SEMINÁRIO: TRABALHADOR APRENDIZ

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Transcrição:

SEMINÁRIO: TRABALHADOR APRENDIZ Equipe: Anna Cristina Pereira Nunes de Castro Carla Luana Rodrigues da Silva Carmem Janaína Davi Dênia Aparecida de Amorim Santos Junio Souza Maia Marcela Amorim de Melo Samanta Bárbara Leão Francelino Monte Carmelo Maio/2017

1. Legislação Pertinente: FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO A edição da Lei nº 10.097/2000, alterou o art. 428 da CLT, ou seja, na égide do Decreto nº 31.546/52, o contrato de aprendizagem era de natureza especial, celebrado por prazo certo e com características próprias, além de não obrigar a contratação definitiva do aprendiz, depois de vencido o seu prazo, ou o pagamento de verbas rescisórias, como se contrato por prazo indeterminado fosse. Ao celebrar um contrato de aprendizagem o empregador é obrigado a dar cumprimento a ele pelo tempo previsto em Lei para a aprendizagem, mas não é obrigado a admitir o aprendiz definitivamente, e nem de outra parte está o menor aprendiz obrigado a continuar a prestar serviço a empresa, por isso o contrato de aprendizagem é um tipo especial de contrato por prazo determinado. A Lei nº 10.097/2000 alterou a menoridade do trabalhador passando de 12 para 14 anos, e para os menores em idade de 14 anos a 16 anos. Em maio de 2005 para disciplinar a idade limite para contratação do aprendiz, foi publica a Medida Provisória nº 251, transformada na Lei 11.180/2005 e Decreto nº 5.598/2005, que altera a idade limite de 16 anos para 24 anos. Um dos pontos que causa maior dúvida foi à alteração do art. 429 da CLT, que OBRIGAVA somente a indústria a empregar menores aprendizes, e quando necessário deveriam ser matriculados no SENAI. Conforme art. 428 3º, parte final, da CLT, a impossibilidade de estipular o contrato de aprendizagem por mais de dois anos não se aplica aos portadores de deficiência. Isso não quer dizer, porém, que o contrato deles possa vigorar a prazo indeterminado. Em primeiro lugar, a determinação do prazo integra a definição do contrato de aprendizagem, conforme o caput do referido artigo ( Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado... ). Em segundo lugar, é inconcebível a realização de um curso, qualquer que seja ele, por prazo indeterminado. Estabelece, também, o art. 428 da CLT, Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos, inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. 1

3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. 5º A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. Com a alteração do art. 429 da CLT, o mesmo passou a ter a seguinte nova redação: Art. 429 CLT Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos 7 empregados contratados nas funções que demandam formação profissional, são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalentes a 5% (cinco por cento), no mínimo, e 15% (quinze por cento), no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, sendo que as frações de unidade no cálculo da referida percentagem darão lugar à admissão de um aprendiz. As ME e as EPP são dispensadas do cumprimento de várias obrigações acessórias, entre elas a prevista na CLT, art. 429. Em decorrência desse mandamento legal, as mencionadas empresas não se encontram obrigadas a empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Lei Complementar nº 123/2006, art. 51; CF, arts. 170 e 179). Também a entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educação profissional e contrate aprendizes nos termos do art. 431da CLT. A contratação de aprendizes por empresas públicas e sociedades de economia mista deve ser realizada de forma direta, hipótese em que deve ser realizado processo seletivo mediante edital, ou por meio de entidades sem fins lucrativos. A contratação de aprendizes por órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional observará regulamento específico não se aplicando o disposto no Decreto nº 5.598/2005. Fundamentação: art. 15, 1º e 2º e art. 16 do Decreto nº 5.598/2005. Se a empresa é obrigada a contratar o trabalhador aprendiz e não o faz a punição é determinada conforme o Art. 434 da CLT: Os infratores das disposições deste Capítulo ficam sujeitos à multa de valor igual a 1 (um) salário mínimo regional, aplicada tantas vezes quantos forem os menores empregados em desacordo com a lei, não podendo, todavia, a soma das multas exceder a 5 (cinco) vezes o salário-mínimo, salvo no caso de reincidência em que esse total poderá ser elevado ao dobro. [ipsis litteris]. A competência para aplicar punições pela inobservância de quaisquer das normas acima é da Delegacia Regional do Trabalho DRT, local, salvo exceções legais. 2

