Regulamentação. científica. III Workshop de Fertilizantes Uso eficiente de fertilizantes em sistemas integrados de produção Sinop-MT,16 a 18/08/2017

Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 25, DE 15 DE ABRIL DE 2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 011 Declaração de Isenção de Licenciamento Ambiental DILA

I IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, excetuados os recolhimentos vinculados às operações de comércio exterior, a

Parágrafo único. Além das exigências estabelecidas nos Anexos do Decreto nº 5.053, de 24 de abril de

MANUAL DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS CAPÍTULO I DA SUBMISSÃO DE TRABALHOS

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA AS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) SUMÁRIO & '!

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

RDC ANVISA Nº17, DE 28/03/2013

COMPARATIVO ENTRE OS ARTIGOS ALTERADOS

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (COEMA) RESOLUÇÃO COEMA Nº 016/09

Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Mangaratiba Gabinete do Prefeito

FÁBIO SCHROETER, Prefeito Municipal de Campo Verde, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais,

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas.

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 012/04 GESTÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Página 2 de 7

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa

Regulamento de Compras e Contratações de Serviços

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 881/07-GSF, DE 25 DE OUTUBRO DE 2007.

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR

Curso de Formação em Licenciamento e Fiscalização Ambiental. Marconi Vieira da Silva Engenheiro Ambiental Hybsen Silva Pinheiro Engenheiro Agrônomo

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Instrução Normativa SRF nº 682, de 4 de outubro de 2006

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Modelo simplificado dos livros P3 e P7 27/10/14

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

Unidade: Centro de Educação a Distância MANUAL DE PROCEDIMENTOS Nº: Manual de Instruçao - Autorizar Liberação de ValoresAutorizar Liberação de Valores

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais,

EDITAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA FACULDADE MULTIVIX- VITÓRIA 003/2016 ALTERADO EM 14/06/2016

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CARTA CONVITE Nº 012/2014. Confecção, aplicação e instalação de comunicação visual da nova exposição de média duração.

RESOLUÇÃO N 281, DE 26 DE JUNHO DE 2008

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROJETO DE LEI Nº 573, DE 1995

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais

FUNDO MATO-GROSSENSE DE APOIO À CULTURA DA SEMENTE MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Contrata Consultor na modalidade Produto

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES >ATO Nº. 3, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005.

Minuta de Instrução Normativa

FATURA ELETRÔNICA DO PRESTADOR Layout do Arquivo Texto Versão 1.1.1

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE,

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí, no uso das atribuições legais que lhe confere a Lei Orgânica do Município, e

EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO, OBRAS DE URBANIZAÇÃO OU TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DE TERRENOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas.

COTAS SOCIAIS REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO DO CONCURSO VESTIBULAR

DELIBERAÇÃO CONSELHO SUPERIOR Nº 01 de 30 de setembro de Aprova normas para preenchimento dos cargos da Diretoria Executiva da FUNDECT.

ASSUNTO: Solicitação de Impugnação de Edital Concorrência SEBRAE/TO Nº 008/2014

SISTEMA ISS - CURITIBA LIVRO ELETRÔNICO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. RESOLUÇÃO Nº 08/08 Conselho de Administração. RESOLUÇÃO Nº 08/08 Conselho Universitário

Minuta Circular Normativa

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 004/LCPA/SBPA/2016

D.O.U, de 23/12/2009 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RESOLUÇÃO-RDC No- 67, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003 DE 20 DE JANEIRO DE 2011.

Centro de Estudos e Pesquisas 28 Organização Social em Saúde - RJ CNPJ nº /

Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010

DECRETO nº 2.303/2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 732, DE 2011

ANEXO II PROJETO DE MELHORIA DO ENSINO MÉDIO NOTURNO REGULAMENTO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº / de abril de Autoria: Poder Executivo Municipal

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO

Parecer Consultoria Tributária Segmentos STDA Declaração do Simples Nacional relativa à Substituição Tributária e ao Diferencial de Alíquota no

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS CRH/SES G RUPO DE G ESTÃO DE P ESSOAS NÚCLEO DE SUPORTE À G ESTÃO DE PESSOAS

DECRETO Nº 2.377, DE 16 DE AGOSTO DE Dispõe sobre o plantio e manejo de árvores no município e dá outras providências.

