Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos

Documentos relacionados
Componentes e ações essenciais no gerenciamento de casos.

MÓDULO 3. Você aprenderá algumas das características dessa estratégia, assim como suas funções, componentes e ações relevantes.

Epidemiologia das substâncias psicoativas

Epidemiologia das substâncias psicoativas

Padrões de Uso e Epidemiologia do Consumo de Substâncias Psicoativas

Capacitação sobre crack, álcool e outras drogas com enfoque biológico, psicológico, social e político

MÓDULO 2. Neste módulo você conhecerá a epidemiologia do consumo de substâncias psicoativas e os padrões de consumo do álcool e crack.

Epidemiologia das substâncias psicoativas

MÓDULO 5. Neste módulo você tomará conhecimento dos aspectos da atenção aos usuários de crack e outras drogas baseada nas potencialidades do usuário.

ANA NERY DE CASTRO FEITOSA ELIZABETH REBOUCAS DE OLIVEIRA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I IDENTIFICAÇÃO. (não preencher)

INDICADORES DEMANDA DE DROGAS

MÓDULO 4. Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas.

INTERVENÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: DROGAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

PROGREA Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas. ECIM Enfermaria de Comportamentos Impulsivos

Substâncias Psicoativas Uso Abuso - Dependência

A Rede de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas

I LEVANTAMENTO NACIONAL SOBRE O USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS ENTRE OS UNIVERSITÁRIOS DAS 27 CAPITAIS BRASILEIRAS

PSICOLOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENFERMAGEM

Princípios da Rede de Atenção Integral: da Clínica Ampliada e Atenção Psicossocial à Responsabilidade e Co-responsabilização

1.2. Os professores serão selecionados de acordo com os critérios estabelecidos no presente edital.

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários

USO DE DROGAS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Amecameca Edo. Mex Ciências da Saúde 4.06 Saúde Coletiva

MÓDULO 6 - USO NOCIVO DE SUBSTÂNCIAS - ÁLCOOL

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A PACIENTES USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: REVISÃO DE LITERATURA

l. Você notou algum padrão nessas reações (os momentos em que as coisas melhoram, horário do dia, semana, estação)?

MACONHA: POR QUE NÃO LIBERAR?

INTOXICAÇÃO POR DROGAS DE ABUSO: EDUCAÇÃO SOCIAL E JOGO INTERATIVO INTOXICATION BY DRUGS OF ABUSE: SOCIAL EDUCATION AND INTERACTIVE PLAY

USO DE PSICOFÁRMACOS NA COMUNIDADE DE SANTO ANTÔNIO DE LISBOA: UMA ABORDAGEM COMUNITÁRIA E INTERDISCIPLINAR

Baixa qualificação profissional Desemprego Uso de droga Alcoolismo Gravidez precoce Baixa escolaridade Desemprego na entre safra Prática de atos

Perícia Médica e Reabilitação do Dependente Químico

Prevenção e Tratamento de Transtornos por Uso de Substâncias em Crianças

Universidade Federal Paulista - Unifesp Especialização em Dependência Química

Anexo I Ofícios Ministérios da Educação e SENAD

Aspectos psicossociais relacionados ao uso de drogas na adolescência

DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: a família como fator de risco ou proteção.

PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS.

USO NOCIVO DE ÁLCOOL E ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM REDE NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

SAÚDE MENTAL PROJETO DO PROGRAMA DE ATENÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA ATENÇÃO DE USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS DO CRATOD Regina Esther Tuon

MÓDULO 2 PROCESSO DE TRABALHO COLABORATIVO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA CELINA RAGONI DE MORAES CORREIA / CAROLINA CARDOSO MANSO

NIDA National Institute on Drug Abuse NIH - National Institute of Health

Tratamento da Dependência do CRACK. As Bases e os Mitos. Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Professor Titular de Psiquiatria da UNIFESP UNIAD - INPAD

Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra.

A insuficiência de serviços governamentais especializados para atenção aos usuários de álcool e outras drogas em Juiz de Fora.

