A educação permanente e a Nutrição no SUS Juliana Pontes de Brito Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES - SGTES
Trabalho e da Educação na Saúde Em 2003 foi instituída a SGTES, a qual tem como atribuição a formação e a implantação da política de formação dos trabalhadores da saúde do Brasil. Dessa forma, ficou conferido à SGTES o desenvolvimento de atividades que englobam, entre outras, o apoio às instâncias de preparação de profissionais da área da saúde e a busca da integração dos setores da saúde e da educação para o fortalecimento das instituições formadoras, no interesse do SUS, e para a adequação da formação profissional às necessidades da saúde da população.
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007.
Descentralizada Regionalizada Aprovada em 2007 por unanimidade no CNS Gestão A condução da Política se dá por meio das instâncias de pactuação do SUS (CIB/CGR) apoiados pelas CIES que são instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política de Educação Permanente em Saúde; As CIES funcionam como espaços interinstitucionais e regionais para co-gestão desta política, orientadas pelo Plano de Ação Regional para a área de Educação na Saúde; As ações de Educação na Saúde passam a compor o Pacto de Gestão, do Pacto pela Saúde.
Concepção A Educação Permanente parte do pressuposto da aprendizagem significativa (que promove e produz sentidos). Propõe que a transformação das práticas profissionais estejam baseadas na reflexão crítica. A Educação Permanente é aprendizagem no trabalho, onde o aprender e ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e do trabalho. Os processos de capacitação dos trabalhadores da saúde devem ter como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde.
Educação Permanente Objetivos: Transformar as práticas institucionais; i i Melhorar a qualidade da atenção e da assistência em saúde; Promover a atuação comprometida da equipe com o processo de trabalho e com a comunidade; Melhorar as relações nas e entre equipes de trabalho.
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde
Concepção Instituído pela Portaria Interministerial MS/MEC nº 2.101/05. Portaria Interministerial nº 3.019/07, amplia o Pró-Saúde para os demais cursos de graduação da área da saúde, além dos cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia. Editais lançados em 2005 e 2007. Projetos conjuntos IES e Secretarias de Saúde. Visa incentivar transformações ações do processo de formação, geração de conhecimentos e prestação de serviços à população, para abordagem integral do processo de saúde-doença.
Eixos e Vetores ORIENTAÇÃO TEÓRICA A. 1 Determinantes de saúde e doença A. 2 Produção de conhecimentos segundo as necessidades do SUS A. 3 Pós-graduação e Educação Permanente CENÁRIOS DE PRÁTICA B. 1 Interação ensino-serviço B. 2 Diversificação dos cenários do processo de aprendizagem B. 3 Articulação dos Serviços Universitários com o SUS ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA C. 1 Integração básico-clínica C. 2 Análise crítica da Atenção Básica C. 3 Mudança metodológica
Pró-Saúde Dados Pró-Saúde I e II Nº Total de Cursos Selecionados: 354 Serviço Social 13 Psicologia 22 Terapia Ocupacional 6 Biomedicina 3 Ciencias Biologicas 6 Educação Fisica 19 Odontologia 45 Enfermagem 70 Nutrição 35 Farmacia 34 Medicina Veterinária 3 Medicina 57 Fonoaudiologia 16 Fisioterapia 25
Atividades realizadas Incentivo a participação em atividades extramurais nas Unidades Básicas de Saúde, Estratégia Saúde da Família e equipamentos sociais, incluindo escolas e comunidades, ao longo de todo o curso; Realizar acompanhamento nutricional nas famílias atendidas pelas equipes do PSF; Desenvolver ações educativas sobre a importância de uma alimentação saudável com grupos específicos (escolares, gestantes e indivíduos com hipertensão, diabetes e/ou obesidade); Capacitar os profissionais da equipe envolvidos com a alimentação escolar; Implementar práticas ambulatoriais de cuidado nutricional; Elaborar material didático (folhetos, cartazes, cartilha).