DRAWBACK INTEGRADO DRAWBACK INTEGRADO

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 158 /2014-TCE/AP

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2016 (retificado conforme publicação no DOU nº 75, de 20/04/2016, página 80)

a) No Projeto d) Em sua residência b) No Escritório da UNESCO e) Outros c) No Escritório Antena

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO

ATO DA COMISSÃO DIRETORA Nº 17, DE 2011.

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE GARARU LEI N DE 05 DE MAIO DE 2016

EDITAL PROCESSO SELETIVO PARA AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL ESF SORRI BAURU MARÇO 2016

EDITAL INTERNO Nº 05/2015 PROGRAMA PUBLIQUE INCENTIVO À PUBLICAÇÃO NO EXTERIOR

Lei de Incentivo à Cultura Lei de 1991

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IPI Devolução

POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS UNIDADE RECURSOS HUMANOS E PROCESSOS GERÊNCIA DE GESTÃO DE PROCESSOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 198, DE 20 DE JULHO DE 2015

Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop

Transcrição:

Regulamentação dos fertilizantes e pesquisa científica III Workshop de Fertilizantes Uso eficiente de fertilizantes em sistemas integrados de produção Sinop-MT,16 a 18/08/2017 Alberto S. Amaral SEFIA/SFA-MG/MAPA

HIERARQUIA NA LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEI COMPLEMENTAR LEI ORDINÁRIA DECRETO INSTRUÇÕES NORMATIVAS PORTARIAS, NORMAS INTERNAS, ATOS Lei 6.894, de1980 e Lei 12.890, de 2013 DECRETO Nº 4.954, DE 2004 IN MAPA Nº 53, de 2013 IN MAPA Nº 46, de 2016 IN SDA Nº 25, de 2009 IN SDA Nº 5, de 2016 N SDA Nº 35, de 2006 IN SDA Nº 13, de 2011

LEI Nº 6.894/1980 e LEI Nº 12.890/2013 Decreto 4.954/2004 Instrução Normativa MAPA N 53/2013 FERTILIZANTE MINERAL IN MAPA nº 46/2016 FERTILIZANTES ORGÂNICOS/BIOFERTILI- ZANTES IN SDA nº 25/2009 INOCULANTES IN SDA nº 13/2011 CORRETIVOS e CONDICIONADORES DE SOLO IN SDA nº 35/2006 SUBSTRATOS PARA PLANTAS E REMINERALIZADORES IN SDA nº 05/2016 LIMITES PARA CONTAMINANTES IN SDA nº 27/2006 Manual de Métodos Analíticos Oficiais IN SDA nº 03/2015 Métodos para análise de metais pesados em fertilizantes IN SDA nº 24/2007 Métodos Analíticos Inoculantes IN SDA nº 30/2010

MODERNIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO LEI Nº 6.894/1980 LEI Nº 12.890/2013 remineralizador, o material de origem mineral que tenha sofrido apenas redução e classificação de tamanho por processos mecânicos e que altere os índices de fertilidade do solo por meio da adição de macro e micronutrientes para as plantas, bem como promova a melhoria das propriedades físicas ou físico-químicas ou da atividade biológica do solo; substrato para plantas - crescimento de plantas. o produto usado como meio de

Lei nº 6.894/1980 Dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes destinados à agricultura. Art. 2º - Atribui ao MAPA a competência para exercer a fiscalização Art. 4º - Obrigatoriedade de registro de estabelecimentos e de produtos (ou autorização de material secundário) Art. 5º - Estabelece sanções administrativas Art. 7º - Delega ao Poder Executivo a competência para estabelecer as providências necessárias para o exercício da fiscalização

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Registro de produto novo Art. 15. Todo produto novo, nacional ou importado, que não conte com antecedentes de uso no País, em qualquer um de seus aspectos técnicos, somente terá o seu registro concedido após relatório técnico-científico conclusivo, emitido por órgão brasileiro de pesquisa oficial ou credenciado, que ateste a viabilidade e eficiência de seu uso agrícola...

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Registro de produto novo 2º O trabalho de pesquisa com o produto deverá atender às exigências e requisitos estabelecidos nos protocolos de pesquisa para avaliação da viabilidade e eficiência agronômica do produto, previstos em ato normativo próprio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 4º Verificado o atendimento do estabelecido no protocolo a que se refere o 2º, será concedido registro temporário de produto, com validade de dois anos.