As penalidades previstas e/ou providências cabíveis em caso de descumprimento da legislação de aprendizagem são: I Lavratura de auto(s) de infração e consequente imposição de multa(s) administrativa(s), no âmbito do MTE (art. 434 da CLT), garantido o direito de ampla defesa e contraditório; II Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para as providências legais cabíveis; III Formalização de termo de ajuste de conduta, instauração de inquérito administrativo e/ou ajuizamento de ação civil pública; IV Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual/Promotoria da Infância e da Juventude para as providências legais cabíveis; V Nulidade do contrato de aprendizagem, com consequente caracterização da relação de emprego com aquele empregador, na forma de contrato de prazo indeterminado, ainda que a contratação tenha sido feita por meio de ESFL (art. 15 do Decreto nº 5.598/05); VI Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público Estadual ou Federal, para as providências legais cabíveis, caso sejam constatados indícios de infração penal. As empresas do Simples Nacional são dispensadas da contratação de aprendizes, porém se optarem pela contratação deve seguir a legislação aplicável as demais empresas. As micro e pequenas empresas vão recolher apenas 2% de FGTS, não havendo verba rescisória. Além disso, as empresas serão dispensadas de efetuar diretamente a matrícula do jovem no curso, que será custeada pelo programa. O aprendiz contratado receberá salário-mínimo hora da empresa, com expediente limitado entre 4 e 6 horas diárias, e terá vínculo empregatício, com anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Por outro lado, o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz formação técnico-profissional compatível com seu desenvolvimento. As atividades na empresa serão desenvolvidas em complexidade progressiva ao longo dos meses, permitindo a evolução da capacidade laboral, assistida pela entidade certificadora do Pronatec. Ao final do programa de aprendizagem, que é de, no máximo, dois anos, o jovem recebe certificação técnica e poderá até ser efetivado na empresa. Para aderir ao programa, o micro e pequeno empresário interessado deverá acessar o site maisemprego.mte.gov.br e registrar o interesse em contratar um aprendiz escolhendo, no sistema, a unidade do Sistema Nacional de Emprego (SINE) que fará o gerenciamento da 3

vaga. O Ministério do Trabalho será o responsável pela articulação entre os jovens, empresas e instituições de ensino. É possível que o curso de aprendizagem seja ministrado a distância, conforme a Portaria MTE nº. 723, de 23 de abril de 2012 Art, 14 (alterado pela Portaria 1005 de 01 de julho de 2013), possibilita a educação a distância em locais onde o número de aprendizes não justificar a formação de uma turma presencial ou que não seja possível a sua implantação imediata em razão de inexistência de estrutura educacional adequada para a aprendizagem. Os cursos devem estar adequados aos referenciais descritos no anexo II da Portaria supracitada. 2. Aplicação prática da contratação desses empregados Aprendizagem é o instituto destinado à formação técnico-profissional metódica de adolescentes e jovens, desenvolvidas por meio de atividades teóricas e práticas e que são organizadas em tarefas de complexidade progressiva. Tais atividades são implementadas por meio de um contrato de aprendizagem, com base em programas organizados e desenvolvidos sob a orientação e responsabilidade de entidades habilitadas (Lei nº. 8.069/90 Art. 62 e CLT Art. 428). O Contrato de Trabalho do aprendiz deverá ser firmado por escrito e por tempo determinado, com o competente registro na Carteira Trabalho, e com os mesmos recolhimentos dos tributos dos demais funcionários, exceto o FGTS que será depositado com aplicação da alíquota de 2% (dois por cento). O prazo máximo para o Contrato de Aprendizagem será de 2 (dois) anos, e não poderá ser renovado após esse prazo. Deverão constar do contrato, o curso, objeto da aprendizagem, jornada diária, remuneração, etc. No caso de aprendizes com deficiência a vigência do programa pode ser superior a dois anos e não há limite de idade do aprendiz nessa contratação. O contrato será extinto quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ou mesmo antecipadamente quando forem constatadas as seguintes hipóteses: desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, comprovado através de laudo de avaliação elaborado pela entidade executora da aprendizagem; falta disciplinar grave prevista no art. 482 da CLT; ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo, comprovada por meio de declaração do estabelecimento de ensino; a pedido do aprendiz; fechamento da empresa em 4