Aquisição de mobiliários; Softwares sobre segurança alimentar; Melhoras na estruturação dos cenários Softwares para cálculo de dietas e avaliação nutricional; Material para oficinas de cozinha experimental; Balança digital antropométrica, adipômetro, infantômetro, etc; Pirâmide alimentar, modelos de alimentos, modelos de medidas caseiras; Material para confecção de jogos, fantoches e atividades lúdicas; Outros.
Acompanhamento/Gestão Interno: Processo de auto-avaliação: contínuo, integrando docentes, discentes, gestores, representantes dos serviços de saúde e controle social; Pela Comissão de Gestão e Acompanhamento Local Pela Comissão Estadual de Acompanhamento Externo: Pela Comissão Assessora (parceira no processo, facilitando o diálogo entre as diversas instituições; i i composta por diversos representantes da academia e serviço, incluindo CONASS e CONASEMS); Pela SGTES/MS e OPAS/OMS.
Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde
Concepção Instituído pela Portaria Interministerial MS/MEC nº 1.802/08, como uma das estratégias do PRÓ-SAÚDE (em especial, do eixo cenários de práticas ) Contexto: Parceria DEGES/SGTES/MS, DAB/SAS/MS, FNS/SE/MS, DATASUS/SE/MS e SESU/MEC. Formação de grupos de aprendizagem tutorial no âmbito da Estratégia Saúde da Família, viabilizando programas de aperfeiçoamento e especialização em serviço dos profissionais da saúde, bem como de iniciação ao trabalho e vivências, dirigidos aos estudantes da área, de acordo com as necessidades do SUS.
Participantes i t Integram o Programa Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com Secretarias Municipais de Saúde, selecionadas por meio de Editais Públicos. O programa permite a participação de docentes, profissionais dos serviços e estudantes de graduação da área da saúde, e afins, os quais recebem bolsas nas modalidades de tutoria, preceptoria e estudantes, respectivamente e que formalizam a caracterização do Grupo PET-Saúde.
Abrangência do Programa PET-Saúde/Saúde da Família 2009 PET-Saúde/Saúde da Família 2010/2011 PET- Saúde/Vigilância em Saúde 2010/11 Nº de Projetos Nº de grupos Nº de Nº de linhas de selecionados PET-Saúde pesquisas pesquisa 84 306 279 279 111 461 326 468 70 122 141 147 Total 265 889 746 894
Pesquisas para Qualificação da Atenção Básica em Saúde Além de atividades periódicas nos cenários de práticas do SUS, os Projetos envolvidos no PET-Saúde/Saúde da Família desenvolvem Pesquisas para Qualificação da Atenção Básica em Saúde em temas prioritários. O Programa determina que, para a continuidade do financiamento das bolsas no PET-Saúde/Saúde da Família, as instituições de ensino instituam e mantenham Núcleos de Excelência Clínica Aplicada à Atenção Básica, constituídos por representantes dos bolsistas, da direção da IES, residentes e estudantes de graduação da área da saúde.
Pesquisas do PET-Saúde/SF por temas PET-Saúde/Saúde da Família 2009 PET-Saúde/Saúde da Família 2010/2011 Alimentação e nutrição 12 13 Doenças e agravos não transmissíveis 07 40 Saúde da criança 38 Saúde do adolescente e 17 jovem 23 Saúde da mulher 09 32 Promoção da saúde --- 34 Total de linhas de pesquisa 279 468
Nº de participantes do PET-Saúde Nutrição e total - 2009, 2010 e 2011 PET Saúde 2009 2010 2011 Nutrição PET/SF Nutrição PET/SF Nutrição PET/VS Tutores e Coordenadores d 17 308 34 556 13 145 Preceptores 56 1.816 71 2.870 11 250 Estudantes bolsistas 200 3.656 365 5.691 72 988 Estudantes não bolsistas 306 4.403 315 5.650 0 0
I Encontro PET-Saúde da UFMG Pôster de projeto PET-Saúde no I Encontro PET-Saúde da UFMG
PET-Saúde UNIFOR/SMS Fortaleza (CE)
Obrigada! juliana.pontes@saude.gov.br prosaude@saude.gov.br petsaude@saude.gov.br