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Registro de produto novo 5º O requerente deverá, no prazo de dois anos, apresentar comprovante de publicação do relatório técnico-científico conclusivo em revista científica com classificação Qualis na área de ciências agrárias com estrato mínimo B2, para concessão do registro definitivo do produto que recebeu o registro temporario. 6º Fica dispensado de registro o produto importado destinado exclusivamente à pesquisa e experimentação,... com base em projeto de pesquisa elaborado por instituição de pesquisa brasileira oficial ou credenciada, a ser apresentado pelo interessado.

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Autorização de Material Secundário Art. 16. Fica dispensado de registro o material secundário obtido em processo industrial que contenha nutrientes de plantas ou outros componentes que promovem a melhoria das propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas do solo. 1º Para a comercialização do material secundário referido no caput, é necessário autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sendo que:

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Autorização de Material Secundário uso direto na agricultura I - quando o material secundário, tal qual, se prestar ao uso direto na agricultura e sua comercialização for feita diretamente para o agricultor, o pedido de autorização deverá vir acompanhado das seguintes informações e documentos:

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Autorização de Material Secundário (agricultor) a) requerimento de autorização; b) descrição do processo de obtenção, composição e caracterização química e física; c) laudo analítico do material em termos de componentes de garantia; d) laudo analítico com os teores de metais pesados tóxicos e outros contaminantes, exigidos em ato normativo próprio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e) viabilidade ambiental de seu uso, mediante apresentação de documentos expedidos por órgão competente de meio ambiente; f) relatório de pesquisa ou parecer técnico expedido por instituição oficial ou credenciada de pesquisa, que ateste a viabilidade de seu uso agrícola; (dispensa como MP).

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações USO de Material Secundário 2 o Para utilizar os materiais de que trata o caput deste Artigo como matéria-prima para a fabricação de produtos abrangidos por este Regulamento, os estabelecimentos produtores, habilitados à sua fabricação deverão. I - comprovar junto ao órgão de fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que estão autorizados pelo órgão competente de meio ambiente para processar o material; II - e apresentar laudo analítico com os teores de metais pesados tóxicos ou outros contaminantes, conforme ato normativo próprio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e os métodos ou processos de preparação do produto final que pretende fabricar

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Dispensa Autorização de Material Secundário 3º Fica dispensado de autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o material secundário gerado por estabelecimento produtor destinado à fabricação de produtos na sua unidade industrial ou nas unidades industriais da mesma empresa, na condição de matériaprima, desde que os estabelecimentos atendam ao disposto no 2º. 4º O material especificado no caput deverá ser identificado e comercializado com o nome usual de origem, informadas suas garantias, recomendações e precauções de uso e aplicação, e a autorização para sua comercialização...

Decreto nº 4.954/2004 Principais alterações Autorização de Material Secundário como matéria - prima II - quando o material secundário for comercializado para estabelecimento produtor como matéria-prima destinada à fabricação de produtos abrangidos por este Regulamento, o pedido de autorização deverá vir acompanhado das informações e documentos exigidos no inciso I, exceto da exigência prevista em sua alínea "f (relatório de pesquisa ou parecer técnico).

IN 53 / 2013 Instituição de Pesquisa Art. 33 item IV - comunicar ao serviço de fiscalização do MAPA, na Unidade da Federação onde se localiza a instituição, o seguinte: a) a data de instalação do experimento, no prazo de até dez dias de sua implantação, informando o nome do estabelecimento solicitante, o produto em teste, as culturas utilizadas e os locais de instalação

IN 53 / 2013 Protocolos de Pesquisa O Relatório Final de Ensaio de Eficiência Agronômica deve ser emitido em papel timbrado da instituição de pesquisa onde foram conduzidos os experimentos e deve ser assinado pelos pesquisadores responsáveis pela condução do projeto.

IN 53 / 2013 Trabalho de Pesquisa I - identificação: a) título do trabalho; b) nome do coordenador; c) autores; d) instituições de pesquisa executoras; e) endereço postal e eletrônico, telefone e fax;

IN 53 / 2013 Trabalho de Pesquisa II - introdução: a) revisão bibliográfica consistente, atualizada e relativa ao objeto do ensaio; b) descrição detalhada do processo de obtenção do produto em estudo, não sendo obrigatória a publicação desta informação em revista científica; c) descrição clara do objetivo do trabalho de pesquisa;

IN 53 / 2013 Trabalho de Pesquisa d) o trabalho deverá ser conduzido de forma a: 1. testar a capacidade de o produto alterar, positivamente, duas ou mais variáveis de desempenho da cultura, sendo que, quando se tratar de nutrientes, a aplicação do produto deverá, no mínimo, alterar a produtividade da cultura e a concentração dos elementos nas plantas; 2. demonstrar que o produto atua na nutrição e no desenvolvimento da planta, utilizando, no mínimo, quatro doses crescentes, para obter a curva de absorção, quando se tratar de um nutriente;