COMPORTAMENTO SUICIDA: AVALIAÇÃO E MANEJO MANUAL DO CURSO

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote

TRATAMENTO AMBULATORIAL EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA 2017

ABORDAGEM NEUROPSICOLÓGICA

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002

A importância da família no tratamento do uso abusivo de álcool e drogas. Prof.ª Angela Hollanda

PRÊMIO PROFESSOR CARLINI

Infarto Agudo do Miocárdio Avaliação de Saúde Mental. Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009

Como Melhorar Minha Comunicação com as Pessoas que Amo?

cotidiano, e a população em geral que sofre com suas consequências.

Política Nacional sobre drogas. Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos

11/09/2013. Aula 05 - Metodologia para coleta de dados e informações

NORMAS PARA TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS

Carta aos editores. Um estudo exploratório sobre uso de álcool e outras drogas no trânsito e transtornos psiquiátricos em motoristas no Brasil

MARCELO RIBEIRO UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS UNIAD / UNIFESP

Como Prevenir a Dependência Química entre os Jovens?

ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CLIENTES DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS (CAPS-AD) DE SOBRAL-CE

Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O

UNIDADE DE EMERGÊNCIA ADULTO

HABILIDADES SOCIAIS E PERFIL DE ADOLESCENTES USUÁRIOS DE DROGAS EM TRATAMENTO

A COMPREENSÃO DE CORPO, EDUCAÇÃO E SAÚDE FRENTE À COMPLEXIDADE DO USO DE DROGAS. Núcleo Interdisciplinar de Enfrentamento à Drogadição NIED/UFPR 2018

Dependência Química Transtorno por Uso de Substâncias Por Silvia Tavares Cabral

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

Polí%ca do tratamento do CRACK

BASES PARA ABORDAGEM DO FUMANTE

INICIAÇÃO AO TABAGISMO O TRATAMENTO DO TABAGISMO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES CARACTERÍSTICAS GERAIS

Álcool e Drogas na Terceira Idade. UNIAD/UNIFESP Elton Pereira Rezende GERP.13

CELEBRANDO SANTIDADE

SANTOS, Louise Gabrielle Cardoso dos 1 ; ARAÚJO, Nathália Thays Jatobá 2 ; COSTA, Giuliana de Lima 3 ; ROCHA-MADRUGA, Renata Cardoso 4.

Aluna do Curso de Formação de Terapeutas em Dependência Química na Clínica Dr Jorge Jaber

Conhecimento Específico

CLARA J. B. DE ALMEIDA¹; IGOR M. COSTA¹; ISABELA DE O. R. NEVES¹; IZABELLA M. FULGÊNCIO¹; VICTOR C. GUIMARÃES¹; EDUARDO A. DOS S.

Perfil do usuário de crack no Brasil

Unidade 4 SAÚDE MENTAL

TÍTULO: PERFIL DOS PRIMEIROS CONTATOS COM O ÁLCOOL NA INFÂNCIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

Editorial Psicologia Metodista 40 anos

Autora: Andreia Galves Gori, Orientação: Clarice Sandi Madruga, PhD Coordenação do Curso: Marcelo Ribeiro, PhD

O campo de atenção à saúde de sujeitos com problemáticas decorrentes do uso de álcool: apontamentos para a formulação de práticas de cuidado

Gerenciamento das Partes Interessadas (PMBoK 5ª ed.)

EMERGÊNCIA NO USO DE DROGAS. Dr. Jorge Jaber

Prevenção no uso da maconha na infância e na adolescência: é possível prevenir?

Saulo Gantes Tractenberg

Capacitação sobre crack, álcool e outras drogas com enfoque biológico, psicológico, social e político

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN

28/04/2014 MONITOR EM COMUNIDADE TERAPÊUTICA. ... se conhecendo. ... para refletir. Quem sou eu? Que é o meu colega?

