da letra maiúscula ocupa toda a altura h, e parte principal da letra minúscula ocupa 2/3 da altura h e a sua haste ocupa 1/3 para cima ou para baixo. A grossura do traço corresponde a 1/7 da altura h. A distância entre letras é 1/7 até 2/7 da altura h, e entre palavras é de 4/7 da altura h.

Condições Gerais:

1.3 Linhas Convencionais No desempenho do desenho técnico, utilizam-se apenas duas espessuras de linhas: largas e estreitas, e a relação entre as duas não deve ser menor que 2.

1.4 FORMATO DAS FOLHAS PARA DESENHO As folhas utilizadas em desenhos técnicos são dimensionadas segundo a Norma Brasileira NBR 10068/1987 e complementada pelas Normas NBR 10582/1988 e NBR 13142/1994. Todos os formatos de folhas são originados a partir do tamanho padrão A0 (A zero) que tem 1m² de superfície.

Os demais tamanhos de folhas são obtidos através da bipartição ou duplicação da folha A0. A figura abaixo mostra obtenção destes diversos formatos.

A Tabela abaixo apresenta as dimensões dos tamanhos das folhas da série A. A margem esquerda é de 25 mm para todos os tamanhos de folhas.

1.4.1 Dobragem do papel A dobragem do papel para o arquivamento segundo a NBR 13142 é feito de maneira que o tamanho final seja uma folha de papel A4 e a legenda deve estar visível. Os formatos devem ser dobrados primeiramente no comprimento e posteriormente na largura.

1.4.2 Escalas Escala é a relação entre o tamanho do elemento representado no desenho e o seu tamanho real. As escalas podem ser de redução, ampliação e natural. Escala natural: as dimensões do desenho são iguais as do objeto, portanto a escala de representação é 1:1. Escala de redução: a relação entre as dimensões do desenho e o objeto real é menor que 1. A escala de representação é 1:x, onde x é o valor numérico da escala. Escala de ampliação: a relação entre as dimensões do desenho e o elemento real é maior que 1. A escala de representação é x:1, onde x é o valor numérico da escala. Se em uma folha existirem desenhos em escalas diferentes, coloca-se na legenda apenas a escala principal. As demais escalas devem ser escritas juntas aos respectivos desenhos

1.5 Legenda Na legenda contém informações que identificam o desenho, ela deve situar-se no inferior direito da folha.