IN 53 / 2013...o trabalho deverá ser conduzido de forma a: 3. quando o produto não tiver como função o fornecimento direto de nutriente, demonstrar que o produto altera positivamente pelo menos uma característica do solo, ou da planta do ponto de vista qualitativo, quantitativo ou ambos; 4. quando se tratar de biofertilizante demonstrar que o produto atua, isolada ou cumulativamente, no crescimento, na ontogenia, em variáveis bioquímicas e na resposta a estresses abióticos, elevando a produtividade da cultura.

IN 53 / 2013 III - Materiais e métodos: a) os ensaios experimentais podem ser conduzidos em condições de campo ou em ambiente controlado; sendo que no caso de experimentos em condições de campo, estes devem ser conduzidos em regiões representativas do cultivo da cultura, em território nacional, em dois locais em condições edafoclimáticas distintas em duas safras ou quatro locais em condições edafoclimáticas distintas em uma safra; e os ensaios devem ser realizados com pelo menos duas culturas distintas;

IN 53 / 2013 III - Materiais e métodos: b) no caso de experimento em casa de vegetação (ambiente controlado), este deve ser conduzido com pelo menos dois tipos de solo e realizado com pelo menos duas culturas distintas; c) devem ser observadas as condições experimentais que eliminem ou minimizem a interferência de outras variáveis no resultado final; e no caso de um ensaio que visa o estudo de uma fonte alternativa de um dado nutriente, por exemplo, todos os demais nutrientes devem ser fornecidos de acordo com o requerimento da cultura

IN 53 / 2013 III - Materiais e métodos: d) caracterizar o produto em estudo e, quando for o caso, o produto assumido como testemunha positiva, em relação às garantias mínimas exigidas em ato normativo específico, inclusive quanto à análise de contaminantes e respeitando as unidades de medida estipuladas; e) caracterizar física ou físico-química ou química ou microbiologicamente o produto a ser registrado, devendo ser feita a caracterização seguindo os métodos oficiais estabelecidos pelo MAPA, ou de acordo com o método proposto, caso o oficial não se aplique;

IN 53 / 2013 III - Materiais e métodos: f) caracterizar os locais de instalação do ensaio em relação às condições edafoclimáticas; g) informar a data de implantação e de conclusão do experimento; h) indicar a cultivar ou o híbrido utilizado no teste, com informações sobre requerimento nutricional relativo ao(s) nutriente(s) de interesse

IN 53 / 2013 III - Materiais e métodos: i) descrever as práticas agrícolas adotadas durante a condução do ensaio, de acordo com as recomendações técnicas preconizadas para a cultura; j) especificar a concentração utilizada do produto teste e do produto assumido como testemunha positiva (padrão); k) descrever o tamanho da parcela, especificando espaçamento utilizado e densidade populacional da cultivar ou híbrido;

IN 53 / 2013 l) informar o número de aplicações do produto, quando parceladas, especificando a época e modo de aplicação, citando a idade e o estádio de desenvolvimento da cultura e as datas das aplicações (dd/mm/aaaa); m) utilizar o delineamento experimental adequado para alcançar os objetivos propostos; n) o experimento deve ser montado de maneira que, na Análise de Variância, o Grau de Liberdade do Erro (ou Resíduo) seja igual ou superior a quinze; e o) sempre que cabível devem ser adotados o tratamento testemunha (testemunha absoluta) e o tratamento padrão (testemunha positiva).

IV - resultados e discussão: IN 53 / 2013 a) os resultados dos ensaios experimentais devem ser suficientes para se concluir a respeito da eficiência agronômica do produto testado; b) apresentar dados de desenvolvimento, produção e produtividade da variedade ou cultivar analisados estatisticamente; c) os dados da comparação de médias e as análises de regressão das curvas obtidas devem ser apresentados e devem ser discutidos com base em referências bibliográficas consistentes e de preferência atualizadas;

IV - resultados e discussão: IN 53 / 2013 d) os dados de eficiência relativa devem ser apresentados em valores percentuais por meio de fórmulas referendadas; e) os dados de produção e produtividade deve ser avaliados frente à produtividade média alcançada para a cultura nas condições produtivas da região em que o ensaio foi conduzido; f) devem ser feitas considerações fundamentadas a respeito da eficiência demonstrada em função da dose, da testemunha absoluta e da testemunha positiva utilizadas;

IN 53 / 2013 V - Na conclusão O pesquisador responsável pela condução do projeto de pesquisa deve incluir manifestação conclusiva sobre a eficiência agronômica e sobre a viabilidade de uso do produto, levando em consideração a capacidade do produto alterar positivamente uma ou mais variáveis de desempenho da cultura e sua capacidade de atuação, direta ou indireta, na nutrição ou desenvolvimento da planta; e VI - Bibliografia citada.