virtude de falência, encerramento das atividades e morte do empregador constituído em empresa individual. A Lei garante ao aprendiz o direito ao salário mínimo-hora, observando-se, caso exista, o piso estadual. Além das horas destinadas às atividades práticas, deverão ser computadas no salário também as horas destinadas às aulas teóricas, o descanso semanal remunerado e feriados. A jornada de trabalho do aprendiz é de no máximo 6 (seis) horas diárias, para aqueles que ainda não concluíram o ensino fundamental, computadas as horas destinadas às atividades teóricas e práticas, e, 8 horas diárias, no máximo, para aqueles que já concluíram o ensino fundamental, computadas as horas destinadas às atividades teóricas e práticas, não sendo possível uma jornada diária de 8 horas somente com atividade prática. Desde que observado o princípio constitucional da igualdade e a vedação a qualquer tipo de discriminação, o empregador dispõe de total liberdade para selecionar o aprendiz. As principais instituições qualificadas para ministrar cursos de aprendizagem são as seguintes: Serviços Nacionais de Aprendizagem: 1- Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); 2- Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); 3- Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR); 4- Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT); 5- Serviço Nacional de Cooperativismo (SESCOOP); 6- Centro de Integração Empresa Escola-CIEE; 7- Escolas Técnicas de Educação e Entidades sem Fins Lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e a educação profissional. 3. Modelo de registro de CTPS Em "Anotações Gerais" na CTPS do Aprendiz deve ser consignado: "O aprendiz de que trata o contrato constante na página... foi admitido na empresa e matriculado na escola..., para aprendizagem da função de... por prazo de...meses, conforme contrato registrado na DRT... sob nº... de acordo com a Lei nº 10.097/2000. 4. Modelo de contrato de trabalho 5

Para que haja validação do contrato de aprendizagem pressupõe-se que seja feito o registro e anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); a matrícula e frequência do Aprendiz à escola de ensino regular, caso não tenha concluído o ensino obrigatório; a inscrição do aprendiz em curso de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica, nos moldes do art. 430 da CLT; a existência de programa de aprendizagem, desenvolvido através de atividades teóricas e práticas, contendo os objetivos do curso, conteúdos a serem ministrados e a carga horária. Segundo a Portaria MTIC nº 193/1958, a empresa deverá, no prazo de 30 (trinta) dias da admissão do Aprendiz, registrar o contrato de aprendizagem no Ministério do Trabalho, junto à DRT local. Para isto serão necessárias 4 (quatro) vias, sendo: - 1 via para a empresa; - 1 via para o Aprendiz; - 1 via para a DRT; - 1 via para a entidade de aprendizagem. Contrato de Aprendizagem: Pelo presente instrumento, entre partes infra-assinadas, como Empregador, a empresa, inscrita no CNPJ/MF sob n estabelecida na nº, cidade, estado neste ato, representada pelo seu responsável legal, doravante designado Empregador, e, como Empregado (a), na condição de Aprendiz,, residente e domiciliado (a) na, portador (a) da Carteira de Trabalho e Previdência Social n, série, neste ato assistido (a) pelo seu responsável legal, Sr.(a), doravante designado (a) Empregado(a), têm entre si, justo e acertado o seguinte Contrato de Aprendizagem para os efeitos das Leis nºs 10.097/2000, 11.180/2005 e 11.788/2008, Decreto nº 5.598/2005 e demais atos normativos que regem o assunto. Cláusula 1ª O Empregador admite aos seus serviços o (a) Empregado (a), comprometendo-se submetê-lo (a) ao programa de formação técnico profissional metódica mediante matrícula e frequência 6