TÍTULO: ESTEROIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS: MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM

Transcrição:

Módulo 3 - Gerenciamento de caso como estratégia de atenção aos usuários de crack e outras drogas Unidade 3 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos 87 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos Suellen Machado Sabino; Tiago Cardoso Gomes Fala Professor: Caro aluno, Nesta Unidade você vai aprender a estruturar as sessões de atendimento utilizando o conhecimento já adquirido nas unidades anteriores. Bom estudo! Os estudos de Leukefeld et al., (2000), apresentam o passo a passo para ajudar o gerente de casos, de forma que as metas sejam alcançadas consistentemente, a saber: PASSO 1 - No início da sessão, utilizar a entrevista motivacional. Uma adequada questão inicial poderia ser: Como vão indo as coisas para você desde que você começou o tratamento? ou..., Você conseguiu ir ao grupo ontem? e, ainda,... O que você achou da sessão com o grupo?. O gerente de casos precisa ouvir o usuário sem criticar e refletir partes significativas do que o paciente disse. PASSO 2. Os usuários podem relatar que os fatores externos foram suficientemente contemplados. Se o usuário relatar o oposto, identificar as metas não atingidas e trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos. Revisar o formulário de Avaliação das Potencialidades do Paciente ajudará a retomar as áreas onde há necessidades e quais os recursos disponíveis. Provavelmente, esses itens precisarão ser revisados. Por exemplo, o usuário pode ter identificado seu carro como recurso ( eu tenho meu próprio carro ). Entretanto, se o carro estiver estragado, o que era um recurso passa a ser uma

88 Módulo 3 - Gerenciamento de caso como estratégia de atenção aos usuários de crack e outras drogas Unidade 3 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos necessidade a ser considerada. Assim, gerente de caso e usuário deverão levantar possíveis soluções para os problemas identificados. PASSO 3. O usuário poderá identificar (ou o gerente de casos poderá perceber) fatores internos que impedem o tratamento. O gerente de casos deverá estar consciente da avaliação do usuário e do histórico dos fatores internos. Por exemplo, alguns usuários poderão ter relatado que uma discussão, em uma sessão de grupo sobre a origem da raiva, desencadeou suas memórias de abuso, negligência e trauma. Antes de expor a situação traumática para o grupo, isso deve ser discutido individualmente com o usuário, ele deve trazer a situação para os colegas, caso seja de sua vontade. Problemas atuais e constantes, como violência doméstica, podem emergir durante a sessão. Alguns gerentes de caso poderão considerar esse tipo de revelação um tanto quanto densa, considerando-as como tópicos a serem evitados. Portanto, o gerente de caso deverá ouvir o usuário com cuidado, validando suas preocupações e sentimentos. Para estruturar esse tipo de problema, o gerente poderá mapear os pensamentos do usuário com o objetivo de identificar problemas e explorar os vários meios de lidar com a situação no presente. Essa estratégia serve para potencializar a capacidade de enfrentamento do usuário, mas não substitui a psicoterapia e o tratamento farmacoterápico. Seu objetivo também não é modificar o passado ou mudar a personalidade do usuário. Em muitos casos, o usuário precisará ser encaminhado para outro profissional, como um psicólogo ou psiquiatra, principalmente quando for diagnosticado algum transtorno psiquiátrico. PASSO 4. Por fim, o Contrato Comportamental precisa ser revisado juntamente com o usuário. Os seguintes pontos devem estar completos: a. O usuário e o gerente de caso discutiram as combinações da última semana e os objetivos foram reforçados/alcançados.

Módulo 3 - Gerenciamento de caso como estratégia de atenção aos usuários de crack e outras drogas Unidade 3 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos 89 b. As metas e os comportamentos foram atualizados, retratando os resultados da sessão atual. É importante ter certeza que as consequências para cada comportamento foram estipuladas. c. O usuário precisa compreender o contrato. O gerente de caso precisa explorar os possíveis obstáculos para aumentar as chances de sucesso na execução do contrato e desenvolver planos para ultrapassar os obstáculos. Atenção!!! Estes passos irão demandar o planejamento de sessões estruturadas e atenção às restrições de tempo. O gerente de caso precisa planejar habilmente como abordar os usuários para concluir essas etapas necessárias, permitindo o avanço da sessão com certa flexibilidade e espontaneidade (BRASIL, 2012). O gerente de casos trabalha junto ao usuário para identificar recursos e necessidades básicas, assim como áreas que podem impactar sobre a participação no tratamento, dentre elas, as condições de acesso, ou melhor, insuficiência de recursos financeiros. A identificação precoce desse entrave pode contribuir para adesão ao tratamento. Todas as metas da fase I visam levantar informações importantes sobre o usuário e motivá-lo a se engajar no tratamento (CPAD, 2011). Anexo I: Contrato Comportamental Sessão Data O que preciso fazer no momento? Qual meu grande objetivo com isso? Quem pode me ajudar? Quando? O que eu ganho com isso? Assinatura Paciente A meta foi cumprida?