IN 53 / 2013 Art. 38. Para efeito desta Instrução Normativa, considera-se: I - Testemunha absoluta - tratamento que difere dos demais apenas por não conter o nutriente ou principio ativo em teste; e II - Testemunha positiva - produto já registrado ou de uso reconhecido que tenha função semelhante ao produto a ser testado.

IN 53 / 2013 Art. 39. No caso de condução de trabalhos de pesquisa objetivando avaliação da absorção foliar de fontes não solúveis de nutrientes, os mesmos devem ser conduzidos com as culturas para as quais serão recomendadas, sempre empregando como testemunha positiva uma fonte solúvel do nutriente. 1 o O trabalho de pesquisa deve ser conduzido de modo que o solo seja protegido com lona plástica impermeável, evitando que o produto aplicado seja absorvido pelo sistema radicular. 2 o Os materiais vegetais que servem à quantificação de nutrientes na matéria seca devem, previamente a sua análise, ser lavados com HCl a 3% (v/v) seguido de lavagem com água de torneira e posterior lavagem com água destilada.

IN 53 / 2013 Art. 40. Quando se está testando um produto fluído, a testemunha absoluta deve conter somente o diluente e os aditivos do produto em teste, sem os nutrientes ou demais princípios ativos. Art. 41. Os trabalhos de pesquisa que envolvem fertilizantes para aplicação via semente devem comprovar que a planta utiliza o nutriente na dosagem recomendada e que o produto não afeta o potencial fisiológico das sementes para as culturas e doses indicadas.

IN 53 / 2013 Art. 42. Os critérios e exigências previstas nos capítulos VI e VII da IN 46/2016 podem ser ampliados ou suprimidos em função das especificidades ou peculiaridades dos trabalhos e das atividades a serem desenvolvidas pelas instituições de pesquisa, desde que tecnicamente justificadas pelo interessado e aprovadas pela fiscalização.

IN 46 / 2016 Principais mudanças: Art. 3º Especificações de natureza física e garantia granulométrica. Art. 4º Introdução do selênio como micronutriente. Art. 6º No caso do enxofre, alem do teor total, deve ser declarado o teor na forma de SO4. Art. 8º Diminuição dos teores mínimos para a soma dos macronutrientes primários para fertilizantes minerais mistos e complexos: produtos ternários (18%) e binários (15%).

IN 46 / 2016 Principais mudanças: Art. 8º Valores mínimos para os micronutrientes: alínea b: rever valores. Art. 10 Para os fertilizantes minerais mistos ou complexos granulados para aplicação via hidroponia, via semente, e fertilizante foliar para pronto uso, os teores dos nutrientes serão aqueles informados e garantidos pelo fabricante ou importador. Art. 12 7 º Alteração do registro de fertilizantes minerais para aplicação via semente (que o produto não afeta o potencial fisiológico das sementes para as culturas e doses indicadas)

IN 46 / 2016 Principais mudanças: Art. 17 Necessidade de declaração das matérias primas no rotulo harmonização de forma de registro no rotulo. Art. 20 Tolerâncias ajuste para os diferentes produtos Anexos: ajustes e melhorias

CONDICIONADOR DE SOLO Condicionador de solo produto que promove a melhoria das propriedades físicas, físico-químicas ou atividade biológica do solo, podendo recuperar solos degradados ou desequilibrados nutricionalmente. Quando o produto condicionador de solo for destinado a melhoria da atividade biológica do solo, as garantias das propriedades biológicas serão as declaradas pelo fabricante ou importador, desde que possam ser medidas quantitativamente; Para os produtos que não tenham antecedentes de uso no Pais, será necessária apresentação de trabalho de pesquisa de acordo com o previsto no art. 15 do anexo ao Decreto 4.954/2004, devendo ser indicado também o método analítico de determinação do componente garantido. Possibilidade de produtos novos existentes no mercado serem previstos na legislação CFIC aguarda sugestões.