no curso de, mantido pelo (a) (nome e endereço da entidade que proporcionará a aprendizagem teórica), para exercer tarefas da prática profissional em ambiente apropriado do Empregador na função de. Cláusula 2ª Ao (à) Empregado (a), ressalvadas outras condições mais favoráveis, será garantido o salário mínimo hora de acordo com os dias de frequência à escola e ao local de prestação dos serviços do Empregador, nas atividades de formação técnico profissional. Cláusula 3ª O presente contrato terá duração de, tendo início em / / e será concluído em / /, correspondendo à duração do contrato de aprendizagem que será executado (a) pelo (a) Empregado (a) numa jornada diária de (total das horas diárias incluídas as do curso), de a (especificar os dias da semana), perfazendo um total de horas semanais. Cláusula 4ª O contrato de aprendizagem será devidamente anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do (a) Empregado (a), assegurado todos os direitos trabalhistas e previdenciários previstos na legislação trabalhista e previdenciária, especialmente no que se tange ao período de concessão das férias, as quais coincidirão com o período de férias escolares nas hipóteses previstas em lei. Cláusula 5ª O (a) Empregado (a) assume o compromisso de apresentar ao seu Empregador, no final de cada mês, o comprovante de frequência escolar às aulas do respectivo mês, bem como o atestado de aproveitamento do curso no respectivo período da aprendizagem em que estar matriculado. Cláusula 6ª 7

O (a) Empregado (a) que, sem justificativa legal, faltar ao dia de aprendizagem na escola ou às tarefas programadas no estabelecimento do Empregador, perderá o salário correspondente aos respectivos dias, sem prejuízo de outras medidas legais a que estará sujeito nos termos da legislação. Cláusula 7ª O (a) Empregado (a) tem obrigação de: a) frequentar as aulas e participar de outras atividades escolares definidas pela entidade que lhe está proporcionando o programa de formação técnico profissional em que estiver matriculado (a); b) executar as tarefas programadas no estabelecimento do Empregador; c) cumprir as normas disciplinares e regulamentares do estabelecimento do Empregador durante todo o período de vigência do contrato de aprendizagem; d) respeitar a legislação de segurança e saúde no trabalho de acordo com as orientações do Empregador. Cláusula 8ª O presente Contrato de Aprendizagem se extinguirá nas seguintes situações: a) na data prevista para seu término estipulado neste instrumento; b) quando o aprendiz completar 24 anos de idade, salvo no caso de aprendiz portador de deficiência, situação em que não há limite de idade (veja letra "a" do subtópico 9.1 deste texto); c) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, comprovado através de laudo de avaliação elaborado pela entidade executora da aprendizagem; d) falta disciplinar grave (justa causa) seja praticada pelo (a) Empregado (a) seja por parte do Empregador, caracterizada por quaisquer das hipóteses descritas nos arts. 482 e 483 da CLT ; e) ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; f) a pedido do aprendiz; g) fechamento da empresa em virtude de falência, encerramento das atividades da empresa e morte do empregador constituído em empresa individual. 8