90 Módulo 3 - Gerenciamento de caso como estratégia de atenção aos usuários de crack e outras drogas Unidade 3 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos Formulário de Potencialidades Sessão Data Desejos e Aspirações Prioridades Recursos e Potencialidades Pessoais e Sociais O que eu quero? O que usei no passado? O que posso usar hoje? Resumo: Na Unidade 1, do Módulo 2; você estudou a estrutura das sessões de intervenção, bem como o monitoramento das mudanças no tratamento. Esta compreensão é importante para que você possa concluir o processo de ajuda através dessa estratégia. A última Unidade deste Módulo, discutira a efetividade de programas de atenção em saúde mental que utilizam o gerenciamento de casos como instrumento de ação. Referências: AMUI, N.O.; MOURA, Y.G.; NOTO, A.R. Internações por transtornos mentais e de comportamento decorrentes de substâncias psicoativas: um estudo epidemiológico nacional do período de 1988-2008. In: XVIII Congresso de Iniciação Científica da UNIFESP. São Paulo: UNIFESP, 2010. BANDEIRA, Manuel. Tu que me deste o teu cuidado. In: BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira: poesias reunidas e poemas traduzidos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991.

Módulo 3 - Gerenciamento de caso como estratégia de atenção aos usuários de crack e outras drogas Unidade 3 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos 91 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada: Mateus 20:28. Tradução: Centro Bíblico Católico. 109. ed rev. São Paulo: Ave Maria, 2003. p.1309. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras. Brasília: SENAD, 2010. CARLINI, E. A. et al. I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil - 2001. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Departamento de Psicobiologia, UNIFESP, 380 p., 2002. CARLINI, E.A.; GALDUROZ, J.C. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas. 2007. FIGLIE, N.B.; BORDIN, S.; LARANJEIRA, R. Aconselhamento em Dependência Química. São Paulo, Roca, 2004. GALDURÓZ, J. C. F. et al. V Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras - 2004. CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, 2005. 398p GALDURÓZ, J. C. F.; SANCHEZ, Z.V.M.; NOTO, A.R. Epidemiologia do uso, do abuso e da dependência de substâncias psicoativas. In: DIHEL, A. et al. Dependência química. Porto Alegre: Artmed, 2011.p.49-58. MEDINA, M. G. et al. Epidemiologia do consumo de substâncias psicoativas. In: SEIBEL, S. D. Dependência de drogas. São Paulo: Editora Atheneu. 2010. p.71-97. NAPPO, S.A.; CARLINI, E.A. Benzodiazepinícos no Brasil: um perfil do consumo nos de 1988 e 1989. J Bras. Psiquiatr., v.42, n.6, p.313-319, 1993.

92 Módulo 3 - Gerenciamento de caso como estratégia de atenção aos usuários de crack e outras drogas Unidade 3 Plano terapêutico e monitoramento em gerenciamento de casos NAPPO, S.A.; OLIVEIRA, E.M.; MOROSINI, S. Inappropriate prescribing of compounded antiobesity formulas in Brazil. Pharmacoep. Drug Saf, v.7, n.3, p. 207-212, 1998. NOTO, A.R. et al. Levantamento nacional sobre o uso de drogas entre crianças e adolescentes em situação de rua nas 27 capitais brasileiras, 2003. CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas, Departamento de Psicobiologia, UNIFESP, 2004. SMART RG, Johnston LD, Hughes PH, Anumonye A, Khant U, Mora MEM, et al. A methodology for students drug-use surveys. Geneva: World Healh Organization, 1980. Momento da Cultura Brasileira: Tu que me deste o teu carinho E que me deste o teu cuidado, Acolhe ao peito, como o ninho Acolhe ao pássaro cansado, O meu desejo incontentado. - Tu que me deste o teu cuidado (Manuel Bandeira) O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a humanidade. (Mateus 20, 28).