Biofertilizante Biofertilizante produto que contem principio ativo ou agente orgânico, isento de substancias agrotóxicas, capaz de atuar, direta ou indiretamente, sobre o todo ou parte das plantas cultivadas, elevando a sua produtividade, sem ter em conta o seu valor hormonal ou estimulante. Para os biofertilizantes, desde que respaldadas pela pesquisa oficial brasileira, as garantias e especificações serão aquelas declaradas pelo fabricante; Da mesma forma, para os biofertilizantes, será necessária apresentação de trabalho de pesquisa de acordo com o previsto no art. 15 do anexo ao Decreto 4.954/2004, para demonstrar a eficiência agronômica do produto; Deve ser indicado também o método analítico de determinação do componente garantido. CFIC e ABISOLO vão discutir as possibilidades de mudanças

Inoculante Inoculante produto que contém microorganismos com atuação favorável ao crescimento de plantas, devendo ter suporte, que é o material excipiente e esterilizado, livre de contaminantes segundo limites estabelecidos e, alem disso deve ter pureza, que significa a ausência de qualquer tipo de microorganismos que não sejam os especificados. Para os demais inoculantes, formulados com bactérias associativas ou promotoras de crescimento, deverão ter respaldo na pesquisa oficial brasileira;

DEFINICOES: IX - granulado: especificação de natureza física de produto sólido constituído de partículas em que cada grânulo contenha todos os elementos declarados ou garantidos do produto; XV - mistura de grânulos: especificação de natureza física de produto sólido, em que cada grânulo não necessariamente contenha todos os elementos declarados ou garantidos do produto;

DEFINICOES: X - incompatibilidade de fertilizantes: associação ou mistura de dois ou mais materiais incompatíveis entre si do ponto de vista físico, químico ou ambos, cuja interação produz uma deterioração de suas propriedades físico-químicas, comprometendo a qualidade e o aproveitamento do produto final. XI - Índice de Dispersão de Partículas (GSI): medida da dispersão do tamanho das partículas, utilizado para expressar a dispersão granulométrica das partículas de um produto.

5º Para os fertilizantes minerais sólidos que não atendam as garantias granulométricas estabelecidas para as especificações de natureza física previstas no inciso I (granulado, mistura de grânulos) deste artigo, deve ser declarado no rótulo, quando se tratar de produto embalado, ou na nota fiscal e documento auxiliar da nota fiscal, quando se tratar de produto a granel, o seguinte:

ATENÇÃO: PRODUTO SEM PADRÃO DE ESPECIFICAÇÃO DE NATUREZA FÍSICA COM COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DESIGUAL FAVORECENDO A SEGREGAÇÃO E DESUNIFORMIDADE NA APLICAÇÃO ou alternativamente, além da expressão PRODUTO SEM ESPECIFICAÇÃO DE NATUREZA FÍSICA DEFINIDA, o valor do Índice de Dispersão de Partículas GSI acompanhado de sua interpretação, conforme os 1º e 2º deste artigo.

Valor de GSI Até 20 Interpretação Baixa segregação: indica que o produto tem alta uniformidade de aplicação. Maior que 20 até 25 Maior que 25 Média segregação: indica que o produto tem média uniformidade de aplicação. Alta segregação: indica que o produto tem baixa uniformidade de aplicação.

Natureza física: Granulado

Mistura de Grânulos PRODUTO SEM ESPECIFICAÇÃO DE NATUREZA FÍSICA DEFINIDA MAP KCL SULFATO AMÔNIO - ZN

GSI > 25 = baixa uniformidade de aplicação GSI até 20 = alta uniformidade de aplicação

EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA EXIGÊNCIA DO CONSUMIDOR FISCALIZAÇÃO INSUMOS DE QUALIDADE AUTO CONTROLE BPFC PESQUISA MARCO REGULATÓRIO ATUALIZADO E MODERNO

Alberto Silveira do Amaral Eng. Agrônomo M.Sc Solos e Nutrição de Plantas Auditor Fiscal Federal Agropecuário - alberto.amaral@agricultura.gov.br Fone: (32) 3331-1455 - UTRA/BARBACENA/MG Fone: (61) 3218-3280/3218-2707 cfic.dfia@agricultura.gov.br hideraldo.coelho@agricultura.gov.br Coordenação de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos CFIC Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas DFIA Secretaria de Defesa Agropecuária OBRIGADO!!!!!!