E, por estarem assim de pleno acordo, as partes assinam o presente contrato de aprendizagem em 2 (duas) vias de igual teor, na presença de testemunhas, abaixo, nomeadas., de de. Empregador Empregado (Entidade escolar responsável pelo (a) aprendiz) Responsável legal pelo Adolescente Testemunhas: (Nome e RG) (Nome e RG) 5. Modelo de controle de ponto O aprendiz deve assinalar seu registro de ponto (entrada/saída) no mesmo livro ponto que os demais funcionários, pois, apesar de ter na sua contratação algumas regras diferenciadas, no tocante à marcação do controle de jornada aplicam-se as mesmas regras dos demais empregados, assim ele fará a assinalação no mesmo livro de ponto onde todos os empregados assinalam. 6. Modelo de aviso prévio No caso de rescisão contratual de aprendiz por uma das três situações seguintes, a extinção será apontada como Extinção Automática do Contrato de Aprendizagem. As situações são: o cumprimento do prazo contratual (máximo de dois anos e não prorrogável). O segundo é quando o trabalhador atinge a idade limite para prestação de serviço como aprendiz (atualmente 24 anos, salvo para deficiente, que não observa limite etário). A última situação é quando ocorre o término do curso de aprendizagem. Nessas hipóteses, como há término normal do contrato de aprendizagem, ocorrerá da mesma forma como ocorre com os contratos por prazo determinado em geral. 9

Como consequência, não haverá, pelo empregador, a obrigação de pagamento de aviso prévio e da multa de 40% sobre o saldo do FGTS, ou qualquer outra multa rescisória. Não se aplica as indenizações por rescisão antecipada, previstas nos arts. 479 e 480 da CLT, todavia, em se tratando de término de contrato, os valores depositados no FGTS serão liberados para o aprendiz, sem a incidência da multa. O contrato de aprendizagem também poderá ser rescindido antecipadamente nas seguintes hipóteses: desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; falta disciplinar grave; ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou a pedido do aprendiz. Na forma do art. 29 do Decreto n. 5.598/2005, somente será caracterizado o desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, referente às atividades do programa de aprendizagem, mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. Também a ausência injustificada à escola, que implique perda do ano letivo, deverá ser caracterizada por meio de declaração da instituição de ensino. No que se refere a falta disciplinar grave, deverá o empregador observar sua caracterização conforme as hipóteses descritas no art. 482 da CLT. Ainda, também nestas hipóteses de rescisão antecipada (acima mencionadas), não se aplica as indenizações por rescisão antecipada, previstas nos arts. 479 e 480 da CLT. 7. Férias As férias do empregado aprendiz devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, sendo vedado ao empregador fixar período diverso daquele definido no programa de aprendizagem. Assim, para fins de concessão do período de férias ao aprendiz, deverá ser observado que as férias do aprendiz com idade inferior a 18 anos devem coincidir, obrigatoriamente, com um dos períodos de férias escolares, em conformidade com o 2º, do art. 136, da CLT, sendo vedado o parcelamento, nos termos do 2º, do art. 134, da CLT; e as férias do aprendiz com idade igual ou superior a 18 anos devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, em conformidade com o art. 25, do Decreto nº 5.598/2005. 10

8. Rescisão de contrato de trabalho FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO A extinção do contrato de aprendizagem dar-se-á na data prevista para seu término (previamente fixado) ou quando o aprendiz completar 24 anos de idade, salvo no caso de aprendiz portador de deficiência, situação em que não há limite de idade, ou ainda, antecipadamente, nas seguintes hipóteses: a) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, comprovado através de laudo de avaliação elaborado pela entidade executora da aprendizagem, a quem cabe a sua supervisão e avaliação, após consulta ao estabelecimento onde se realiza a aprendizagem; Observar que, para determinar que, o contrato de aprendizagem poderá ser rescindido antecipadamente quando ocorrer "desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de apoio necessário ao desempenho de suas atividades;". Contudo, referida disposição entrará em vigor a contar de 03.01.2016. b) falta disciplinar grave prevista no art. 482 da CLT ; c) ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo, comprovada por meio de declaração do estabelecimento de ensino; d) a pedido do aprendiz; e) fechamento da empresa em virtude de falência, encerramento das atividades e morte do empregador constituído em empresa individual. Nota-se, portanto, que a rescisão antecipada do contrato sem justificativa e por iniciativa do empregador não poderá ocorrer. Nas hipóteses de extinção contratual mencionadas nas letras "a" a "d" deste subitem, não será devida a indenização, por metade, da remuneração devida até o termo final do contrato, prevista na CLT, arts. 479 e 480. Na hipótese mencionada na letra "e", o aprendiz terá direito além das verbas rescisórias à indenização prevista no art. 479 da CLT. Ocorrendo a extinção ou rescisão do contrato de aprendizagem, o empregador deverá contratar novo aprendiz. Quando a rescisão contratual ocorrer depois de decorrido 1 ano de trabalho, será devida a assistência à rescisão. A diminuição do quadro de pessoal da empresa, ainda que em razão de dificuldades financeiras ou de conjuntura econômica desfavorável, não autoriza a rescisão antecipada dos contratos de aprendizagem em curso, que deverão ser cumpridos até o seu termo final. 11

