III SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SEMENTES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS Desafios e Inovações AVANÇOS NOS PADRÕES DE FORRAGEIRAS TEMPERADAS E O IMPASSE NA EVOLUÇÃO DOS PADRÕES DE FORRAGEIRAS TROPICAIS 10 de agosto de 2017 Foz do Iguaçu - PR Virgínia Arantes Ferreira Carpi Coordenadora de Sementes e Mudas CSM/DFIA/SDA
Temas abordados Organograma; Sistema Nacional de Sementes e Mudas; Atualização da Legislação; Revisão da IN de Forrageiras Temperadas; Revisão da IN de Forrageiras Tropicais; Conclusões.
Organograma SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS AGRÍCOLAS - DFIA COORDENAÇÃO FERTILIZANTES, INOCULANTES E CORRETIVOS - CFIC COORDENAÇÃO SEMENTES E MUDAS - CSM COORDENAÇÃO GERAL DE AGROQUÍMICOS E AFINS - CGAA COORDENAÇÃO DO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES - SNPC
Sistema Nacional de Sementes e Mudas Visa garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado em todo território nacional. Atualização da Legislação de Sementes e Mudas Processo conduzido pela CSM, conforme suas competências regimentais, com a participação do setor interessado.
Sementes de Forrageiras - Lei nº 10.711, de 05 de agosto de 2003 (Lei de Sementes e Mudas); - Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004 (Regulamento da Lei de Sementes e Mudas); - Instrução Normativa nº 09, de 02 de junho de 2005 (Normas para Produção, Comercialização e Utilização de Sementes); - Instrução Normativa nº 25, de 16 de dezembro de 2005 (Normas e padrões para produção e comercialização de sementes Anexos IV e XI: azevém anual e trevo vermelho) revogada pela IN n 44, de 2016; - Instrução Normativa nº 30, de 21 de maio de 2008 (Normas e padrões para produção e comercialização de sementes de espécies forrageiras de clima tropical); - Instrução Normativa nº 33, de 04 de novembro de 2010 (Normas de produção de sementes de espécies forrageiras de clima temperado, bem como seus padrões de identidade e qualidade) revogada pela IN n 44, de 2016; - Instrução Normativa nº 44, de 22 de novembro de 2016 (Normas de produção e os padrões de identidade e qualidade de sementes de espécies forrageiras de clima temperado).
Forrageiras Temperadas Revisão da IN nº 33, de 2010, foi realizada em 2016. A CSM solicitou aos estados do PR, SC e RS que discutissem as propostas de alteração junto às Comissões de Sementes e Mudas Estaduais. As propostas foram analisadas e consolidadas, havendo consenso nos padrões. Publicação da IN nº 44, de 22/11/2016, que reúne as espécies listadas na IN 33, de 2010, e na IN nº 25, de 2005, revogando-as, e outras espécies que não possuíam normas e padrões específicos, incluídas devido ao incremento na demanda de produção de sementes.
Forrageiras Temperadas IN nº 44, de 2016: Família Poaceae: aveia perene, aveia brevis, aveia preta, grama jesuíta, cevadilha, grama bermuda, dactilis, digitaria, capim chorão, festuca, capim lanudo, azevém, gatton panic e green panic, dilatato, falaris, alpiste, capim sudão, teosinto. Família Fabaceae: desmodio, xinxo/sincho, cornichão, cornichão subflorus, cornichão tenuis, maku, tremoço branco, tremoço azul, tremoço amarelo, alfafa, serradela, ervilha forrageira, trevo alexandrino, trevo encarnado, trevo vermelho, trevo branco, trevo da pérsia/trevo persa, trevo subterrâneo, trevo vesiculoso, fava forrageira, ervilhaca, ervilhaca pilosa. Outras Famílias: beterraba forrageira, nabo forrageiro, espérgula, chicória forrageira.
Forrageiras Tropicais Revisão da IN nº 30, de 2008, iniciada em 2012. Consulta pública em 2013 e nova discussão em 2015. Participação de associações representativas do setor e de Comissões de Sementes e Mudas Estaduais. Não houve avanço das propostas, pois parte do setor é resistente à elevação dos padrões, principalmente em relação à pureza. Necessidade de resolução do impasse sobre a elevação dos padrões de identidade e qualidade de sementes de forrageiras tropicais.
Forrageiras Tropicais IN n 30/2008
Forrageiras Tropicais
Forrageiras Tropicais Revisão Estabelecer padrões mais elevados de pureza e germinação para sementes de determinadas espécies, compatíveis com a tecnologia de produção e as demandas do mercado. Estabelecer o padrão mínimo de pureza de 90% para sementes revestidas puras (pelotas puras) de: Brachiaria brizantha; Brachiaria decumbens; Brachiaria humidicola; Brachiaria ruziziensis; Eleusine coracana; bem como híbridos dessas espécies. Estabelecer o padrão mínimo de pureza de 85% para sementes revestidas puras (pelotas puras) das demais espécies de forrageiras. Revisar a relação de espécies nocivas proibidas e toleradas e seus respectivos limites.
Forrageiras Tropicais Revisão Evoluções tecnológicas ocorreram no sistema de produção de sementes, quanto ao desenvolvimento de novas cultivares, ao uso de equipamentos modernos para semeadura e de técnicas para o revestimento de sementes, agregando valor e economicidade para o produtor. Tais evoluções exigem adequação dos padrões de sementes de forrageiras, principalmente no que diz respeito à elevação do parâmetro de pureza e do padrão de germinação, visando à melhor qualidade das sementes disponibilizadas. A CSM entende que tais premissas deverão nortear o processo de revisão da IN nº 30, de 2008.
Obrigada! Virgínia Arantes Ferreira Carpi Coordenadora de Sementes e Mudas virginia.carpi@agricultura.gov.br; csm@agricultura.gov.br (61) 3218-2163