A idade máxima de 24 anos é condição de extinção automática do contrato de aprendizagem, não se aplicando tal critério às pessoas com deficiência, para as quais a contratação é possível mesmo após essa idade (Decreto nº 5.598/2005, arts. 28 e 29; Lei nº 13.146/2015, arts. 97 e 127 ; CLT, arts. 433, inciso I e 477; Instrução Normativa SRT nº 15/2010 ; art. 10). A rescisão do contrato de trabalho do aprendiz deve ser assistida (homologada), desde que os contratos tenham duração superior a um ano (art. 477, 1º, da CLT). Caso seja menor de 18 anos, a quitação das verbas rescisórias pelo aprendiz deverá ser assistida pelo seu representante legal (art. 439 da CLT). Se legalmente emancipado, nos termos do Código Civil, poderá ele próprio dar quitação dos valores pagos. A assistência (homologação) pode ser prestada pelos sindicatos profissionais ou pelas unidades do MTE. São subsidiariamente competentes o Ministério Público, o Defensor Público ou o Juiz de Paz, na ausência ou impedimento dos citados acima (art. 5º, incisos I e II, e 2º da Instrução Normativa SRT nº 03, de 21 de junho de 2002). No término do contrato de aprendizagem não será devido o pagamento da multa rescisória do FGTS. Tratando-se de extinção de contrato de trabalho por prazo determinado (ex.: aprendiz), não é devida a multa de 40% ou 20% do FGTS, nem a contribuição de 10% instituída pela Lei Complementar nº 110/2001. Estas são devidas apenas nas rescisões sem justa causa ou por culpa recíproca. O trabalhador aprendiz fará o levantamento dos depósitos de FGTS efetuados na vigência do contrato de trabalho sem a multa rescisória, com o código de saque 04 (Lei nº 8.036/1990, art. 18, 1º e 2º; Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 433 e Circular Caixa nº 756/2017). 9. Horário de trabalho A jornada de trabalho do aprendiz é de máximas 6 horas diárias, ficando vedadas a prorrogação e a compensação de jornada, podendo chegar ao limite de 8 horas diárias desde que o aprendiz tenha completado o ensino fundamental, e se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. 10. Horas extras 12

Hora extra é quando o funcionário ultrapassa a quantidade de horas especificadas em contrato, e há o pagamento pelas horas excedentes. As horas extras podem ser usadas nos seguintes casos: 1. Recuperação de horas não trabalhadas; 2. Compensação de outro dia de trabalho, causado pela redução do horário; 3. Quando precisar concluir uma tarefa no mesmo dia. Via de regra é proibida a prorrogação da jornada de trabalho do menor, exceto nos casos de compensação de horas e força maior, neste último caso, desde que seu trabalho seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. No caso de empregos simultâneos, a soma das horas de trabalho em todos eles não poderá exceder de 8 horas diárias. É obrigatória a concessão de descanso de 15 minutos, no mínimo, antes de iniciar o período suplementar de trabalho. 11. Contribuições previdenciárias O trabalhador aprendiz está sujeito aos descontos das contribuições sindicais e previdenciárias e ao importo de renda que será retido na fonte, da mesma forma que os demais empregados da empresa onde trabalha. Sobre o salário devido ou pago pela empresa ao aprendiz durante a aprendizagem incidem normalmente todos os encargos legais aplicados aos empregados não aprendizes, com exceção do depósito do FGTS, o qual observa a alíquota de 2% sobre a remuneração paga ou creditada ao aprendiz, enquanto sobre os salários dos demais trabalhadores aplica-se a alíquota de 8% (Lei nº 8.036/1990, art. 15, caput e 7º). O aprendiz contratado nos termos do art. 428 da CLT deve ser informado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), conforme Portaria MTb nº 1.464/2016, art. 3, IX. O trabalhador aprendiz (categoria 07) também deve ser relacionado juntamente com os demais empregados da empresa, não havendo necessidade de se elaborar GFIP em separado para esses empregados (Manual da GFIP/Sefip para Usuários do Sefip 8, Versão 8.4, Capítulo I, subitem 7.3 e nota 2, aprovado pela Instrução Normativa SRP nº11/2006, com as alterações promovidas pela Instrução Normativa RFB nº 880/2008, Circular Caixa nº 395/2006, Circular Caixa nº451/2008 e, Comunicado Caixa s/nº, publicado no DOU 3 de 17.10.2008). 12. Seguro Desemprego 13

O aprendiz tem direito ao seguro-desemprego desde que tenha sido mandado embora e tenha recebido salários por pelo menos 12 (doze) meses, nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data da dispensa, quando da primeira solicitação. Pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação e por 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações. 13. Quadro Comparativo: Trabalhador Trabalhador Aprendiz Prazo do Contrato Tempo indeterminado Tempo determinado: 2anos. Idade para contratação Acima de 18 anos Entre 14 e 24 anos, exceto deficientes. Jornada diária 8 horas diárias Mínimo de 4 horas, máximo 6 horas se tiver concluído o ensino fundamental. Seguro desemprego Quando da demissão por justa causa Desde que cumpridos os requisitos determinados em lei, por desligamento antecipado. Contribuições previdenciárias Assegurados por lei Percebe os mesmos direitos dos trabalhadores normais FGTS 8% 2% Cursos de aprendizagem Não se aplica Obrigatórios por lei 14. Referencial Bibliográfico Contrato de Trabalho do Menor Aprendiz. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/menor.htm>. Acesso em 10 mai 2017. Contratação de aprendizes - Roteiro de Procedimentos. Disponível em <http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?pid=101294&key=2 059657>. Acesso em 20 mai 2017. Contratos Especiais de Trabalho Aprendiz Contratação. Revista IOB Online. Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em <http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/defesa-direitos-pessoasespeciais/noticias/contratacao-de-aprendiz-com-deficiencia-ciee>. Acesso em 20 mai 2017. DUARTE, Márcio Archanjo Ferreira. O art. 429, clt e a Cota Aprendiz. Disponível em <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/art429.htm>. Acesso em 20 mai 2017. Horas Extras. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/horas_extras.htm>. Acesso em 10 mai 2017. 14

Lei da Aprendizagem. Disponível em: <http://jovemaprendiz2015.net.br/lei-daaprendizagem/>. Acesso em 12 mai 2017. MOREIRA, Aline Simonelli. Principais diferenças entre contrato de aprendizagem e de estágio não obrigatório. 2016. Disponível em: <https://alinesimonelli.jusbrasil.com.br/artigos/257070542/principais-diferencas-entrecontrato-de-aprendizagem-e-de-estagio-nao-obrigatorio>. Acesso em 12 mai 2017. Normas de proteção do trabalhador Trabalho do menor. Revista IOB Online. OLIVEIRA, Líbia Alvarenga de. Contrato de Aprendiz: direitos e deveres. 2010. Disponível em <http://www.pelegrino.com.br/doutrina/ver/descricao/242>. Acesso em 11 mai 2017. 15